Sylvia Colombo > Crise e racha na Bolívia geram preocupação para vizinhos como o Brasil Voltar
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A famosa jornalista Sylvia Colombo, correspondente sul-americana, parece ter abandonado a reportagem de campo, enveredando pelo colunismo à distância. Poderia ter revisitado a arquitetura colorida de El Alto e sua gente; visitar a planÃcie de Tarija e entrevistar alguma liderança empresarial; conversar com o próprio LuÃs Arce, agora presidente; e ouvir atentamente Garcia Linera e Evo Morales; e sentir de perto o estado de ânimo da população. E então nos oferecer um novo texto.
Daremos golpe aonde quisermos,quando quisermos. E daremos as desculpas q quisermos.
Dada a hegemonia polÃtica incontestável do MAS e a fragmentação da Oposição, qual é hoje a razão da crise polÃtica? É o personalismo caudilhesco do Sr Morales, que a esquerda latino-americana só tem coragem de condenar quando o protagonista da vez é conservador. Se Morales se contentasse com os três mandatos que já exerceu e permitisse o surgimento de novas lideranças, a crise seria muito mais restrita.
Realmente as perspectivas não são nada boas na BolÃvia, onde a instabilidade polÃtica sempre imperou. A pobreza predomina e falta maturidade aos dirigentes. Morales é um lÃder populista tosco que deseja ser uma espécie de Presidente vitalÃcio . Não suporta estar longe do poder.
Sua análise é tosca, pois não diz que Morales fez a renda per capita aumentar e a desigualdade cair muito em seu governo. Nunca a BolÃvia viveu perÃodo tão longo de estabilidade. Embora Morales flerte com a ideia de ser um Maduro, o que é um problema, o paÃs está hoje muito melhor do que há 20 anos.
Um artigo Neoliberal e golpista. Claro que a culpa nao e o deficit fiscal, gerador de riqueza e eliminador da pobreza, e sim o Capitalismo Yanquee decadente que quer acabar com todos os amigos do nosso presidente, incluindo o Democratico Morales. O nome do Partido e Socialista, portanto, so contribui para o bem do pais. Esperamos uma retratacao do Jornal golpista.
O comentário do Ediney, contrário as orientações do nosso honorável Presidente, e neoliberal e golpista e como tal, ameaça o estado de direito. Por favor prenda-se em nome da democracia. Nosso lÃder gosta de gasto, déficit é vida, e quem discorda é fascista. Ou argentino.
Concordo que o artigo é raso, e que forças conservadoras não admitem que os pobres ganhem espaço na polÃtica, mas déficit fiscal NÃO É gerador de riqueza; ao contrário. A grande guerra atual não é direita x esquerda, mas democracia x ditadura. Toda ditadura é ruim, seja de El Salvador, seja da Venezuela
Voce sabe em que bases o Evo pleiteou seu terceiro e quarto mandato? Sabe por que ele teve que sair fugido do pais antes que fosse preso? Sabe das acusacoes de 3stupr0 e aliciamento de menores que pesam sobre ele? Sim, acompanho de perto a situacao daquele pais que ainda bem esta muito prospero nas maos do Partido Socialista. Fazendo forca para que consigamos as mesmas condicoes de distribuicao de renda aqui. O partido, ja temos. Espero que o partido nao se aposente em dois anos.
deficit fiscal gera riqueza e distribuição de renda, é isso? sustentavelmente? sei...
Você leu alguma referência no artigo a um longo perÃodo de estabilidade e prosperidade? Você sabe alguma coisa da situação politica presente e recente na BolÃvia que não seja a brevÃssima reportagem?Lembra-se, por acaso, de uma recente tentativa de golpe que “renunciou” espontaneamente o Evo Morales e colocou no poder uma direitista?
Matéria sensacionalista, mas um golpe na BolÃvia!!! Como se isto fosse estranho por lá Bem fez a Rainha Vitória que em uma escaramuça com a BolÃvia e vendo que seus navios não poderiam atingir La Paz simplesmente pegou um lápis de cera e exclui a BolÃvia do mapa mundi, é o certo a se fazer e incluir a Venezuela, não merecem atenção, pois estão nesta situação porque querem.
Atrelar os ditos ganhos sociais aos preços das commodities minerais no mercado internacional não é algo sustentável. A América Latina não aprende, seus incumbentes nem sabem o que leva à geração de riqueza de modo sustentável. Acemoglu e Robinson neles!!!
André, obrigado pelo comentário. As riquezas naturais da BolÃvia têm sido tanto uma bênção, quanto uma maldição. Elas atraem olhares cobiçosos e interesses internacionais, ao mesmo tempo em que alimentam esperanças de um desenvolvimento que raramente se concretiza em benefÃcios para a maioria da população, especialmente a indÃgena. As atuais agitações, que têm raÃzes no resultado das últimas eleições, nas polÃticas econômicas controversas e nas acusações de corrupção, são efeitos do passado.
O destino da BolÃvia, ao longo dos séculos, é marcado por movimentos bruscos de poder, intervenções externas e profundas divisões internas. Para entender o atual cenário, é necessário recordar que a BolÃvia é um paÃs cuja identidade é atravessada por movimentos de opressão e resistência. Desde os tempos coloniais, quando o solo boliviano era explorado em busca da prata de Potosi, até as recentes disputas em torno das reservas de gás natural e lÃtio, as riquezas naturais têm sido uma maldição.
José Padilha, obrigado pelo comentário. A BolÃvia é um paÃs em busca de sua própria voz. Evo Morales, que governou por mais de uma década, representou para muitos indÃgenas e camponeses uma figura de esperança e inclusão inédita. No entanto, seu governo também foi marcado por acusações de autoritarismo e pelo polêmico desejo de permanecer no poder indefinidamente. Sua saÃda, num cenário de forte polarização, deixou marcas profundas na sociedade boliviana, que ainda luta para encontrar paz.
André se “esqueceu” que a BolÃvia, assim como toda AL foi invadida por colonizadores espanhóis e portugueses e que existia aqui uma enorme população nativa e diversas culturas. Achar que nada do que acontece aqui se deve à brutal espoliação a que esses povos foram submetidos é descartar a história como força que impacta o passado, o presente e o futuro.
Jogar a culpa nos colonizadores é fácil, não explica o permanente caos boliviano. No século XIX, quando já era independente, a BolÃvia teve 10 (10!) constituições diferentes! Existe, portanto, uma trajetória polÃtica dependente de um passado autoritário, iliberal e altamente instável forjado pelos próprios bolivianos.
Chance única de acabar com a coca e ganhar com o lÃtio. Nosso presidente já fez papel de tolo ao posar com o morales usando um colar de hojas. Déficit fiscal destrói qualquer governo, uma questão de tempo.
DifÃcil mesmo, ao que parece, na BolÃvia, deve ser a vida de banqueiro.
Tudo isto e mais a ajuda norte americana para piorar a crise e se apossar das reservas minerais da Bolivia
Parece que você leu "Veias abertas da América Latina" do Eduardo Galeano e, depois, não leu mais nada. Leia "Porque as nações fracassam" de Acemoglu e Robinson, recomendo.
Instabilidade na BolÃvia é o normal.
No século XIX, tiveram dez constituições diferentes quando já eram independentes!!!
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