Opinião > O réu é sempre a parte mais frágil do processo penal? Voltar

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  1. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira

    Um artigo de opinião jurídico-penal que pretende mitigar garantias fundamentais sobre o argumento de ser "cisheteropatriarcal" tem dois grandes defeitos: não é jurídico - pois este se determina pelo conteúdo da norma - nem é jurídico-penal - já que o Direito Penal é um sistema de garantias do acusado. Não cabe ao Direito Penal atender aos anseios de justiça da vítima, de seus familiares ou do movimentos anti-cisheteropatriarcal, pois é sempre irrealizável.

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  2. João Paulo Zizas

    É inconsistente o artigo no qual professor de direito Emerson Ramos ataca argumentos da conceituada criminóloga Maria Lúcia Karam sobre a necessidade de respeito à presunção de inocência em acusações de cunho sexual. É estapafúrdio atribuir a uma suposta ideologia "cisheteropatriarcal" a constatação de, hoje, haver tendência a superproteger denunciantes. Inclusive por existirem sinais de que mulheres vis estariam se valendo desse cenário para fazer sujeiras, como pleitear indenizações indevidas.

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  3. jose fior neto fior

    Depende. Se o réu for branco e rico, é a parte mais forte. Se o réu for preto e pobre, e´a parte mais fraca. Se o réu for político, bem... político nunca é réu... é vítima da oposição.

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