Opinião > Reforma administrativa vai além de cortar supersalários Voltar

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  1. Amarildo Caetano

    Querem acabar com a estabilidade para fazer rachadinha

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  2. Sam Duart

    A grande implicância com a estabilidade no funcionalismo público é que não podem chantagear servidores com o risco de demissão sem justificativa. Por isso querem lotear e redistribuir para apadrinhados e tirar a vaga de quem estuda de verdade para cumprir suas funções.

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  3. Guilherme Stivanin

    Os supersalários estão, basicamente, no judiciário. Cada hora arranjam uma ação (julgada por eles mesmos) questionando qualquer verba/pagamento. Como era de se esperar, sempre têm ganho de causa e os valores são considerados indenizatórios (não sujeitos ao teto). Quero ver alguém conseguir tirar... Se tentarem, alguma associação vinculada ao judiciário vai entrar com ação e, pasmem(!!!), terão ganho de causa...

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  4. João Gabriel de Oliveira Fernandes

    Eu sou a favor de cortar os supersalários. Acredito que o teto do funcionalismo público deve ser o salário dos ministros do STF - e realmente ser o teto, nada além disso. Agora, me oponho à relativização da estabilidade, porque nós estamos no Brasil e, quando olhamos a nossa história, cargos públicos eram moeda de troca sempre que o governo mudava de partido. Além disso, a redução do salário inicial não pode significar um plano de carreira lento, moroso e inatingível. Precisa ser atrativo.

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  5. Thiago Cury Ribeiro da Silva

    Tô vendo que todos os comentários são de partes interessadas!

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    1. Marcelo Magalhães

      Prezado Giovanni do nome bonito, mas do comentário feio. O que aconteceu na Americanas foi roubo, tão criminoso que o crime continua pelo fato de que recebeu proteção judicial, tendo a família do desembargador do Rio de Janeiro assumido a defesa dos bilionários. A Vale matou 300 pessoas e o CEO recebeu seu bônus de final de ano. Não se pode esquecer os capitalistas que atuam no Brasil, pois eles vivem do dinheiro público. E haja pobres de direita para defendê-los , se achando um deles. Piada!

    2. Giovanni Bruno

      Pois é, Debie e Thiago. A Folha está certa. Juiz, policial militar, agente de trânsito, dentre outras carreiras, precisam de estabilidade para não criarem conflitos de interesse com as funções que exercem. As administrativas não precisam e são estas em que existem mais denúncias de absenteísmo. O que aconteceu com as Americanas foi fraude fiscal, na Vale foi negligência. As pessoas precisam ser processadas e punidas. Mas os bons empresários existem, mas a esquerda neste país prefere esquecê-los.

    3. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      Quero ter serviços públicos de qualidade prestados por bons funcionários. Quero que a estabilidade não crie subterfúgios para manter no serviço público pessoas ineficientes. Quero que meus impostos remunerem de forma justa bons funcionários e não que sejam usados para manter uma casta. O resto é por sua conta e risco. Respeite minha opinião. Divergimos, sr Marcelo, e seus argumentos apenas tergiversam e me são indiferentes.

    4. Marcelo Magalhães

      Debie, prezada, você prefere será atendida pelos funcionários dos donos da Americanas? Que deram o maior calote da história? Ou pelos funcionários da Vele? Empresa que matou mais 300 pessoas para ganhar mais dinheiro? Talvez prefira os funcionários do banqueiro André Esteves, que foi preso e contratou o Gilmar? Mas pode ser tratada pelos médicos do megaespeculador Arminio Fraga, que ataca o SUS? As empresas Einstein administra hospital público fechado, com tabela própria. É isso que você propõe?

    5. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      Acredito que os brasileiros queiram serviços públicos de qualidade. Todavia altos salários e estabilidade não são garantias disso (haja vista o que acontece hoje em todas as autarquis públicas). O judiciário, por exemplo, é cheio de benesses e o atendimento é muito ruim. Hospitais públicos e UBS estão cheios dos chamados "braços curtos". Que sejam recompensados com salários justos os bons funcionários e demitidos os maus. E quem não estiver satisfeito que vá p iniciativa privada.

    6. Marcelo Magalhães

      Tirando os que moram na Flórida, todos os brasileiros deveriam ter interesse em ter serviços públicos de alta qualidade e isso significa funcionários bem preparados e bem pagos. Mas os pobres de direita acham que a terceirização é melhor, até o dia que destruírem o SUS, a educação pública e assim sucessivamente.

  6. Ney Fernando

    Antes de reclamarmos da estabilidade, devemos ter em mente que é ela o que garante ao funcionário público poder trabalhar sem ser obrigado a atender pedidos (ou ordens) de políticos ou de outros, como a de panfletar e de segurar bandeiras nas ruas sob pena de ser despedido. Permitiu também ao funcionário da Receita, que nada tinha a temer por ser imune a represálias, não entregar as joias embolsadas por bolsonaro que o Cid tentou retirar na base da carteirada.

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    1. Giovanni Bruno

      Ney, você está certo, porém estes exemplos que vc citou não os alvos da reforma que a Folha apoia. As carreiras de Estado devem continuar e serem avaliadas continuamente e as administrativas não precisam ser de pessoas concursadas.

    2. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      A estabilidade não deve criar dificuldades para a demissão de maus funcionários.

  7. marcos dias soares

    Restringir a estabilidade às funções de Estado abre a porteira para o loteamento da terceirização entre empresários amigos. Sem falar na perda de capital intelectual a cada troca de colaboradores, prejudicando o atendimento à população. Mas penso que regular a demissão por baixo desempenho seja oportuno.

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    1. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      Completamentando: atualmente há avaliação de desempenho no funcionalismo, que é feita pelos próprios pares, que firmes no corporativismo nunca apontam os erros uns dos outros. É só pra inglês ver.

    2. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      Discordo, infelizmente, a estabilidade criou os chamados (pelos próprios colegas) de "braço curto". Que sejam valorizados os bons funcionários e demitidos os maus. E por óbvio, chega de pagar altos salários a uma casta de funcionários. Quem não estiver satisfeito que vá pra iniciativa privada. Nenhum lugar fica vazio.

  8. roberto foz filho

    Que editorial vergonhoso, o impacto de se fazer justiça regulamentando os supersalários vai muito além do financeiro. FSP deveria defender esse projeto ao invés de jogar cortina de fumaça. Covardes.

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  9. Marcelo Magalhães

    A terceira prioridade é acabar com o bolsa empresário que consome algo em torno de 560 bilhões de reais por ano. É muito triste ver as pessoas querendo destruir a classe que carrega o Brasil nas costas, deixando a classe que é carregada se aproveitar do dinheiro público. Interessante porque são quase 12 milhões de funcionários públicos, enquanto o bolsa empresário nutre algumas unidades de milhares. É um povo vira lata, que é esculhamba seus pares, se assumindo como pobres de direita.

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    1. Vinicius Branco

      Negar a própria classe? Não sei de classe vc está falando. A sua deve ser a classe dos pelegos, com a qual não me identifico. Já falei várias vezes mas vc não ouve. Quem criou a tal bolsa empresário foi sua amiga Dilma Roussef. Não satisfeita, criou tambem os campeões nacionais, oferecendo empréstimos do BNDS a juros baixos para que os empresários ricos investissem no mercado financeiro. Memória curta, não?

    2. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      Marcelo, o sr é muito arrogante. Eu percebo que o funcionalismo público tem inúmeras distorções e sou a favor da reforma administrativa. Percebo que o sr generaliza e muito o empresariado. De certo há empresários mal intencionados e corruptos assim como o corporativismo do funcionalismo público também é nefasto na defesa de suas benesses. O vira lata aqui é sr que nutre ódio de classe a quem discorda de sua op. Ter raiva de rico não fará do sr uma pessoa melhor do que os "pobres de direita".

    3. Marcelo Magalhães

      Prezados Vinicius e Debie, não sei se percebem, mas fazem o jogo dos poderosos. isso é muito feio. Negar a própria classe e puxar o saco dos endinheirados, acreditando que serão considerados um deles, é muito triste. É fazer o papel do frango que faz propaganda da Sadia. Não sejam pobres de direita e não ameacem seus pares com o chicote dos ricos. Não faz o menor sentido substituir os funcionários públicos pelos terceirizados , achando que eles serão competentes, pois são descartáveis. Triste!

    4. Vinicius Branco

      O problema não é a quantidade dos funcionários, mas a qualidade. Tome como exemplo o IBGE, cujos funcionários ameaçam fazer greve por não querer voltar ao trabalho presencial. Boa parte dos funcionários públicos não tem noção de sua função social, e atendem o público como se estivessem fazendo um favor, sem saber que o salário deles é pago como nossos impostos.

    5. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      Concordo com a reforma administrativa, chega de sustentar elite do funcionalismo público. Isso não significa apoiar bolsa empresário nem apoio aos cargos comissionados. Que a reforma seja ampla e justa. O funcionário público que não estiver satisfeito que vá p a iniciativa privada.

  10. Nilton Silva

    A intenção do pessoal da iniciativa privada é nivelar os salários por baixo pra acabar com a concorrência.

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    1. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      Discordo, a intenção é pagar impostos e ter serviços públicos de qualidade, o que não acontece hoje com todas as benesses e regalias que os funcionários públicos têm. Que sejam premiados os bons e demitidos os maus.

  11. MARCIO Gionco

    Mas nem esse básico de cortar supersalarios fazem ? Os juízes do STF são ricos, e muitos juízes tem ligações com os escritórios de advocacia. Paga bem ao funcionário público e cobra produtividade e metas, e tira fora essas aberrações.

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    1. Ney Fernando

      Pois olha, o MP decidiu sozinho que seus membros têm direito a uma folga a cada três dias (entram nessa conta sábados, domingos e feriados). O objetivo não é a folga, e sim o pagamento de um terço a mais do salário, livre do teto, de impostos e de INSS. Os juízes, em vez repelirem a manobra, copiaram o penduricalho. A questão chegou o Tribunal de Contas, e em vez daqueles "juízes" vetarem o absurdo, decidiram que também deviam receber. Só ficaram de fora os próprios supremos e os aposentados.

  12. Rafael Theodoro Silva

    Estabilidade é algo conquistado em concurso, sem dúvida existem aberrações em um serviço público tão complexo como o nosso, seria muita leviandade fazer uma análise superficial dentro de uma proposta maniqueísta. Lembro que todos os governo neoliberais e o nosso não é diferente, demonizam o serviço público como o mal do terceiro mundo e do caos financeiro do estado, lembro que no serviço público existem enfermeiros, professores, inspetores de aluno e operacionais que ganham mal.

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    1. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      Estabilidade deve ser conquistada por bom desempenho e não por concurso. Quem não estiver satisfeito que peça exoneração.

    2. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      A reforma salarial tem que ser feita sobretudo na elite do funcionalismo público. Mas, infelizmente, existem os chamados pelos próprios colegas de "braço curto" que se aproveitam da estabilidade e deveriam ser punidos com a demissão. Já passei por isso em hospital público e ainda ouvi "nem reclama" porque eu tenho estabilidade.

  13. José Cardoso

    É a segunda prioridade. A primeira é diminuir o volume de dinheiro para emendas parlamentares. São 50 bi por ano.

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  14. Nilson Matias

    Apoiar o fim da estabilidade é defender a generalização descarada do aparelhamento político do Estado. Deve-se lutar é pela profissionalização e qualificação do serviço público à disposição do cidadão e não pela cooptação ainda maior por interesses privados ilegítimos como muitas vezes tem ocorrido.

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    1. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      O problema, sr Nilson, é que a avaliação de desempenho é feita pelos pares que se defendem no velho corporativismo. Um funcionário público de alto escalão me deu essa informação. Para que ocorra uma exoneração só se o funcionário público cometer homicídio e ainda assim muitos anos terão decorridos com os inúmeros recursos.

    2. Nilson Matias

      A Construção Federal, desde a Emenda Constitucional 19, de 1998 (última reforma administrativa) já prevê a demissão do servidor por baixo desempenho (Art. 41, § 1°, III). O que falta é regulamentar esse dispositivo mediante lei complementar.

    3. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      Que haja profissionalização, qualificação e salários justos aos funcionários públicos, mas que a estabilidade não crie empecilhos p demitir os maus. Já fui muito mal atendida em escola pública quando reclamei das inúmeras faltas abonadas de professoras concursados. Não sou pobre de direita, sei ver qualidades e problemas no serviço público. Chega de sustentar a elite do funcionalismo e ter mau atendimento em serviços públicos essenciais.

  15. Rafael Moraes

    Supersalarios do judiciário e militar ja deveriam ter sido reavaliados, essa é a tecla a insistir. Agora falar que não precisa de estabilidade, é má fé intelectual. A opinião é sempre pesada em governos que não privilegiam o mercado financeiro e privatizações. Neoliberalismo falido.

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  16. RICARDO EL RAZI

    Já vimos na pandemia o que a falta de estabilidade provocaria na população, mortes e mais mortes. A estabilidade pública não é privilégio, é garantia para o estado atuar qdo necessário.

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    1. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      A estabilidade, todavia, não pode criar dificuldades para a demissão de maus funcionários públicos. Hoje, uma exoneração só acontece se o funcionário matar um colega e olhe lá. Porque a estabilidade criou inúmeros subterfúgios para se recorrer.

  17. Domingos Sávio Oliveira

    A folha vem novamente com a sua desonestidade intelectual dizer que o problema do serviço público é a estabilidade, o que a folha defende é o aparelhamento partidário e empresarial do serviço público, o que a folha defende é um serviço público de compradio. Tenham vergonha na cara

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    1. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      Ao invés de emotividade e filosofia barata use argumentos sensatos, Domingos. Conheço o funcionalismo por dentro e muito bem, acredite. E fique frustrado se quiser com a reforma administrativa. Ela será feita e acredito que será justa com os bons funcionários. Não tema.

    2. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      Cobrar serviço público eficiente e justiça social para todos os brasileiros engrandece a alma. Sei de todas as maracutaias do meio.

    3. Domingos Sávio Oliveira

      A frustração é uma coisa terrível, cega e apequena a alma.

    4. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      Bobagem, sr Domingos, é tentar esconder que existem inúmeros subterfúgios para se recorrer de uma exoneração. O que se defende é que a reforma administrativa seja justa com os bons funcionários e exclua os chamados pelos próprios pares de "braço curto". Sei de todas as maracutaias kkkk. Sorry. Minha posição não é ideológica, defendo justiça e eficiência. Se não estiver satisfeito vá p a iniciativa privada.

    5. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      A estabilidade é um empecilho, sim, para a demissão de maus funcionários públicos. Primeiro, há inúmeros recursos que protelam a demissão. Segundo: existe uma avaliação feita pelos colegas que só reforça o corporativismo e compadrio. Eu quero que bons funcionários sejam valorizados e os maus demitidos. Chega de sustentar tbem uma casta de servidores. Não está satisfeito vá pra iniciativa privada.

    6. Domingos Sávio Oliveira

      A estabilidade nunca foi empecilho para a demissão de maus servidores, so quem desconhece como funciona o serviço público é que conversar esse tipo de bobagem, existe regras claras para demissão, como tudo na vida até a estabilidade é relativa. O resto é discurso ideológico de quem quer tornar o serviço público refém dos partidos e dos interesses privados

    7. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      A estabilidade não deve impedir a demissão de maus funcionários, que existem e chamados pelos "próprios colegas" de braço curto.

  18. Luís Cláudio Marchesi

    E a questão das aposentadorias dos militares? Um número reduzido de pessoas (perto de milhões de trabalhadores comuns) e que responde pelo maior rombo da previdência social? Esse governo terá coragem de corrigir essa distorção gritante?

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    1. Rafael Moraes

      Essa Folha vai fazer artigo de opinião sobre isso? Duvido.

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