Ruy Castro > Longas na vida curta Voltar
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Ruy adoro ler suas colunas. Que bom que ainda tem bons escritores na FSP. Mas estão vida vez mais raros. Obrigada por continuar.
Em Sonny Boy, Al Pacino conta que a mãe o levava pra assistir tudo que é filme que exibiam no Bronx. Não sabia que estava construindo um futuro para o filho.
A segunda foto mostra Bette Davis em A Malvada, um ótimo filme que tem pouco mais de 2 horas. Pela primeira vez, quatro atrizes foram indicadas ao Oscar em um mesmo filme, Bette e Anne Baxter como principais e Telma Ritter e Celeste Holm como coadjuvantes. Uma das frases mais famosas, entre várias do filme é: "Apertem os cintos, a noite vai ser turbulenta." Como foram as vidas de quase todo o elenco. Este vale por várias das superproduções recentes cheias de violência e nenhuma profundidade.
Eita, Leonildapédia, esse foi certeira!
Não ficou curta, carÃssimo Ruy, ficou rala...
Hahahahah, depois dessa dedada no'zóio, nem vou comentar nádegas! Hahahahah! Rala e rápida, acelerada sem motivo nem rumo.
..ou rasa.
Hitchcock dizia que a duração de um filme deveria ser diretamente proporcional à capacidade da bexiga humana.
em Rivera, norte do uruguay, cidade gêmea com Livramento, minha mãe e eu vimos longas , ou não, quo vadis, os dez mandamentos, cleópatra, agonia e êxtase, só que a matiné era de três filmes em uma tarde só, aos domingos, lÃamos muito e vÃamos longas, comendo manà con chocolate, os antigos bibs dos uruguayos, brigada, mae !
A atenção direcionada a um único objeto é que se dispersou na tentativa de dar conta do excesso de informação disponÃvel na Internet. Tolstoi, hoje, jamais teria escrito “Guerra e Paz”: não teria fico para escrever uma única obra tão longa, que muito poucos leriam. Bom, caso bombasse nas redes sociais, poderia se tornar um sucesso de vendas, como a saga”Minha Luta”, de Karl Ove KnausgÃ¥rd, o sucessor de “ Ulisses” como fenômeno literário - de quem muita gente fala, mas que quase ninguém lê.
Que coisa. Vi “E o Vento Levou” ontem pela primeira vez. Inclusive gostei muito.
Os dois de Jorge Furtado. Que ainda hj continua a nos deixar de queixo caÃdo
Desculpa Ruy. Mas existem dois curtas brasileiros que deveriam ser matéria nas escolas do Brasil. O Dia que Dorival Encarou a Guarda. O segundo é Ilha das Flores.
Os primeiros: ziraldo e agnaldo timoteo, claro! e o ruym militante é xato pra c
Coluna magistral para os cinefilos, do terceiro caratinguense mais famoso do brasil
Assistam ao documentário/seriado 30 Segundos e entenderão o real significado de "curta metragem". É de lá que retiro: " A propaganda ficou tão globalizada que ficou pasteurizada". Fundo musical para este artigo do Ruy: Esses Moços, de e pelo LupicÃnio.
E o que falar de Giant (Assim caminha a Humanidade). Denomino não como um longa, mas sim como um ótimo filme. O que é bom dura pouco
Muito filosófico!
Ficou mesmo, Ruy, não só os longas, mas tudo, até ventos, suor e saliva, e o que é pior, sob mercantilizacão irrespirável.
Adolescente, tentei assistir Berlin Alexanderplatz numa sentada no cine Bijou, se não me engano. Dormi gostoso. O café da manhã não estava incluso.
O tempo pode ser caprichoso em sua dança silenciosa entre o efêmero e o eterno. Pensar em algo longo diante de uma vida curta é refletir sobre uma dualidade essencial, uma dialética que permeia a própria existência humana. Em nossa atualidade frenética, onde os dias passam voando e o mundo exige respostas imediatas, os longas podem ser tanto um alÃvio quanto um fardo. Um romance de mil páginas, um jantar que se estende por horas, uma amizade que dura décadas são momentos que se destacam na vida.
Carmen, obrigado pelo comentário. Há momentos que se destacam por sua capacidade de oferece profundidade em um mundo que valoriza a velocidade e a superficialidade. Os longas, então, podem ser vistos como uma resistência consciente à tirania do tempo moderno, uma espécie de refúgio para os que não aceitam a urgência como regra absoluta. Contudo, na perspectiva existencial, o longo é subjetivo, adaptável à percepção de quem o vivencia. Uma noite de paixão pode parecer infinita em sua intensidade.
Pensar longo x curta sempre será : depende do contexto
Ótima reflexão de Ruy Castro. Como sempre, bem humorada e finÃssima.
A Vida longa, assim como alguns filmes curtos, é por vezes muito chata.
Lembro-me bem de quatro grandes longas, ou longas grandes, dos anos 1980: Gandhi, de Richard Attenborough; Les uns et les outres, de Claude Lelouch (aquele do Bolero de Ravel); Era uma vez na América, de Sérgio Leone; Shoah, de Claude Lanzmann. Gandhi é um pouco cansativo, admito, mas muito bom; os outros três são obras primas. E, claro, a cereja do bolo desde os anos 1960 e sempre, o maravilhoso A Noviça Rebelde de Robert Wise.
Era uma vez na América está nos meus top ten
Assisti ao longa "E o Vento Levou" e fiquei assombrado com o horror da guerra civil americana. Anos depois, um amigo americano me levou a Fredericksburg, Virginia, onde duzentos mil homens, aproximadamente, cento e vinte mil do lado da União e quase oitenta mil do lado dos confederados, travaram uma cruel batalha. A que ponto, nós terráqueos chegamos?
Na cena dos mortos mostrada na foto que ilustra a crônica, apenas 1/3 dos soldados são figurantes, os demais são manequins. Quanto ao horror e a inutilidade da guerra, um dos testemunhos mais pungentes é o livro "Nada de Novo no Front", de Erich Maria Remarque, levado às telas diversas vezes.
OS EUA com muito mais armas do que gente de bom senso e com ódio crescente e polarizado pode produzir uma nova guerra civil, dizem os analistas. A invasão do Capitólico foi um ensaio.
Sim, é uma Longa reflexão.
Além do significado de não serem curtas, os "longas" também se distinguem das séries, com episódios tipicamente curtos. Batman e Jornada nas Estrelas por exemplo.
No cinema so assisti um longa : A lista de Schindler, entrei meio dia e sai as 6 horas do cinema !
Você deve ter assistido à duas sessões e não percebeu, rs.
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