Tati Bernardi > Me senti avassalada por um ídolo a ponto de tremer e chorar Voltar
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O texto expressa ressentimento e frustração, mas gera uma contradição: a autora critica a elite, apesar de já ser parte dela. Isso cria uma ambiguidade que poderia ser melhor explorada. Em vez de apenas demonstrar raiva ou recalque, o texto poderia aprofundar a tensão entre pertencer a esse grupo e, ao mesmo tempo, sentir-se alienada dele. Isso revelaria a complexidade de criticar um privilégio que a autora também possui, tornando a reflexão mais rica e menos emocional.
Nunca tinha ouvido falar nele rs
O que você sentiu foi uma irradiação vinda dele. Com ele você formou uma egrégora transiitória. Foi muita emoção. Mas todos os comportamentos resultantes de reações quÃmicas têm pouca duração. Voltou ao normal.
Lindo!
Ela eh inteligente e culta, além de criativa, não por outra razão escreve no jornal mais importante do paÃs. Sabe seu próprio valor, e usou dele para reafirmar o valor do palestrante. O brilho dela iluminando o brilho do "supernovo". Já aqui alguns obscuros pedregulhos perdidos no espaço tentam refletir ualguns fótons que atingem suas feias e insignificantes superfÃcies mal formadas.
Demétrio Magnoli e Joel da Fonseca também escrevem por aqui, até aÃ...
"Todo homem.....precisa de uma mãe. "........morremos cópias.".....para sobreviver.
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Chato é você, parceiro. Mais que isso: um triste.
Liga não, Tati. Bateu o ciúme na macharada!
Preocupante.
São muito legais os seus textos, Tati Bernardi. Lembram os bons tempos da crônica (Ignácio de Loyola Brandão, Ivan Lessa, LuÃs Fernando VerÃssimo...), com criatividade, leveza, humor e análise inteligente. E parabéns pela coragem de confessar sua tietagem pós-maturidade: nada mais saudável do que ter boas inspirações.
Tati, te entendo. Eu tenho uma paixão literária. Obra de vários volumes. Levei o primeiro em uma viagem, li até a madrugada. Até acabar. E desolada porque não tinha a sequência. Comprava tudo que dizia respeito a esse autor morto antes de meu nascimento. Triste é a vida de quem não entende e nunca sentiu isso. Como alguns por aqui. Deve ser inveja.
Eu também. Por Franz Kafka. A necessidade de ve-lo. Já havia praticamente tudo. E o amor, a necessidade de ve-lo ao meu lado. Ouvir sua voz nunca ouvida. Acho que nada tem gravado dele. Me comove esse amor apaixonado por um autor que nos deu muito mais que um livro impresso.
Vi o tÃtulo e imaginei sobre quem seria essa babação toda. Nem é por ele o caso, mas por ela: se cola em todo hype e mesmo quando o elogio é para outrem, acaba sendo no fundo para ela. Ela, a tão não privilegiada, a "periférica", a que saiu do "nada" e conquistou "tudo", com uma trajetória de superação tão grande quanto a do Edouard Louis. Cansativa demais.
E daÃ? Daà que não eh porque não compactuo politicamente com Demétrio ou Joel , ou mesmo abomino a tendenciosidade da editoria da folha, que não reconhecerei a sofisticação jornalÃstica. A pequenez e arrogância dos minúsculos tentam inocuamente ofuscar grandes astros, mas só conseguem ser percebidos em suas feiuras nestes relances. Sem isso talvez desconhecessemos as menores imperfeições
De forma abrangente, sim, tudo é sobre nós, só escrevemos sobre o que nos afeta. De modo direto, o que eu disse é que ela é extremamente autocentrada e quase sempre autocongratulatória. A dimensão do outro, da expansão para além do ego, é apenas funcional, o que faz as crônicas ficaram limitadas e repetitivas. No caso do Edouard Louis, engrandece para se engrandecer, pois segundo ela, eles tem o mesmo histórico e abordagem.
Todos os nossos comentários aqui, no fim das contas, também são sobre nos mesmos. Será? Tudo que é escrito é sobre quem escreveu? Pode ser. Paulo Francis dizia que *cartas para a redação* eram coisa de maluco. Então, os comentários, hoje, são o fim dos portões dos hospÃcios, não? Mas acho que o texto é sobre a admiração da moça pelo meu xará, mesmo.
Ele deveria ter sido entrevistado em francês por alguém que domine o idioma. Quando ele resolveu discursar em francês deu confusão, pois todos esperavam que falasse em inglês. Francês aqui virou lÃngua morta.
Que exagero
Escapa a minha compreensão esse nivel de idolatria
Adonay, a paixão dela é por ela mesma. O elogio dela pelo Edouard é uma forma de elogiar-se.
Motorista não, corretor, motociata. Repete comigo, motociata.
Pedro, é o seguinte: ela compõe. Quando um poeta diz que vai morrer de amor, não vai morrer nada. É uma metáfora para uma paixão profunda, que pode morrer em 5 minutos, mas que é chama enquanto dura. Já dizia o poeta, que como todo poeta sabe das coisas. Prefiro essa paixão desvairada pela sabedoria, que a paixão de machos deslumbrados por motocista. Como dizem os mineiros: Prefere não?
Ela também não entendeu nada do que leu para ter esse nÃvel de idolatria
Minha irmã também era fã dessa banda aos treze anos. O pôster dos cincos rapazes sorridentes ocupava uma posição de destaque no seu quarto , bem acima da escrivaninha, entre os livros da escola e os gibis do Tio Patinhas, que estranhamente ela também adorava. Toda vez que acordava, olhava para eles e sentia que era o melhor jeito de começar o dia. Se o mundo parecia confuso e cheio de mistérios, ao menos ela sabia que Hangin’ Tough soava como a trilha sonora perfeita para desbravá-lo.
"Un grand seigneur méchant homme est une terrible chose."
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