João Pereira Coutinho > Diário de Navalni explica diferença entre convicções ou apenas ideias na cabeça Voltar
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Tenho minhas dúvidas sobre os efeitos desse inegável heroÃsmo. Navalni não teria contribuÃdo mais para os seus compatriotas, e para o resto do mundo, se estivesse vivo e disseminando suas ideias?
Os que defendem Putin, são os mesmos que apoiam Maduro e outras ditaduras de esquerda, de direita e mesmo as que se dizem de centro. Com esse tipo de gente o diálogo é impossÃvel. Ótimo texto. Vale a assinatura.
Puxa, este Nalvani é mesmo um herói!... Vamos agora pensar um pouco do que seria da Rússia sob seu governo? Uma democracia! Haveria liberdade! Etc. Os indignados comentarista já pensaram a quantas andam as "democracias ocidentais"? E a Rússia seria tratada como um "brazilzão" gelado e sem samba, totalmente cercada e explorada. Talvez a consciência deste fato explique o apoio popular a Putin. Sim, tal apoio existe mesmo, que o Coutinho e toda a imprensa internacional não os engane.
Olha, Cardoso, tudo indica que o povo russo não precisa desse tipo de "proteção", o Putin ganharia fácil eleições limpas. Ele apela por questões "de princÃpios": ele não acredita na democracia liberal. E também "just in case"...
Ou seja, o povo russo não sabe votar, e deve ser protegido desses tipos enganadores...
Ao contrário da China, onde essas figuras nem surgem, na Rússia elas aparecem e ganham um certo destaque, antes de ser eliminadas. Há um certo espaço para o culto à liberdade individual, ao mesmo tempo que uma aceitação da necessidade de um chefe supremo.
Isso sim é coragem!
Para a minha infelicidade, aqui no Brasil, quem critica o Putin, quis acabar com a nossa frágil democracia. Esquisito isso...
Não conheço o personagem para além de algumas notÃcias, mas fiquei tocada pela descrição.
Pois é, Dannielle, era exatamente esta a intenção do Coutinho. Descreveu um dissidente como um grande herói trágico que teve um percurso de um Ulysses... Faço ideia dos rios de champagne que rolariam na OTAN se ele tivesse tido sucesso.
Navalni, sim, merece um Nobel da Paz. Mas, como tudo no mundo do faz de conta, isso seria grave demais aos donos do prêmio.
Bob, este prêmio é o mais bagunçado de todos, um vale-tudo dependente da conjuntura do momento. Henry Kissinger já o ganhou, assim como o Obama, poucos meses depois de assumir, sem ter feito nada. Várias organizações obscuras também. O Nalvani seria mais um...
Mas não foi ele que sugeriu impedir a entrada dos refugiados asiaticos usando inclusive de armas?
Putin é um fenômeno. Tornou-se uma unanimidade entre todos, à esquerda e à direita, que amam ou sonham com a tirania. Só aqueles que amam a democracia desprezam Putin e seu regime.E eles são cada vez mais poucos. Tristes dias!
Ótima reflexão desse singular personagem de nosso tempo. Apenas me fica uma grande dúvida: será que o povo russo merece ou está a altura de tal sacrifÃcio? Tendo a achar que não, visto que a maioria ainda apoia este tirano, que vive assassinando adversários no exterior, e invadindo povos vizinhos. Será que é o isolamento que este povo procura? Uma pena, pois já teve personagens importantes para a humanidade saÃdos de suas entranhas.
“Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia.” – Leon Tolstói Nelson, se quiser saber o que é um russo leia Guerra e Paz e depois informe-se sobre o campanha do leste na Segunda Guerra. O pessoal da Otan pelo jeito também não leu.
Não, Marcos, o povo russo não deseja o isolamento. De fato há séculos que a Rússia tenta se aproximar do Ocidente, ser mais um paÃs europeu, mas sempre foi repelido. Seu tamanho assusta, seu cristianismo ortodoxo é muito distinto e, principalmente, sua vontade de independência não se coaduna com tradição de "domÃnio do outro" tÃpico das potências ocidentais. Que tipo de sistema seria considerável como "democracia" na Rússia por estas? Algo totalmente submisso e dependente. Não rola...
Após mais de um século de opressões é difÃcil saber o que é um russo.
Formidável Coutinho!
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