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  1. José Cardoso

    Há uma grande alavancagem entre reduzir despesas não financeiras e reduzir o deficit nominal. Pois os juros são a maior maior parte dele. A redução dos juros deve ser a meta, e só acabando com a gastança descontrolada se consegue reduzí-los. Vide governo passado até a pandemia, quando os juros desabaram depois da reforma da previdência.

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  2. vitor da Silva

    Investidores sempre fazem o possível para obter, em suas aplicaçóes, retorno máximo com risco mínimo. E estão conseguindo isso, aplicando em títulos da dívida pública atrelados a esta Selic altíssima. Para garantir que esta rentabilidade continue usam sua influência e poder, para disseminar desconfianças sobre a capacidade do governo controlar os crescimentos da dívida pública e da inflação. E assim os juros sobem mais, apesar de inflação e risco-país baixos, PIB subindo, desemprego baixo, etc.

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    1. vitor da Silva

      Concordo com o colunista quanto a dar "atenção máxima a tudo o que afeta a dívida". Atenção máxima à Selic então : quando a Selic aumenta , a dívida pública aumenta e então o risco-país aumenta. Daí a Selic tem de aumentar de novo.

  3. Jaciara coelho

    Cara de poucos amigos de Simone Tebet, na foto. Imagino a tensão entre os ministérios . Não por divergência, claro.

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  4. Vitor Varela Alves

    Dívida/PIB aumenta com déficit e com juros da dívida, diminui com crescimento do PIB. Déficit vai ser de 0,5% do PIB e os juros de 8% do PIB, ou seja os juros são 16x maiores. PIB crescendo diminui essa relação. O articulista fala em 5, 10, 20 bilhões, e os juros são de 800 bilhões. No mínimo, foco equivocado. Lembro que juro real neutro Brasil é da ordem de 4,5%, e estamos com 7,5%. Quanto a inflação, deriva de alimentos e energia. Nos EUA por ex esses ítens são excluídos pelo FED na análise.

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    1. Vitor Varela Alves

      E inflação de alimentos e energia, decorrente de crise hídrica, não se combate com elevação de juros. É a profecia auto realizável: eleva juros para combater um tipo de inflação insensível à aumento de juros , inviabiliza investimentos procutivos e a elevação da oferta que teria efeitos positivos na inflação, aumenta a relação dívida/PIB, mercado financeiro pede mais juros ... E assim continuamos, enriquecendo os ricos, limitando o mercado de consumo e excluindo milhões de pessoas da cidadania.

    2. Dionisio DeBarros

      O colunista sabe disso. Mas, omite propositalmente que o maior causador do deficit sao os juros da Selic e a rolagem da divida, que juntos consomem +de 5O% do orcamento da uniao. Articulista diagnostica o problema. Esta apenas se juntando ao coro de financistas, fazendo pressao para que governo corte gastos, mergulhe pais numa recessao, e devido a instabilidade que uma recessao causa, acabe aumentando juros mais uma vez. Transformaram o Brasil numa colonia de extracao de juros.

  5. Dionisio DeBarros

    Controle da divida para faria limers significa cortar investimentos em saude, educacao, previdencia e qualquer outro projeto que beneficie a populacao. Faria limers que ja comem +de 5O% do orcamendo da nacao com pagamento de juros e rolagem da divida, querem mais. Querem tudo. Nao sossegarao ate comprometer 1OO% do orcamento da uniao e levar esse pais a bancarrota. Precisamos tirar o controle do pais das maos desses caras jah.

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  6. Samuel Fagundes

    Confio muito mais no governo do que neste ( e muitos outros ) articulista. Esse pessoal planta vento para colher tempestade. O mercado financeiro do Brasil é uma vergonha.

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  7. Pery Pedro

    Acho bonito o articulista falando para o governo que tem que parar de gastar e fazer pedaladas contabeis, que o mercado percebe e pune. Me lembra o Dr Now pedindo para as obesas terminais pararem de comer, porque faz mal a elas. Boa sorte a ambos.

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  8. José Bueno

    Das poderosas agências financeiras internacionais à elite dos banqueiros brasileiros há um reconhecimento de que estamos no caminho certo. Mas próceres da direita golpista estão tentando nos convencer do contrário, sabotando as expectativas necessárias para o sucesso do programa do Presidente Lula. Perderão, novamente.

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    1. José Bueno

      Não adianta alimentarem expectativas negativas para boicotar o programa do Presidente Lula. Minhas expectativas são boas, estou em muito boa companhia para acreditar que nós estamos, agora no governo Lula, indo no caminho certo. E são economistas e entidades de alto prestígio no mundo financeiro. Se quiser, na Terra Plana você pode encontrá-los facilmente.

    2. Pery Pedro

      Jose, fure a sua bolha. Leia o artigo. Se omercado esta cobrando juros mais caros, definitivamente nao estaos no caminho certo. E o maior rombo da historia, que vai explodir em vinte e seis ou sete. Esta claro pra todo mundo, menos pra sua bolha. Esta escrito ai em cima, pare de viver em negacao.

  9. Ivo Ferreira

    Enquanto houver pessoas pra aplaudir o blá blá blá petista, o Brasil vai patinar.

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  10. Marcelo Magalhães

    O princípio da transferência do dinheiro do pobre para o rico é retirar o potencial dele promover a inflação. Porquê? O pobre está com fome e ao receber o dinheiro há imediato consumo de alimentos, ou seja, há aumento de demanda. O rico já é provido de tudo e, ao receber um montante, esse é investido, o que não pressiona a inflação. A economia neoclássica erigiu a inflação como o mal, assim não há lugar para o pobre, pois este é inflacionário. Pobre tem que morrer, para existir equilíbrio fiscal

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    1. Marcelo Magalhães

      Exato Hernandez, a austeridade fiscal traduz exatamente isso. A economia vai bem, mas o povo vai mal. Como aconteceu nos governos do pós golpe na Dilma, em que o Paulo Guedes anunciava superávit, mas tínhamos 125 milhões de brasileiros em insegurança alimentar e 33 milhões com fome. É o caso do Milei, que recebe elogios do FMI, do Banco Mundial do Ilan Goldfajn enquanto submete 53% da população a estar abaixo da linha da pobreza. Hoje, todos criticam o presidente Lula, mas o povo está melhor.

    2. Hernandez Piras

      A inflação funciona como um imposto altamente regressivo, que concentra a renda como poucos outros fenômenos. Ser tolerante para com a inflação é voltar ao modelo do regime militar, onde a moeda indexada protegia os ricos e os pobres ficavam com o aumento de preços. Não por acaso, se dizia que "a economia vai bem e o povo vai mal".

    3. Marcelo Magalhães

      Obrigado Pedre, você conseguiu sintetizar tudo o que eu tente dizer. Perfeito!

    4. Pery Pedro

      Normalmente nao, mas dessa vez e importante falar. Nao sei por onde comecar. Mas vou so finalizar: a inflacao e um mal que atinge muito mais o pobre que o rico. O assinante da Folha tem suas reservas investidas, muitas vezes em titulos indexados a inflacao. Uma inflacao de cinco por cento para quem ganha dois mil e de dois por cento pra quem ganha dez. Esse papo da esquerda que o pais nao quebra e que e bom emitir dinheiro ja deu. Vai aprender a poupar para gastar em beneficios sociais. Claro.