Mais uma excelente coluna. Obrigado, Juliana!

O escritor Jacobsen repete a mesma estratégia cínica dos últimos tempos : chamar de anti-semita quem defende o povo palestino e entende suas reações de revolta diante de décadas de espoliação e mortes

Eu tenho um sonho. Espero que um dia todos os habitantes da terra sejam chamados de simplesmente de terráqueos, e que fique para trás a divisão do planeta em estados-nações. Todos os terráqueos lutando contra o aquecimento global, que eleva o nível dos mares e causa tormentas incomensuráveis.

Para aqueles que criticam as ações israelenses em Gaza e no Líbano fica a pergunta: o que você faria se fosse o primeiro ministro de Israel após 7 de outubro de 2023?

Esperemos que os reféns sejam logo libertados para fechar esse atual parêntesis, e voltar à paz anterior ao genocídio praticado pelos fundamentalistas islâmicos.

A questão paIestlna tem solução, o cumprimento da Carta da ONU que criou lsreI. Que determina o estado paIestlno. O problema é que os americanos não querem essa solução, querem a expulsão desse povo por qualquer meio.

Entendo e concordo com o posicionamento. Algo que me fez ficar muito contra Is ra el foi o fato de que os apoiadores de tal país - entre os quais gente como Malafaia e Bolsonaro - relativizaram muito a vida do povo pales tino, como se não valesse nada, como se a vida dos isra elenses valesse mais. Não vale: todas as vidas importam, de isra elenses e pales tinos. Que Netanyahu seja punido e que os dois povos vivam lado a lado em respeito, dividindo aquele território em segurança.

Muito bom. Dá gosto ler a coluna da Juliana de Albuquerque, sempre muito crítica e muito sensata. Parabéns Juliana.

Concordo. Não seria responsável encarar a própria participação na causação dessa tragédia colonialista? Talvez abordando Deyr Yassin, Irgun e Tantura?

O triste são as crianças vítimas deste idiota conflito. Os adultos alimentam essa desgraça. Algo que não entendo é porque os grupos radicais atacam Israel, sabendo da resposta, que não é nova, e se repete há cada período.

Uma bem equilibrada coluna.

É curiosos como certos preconceitos parecem flutuar no ar que respiramos, impregnando conversas casuais, olhares de desdém e piadas ditas com um sorriso no rosto. Há quem nunca tenha parado para pensar de onde vem o desconforto que certas palavras certas palavras carregam, ou o que, de fato, estão perpetuando ao repetirem um comentário qualquer, algo que ouviram de passagem e que nunca questionaram.

Não há uma relação de implicação direta entre compreender e justificar. Talvez o que nos permita compreender o que ocorre sem justificar as atrocidades praticadas de lado-a-lado (o 7 outubro e os ataques da Estrela de David) seja isso: responsabilidade moral por nossas posturas e comentários.

Tristeza sem fim

Thanks Juliana

Não me parece difícil entender este artigo. A autora tenta defender o indefensável. Não é porque é judia que tem necessariamente de defender o estado de Israel e o ultranacionalismo hebraico. O país está longe de constituir a essência e o coração da tradição judaica. Pelo contrário, presta um imenso desserviço ao legado intelectual, cultural, religioso e espiritual dos bons judeus.

Situação triste e desconcertante.

Duas observações. 1. "Há crimes que clamam aos Céus por vingança na Terra", reza a Bíblia hebraica. Julgando os judeus sionistas pelos padrões da própria tradição judaica eles são culpados pela brutal tentativa de aniquilação de todo um povo. 2. "Cria corvos e eles lhe bicarão os olhos", reza um dito ibérico. Os europeus fanáticos apoiadores do ultra-nacionalismo hebraico começaram a sentir as bicadas...

... para nada porque assassinar a liderança do Hamas, do Hizbollah, da Jihad islâmica e de outros grupos de resistência à opressão na Palestina só resultará na emergência de uma liderança ainda mais aguerrida e determinada , para não dizer fanática. Netaniahu é um monstro estúpido e irresponsável, um vampiro que vive do sangue alheio. Papel vergonhoso fazem os EUA, que, podendo, não detém a carnificina.

Juliana viu a árvore, mas esqueceu da floresta! O que o governo israelense está fazendo com homens, mulheres, crianças e idosos em Gaza, no Líbano e Síria é inaceitável. Não vimos destruição indiscriminada de escolas, hospitais, postos de saúde, campos de refugiados e edifícios residenciais nem no auge do nacional-socialismo na Europa. Isso é rotulado de "crimes de guerra", pelos quais este monstro que governa Israel e seu gabinete deverão pagar. E toda esta destruição, sangue e morte para nada.

Como sempre, em cima do muro!