A coluna do Rui Tavares de hoje sobre a terra de ninguém no meio da África mostra porque instituições são importantes para o desenvolvimento econômico. O mais importante é a existência de algum tipo de ordenamento legal e a existência de um governo capaz de garantir seu cumprimento. Esse governo não é necessariamente eleito pelo povo e nem respeitador de minorias, como mostram a China de hoje, assim como os impérios alemão e japonês do final do século 19 e início do 20.

É, caríssimo, economia tem não pouco de arte, como muita coisa que a gente chama de "ciência".

O possível erro de avaliação em relação à China não tira o brilho da obra. Os autores partiram de premissas, como a de que o crescimento econômico sustentado só é possível em democracias liberais, que podem não ser válidas a longo prazo, mas o estudo que fizeram foi admirável. Parte marcante foi a hipótese de que se a utilização do arado tivesse sido difundida no Congo no século passado, possivelmente a economia daquele país, e provavelmente de grande parte da África, estaria em outro patamar.

Parece que eles erraram feio sobre a China. Colocar os preconceitos à frente da razão dá nessas besteiras.

Esta é a primeira vez que Douglass North é mencionado na imprensa, como o antecessor, e principal fundamento , para o trabalho dos ganhadores do premio Nobel deste ano. Louvor ao Dr Bernardo Guimarães pela acertada, merecida, e atrasada referência.

Países que foram destruídos pela guerra já são Potências Globais. Se democracia é a separação e equilíbrio entre os poderes, e se os poderes Legislativo, Judiciário e Executivo referem-se às funções de Planejamento, Ajuste, e Execução, percebe-se que o planejamento não foi realizado para a atual Execução, o Ajuste é o Protagonista, o projeto democracia é prejuízo ao cidadão e ao país, não tem sinergia.As instituições não funcionam

O nível de riqueza de um país é diametralmente oposto ao grau de esquerdismo que lhe foi imposto.

É impressionante como o ser humano, mesmo aqueles que tem Nobel, é suscetível a confundir desejo com realidade. O caso da democracia como indutora do desenvolvimento é típico. Há décadas a China desmoraliza a turma, e a Asia em geral, mas eles insistem

O Brasil não é um país pobre. O Brasil é mais rico do que Alemanha, Inglaterra, Japão, França e a maioria dos países que hoje estão no topo. O que não deixa o país se desenvolver são os políticos que só pensam em saquear os cofres públicos. O presidente Lula teve chance de tirar o Brasil da pobreza de uma vez por toda. Se ele tivesse investido toda a dinheirama que entrou nos mandatos anteriores em projetos de desenvolvimento econômico hoje o Brasil estaria ao lado dos países ricos.

Se o judiciário fosse mais efetivo para punir a corrupção e ao mesmo tempo serem austero com suas contas penso seria um bom caminho Agora temos um judiciário que aprovou todo um processo jurídico ( lava jato) e depois os mesmos juízes jogam tudo no lixo e dizem que não valeu!! E vc quer que a coisa vá para frente, não tem como, o judiciário é a mola mestra do desenvolvimento econômico, dando segurança e banindo os mau caráter

Além do neocolonialismo pelo petrodólar, o mais importante é o custo de produção no país para seus bens exportáveis. Como na China, é fundamental a energia elétrica ser metade da média mundial e a mão de obra ser um quinto do G7. Dessa forma, ela nem precisa de possuir multinacionais estrangeiras para a proteção que sugerem, bastante investir em infraestrutura e educação!!!

É preciso evitar partir das condições existentes hoje em países que já se desenvolveram. Não interessa saber como é Taiwan ou a Coireia hoje, mas como eram nos anos 80. O que propiciou o salto? Eram democracias? Os governos protegeram mercados estratégicos durante a maturação de grandes projetos? Foram tirando a proteção aos poucos? Acima de tudo, é preciso evitar o argumento de que "a China é outra conversa". A China está no centro dessa conversa.

Quando foi que a esquerda no Brasil deu calote? Quando foi que houve confisco de propriedade privada? Na verdade, a única vez que houve calote, nesse século, foi quando a economia esteve no modelo como defende o autor, ou seja neoliberal. Não pagaram os precatórios, furtaram os ajustes de salários fixados em leis, furaram o teto de gastos para comprar votos. E a catástrofe terminou com 125 milhões de pessoas em insegurança alimentar e 33 milhões com fome. Economista nunca acerta.