José Manuel Diogo > Enem reacende debate sobre fantasmas da língua portuguesa arcaica Voltar
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Existe uma certa correlação entre ignorância e afetação. E não é de hoje.
Muito bom o texto. Porém mais urgente que diminuir essa linguagem erudita, seria acabar com essa linguagem que faz mal aos ouvidos como por exemplo: "tomara que chove" , "as coisas tuda" e "qual é o probrema".
Reflexão necessária em um excelente texto! O problema não está no Enem ou nos vestibulares, e sim nas fantasias que estudantes e professores de cursinhos nutrem sobre essas provas. Nenhum avaliador sério espera que o candidato escreva, em sua redação, 'destarte', 'ademais' ou 'outrossim'. Essas fantasias prosperam porque, por um lado, a prática da leitura é rara, e, por outro lado, os cursinhos precisam manter viva a crença de que escrever é difÃcil para se valorizarem.
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