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Querem acabar com a estabilidade para fazer rachadinha
A grande implicância com a estabilidade no funcionalismo público é que não podem chantagear servidores com o risco de demissão sem justificativa. Por isso querem lotear e redistribuir para apadrinhados e tirar a vaga de quem estuda de verdade para cumprir suas funções.
Os supersalários estão, basicamente, no judiciário. Cada hora arranjam uma ação (julgada por eles mesmos) questionando qualquer verba/pagamento. Como era de se esperar, sempre têm ganho de causa e os valores são considerados indenizatórios (não sujeitos ao teto). Quero ver alguém conseguir tirar... Se tentarem, alguma associação vinculada ao judiciário vai entrar com ação e, pasmem(!!!), terão ganho de causa...
Eu sou a favor de cortar os supersalários. Acredito que o teto do funcionalismo público deve ser o salário dos ministros do STF - e realmente ser o teto, nada além disso. Agora, me oponho à relativização da estabilidade, porque nós estamos no Brasil e, quando olhamos a nossa história, cargos públicos eram moeda de troca sempre que o governo mudava de partido. Além disso, a redução do salário inicial não pode significar um plano de carreira lento, moroso e inatingÃvel. Precisa ser atrativo.
Tô vendo que todos os comentários são de partes interessadas!
Prezado Giovanni do nome bonito, mas do comentário feio. O que aconteceu na Americanas foi roubo, tão criminoso que o crime continua pelo fato de que recebeu proteção judicial, tendo a famÃlia do desembargador do Rio de Janeiro assumido a defesa dos bilionários. A Vale matou 300 pessoas e o CEO recebeu seu bônus de final de ano. Não se pode esquecer os capitalistas que atuam no Brasil, pois eles vivem do dinheiro público. E haja pobres de direita para defendê-los , se achando um deles. Piada!
Pois é, Debie e Thiago. A Folha está certa. Juiz, policial militar, agente de trânsito, dentre outras carreiras, precisam de estabilidade para não criarem conflitos de interesse com as funções que exercem. As administrativas não precisam e são estas em que existem mais denúncias de absenteÃsmo. O que aconteceu com as Americanas foi fraude fiscal, na Vale foi negligência. As pessoas precisam ser processadas e punidas. Mas os bons empresários existem, mas a esquerda neste paÃs prefere esquecê-los.
Quero ter serviços públicos de qualidade prestados por bons funcionários. Quero que a estabilidade não crie subterfúgios para manter no serviço público pessoas ineficientes. Quero que meus impostos remunerem de forma justa bons funcionários e não que sejam usados para manter uma casta. O resto é por sua conta e risco. Respeite minha opinião. Divergimos, sr Marcelo, e seus argumentos apenas tergiversam e me são indiferentes.
Debie, prezada, você prefere será atendida pelos funcionários dos donos da Americanas? Que deram o maior calote da história? Ou pelos funcionários da Vele? Empresa que matou mais 300 pessoas para ganhar mais dinheiro? Talvez prefira os funcionários do banqueiro André Esteves, que foi preso e contratou o Gilmar? Mas pode ser tratada pelos médicos do megaespeculador Arminio Fraga, que ataca o SUS? As empresas Einstein administra hospital público fechado, com tabela própria. É isso que você propõe?
Acredito que os brasileiros queiram serviços públicos de qualidade. Todavia altos salários e estabilidade não são garantias disso (haja vista o que acontece hoje em todas as autarquis públicas). O judiciário, por exemplo, é cheio de benesses e o atendimento é muito ruim. Hospitais públicos e UBS estão cheios dos chamados "braços curtos". Que sejam recompensados com salários justos os bons funcionários e demitidos os maus. E quem não estiver satisfeito que vá p iniciativa privada.
Tirando os que moram na Flórida, todos os brasileiros deveriam ter interesse em ter serviços públicos de alta qualidade e isso significa funcionários bem preparados e bem pagos. Mas os pobres de direita acham que a terceirização é melhor, até o dia que destruÃrem o SUS, a educação pública e assim sucessivamente.
Antes de reclamarmos da estabilidade, devemos ter em mente que é ela o que garante ao funcionário público poder trabalhar sem ser obrigado a atender pedidos (ou ordens) de polÃticos ou de outros, como a de panfletar e de segurar bandeiras nas ruas sob pena de ser despedido. Permitiu também ao funcionário da Receita, que nada tinha a temer por ser imune a represálias, não entregar as joias embolsadas por bolsonaro que o Cid tentou retirar na base da carteirada.
Ney, você está certo, porém estes exemplos que vc citou não os alvos da reforma que a Folha apoia. As carreiras de Estado devem continuar e serem avaliadas continuamente e as administrativas não precisam ser de pessoas concursadas.
A estabilidade não deve criar dificuldades para a demissão de maus funcionários.
Restringir a estabilidade às funções de Estado abre a porteira para o loteamento da terceirização entre empresários amigos. Sem falar na perda de capital intelectual a cada troca de colaboradores, prejudicando o atendimento à população. Mas penso que regular a demissão por baixo desempenho seja oportuno.
Completamentando: atualmente há avaliação de desempenho no funcionalismo, que é feita pelos próprios pares, que firmes no corporativismo nunca apontam os erros uns dos outros. É só pra inglês ver.
Discordo, infelizmente, a estabilidade criou os chamados (pelos próprios colegas) de "braço curto". Que sejam valorizados os bons funcionários e demitidos os maus. E por óbvio, chega de pagar altos salários a uma casta de funcionários. Quem não estiver satisfeito que vá pra iniciativa privada. Nenhum lugar fica vazio.
Que editorial vergonhoso, o impacto de se fazer justiça regulamentando os supersalários vai muito além do financeiro. FSP deveria defender esse projeto ao invés de jogar cortina de fumaça. Covardes.
A terceira prioridade é acabar com o bolsa empresário que consome algo em torno de 560 bilhões de reais por ano. É muito triste ver as pessoas querendo destruir a classe que carrega o Brasil nas costas, deixando a classe que é carregada se aproveitar do dinheiro público. Interessante porque são quase 12 milhões de funcionários públicos, enquanto o bolsa empresário nutre algumas unidades de milhares. É um povo vira lata, que é esculhamba seus pares, se assumindo como pobres de direita.
Negar a própria classe? Não sei de classe vc está falando. A sua deve ser a classe dos pelegos, com a qual não me identifico. Já falei várias vezes mas vc não ouve. Quem criou a tal bolsa empresário foi sua amiga Dilma Roussef. Não satisfeita, criou tambem os campeões nacionais, oferecendo empréstimos do BNDS a juros baixos para que os empresários ricos investissem no mercado financeiro. Memória curta, não?
Marcelo, o sr é muito arrogante. Eu percebo que o funcionalismo público tem inúmeras distorções e sou a favor da reforma administrativa. Percebo que o sr generaliza e muito o empresariado. De certo há empresários mal intencionados e corruptos assim como o corporativismo do funcionalismo público também é nefasto na defesa de suas benesses. O vira lata aqui é sr que nutre ódio de classe a quem discorda de sua op. Ter raiva de rico não fará do sr uma pessoa melhor do que os "pobres de direita".
Prezados Vinicius e Debie, não sei se percebem, mas fazem o jogo dos poderosos. isso é muito feio. Negar a própria classe e puxar o saco dos endinheirados, acreditando que serão considerados um deles, é muito triste. É fazer o papel do frango que faz propaganda da Sadia. Não sejam pobres de direita e não ameacem seus pares com o chicote dos ricos. Não faz o menor sentido substituir os funcionários públicos pelos terceirizados , achando que eles serão competentes, pois são descartáveis. Triste!
O problema não é a quantidade dos funcionários, mas a qualidade. Tome como exemplo o IBGE, cujos funcionários ameaçam fazer greve por não querer voltar ao trabalho presencial. Boa parte dos funcionários públicos não tem noção de sua função social, e atendem o público como se estivessem fazendo um favor, sem saber que o salário deles é pago como nossos impostos.
Concordo com a reforma administrativa, chega de sustentar elite do funcionalismo público. Isso não significa apoiar bolsa empresário nem apoio aos cargos comissionados. Que a reforma seja ampla e justa. O funcionário público que não estiver satisfeito que vá p a iniciativa privada.
A intenção do pessoal da iniciativa privada é nivelar os salários por baixo pra acabar com a concorrência.
Discordo, a intenção é pagar impostos e ter serviços públicos de qualidade, o que não acontece hoje com todas as benesses e regalias que os funcionários públicos têm. Que sejam premiados os bons e demitidos os maus.
Mas nem esse básico de cortar supersalarios fazem ? Os juÃzes do STF são ricos, e muitos juÃzes tem ligações com os escritórios de advocacia. Paga bem ao funcionário público e cobra produtividade e metas, e tira fora essas aberrações.
Pois olha, o MP decidiu sozinho que seus membros têm direito a uma folga a cada três dias (entram nessa conta sábados, domingos e feriados). O objetivo não é a folga, e sim o pagamento de um terço a mais do salário, livre do teto, de impostos e de INSS. Os juÃzes, em vez repelirem a manobra, copiaram o penduricalho. A questão chegou o Tribunal de Contas, e em vez daqueles "juÃzes" vetarem o absurdo, decidiram que também deviam receber. Só ficaram de fora os próprios supremos e os aposentados.
Estabilidade é algo conquistado em concurso, sem dúvida existem aberrações em um serviço público tão complexo como o nosso, seria muita leviandade fazer uma análise superficial dentro de uma proposta maniqueÃsta. Lembro que todos os governo neoliberais e o nosso não é diferente, demonizam o serviço público como o mal do terceiro mundo e do caos financeiro do estado, lembro que no serviço público existem enfermeiros, professores, inspetores de aluno e operacionais que ganham mal.
Estabilidade deve ser conquistada por bom desempenho e não por concurso. Quem não estiver satisfeito que peça exoneração.
A reforma salarial tem que ser feita sobretudo na elite do funcionalismo público. Mas, infelizmente, existem os chamados pelos próprios colegas de "braço curto" que se aproveitam da estabilidade e deveriam ser punidos com a demissão. Já passei por isso em hospital público e ainda ouvi "nem reclama" porque eu tenho estabilidade.
É a segunda prioridade. A primeira é diminuir o volume de dinheiro para emendas parlamentares. São 50 bi por ano.
Apoiar o fim da estabilidade é defender a generalização descarada do aparelhamento polÃtico do Estado. Deve-se lutar é pela profissionalização e qualificação do serviço público à disposição do cidadão e não pela cooptação ainda maior por interesses privados ilegÃtimos como muitas vezes tem ocorrido.
O problema, sr Nilson, é que a avaliação de desempenho é feita pelos pares que se defendem no velho corporativismo. Um funcionário público de alto escalão me deu essa informação. Para que ocorra uma exoneração só se o funcionário público cometer homicÃdio e ainda assim muitos anos terão decorridos com os inúmeros recursos.
A Construção Federal, desde a Emenda Constitucional 19, de 1998 (última reforma administrativa) já prevê a demissão do servidor por baixo desempenho (Art. 41, § 1°, III). O que falta é regulamentar esse dispositivo mediante lei complementar.
Que haja profissionalização, qualificação e salários justos aos funcionários públicos, mas que a estabilidade não crie empecilhos p demitir os maus. Já fui muito mal atendida em escola pública quando reclamei das inúmeras faltas abonadas de professoras concursados. Não sou pobre de direita, sei ver qualidades e problemas no serviço público. Chega de sustentar a elite do funcionalismo e ter mau atendimento em serviços públicos essenciais.
Supersalarios do judiciário e militar ja deveriam ter sido reavaliados, essa é a tecla a insistir. Agora falar que não precisa de estabilidade, é má fé intelectual. A opinião é sempre pesada em governos que não privilegiam o mercado financeiro e privatizações. Neoliberalismo falido.
Já vimos na pandemia o que a falta de estabilidade provocaria na população, mortes e mais mortes. A estabilidade pública não é privilégio, é garantia para o estado atuar qdo necessário.
A estabilidade, todavia, não pode criar dificuldades para a demissão de maus funcionários públicos. Hoje, uma exoneração só acontece se o funcionário matar um colega e olhe lá. Porque a estabilidade criou inúmeros subterfúgios para se recorrer.
A folha vem novamente com a sua desonestidade intelectual dizer que o problema do serviço público é a estabilidade, o que a folha defende é o aparelhamento partidário e empresarial do serviço público, o que a folha defende é um serviço público de compradio. Tenham vergonha na cara
Ao invés de emotividade e filosofia barata use argumentos sensatos, Domingos. Conheço o funcionalismo por dentro e muito bem, acredite. E fique frustrado se quiser com a reforma administrativa. Ela será feita e acredito que será justa com os bons funcionários. Não tema.
Cobrar serviço público eficiente e justiça social para todos os brasileiros engrandece a alma. Sei de todas as maracutaias do meio.
A frustração é uma coisa terrÃvel, cega e apequena a alma.
Bobagem, sr Domingos, é tentar esconder que existem inúmeros subterfúgios para se recorrer de uma exoneração. O que se defende é que a reforma administrativa seja justa com os bons funcionários e exclua os chamados pelos próprios pares de "braço curto". Sei de todas as maracutaias kkkk. Sorry. Minha posição não é ideológica, defendo justiça e eficiência. Se não estiver satisfeito vá p a iniciativa privada.
A estabilidade é um empecilho, sim, para a demissão de maus funcionários públicos. Primeiro, há inúmeros recursos que protelam a demissão. Segundo: existe uma avaliação feita pelos colegas que só reforça o corporativismo e compadrio. Eu quero que bons funcionários sejam valorizados e os maus demitidos. Chega de sustentar tbem uma casta de servidores. Não está satisfeito vá pra iniciativa privada.
A estabilidade nunca foi empecilho para a demissão de maus servidores, so quem desconhece como funciona o serviço público é que conversar esse tipo de bobagem, existe regras claras para demissão, como tudo na vida até a estabilidade é relativa. O resto é discurso ideológico de quem quer tornar o serviço público refém dos partidos e dos interesses privados
A estabilidade não deve impedir a demissão de maus funcionários, que existem e chamados pelos "próprios colegas" de braço curto.
E a questão das aposentadorias dos militares? Um número reduzido de pessoas (perto de milhões de trabalhadores comuns) e que responde pelo maior rombo da previdência social? Esse governo terá coragem de corrigir essa distorção gritante?
Essa Folha vai fazer artigo de opinião sobre isso? Duvido.
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