Mario Sergio Conti > Cinismo e deboche em 'Juventude sem Deus', marco do modernismo alemão Voltar
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É isso. A humanidade se afastou de tudo que pudesse esclarecer a Criação e sua finalidade. Inclusive as palavras de Jesus já não contém a essência do que foi dito. Humanidade sem Deus é o resultado do abandono da espiritualidade e forte ligação com a materialidade na qual o dinheiro se tornou o grande Ãdolo, mas é a natureza vilipendiada que ainda sustenta a vida.
Para a realidade brasileira o tÃtulo deveria ser Juventude com Deus inventado pela moral cÃnica das igrejas. Pastores com jatinhos pregando ser presente d Deus, ou falando h erda em nome d Deus, ou doutrinando p extremismos em nome d Deus, etc, parece ser algo errado. Honestidade, prudência, ética ou moral talvez estejam do lado d agnósticos e ateus.
Livro atual, para a realidade brasileira.
A sorte de alguns comentaristas aqui é que a FSP não propÃcia a paridade de armas nos comentários.
Tive a oportunidade de visitar o museu do Ho Lo Ca Us To em Washington - uma experiência brutal e transformadora também pelas preliminares daquele regime. O acervo de jornais dos anos 30, anteriores ao inÃcio da guerra, mostrava em suas manchetes a construção do que viria a ser essa sociedade fanatizada, em vários aspectos, tragicamente semelhante aos movimentos do governo anterior frente à educação, cultura e minorias. Mal sabem os incautos do que escapamos.
"Por que precisamos de colônias?" = Por que precisamos regular as redes sociais? Interessante. As perguntas mudam,mas nem tanto, todavia o teor autoritário continua o mesmo.
Acho que você não entendeu a mensagem do texto...
Interpretação de texto, o grande desafio educacional desse paÃs. Que desespero, rs.
Nada a ver, comparação maluca, alhos com bugalhos...
Esse livro seria atual no Brasil,com uma extrema direita em ascensão.A história se repete .
Todos temos subterfúgios para a inacão e inépcia!
Andou pela Europa dos anos 20/30. Conheceu os movimentos populares em erupção quando irrompiam voluptuosamente das sociedades. Presenciou a ascensão fascista e comunista, parelhas. Viveu a Barcelona da época da República espanhola. Sofreu os rigores da ditadura franquista que o levou à morte. Em 1930 publicou o livro que nasceu clássico: A Rebelião das Massas. Antes de todos discerniu as origens do serpentário. Ortega y Gasset está nas raÃzes da tradução tardia de "Juventude", com ou sem deuses.
Há algo de simbólico no trajeto do livro, como se a obra, mesmo antes de ser impressa, já se visse forçada ao exÃlio. O autor, Odön von Horváth, testemunhava o declÃnio moral de uma geração que, embriagada pela retórica fascista, perdia o senso crÃtico e o valor da humanidade. Publicar em Amsterdã, e não na terra natal da lÃngua escrita, era um gesto de resistência, um grito de alerta destinado à queles que ainda pudessem ouvir. Esse exÃlio do texto reflete um exÃlio maior: o do próprio autor.
Assim que chegar ao Brasil irei comprar esse livro, que muito me interessa. Revela, ao que escreve o excelente articulista, uma acuidade invejável e, mais do que isso, o mecanismo social de acomodação com a histeria coletiva, o preconceito (fruto do orgulho) e o egoÃsmo, chagas do coração humano.
vc o encontra na amazon. eu o comprei em julho deste ano.
Obrigada pelo texto, näo sabia da existencia desse livro. Admirada que Thomas Mann e Herman Hesse tenham achado uma porcaria dessa boa. Amo A Montanha Magica de Thomas Mann no original em alemao. Penso que esse tipo de livro de que trata a reportagem interessa a intelectuais extremos.
A senhora está tomando seus medicamentos na hora certa?
Continuo confusa. A senhora não sabia da existência desse livro, mas declara que é uma porcaria. Não leu e não gostou. A senhora se declara admirada que Mann e Hesse "tenham achado uma porcaria dessa boa". Demorei para entender o que a senhora quis dizer. Ainda assim, não compreendo qual é a crÃtica que a senhora faz. Ao texto do colunista?, ao escritor alemão que a senhora declara não conhecer?, ao livro que não leu? Ou todas as alternativas anteriores?
Estarrecida e, concedendo o benefÃcio da dúvida, confusa em relação ao seu comentário, peço gentilmente: Defina o que a senhora considera "porcaria". A sagacidade do autor ao antever o que viria ou o repúdio ao nazismo? Admito que não entendi sua admiração (a senhora quis dizer decepção) por Hesse e Mann terem elogiado a obra do jovem autor alemão. Estou confusa?
admirada que mann e hesse tenham "achado uma porcaria dessa boa"? mas e desde quando vc é a consciência estética de ambos? quem a nomeou para tal cargo?
Excelente texto. Infelizmente a história se repete, só mudam os atores. Quem governa é o dinheiro !!
o livro é muito bom. há um profético diálogo civilizacional, de seu começo ao fim, entre o professor e um de seus alunos.
Quando lemos essas narrativas passadas pouco antes da primeira ou da segunda guerra, parece que tudo o que aconteceu era inevitável, consequência de leis históricas. Os personagens não sabem o que sabemos sobre seu destino. A morte do escritor mostra entretanto a força do acaso. Tudo poderia ter sido completamente diferente.
Sempre textos com muitas referências e muito bem escritos ! Admiração pelo seu trabalho ! Vida longa e continue na ativa !
Texto impecável. Suspeito que a tal da IA jamais poderá escrever assim. Embute uma bela resenha em texto oportuno, com um final feliz.
Enquanto as "elites" se calam desconfiadas e amendotradas, os "plebeus" exploram os limites dos valores democráticos, que por sua vez, producem reações que os contrariam.
E a história se repete, só tenho dúvidas se apenas como farsa !
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