A onda disse ao oceano: "Eu poderia ser como você? O oceano respondeu: É fácil... apenas acalme-se/assente-se". (Ramana Maharshi)

Sentado em meditação, pensamentos/sentimentos/sensações vêm e vão, e você começa a perceber que há algo que não vem e vai que está sempre presente, este oceano que você é - é assim que você pode chamá-lo: o oceano que você é. Mais tarde, você também percebe que dentro desse oceano que você é, dentro deste espaço aberto sempre presente que você é, todas as ondas da vida estão sempre aparecendo e desaparecendo.

Antes de uma onda surgir ela é oceano, mas as palavras criam a separação. Quando você diz “a onda”, “o oceano”, há uma diferença. Se você olhar no dicionário elas estão separadas. Vá para o mar e veja as ondas subindo. As ondas estão separadas do oceano? Alguém alguma vez viu uma onda se separar do oceano? Alguém alguma vez viu o oceano sem ondas? Eles estão juntos - são UM.

Na maioria das pessoas, a presença mental (mindfulness) oscila bastante do presente para o passado e do presente para o futuro. Vivem viajando no tempo. Parece que as pessoas anseiam/precisam daquele próximo momento em que talvez exista algo (lembrança/pensamento/sentimento) que supere o tédio/dor/tristeza presentes. Mas ao notarem o desejo de escapar do agora, surge nelas uma grande leveza. Isso não é algo para ser alcançado no futuro, mas algo que já existe, que está sempre disponível.

Quando você desacelera, vê coisas novas que antes não foram percebidas, redescobre aquelas que acreditava conhecer, mas tais condições ainda podem disparar pensamentos, emoções e sentimentos. No entanto, tais reações se originam da projeção da experiência subjetiva da sua mente no mundo. O mundo não é inerentemente alegre nem triste; ele apenas é como é. Afinal, pessoas diferentes podem experimentar reações distintas.

Mirian, amo essa música e adorei seu texto. Obrigada!

muito obrigado pela referencia, que nossa musica tenha ajudado a melhorar seu dia. beijos Nelson Motta

Não há som, sem silêncio; não há música, sem pausa; Não há sombra, sem luz. Logo, tudo "o que é" depende "do que não é" para existir. Quando o barulho surgir, em algum lugar deve haver silêncio. Quando a sombra surgir, em algum lugar deve haver luz. Logo, mudar o foco fará toda diferença. O silêncio está lá, a luz também está lá.

Duas vezes por semana faço fisioterapia e reparo que há crianças, adolescentes e adultos tratando a síndrome do pescoço de texto, ou dor da era moderna, caracterizada por aquelas dores e tensões que surgem na região do pescoço e dos ombros por usarem o celular (ou outros dispositivos móveis) de forma errada e por tempo demais. Bastam 30 minutos de uso de celular/tablet, com o pescoço na mesma posição, para já sobrecarregar a cervical. O uso diário não deve ultrapassar 2 horas.

Porém, elas deixam marcas na areia.

Muito maneiras as ilustrações da Claudia Liz. Vi que conhecia este nome, mas podia ser outra pessoa. Claudia Liz, de coração, felicidades e realizações ao longo da sua jornada nesta vida.

Lindo texto, Mirian! Lembrando que a letra dessa canção é de Nelson Mota.

Verdade celular ferramenta boa resolve muita coisa na vida, inclusive sem sair de casa trabalha paga as contas recebe mais também stress.

Cara Mirian seu artigo de hj foi pura inspiração, onde a cereja do bolo foi a belíssima música de Lulu Santos,não chore pois td passará.

A praticidade e imediatidade que esses aparelhos nos trouxeram é algo incrível, porém, o preço a pagar é alto. Não me estranha em breve ser considerados responsáveis por maioria dos transtornos de ansiedade e males psiquiátricos diversos.

A autora/cronista de nosso tempo nos brinda com pássaros, Lulu e ondas do mar. Pura poesia Adorei, me emocionei e meu coração ficou feliz... nem lembrei de celular.

Olha, todos nós estamos precisando nos livrar desse aparelho. Ou, estabelecer horário para pegá-lo. Senão vamos enlouquecer de ansiedade.

Também estou pensando, seriamente, em deixar meu celular num canto. Ele e eu, formamos um sistema isolado, e nessas condições a desordem tende a aumentar, com a passagem do tempo; a aleatoriedade da minha vida aumenta, como a entropia. Meu isolamento é quebrado quando vem uma onda eletromagnética; uma chamada inesperada no meu celular; será que é um hacker que vem me atormentar, um telemarketing inquietante, uma revolução prestes a estourar em minha cidade, ou a agitação como uma onda do mar?

Esses dias me dei de presente um jejum digital de 24 horas. Foi maravilhoso e incrível, um presente que damos à nossa mente e ao nosso corpo, bem como nosso tempo que já é tão escasso. Quando voltamos, muitas vezes por questões profissionais, retornamos mais conscientes e incrivelmente toda aquela onda de informação do celular, da vida do fulano ou do ciclano, não fazem a menor falta. Pelo contrário, você quer é distância.

Miriam, a sua publicação é um misto de tristeza e alívio. Tristeza porque de fato o celular virou uma espécie de "mini cilindro de oxigênio portátil" da sociedade atual com todas as turbulências emocionais. Alívio porque é um sentimento coletivo. Cabe a cada um gerenciar o tempo dispendido bem como também o rol de dados e informações que vão ocupar nossa rotina, mente e o coração.

Chorar é o que você estava precisando. Só quero lembrar que qualquer reação comportamental resultante de reação química tem pouca duração. Assim é o choro. Aconselho: não ponha a culpa na máquina. Use mais o lado esquerdo do cérebro; racional, lógico e criativo

Minha mãe tinha um amigo que era bailarino, mas mesmo surdo, ele dançava tão bem que muitas pessoas chegavam a duvidar da surdez dele. Como era surdo oralizado, dizia sentir o som por todo o corpo, notando além das ondas sonoras que vibravam pelo chão. Isso mostra que ouvir é mais do que um ato mecânico, apenas captar sons.

Há alguns anos, aproveitando uma dica de meu filho mais novo, saí de todas as redes. Só mantive o What'sApp, pq passou a ser meio de comunicação. Qdo vou à academia, levo um celular velho, que ninguém sabe o número, para ouvir rock no Spotify, sem jamais ser interrompido. Quando vou passear com o meu cachorro, tb levo o mesmo celular, que já apelidei de Toby, nome do meu cachorro. Simples assim. Celular é para meu conforto, não para o dos outros.

Querida Mirian, gosto tanto dos seus textos e de sua sinceridade. Vc é muito legal. Tenho vontade de te conhecer, dar um abraço e papear. Já li um de seus textos para meu filho mais velho, já encaminhei um para um bom amigo e sempre me lembro de suas palavras. Sabe? Deus te ama muito. Entrega a Ele. Ele te escuta, entende e ama, muito mais que qualquer um ou do que você possa imaginar. Não preocupa. Jesus disse- "Entrega seu caminho ao Senhor, confia Nele e o mais Ele fará". Você é uma lindeza.

Essa máquina é poderosíssima, Miriam! Mesmo sem ter rede social, muitas vezes me sinto dominado por ela. Acho que inventaram exatamente pra isso mesmo!

Querida Mirian, gosto tanto dos seus textos e de sua sinceridade. Vc é muito legal. Tenho vontade de te conhecer, dar um abraço e papear. Já li um de seus textos para meu filho mais velho, já encaminhei um para um bom amigo e sempre me lembro de suas palavras. Sabe? Deus te ama muito. Entrega a Ele. Ele te escuta, entende e ama, muito mais que qualquer um ou do que você possa imaginar. Não preocupa. Jesus disse- "Entrega seu caminho ao Senhor, confia Nele e o mais Ele fará". Você é um lindeza.

Querida Mirian, gosto tanto dos seus textos e de sua sinceridade. Vc é muito legal. Tenho vontade de te conhecer, dar um abraço e papear. Já li um de sua textos para meu filho mais velho, já encaminhei um para um bom amigo e sempre me lembro de suas palavras. Sabe? Deus te ama muito. Entrega a Ele. Ele te escuta, entende e ama, muito mais que qualquer um ou do que você possa imaginar. Não preocupa. Jesus disse- "Entrega seu caminho ao Senhor, confia Nele e o mais Ele fará". Você é um lindeza.

O bem-te-vi do texto me lembrou uma historinha Zen. Um monge ancião estava visitando um mosteiro e ficou de dar um importante sermão para uma plateia ansiosa pelos seus ensinamentos. Todos aguardavam sentados e bem na hora que o monge ancião iria começar a falar, surgiu um pássaro que longamente cantou com destreza, alegria e vivacidade. No entanto, assim que se calou, a bela ave partiu. Então, disse o velho mestre: "sermão encerrado".

Maravilhosa experiência. Belo texto.

Apesar de ter trabalhado com tecnologias de Informática por mais de 40 anos, não deixo que certas tecnologias digitais se intrometam na minha vida. Eu gerencio as interrupções. Leio muito, devoro a coluna da Mirian, reviso os manuscritos do meus livros, medito bastante, corro/caminho na rua, malho, faço minha refeições, cuido dos meus filhos (pets), enfim, só aí permito interrupções tecnológicas. Meu celular sofre, pois vive de castigo na prateleira do quarto da TV.

Mirian, chorei contigo e, penso, o bem-te-vi também. Não um choro de tristeza, mas, de emoção. Como você é linda! Estou com Rozana na Cidade do México, para duas semanas de compromissos acadêmicos, e em visita à casa de Diego Rivera observávamos o perfil do público, prevalente em 50 mais. E, claro, refletimos sobre seus textos. Nossa gratidão a você, sempre, por seus textos, sua sabedoria no lidar com o cotidiano.

O celular há tempos deixou de ser apenas um meio de comunicação para se tornar uma espécie de coleira eletrônica, dessas que impõem um raio de ação limitado e exigem uma vigilância constante. Estar sempre à disposição, a um toque de distância, parece mais uma sentença do que uma conveniência. O aparelho vibra, toca, ilumina-se; cada notificação, uma promessa de urgência e desespero. No meio de uma reunião, ele se agita no bolso, fazendo a perna tremer. Penso: será algo importante? Nem sempre.

Eu já tenho sono ruim. Se entrar nessa de esticar tarefas e dormir às duas da manhã me arrebento. Não passo das onze da noite.

Sinto saudades do tempo em que não fazer nada (não havia celular e só uma TV com 5 canais), era extremamente relaxante e criativo. Dava para ouvir o tempo passar. Hoje vivemos em meio a um turbilhão.

São pequenos problemas do cotidiano. Celular é um deles.

Sempre que vou fazer qualquer tipo de exercício (parque, academia etc), vou sem celular, inclusive pra poder manter o foco no meu corpo/mente e, consequentemente, poder treinar melhor. Essa é minha sugestão.

:" Nada do que foi será " nada é igual , mas é incrivelmente semelhante.

A música e o contato com a natureza mexem com as nossas emoções, juntar ambas tem tudo para nos fazer refletir e renovar as nossas energias.

Os famosos: Dias Perfeitos.