Wilson Gomes > Formamos guerreiros políticos, não democratas Voltar
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O colunista, incapaz de entender o que se passa, arremete contra os efeitos indesejados. Como nossa constituição, que decreta que os poderes são harmônicos. A democracia é uma invenção humana e pode sucumbir, não sobrevive por decreto. Nosso problema, por traz da beligerância, é tentar normalizar, como se democrático fosse, um projeto de despotismo polÃtico. E, sim, o despotismo pode vencer no final.
Estamos formando zumbis
Excelente! Quando a fronteira entre o público e o privado é apagada, o que se abre é o campo do totalitarismo. Maravilhoso o artigo!
Perfeito e lamentável diagnóstico.
O próprio vocabulário é belicista, como "vanguarda" (quem está na linha frente no campo de batalha) dos costumes, ou "militante".
A meu ver, a questão que se coloca é: em um regime democrático ainda incipiente como o nosso, como mediar conflitos com aqueles que defendem abertamente a relativização da soberania popular, pedindo a volta dos militares ao poder, fechamento de instituições da República e silenciamento de minorias sociais? Compromissos e concessões, nesse contexto, fortalecem a democracia ou, ao contrário, aumentam o risco de regressarmos a um regime em que compromissos e concessões não são mais possÃveis?
Caro Cardoso, o que tem uma coisa a ver com a outra? Os dois lados concordam porque foram demagógico lá atrás e prometeram o que não queriam ou não podiam cumprir. Eu sou a favor que as penalidades previstas sejam aplicadas, para fazer com que a demagogia tem um custo. Agora querer condenar a democracia não é resolver o problema, é defender o lado antidemocrático.
Nem tão incipiente assim, e não há como mediar quando um dos lados procura se impor à força. Seja aqui, seja nos EUA. Dizer que quando um não quer dois não brigam é uma meia verdade, porque só acontece se o lado que não quer brigar está disposto a se submeter. Mas dizer que quando um não quer dois não conversam é uma verdade evidente.
Na verdade há muito compromisso com esses grupos. A anistia aos partidos polÃticos em relação a descumprimentos da legislação eleitoral por exemplo, uniu de Gleisi a Ramagem, de Lindberg ao pastor Feliciano.
Às vezes a existência de um inimigo comum bem identificado reduz a polarização. Por exemplo, democratas e republicanos conseguiam nos EUA muito consenso bi-partidário nos tempo da guerra fria. Hoje é interessante ver que um dos poucos pontos de convergência entre eles é a animosidade contra a China.
Na minha opinião há uma falácia na proposta democrática de que tudo pode, e deve, ser negociado. Há valores que são inegociáveis e que transformam adversários em inimigos. Por exemplo, quem defende ditaduras ou teocracias não é apenas um adversário para quem não admite esses regimes de governo. É preciso separar fatores negociáveis dos não negociáveis e em última instância promover separação fÃsica entre grupos diferentes de modo que cada um possa viver no "mundo" que quer viver.
É inevitável que tudo seja negociado, se não queremos que um os lados imponha o que é e o que não é negociável. Quem defende ditaduras e teocracias é quem está dizendo que não negocia. E não tem como separar fisicamente bolhas na sociedade, Então se os autoritários vencerem a democracia perde. Fim.
Sim, devemos defender o convÃvio democrático, com o entendimento de que estamos no mesmo "barco"; mas, em um paÃs como o nosso, enquanto, alguns navegam em 'iates', outros buscam uma 'tábua de salvação' para não se afogar.
Wilson, ouvi uma fala em uma formação da Pastoral "Fé e Cidadania" (era Fé e PolÃtica no passado mas mudaram porque a polÃtica no nome tava afastando ao invés de atrair rs ) que você deve usar aÃ: Na polÃtica temos adversários e não inimigos. Qual a diferença? O adversário a gente quer vencer, o inimigo a gente quer eliminar.
Eu respeito você, pois é um ser humano. Que tem necessidades de viver uma vida boa. Tem virtudes e erros. Mas, ser humano. Talvez, iguais aqui e diferentes ali. Somos humano. Cuidarei da sua vida para que respeite a minha. Seremos felizes, se acreditarmos na possivel realidade. Afinal queremos viver. Só temos uma única vida consciente, o que faremos com ela? Sem nós e sem eles seremos sós. Sem graça e sem cor. Depressão! Adeus!
Primeiro Parabéns pelo dia dos professores e professoras. Segundo não há como tergiversar quanto as vacinas . Vamos começar por aÃ.
Mais um artigo que é um farol na escuridão. Aos interessados sugiro o livro de Barbara Walter. Talvez estejamos mais perto de uma guerra civil do que pensamos.
A sala de aula existe justamente para o ensino. Bom trabalho e não se esqueça da dialética. Afinal, somos filhos da ditadura, mas não somos ditadores. Ou melhor, nem todos.
Queria saber como desfazer isso. Em tempo, quem começou com o nós contra eles? Quem, desde o século XIX, defendia que o maior problema era a alienação das massas e que a politização de tudo era a solução? Cuidado com o que desejas
Interessante a proposta de imaginar a sala dividida entre facões que não se suportam mas tem de conviver. Ótima coluna. Dito isso, há limites para a tolerância. No meu caso, não suporto mais quem, a esta altura, é bolsonarista ou lamaççista convicto. Não quero conviver mas não vou pregar a sua destruição.
Resposta inteligente, penso igual, não quero conviver, mas não posso expulsar os outros da sala. Extremistas são aterrorizantes, seja de que lado for. Um amaldiçoada lei Maria da Penha, crer ele que ela diminui o homem, outro prega a proibição do casamento, independente dos parceiros (as). Casamento é retrógrado e as mulheres devem evitar engravidar para adotarem os menores abandonados. Cansa...
Guerreiros e mitos, salvadores da Pátria, são os heróis dos ignorantes que os consagram com seus votos.
Lúcido.
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