Adriana Fernandes > Brasil tem empresários que pagam só 4% de imposto sobre os lucros Voltar
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O Brasil, junto com Venezuela e Arabia Saudita, são os únicos que limitam a compensação de prejuÃzos fiscais a 30% do lucro. Também tributamos inflação desde a extinção da correção monetária sobre as demonstrações financeiras. A conta não é bem essa. E, se for, basta tributar os dividendos sobre a parcela do lucro distribuÃdo que exceder o lucro presumido ou o Simples. A RFB deve considerar o contexto.
Ou seja, a estória de que não há mais espaço para ajuste fiscal do lado da receita é conversa pra boi dormir. A sonegação fiscal é a pior forma de corrupção no paÃs e é cometida por setores privados da economia. Que Lula, Haddad e sua equipe continuem a fazer o que nunca foi feito: uma reforma tributária verdadeiramente progressiva e progressista.
O artigo desagradou a esquerda e a direita, já que ambas o julgaram parcial e tendencioso. Provavelmente, porque está muito próximo da realidade.
E continua a campanha para abaixar os impostos dos endinheirados. Não são somente os polÃticos que estragam este paÃs.
A coluna demorou, mas parece que não lhe restou outro caminho, que reconhecer algo que já é sabido há muitos anos e que o atual governo vem perseguindo, mas ela sempre optou por acusar o governo de elevação de impostos. Assim, fica muito claro que não há necessidade de sacrificar os pobres para qualquer equilÃbrio fiscal, basta cortar o bolsa empresário e diminuir os juros escorchantes que sobra muito dinheiro. Mas será excluÃda dos jantares, viagens e mimos dos endinheirados.
Quando Lula assumiu o primeiro mandato as renúncias tributárias mal passavam de 2,5 % do PIB; hoje já passam de 4,4 %, grande parte delas criadas nos governos petistas. O PT também nunca deu muita importância ao assunto até este governo. Talvez seja por isso que ex-ministros petistas tornaram-se lobbystas de sucesso e compareceram a muitos dos jantares de que você fala
PaÃs exportador de lucros!
A coluna confirma o que era esperado. Também vale lembrar os empresários que deixam de pagar certos impostos à espera de um refis.
No caso do Simples, uma dificuldade é a descontinuidade entre o tratamento até um dado tamanho de empresa e acima dele. Bruscamente passa-se a pagar muito mais imposto. A legislação deveria ser tal que a transição fosse gradual, assim como nas faixas de alÃquotas do irpf.
E qualquer agricultor, independente de ser até bilionário, paga no máximo cinco e meio por cento do faturamento, e não do lucro, em imposto de renda !!!
Trabalho na contabilidade , apuração de impostos, de uma empresa lucro real e ha uns 5 anos brinco com o pessoal CLT que eles pagam uma aliquota efetiva maior que a empresa: carga tributaria final: (impostos sobre faturamento: ISS/PIS COFINS e sobre o lucro: IRPJ e CSLL) carga efetiva total 12% ao mes, CLT com 5 mil de salário: 18%
O sonho de muitos advogados é atuar no restritivo campo tributário, poucos alcançam esse objetivo, mas o que furam a bolha ficam ricos. Uma legislação confusa e feita intencionalmente para beneficiar os grandes empresários acaba sendo judicializada e o Estado quase nunca ganha. A corrupção tributária que envolve empresários, as bancas de advogados e o próprio judiciário é talvez a maior de todas. A impresa cala sobre ela, claro, não vão falar mal dos seus patrocinadores.
Valeu, Otto! O seu comentário é ótimo!
Pagar entre 30 e 46% de imposto sobre o resultado do negócio? Para alimentar uma máquina perdulária e ineficiente? Não à toa o paÃs é uma ruÃna. E vem a missivista jogar para a platéia sem explicar se o que fazem e ilegal ou está dentro das possibilidades? Faça o favor!! Fariam melhor se incentivassem investimentos e reduzissem os gatos gordos.
Bem. De rico se cobra flexÃvel. De pobre, que é 80% da população, se cobra na fonte e/ou no pagamento. Ok! O problema é que brasileiro gosta da pobreza. Gosta do perrengue. Rico é malandro, oportunista, polÃtico ou playboy. Nossa cultura é de pobreza humilde. Não há saÃda para isso no Brasil! Economicamente, a grosso modo. Ainda vivemos no descobrimento.
O artigo é tendencioso e confuso. O empresário que paga pelo lucro real além do IRPJ e CSLL, ainda tem que arcar com PIS/Cofins, ISS ou ICMS. O Simples só pode ser aplicado em empresas com faturamento mais baixo. Enfim a carga tributária nesse paÃs é enorme. O problema é que temos um Estado que gasta errado e suporta um funcionalismo público caro e ineficiente.
Parte dos tributos que você cita são repassados para os preços, tal como ocorre com o ISS, ICMS e outros tributos indiretos.
Perfeito, total tendencioso, espalha hostilidade, basta conferir os comentários dos amantes do estado gigante, do judiciário mais caro do mundo, das estatais deficitárias e desnecessárias.
O artigo está certo, e está falando do imposto sobre lucros. Vc eh que foi manipulador, e misturou tudo pra encobrir as fugas do imposto de renda.
Pode pagar, Antônio, ou doar seus ganhos para alimentar a máquina. Não há rombo se é legal, camarada, a diferença vem de 37 ministérios, oligarcas, penduricalhos et caterva. Corte a fração podre e sobrará com folga para atender à população.
O simples está sendo aplicado a empresas com faturamento de 400 mil reais por mês o q é um absurdo! E isso está dando um rombo de mais de 120 bilhões de reais ao ano aos cofres públicos. A concentração de renda está nesse sistema tributário regressivo onde quanto mais de ganha menos se paga impostos. No frigir dos ovos, proporcionalmente, o empregado paga + imposto do que o patrão, o contÃnuo de banco mais do que o banqueiro. Essa é a raiz de quase a totalidade das mazelas sociais do Brasil.
Quando se fala em cortar custos, é sempre no amparo à população e nunca nas isenções das empresas.
A autora vai ter de explicar, como empresas que chegam a pagar 33% sobre o Faturamento, podem estar pagando 4% sobre o lucro. O lucro é sempre menor que o faturamento e exceto por escritórios de advocacia ou contabilidade, o faturamento é utilizado pra pagar salários dos funcionários, aluguéis e outros. Muitos só não vão pro Real pela complexidade da coisa.
Vamos deixar mais claro 33% é a alÃquota sobre o faturamento no SIMPLES quando faturam mais de 360 mil mensais. Faturamento, não lucro. A razão porque empresas ficam no Simples, é porque não pagam contribuição patronal sobre a folha. Como essas empresas empregam muita gente, por exemplo, um salão de cabeleireiros, uma padaria ou uma pequena confecção, elas não conseguem sair do Simples, porque quebram. É piada dizer que seus donos pagam 4% de imposto sobre a renda.
Pelos três comentários que recebi, vê-se que essas pessoas não pagam impostos. Me digam uma única isenção ou desconto possÃvel de ser aplicada no Simples. Não há.
Vc eh que vai ter que entender o que ela explicou.
Ela explicou. Leia de novo. Porque há muitas deduções e benefÃcios fiscais.
O Simples é aplicado a faturamento de 400 mil reais por mês, prejuÃzo de + de 120 bilhões de reais ao ano. S/ falar na sonegação pra ser encaixar no Simples. São + de 546 bilhões de reais de isenções de imposto aos ricos (sistema financeiro, empresariado, alta classe média e imprensa).+ as isenções estaduais e municipais algo de + de 800 bilhões de reais. O ajuste fiscal seria feito em alguns meses e paga a dÃvida pública em - de 10 anos. Proporcionalmente o empregado para + imposto q o patrão.
Mas o taxxadd gosta mesmo é de taxxadd os mais pobres. É fácil!
Rivotril, Antônio, rivotril e Friedman.
Em termos sociológicos o pobre de direita assemelha-se à figura do feitor de escravos, do capitão do mato, à época do Brasil escravocrata. Um oprimido opressor, q pensava e agia como se fosse senhor de engenho. Hoje, muitos pobres, sem a devida conscientização polÃtica de classe social, acha-se empresário ou banqueiro, mas não passa de um trabalhador ou subempregado que apoia e vota em seus algozes, perdendo direitos e concentrando renda a esses algozes. Um inocente útil q prejudica a todos.
No tempo do Paulo Guedes vc nem ficaria sabendo disso, quanta alienação...
A autora quer dizer que as empresas pagam tributos nos termos da legislação vigente. O resto é sofisma de baixa qualidade.
A primeira frase sua eh de papagaio, repete de maneira simplória o que diz o artigo, a segunda eh desnecessária pois não existe "o resto"
Exato. Por isso é preciso uma reforma tributária que faça justiça. Assalariados pagam proporcionalmente muito mais. E salário não é renda.
Excelente! Basta o governo + congresso gastarem menos que essa arrecadação extra se torna desnecessária, já que induz à importação mais barata
Tem razão em dizer que as bets podem ser usadas para lavagem de dinheiro pois a Receita Federal depois de "trocentos" anos que descobre que as empresas na prática pagam muito menos impostos que na teoria deviam pagar.
EMPRESAS é igual EMPRESÃRIO?
Estudo abordado é sobre tributação de EMPRESAS, tÃtulo fala EMPRESÃRIOS, erro demonstra o viés da coisa.
Reportagem confusa, mistura alhos com bugalhos, a começar pelo tÃtulo "Empresários..." quando o assunto é sobre empresas, triutação de empresas. Jornalista não sabe diferenciar empresa de empresário, imagine compreender a complexidade tributária das empresas (regime simples, lucro presumido, lucro real...). Não consegue...
Quanto aos empresários pessoas fÃsicas, observo que os seus dividendos são tributados na origem. Eles recebem o lucro da empresa pós tributação. Tributá-los novamente seria bitributação. Quanto aos acionistas estrangeiros, é justo pagarem imposto, pois não houve tributação anterior no paÃs onde vivem.
Não é a toa que odeiam o PT e o presidente Lula. Colocaram a opinião pública contra os dois apenas para continuar o saque contra nossa nação. Lá fora os contumazes aproveitadores, aqui dentro um bando de traidores da pátria, aà incluÃdos mÃdia, grande parte do judiciário e praticamente todos os senadores e deputados
Certo, Paulo, mas entre insustentabilidade e Dilma, cá estamos na parte ruim da novela, mais uma vez.
Rodrigo, os empresários ganharam como nunca nos governos Lula porque a economia bombou, tanto que tivemos a oportunidade jamais vista de termos emprego pleno e nos tornarmos a sexta economia mundial. Conseguimos superar até a Alemanha na produção de veÃculos.
Bom tadinho do Lu le dar 10 dez bilhões pro Joesley Batista pode, o detalhe Joesley entrou às escondidas no Palacio do Planalto sem registro na transparência da visitinha no Planalto! Chupa mi-mi-mi
O PT foi o maior parceiro desses empresários durante os 16 anos que já ocupam o poder. Como disse o próprio descondenado "nunca antes bancos e empresários ganharam tanto dinheiro como nos meus governos". A pergunta que fica é porque, desde 2003, Lula e seu PT não fez absolutamente nada pra mudar essa situação, nem mesmo quando tinha 90% de aprovação e todo o congresso devidamente comprado com o mensalão...
Injusto é o Imposto de "RENDA" sobre os sálarios, e a autora, que paraece do governo, nunca diz uma única palavra. Pagamos 27,5% e não tem como reduzir
E ficam falando que a carga tributária no Brasil é muito alta. Olha o desmentido no artigo.
A pesquisa do Insper (ou Ibre/Fgv) desmente.
A carga é alta, porém mal distribuÃda É maior que a carga tributária dos EUA e da SuÃça e muito superior a de outros emergentes, como o México. A colunista fala do Imposto de Renda, que no Brasil é uma fonte de receitas muito menos relevante que o IR nos EUA. Nosso tributo mais importante é indireto, o ICMS, que é muito mais regressivo do que o IR. O artigo não desmente absolutamente nada.
Siga o conselho do Marco, Luiz. Vai aprender bastante.
O artigo conferiu na prática e apresentou o resultado. Aliás, estudo do Insper de alguns meses passados já apontou que a carga tributária efetiva das empresas é em média 14 por cento. A Folha publicou. Critique o Insper.
Abre uma empresa e confere na prática
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