Hélio Schwartsman > Não é o fim do mundo Voltar
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Já o verdadeiro pessimista fala como o Cioran: o pior não é que o mundo vá acabar, mas que continuará...
"Em vez de realçar o último desastre climático, observe os efeitos de mudanças tenológicas (sic) sobre tendências de longo prazo. Os resultados positivos poderão surpreender." Baseado no primeiro parágrafo, eu sou do segundo tipo quando se trata de mudanças climáticas. Não li o livro, mas espero que o otimismo leve a uma solução tecnológica antes que haja um colapso irreversÃvel.
Olha que beleza, Hélio! Eu, por óbvio, sou da turma dos apavorados: há 3O anos decidi não botar pivete algum no mundo, e não somente por conta da questão climática. A humana, ponto central das múltiplas barbáries que nos cercam, é que é o trem descarrilado. É bom que haja gente otimista, desde que não sejam bocós: pode haver um mundaréu de números positivos, mas basta um Bibi dddooidão e duas dúzias de Conibs mundo afora pra passar uma rasteira na estatÃstica.
Outro dia ouvi de um amigo, que não quer ter filhos, por causa das atuais condições ecológicas. Respeito muito a decisão de não ter filhos pela responsabilidade, que o ato implica, mas não estou interessado em salvar o Planeta, até porque ele sobreviverá e muito bem à nossa espécie. Portanto, assim que possÃvel, irei a uma churrascaria rodÃsio.
Uai, compadre, eu, um egoÃsta, tô interessado em salvar o filhote: se o boto no mundo, ferro-o, e não pouco. Eu lá tô numas de condenar um pequerrucho à conviver com esse mundo de Herda? Tô fora.
Não li esse livro, agradeço a indicação, mas parece que vai no mesmo sentido que o livro "Facfulness" do autor Hans Rosling também citado no texto. Como gosto de dados não custa lembrar que é sempre bom entender o que os números nos dizem para tirarmos as informações sem preconceitos ou ideologias.
É mais difÃcil ser otimista nos paÃses mais po bres, onde as pessoas estão sentindo na pele os efeitos das mudanças climáticas.
Mesmo não sendo negacionista, os histéricos da crise climática taxarão a autora como tal, sem ao menos ler o livro. No final, a histeria quer calar quem pensa diferente.
Até então os principais poluidores do planeta - China, Estados Unidos, Ãndia e União Europeia - emitem CO2 que vêm da queima de combustÃveis fósseis para a produção de energia e materiais. No entanto, estudos iniciais indicam que a IA pode consumir 5 gigawatts de energia, o equivalente à geração de cerca de 5 reatores nucleares. E, à medida que as empresas constroem mais data centers, muitos dos chips que são fundamentais para a revolução da IA estão consumindo cada vez mais energia.
De acordo com a Agência Internacional de Energia, os data centers, que suportam a infraestrutura de IA, já representam aproximadamente 1 a 2% do consumo global de eletricidade, totalizando cerca de 400 terawatts-hora por ano, o equivalente ao consumo energético de todo o Reino Unido. Como comparação, o Brasil, um paÃs com uma população bem maior, consome aproximadamente 580 terawatts-hora de eletricidade por ano. Seria a IA o último golpe que levaria a aniquilação completa do planeta?!
Eu me encontro na classe dos pessimistas. Se eu tivesse 20 anos, pensaria mil vezes antes de por um filho no mundo. Não pelos problemas climáticos que talvez ainda tem conserto, mas por todos nós querer viver bem com o mÃnimo de sacrifÃcio e, também pela necessidade de a população ter que crescer indefinidamente. Eu não fiz contas, mas creio que para cada rico que aparecer, precisará de no mÃnimo mil pobre pare lhes sustentar. Quem tem juÃzo, não quer sustentar pançudo...
Hahahahah, "pançudo" foi ótemo! Importa-me mais o mau caráter do que a má estética, Adenor, mas reconheço que uma pança sempre piora as coisas... Hahaha!
Como diria aquele famoso diplomata "não li e não gostei". Hannah Ritchie faz parte daquele grande grupo q já esqueceu a pandemia Covid-19, que parte da humanidade nada aprendeu, e já esqueceu, até aqueles q tiveram entes queridos vÃtimas. Basta uma nova pandemia, com extremista-direita em governos e fanáticos religiosos negando evidência cientÃficas para dizimar a humanidade.
Olha: dizimar a humanidade, é um trabalho difÃcil. Somos sete bilhões de seres humanos no Planeta. É gente prá caramba, a bessa.
Sim, já que vamos pro desastre, que sigamos de sangue doce. Com uma banda tocando no convés, como a do Titanic.
Nasci bem no meio do século passado. Ainda bem.
Silvia, minha cara, também acho: nasci em comemoração à chegada do homem à Lua, e creio que tá de bom tamanho. A maior proximidade do ferro-velho do que da linha de montagem me tranquiliza...
Hoje, a maior parte das embalagens é plástico. Ela vive em outro planeta.
Quem paga por esses dados? O capitalismo enxerga vantagens na Cris, descobre as principais demandas e promete atendê-las. Por exemplo, a indústria da tecnologia promete a solução para a tragédia ecológica, quando na verdade ela foi causa. A indústria dos dados se arvora como portadora de todas as soluções e constroem modelos de análise dos mais variados, com promessas falsas.
Ao meu ver, a questão da mudança climática ficou em segundo lugar, desde que surgiu no inÃcio o século XX o primeiro plástico totalmente sintético e de escala industrial. Estudos mostram que respiramos, bebemos e comemos microplásticos (5 mm ou menos). Escolha um ecossistema qualquer e nele você vai achar microplásticos, até fora do planeta já existem tais resÃduos, presentes no lixo espacial que orbita nosso planeta. Quem sabe a Lua já tenha alguns ou até mesmo a nossa galáxia?!
Pesquisas recentes encontraram pequenos resÃduos plásticos no leite materno, na placenta e também nos fetos. Estudos, até o momento, sugerem que os efeitos potenciais para a saúde pela exposição a tais partÃculas incluem irritação respiratória, dispneia, diminuição da capacidade pulmonar, tosse, obesidade, aumento da produção de catarro, doenças e problemas cardiovasculares, demência, asma infertilidade e diferentes tipos de câncer.
Eu pertenço ao segundo grupo. ImpossÃvel não ver o efeito do desmatamento, do aumento da poluição e da falta de água potável.
"O fim do mundo" já estava no radar de Upton Sinclair desde os anos 40. Não deixa dúvida de que trilhamos a marcha batida, rumo ao colapso, a todo vapor. Ainda "não é o fim do mundo". Mas "é o fim do começo", como diria Churchill.
um cara disse certa vez: o otimista é antes de tudo, um mal informado.
Foi Carlos Heitor Cony: o otimista é antes de tudo, um mal informado. Mas a autora em questão argumenta com informações e esclarecimentos, claro, agrada aos otimistas e negacionistas.
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