Michael França > Riqueza é distribuída pelo mérito ou pelo privilégio? Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Basta ir a uma dessas igrejas que incentivam as pessoas a fazerem negócios com Deus. Dê uma carro velho, saia de carro novo, dê 1.000 e ganha 1.000.000, as "bets espirituais", as igrejas Mac Donald's "faça seu pedido"
A lucidez deste texto é impressionante
O John D. Rockefeller uma vez disse que os 3 fatores decisivos para o enriquecimento são sorte, sorte e sorte. Só acrescentou que é também preciso aproveitar a sorte. Sem sorte não se chupa nem um Chicabon. Você pode engasgar com o palito ou ser atropelado pela carrocinha, segundo o Nélson Rodrigues.
João do Vale aborda esta questão com a música " Minha Historia"
Recebi alguns comentários de pessoas fracassadas. Isso mesmo, continuem a culpar os "privilégios" por seu insucesso. É mais fácil reclamar do que ir à luta.
O grande dilema da humanidade foi, é, sempre será esse: Riqueza e pobreza e suas consequências são dois lados da mesma moeda.
A riqueza nunca foi acumulada por mérito, sempre dependeu da exploração do trabalho alheio, no capitalismo a forma de acumulação depende da produção da mais valia, criada pelo trabalho e apropriada pelo capital, quem quer de fato, justiça social, precisa lutar pela supressão do Modo de Produção, gritar contra por não estar explorando é apenas grito de revoltados, quando estiverem do outro lado estará tudo bem, (para eles ) !
Não é fácil nascer na barriga da miséria e seguir acreditando que Deus dará. Daà surge espertamente a tese da meritocracia, do vencer por conta própria e da não necessidade de intervenção do Estado. Tudo isso cobrir o imenso rombo realizado com a precarização do trabalho, das reformas trabalhistas e previdenciária, do fim da carteira de trabalho, da destruição de empresas e empregos de qualidade realizada pela sanha punitivista de Moro durante a malfadada operação Lava Jato.
*alem de cobrir o imensoÂ…
Estou lembrando de Stanislau Ponte Preta, vulgo, Sérgio Porto, escritor e cronista esportivo, escreveu o FEBEAPA, tinha um talento extraordinário para interpretar o Brasil profundo !
Vencer tendo nascido pobre, sem parentes importantes e vindo do interior não é tarefa pra qualquer mequetrefe. Tem que ter vontade inquebrantável, visão e ousadia. Quando retorno â cidade onde nasci no RS, vejo que os ricos de hoje herdaram a fazenda de papis. Meritocracia é o khassete.
Como de costume, o professor só apresenta o diagnóstico - nunca a sua proposta de solução.
Que comentário medÃocre!
Então me parece um bom professor!
Sem falar no avanço dos incompetentes de “boa famÃlia”. Quem nunca foi chefiado por pessoas completamente incompetentes que ocupam determinado cargo em virtude tão somente do network advindo do seu “meio social”?
A riqueza é criada pelo trabalhador, no capitalismo, apropriada pelos donos do capital, esse é e, sempre foi, o modo de funcionamento do sistema, se quisermos algo diferente teremos que lutar para construirmos um outro Modo de Produção, que supere a exploração do homem pelo homem, quem reclama do capitalismo e não concebe outro sistema, é apenas um revoltado, não é de esquerda, pertence a nova direita!
A riqueza é distribuÃda pelo privilégio e, não acredito que isso mude, salve as exceções É ruim que seja assim, pois muita gente sabendo de antemão que terá pouca chance, desiste antes de lutar.
ImpossÃvel um sistema que funcione para todos porque algumas pessoas nascem totalmente incapazes de qualquer atividade útil. O exército americano não aceita pessoas com QI abaixo de 85 porque considera que elas não podem ser treinadas para nada que seja do interesse organização. Mais: herança é uma coisa e mérito é outra. Herdeiros, assim como pessoas sem nenhuma propriedade, podem ou não ter mérito.
Concordo com você. Conheço herdeiros que são pessoas extremamente trabalhadoras. Porém, são a exceção à regra.
Talvez seja, mas esse argumento seja exatamente bom para argumentar como há pouco mérito na nossa sociedade brasileira. Tem muita gente com grande potencial que acaba marginalizada.
Será que o Paulo César de Oliveira tentou a vaga no exército americano? Não existe pessoas incapazes de aprender alguma coisa, existe quem não quer aprender! Principalmente se tratando do exército, onde a primeira coisa que tem que aprender, é ser subalterno!
Pela primeira vez gostei de um texto desse autor, que parece, pelo menos, estar tentando se comunicar pra folha da bolha da esquerda identitária...
Artigo tÃpico da esquerda, que detesta o conceito de mérito. São os coitadinhos. Quem vai à luta consegue. Os exemplos são muitos de pessoas de baixa renda que triunfam, vencendo os obstáculos como baixa escolaridade na origem. Que tal se esforçar em vez de reclamar?
A questão do mérito e privilégio pode ser até quantificada. Se a proporção de profissionais de profissões bem sucedidas é a mesma da proporcão em geral, é porque só há MÉRITO. Se os médicos, juÃzes, diretores, gerentes e professores universitários vêm quase que exclusivamente da classe mais abastada, é privilégio. (O que não quer dizer que não houve esforco por parte dessas pessoas.) Como a proporcão de pessoas das classes mais baixas nessas profissões é mÃnima, trata-se de PRIVILÉGIO.
A maioria não consegue sucesso mesmo se esforçando! O privilégio sempre falou mais alto! A menos que para este cidadão, se tornar piloto de ônibus seja um sucesso...
Ninguém detesta o conceito de mérito, leia de novo. O autor está dizendo o óbvio: que não é apenas o mérito que importa na nossa sociedade. Faltou interpretação de texto, José, leia com calma...
É um reducionismo absurdo e não é relacionável com a miséria alheia. Os apontados pagam e pagam caro, para onde vão os impostos? Geram empregos, para o de vão os impostos que eles e seus empregados pagam? A miséria é obra cativa de estados corruptos e incompetentes, eivados de penduricalhos e cabides e, isso sim, privilégios das castas governantes. Pseudo-representantes que enriquecem sem explicação outra que não negociatas e favorecimentos. Esses deveriam estar sob o microscópio, por que não?
Celso, capitalismo é uma coisa, corrupção é outra. Os paÃses subdesenvolvidos ocidentais são tão corruptos quanto os ditos socio-comunistas e as classes dominantes são as mesmas, nem em polos diferentes estão, pois os interesses são os mesmos. Não há monopólio de mazelas pelos capitalistas mas, sem dúvida, há mais espaço para o desenvolvimento social que sob o tacão do estado perdulário.
O Estado não criou a sociedade, assim como a religião, são criações humanas, a questão é: quem criou e administra o Estado? Respondo, a classe dominante, que no capitalismo recebe o nome de burguesia, é ela que financia seus polÃticos, ela quem cria regramento básico do Estado, o Estado é o que a classe dominante quer, tem o tamanho e as funções para preservar o sistema!
Muinto boa a Reflexão Michael,Obrigado.Verdades ditas de uma forma profunda e gentil.Temo , que as ações a serem tomadas,dependam do poder público, onde também são raros os exemplos de eficiência,controle,comprometimento e honestidade.O ensino publico de primeiro e segundo grau tem um comprimento em todas suas cadeia que estão expostas.
Majoritariamente é PRIVILÉGIO, não há a menor dúvida. Há uma correlacão intra-geracional muito alta da renda dos filhos com a renda dos pais. No Brasil, ela é praticamente determinante. É a grande mazela do pais.
Verdade! Majoritariamente é privilégio, porém se eu tivesse posses, eu defenderia tais privilégio para meus filhos. Ricos não fazem filhos para ser proletário, camelô, ou biqueiro, nada de errado nisso. O problema são os privilegiados polÃticos, que em verdade nada produz, e ganha bem...
Há uma correlação intergeracional entre o estado corrupto e a miséria de uma nação, mas é mais fácil culpar a grama do vizinho, né? Reducionismo patrocinado por um estado perdulário e corrupto.
Já não se tem mais o que dizer, não é mesmo? Já não há mais novidades.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Michael França > Riqueza é distribuída pelo mérito ou pelo privilégio? Voltar
Comente este texto