Sylvia Colombo > Crise e racha na Bolívia geram preocupação para vizinhos como o Brasil Voltar

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  1. geroncio rocha

    A famosa jornalista Sylvia Colombo, correspondente sul-americana, parece ter abandonado a reportagem de campo, enveredando pelo colunismo à distância. Poderia ter revisitado a arquitetura colorida de El Alto e sua gente; visitar a planície de Tarija e entrevistar alguma liderança empresarial; conversar com o próprio Luís Arce, agora presidente; e ouvir atentamente Garcia Linera e Evo Morales; e sentir de perto o estado de ânimo da população. E então nos oferecer um novo texto.

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  2. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    Daremos golpe aonde quisermos,quando quisermos. E daremos as desculpas q quisermos.

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  3. Hernandez Piras

    Dada a hegemonia política incontestável do MAS e a fragmentação da Oposição, qual é hoje a razão da crise política? É o personalismo caudilhesco do Sr Morales, que a esquerda latino-americana só tem coragem de condenar quando o protagonista da vez é conservador. Se Morales se contentasse com os três mandatos que já exerceu e permitisse o surgimento de novas lideranças, a crise seria muito mais restrita.

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  4. Antonio Carlos Coelho da Rocha

    Realmente as perspectivas não são nada boas na Bolívia, onde a instabilidade política sempre imperou. A pobreza predomina e falta maturidade aos dirigentes. Morales é um líder populista tosco que deseja ser uma espécie de Presidente vitalício . Não suporta estar longe do poder.

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    1. Ediney Fortes do Prado

      Sua análise é tosca, pois não diz que Morales fez a renda per capita aumentar e a desigualdade cair muito em seu governo. Nunca a Bolívia viveu período tão longo de estabilidade. Embora Morales flerte com a ideia de ser um Maduro, o que é um problema, o país está hoje muito melhor do que há 20 anos.

  5. Pery Pedro

    Um artigo Neoliberal e golpista. Claro que a culpa nao e o deficit fiscal, gerador de riqueza e eliminador da pobreza, e sim o Capitalismo Yanquee decadente que quer acabar com todos os amigos do nosso presidente, incluindo o Democratico Morales. O nome do Partido e Socialista, portanto, so contribui para o bem do pais. Esperamos uma retratacao do Jornal golpista.

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    1. Pery Pedro

      O comentário do Ediney, contrário as orientações do nosso honorável Presidente, e neoliberal e golpista e como tal, ameaça o estado de direito. Por favor prenda-se em nome da democracia. Nosso líder gosta de gasto, déficit é vida, e quem discorda é fascista. Ou argentino.

    2. Ediney Fortes do Prado

      Concordo que o artigo é raso, e que forças conservadoras não admitem que os pobres ganhem espaço na política, mas déficit fiscal NÃO É gerador de riqueza; ao contrário. A grande guerra atual não é direita x esquerda, mas democracia x ditadura. Toda ditadura é ruim, seja de El Salvador, seja da Venezuela

    3. Pery Pedro

      Voce sabe em que bases o Evo pleiteou seu terceiro e quarto mandato? Sabe por que ele teve que sair fugido do pais antes que fosse preso? Sabe das acusacoes de 3stupr0 e aliciamento de menores que pesam sobre ele? Sim, acompanho de perto a situacao daquele pais que ainda bem esta muito prospero nas maos do Partido Socialista. Fazendo forca para que consigamos as mesmas condicoes de distribuicao de renda aqui. O partido, ja temos. Espero que o partido nao se aposente em dois anos.

    4. Emerson Alves

      deficit fiscal gera riqueza e distribuição de renda, é isso? sustentavelmente? sei...

    5. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Você leu alguma referência no artigo a um longo período de estabilidade e prosperidade? Você sabe alguma coisa da situação politica presente e recente na Bolívia que não seja a brevíssima reportagem?Lembra-se, por acaso, de uma recente tentativa de golpe que “renunciou” espontaneamente o Evo Morales e colocou no poder uma direitista?

  6. PAULO CURY

    Matéria sensacionalista, mas um golpe na Bolívia!!! Como se isto fosse estranho por lá Bem fez a Rainha Vitória que em uma escaramuça com a Bolívia e vendo que seus navios não poderiam atingir La Paz simplesmente pegou um lápis de cera e exclui a Bolívia do mapa mundi, é o certo a se fazer e incluir a Venezuela, não merecem atenção, pois estão nesta situação porque querem.

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  7. André Silva de Oliveira

    Atrelar os ditos ganhos sociais aos preços das commodities minerais no mercado internacional não é algo sustentável. A América Latina não aprende, seus incumbentes nem sabem o que leva à geração de riqueza de modo sustentável. Acemoglu e Robinson neles!!!

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    1. Alexandre Marcos Pereira

      André, obrigado pelo comentário. As riquezas naturais da Bolívia têm sido tanto uma bênção, quanto uma maldição. Elas atraem olhares cobiçosos e interesses internacionais, ao mesmo tempo em que alimentam esperanças de um desenvolvimento que raramente se concretiza em benefícios para a maioria da população, especialmente a indígena. As atuais agitações, que têm raízes no resultado das últimas eleições, nas políticas econômicas controversas e nas acusações de corrupção, são efeitos do passado.

  8. Alexandre Marcos Pereira

    O destino da Bolívia, ao longo dos séculos, é marcado por movimentos bruscos de poder, intervenções externas e profundas divisões internas. Para entender o atual cenário, é necessário recordar que a Bolívia é um país cuja identidade é atravessada por movimentos de opressão e resistência. Desde os tempos coloniais, quando o solo boliviano era explorado em busca da prata de Potosi, até as recentes disputas em torno das reservas de gás natural e lítio, as riquezas naturais têm sido uma maldição.

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    1. Alexandre Marcos Pereira

      José Padilha, obrigado pelo comentário. A Bolívia é um país em busca de sua própria voz. Evo Morales, que governou por mais de uma década, representou para muitos indígenas e camponeses uma figura de esperança e inclusão inédita. No entanto, seu governo também foi marcado por acusações de autoritarismo e pelo polêmico desejo de permanecer no poder indefinidamente. Sua saída, num cenário de forte polarização, deixou marcas profundas na sociedade boliviana, que ainda luta para encontrar paz.

    2. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      André se “esqueceu” que a Bolívia, assim como toda AL foi invadida por colonizadores espanhóis e portugueses e que existia aqui uma enorme população nativa e diversas culturas. Achar que nada do que acontece aqui se deve à brutal espoliação a que esses povos foram submetidos é descartar a história como força que impacta o passado, o presente e o futuro.

    3. André Silva de Oliveira

      Jogar a culpa nos colonizadores é fácil, não explica o permanente caos boliviano. No século XIX, quando já era independente, a Bolívia teve 10 (10!) constituições diferentes! Existe, portanto, uma trajetória política dependente de um passado autoritário, iliberal e altamente instável forjado pelos próprios bolivianos.

  9. antonio brito

    Chance única de acabar com a coca e ganhar com o lítio. Nosso presidente já fez papel de tolo ao posar com o morales usando um colar de hojas. Déficit fiscal destrói qualquer governo, uma questão de tempo.

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  10. ADONAY ANTHONY EVANS

    Difícil mesmo, ao que parece, na Bolívia, deve ser a vida de banqueiro.

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  11. Carlos Roberto Viana Milward de Andrade

    Tudo isto e mais a ajuda norte americana para piorar a crise e se apossar das reservas minerais da Bolivia

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    1. André Silva de Oliveira

      Parece que você leu "Veias abertas da América Latina" do Eduardo Galeano e, depois, não leu mais nada. Leia "Porque as nações fracassam" de Acemoglu e Robinson, recomendo.

  12. José Cardoso

    Instabilidade na Bolívia é o normal.

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    1. André Silva de Oliveira

      No século XIX, tiveram dez constituições diferentes quando já eram independentes!!!

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