Sérgio Rodrigues > Vandalizar livros é a última moda decorativa Voltar
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Inacreditável!! Que gente cafona, brega e desmiolada ...
Simplesmente ridÃculo e brega pra carai. Só isso.
TÃpico paisagem Brasil de povo cultura mediocre que não tem interesse e nem gosta de ler.
Eita, sô, num tô intendendo, não: por que não botá-los simplesmente com a lomba pra trás? E, quando deitados, escolher um que combine com o decô e botá-lo por riba, mostrando apenas está capa? Serjão, sei não, mas depenar livro por falta de criatividade e racioSÃmio espacial, devia valer chibatada no tronco. Outra: porque não empilham uns quarquécoisa com um tablete por cima, variando a capa - em sincronia conjunta, evidente - exibida em tela? "Harmonização Bibliográfica", pô. Povo DumBão, Mano!
Escrevi decoradores saiu devoradores Freud talvez explicsse.
Grande Marcos Benassi sou visceralmente contra a pena de morte, exceto para devoradores de interiores, categoria que inclui psicólogos junguianos e autores de auto ajuda.
Que nÃvel! Não se cansam de cavar o fundo do poço.
Pra você ver como foi que eu fiquei como tô, Chiara: ao mudar pra roça, minha casa tinha um "poço caipira" (um buracão com água ao fundo) de 4Ometros de profundidade! Qua-ren-ta, treze andares. Nem precisei cavar: com essa fundura, tornei-me facilmente um chato de galocha! Hahahahah!
Uma estante diz um bocado sobre o dono da casa. É interessante bisbilhotar as escolhas literárias dos outros. Sem lombada fica difÃcil...
Como disse o grande músico e sábio Pixinguinha quando, ao ser homenageado junto aos Oito Batutas, em um hotel no Rio, fora obrigado a entrar pelo fundos, porque era negro: "Lamento", que deu origem ao choro "Lamentos" de sua autoria. E continuaremos a lamentar, até quando sabe Deus, parte da atual classe dominante insistir com a ideia de ornar tudo em seu entorno, de acordo com o que consideram belo. Houve um tempo em que o amor aos livros era parte da vida dos mais abastados. Hoje, não mais.
O "importante" é a forma e não o conteúdo. O tempora, o mores.
O horror, o horror...
Deixe o façam. O mais importante é que sigam comprando os livros, ajudando assim a sustentar a indústria editorial para aqueles que realmente os lêem. Com sorte, talvez acabem lendo um ou outro e acabem criando um hábito saudável.
Ah, sim, o velho prazer de ler nas lombadas o nome da obra e dos autores pode perfeitamente ser sacrificado em favor do esnobismo. Afinal, quem realmente lê nessas esferas "cultas"?
... e um dos destinos tradicionais, testemunhados por catadores, da enorme quantidade de livros encontrados em lixos. Os livros, por si, testemunham que seus antigos possuidores eram 'gente de bem', com formação escolar até o superior.
Decoração que se preze deve subordinar-se às funções dos objetos das residências. Não há problema algum num monte de prateleiras multi coloridas.
Excepcional artigo! Parabéns!
Jajá aparece uma editora com a brilhante ideia de relançar tudo que é livro com capa branca ou nude, pra tirar dinheiro de quem o tem em excesso. Pelo menos é com cultura e vai encher um pouco os bolsos dos autores...
Show :)
Quem propôs isso é um bhozzta completo.
Como diz o grande Caetano Veloso, " livros são objetos transcendentes"....carregam as cores de Almodovar, de Frida Kahlo, de Picasso, cores harmônicas da vida em sua diversidade, parece que longe da ideia de harmonia de decoradores, aff
Vinte anos livreiro e dono de uma biblioteca de cinco mil volumes, li a matéria com horror absoluto. Agora é esquecer que existe gente assim.
Quem ama, respeita.
Tem gente que enche a estante para fingir que é intelectual. Virou uma ostentação cultural. Arquitetos adoram livros grandes e decorativos. O celular matou o pocket book. Mas não dá para colocar ele na estante.
A "investidora" do YouTube Nisha recomenda em seu vÃdeo 9 Things I stopped Buying To Make ore Money que sua audiência pare de comprar livros, porque isso é um desperdÃcio de dinheiro. É isso.
Meu avô era livreiro, vendia livros e enciclopédias de porta em porta. Para ele, livro era sagrado, ele não gostava nem de marcá-los. Ele lia de tudo e me ensinou o valor da Leitura. Para ele, livro não era enfeite, eram tesouros do saber .
casacor de Mau Gosto.
A que ponto chegamos: o livro é um 'objeto' que deve servir à estética da decoração.
A crise cognitiva é generalizada mesmo...
Um paÃs se faz com homens e livros A Suécia voltou a usar livros fÃsicos nas escolas
Antes que me esqueça: sou fã de sua coluna. Meu filho, doutor em sócio-linguista, também.
Meu pai, o editor Ênio Silveira, tinha no mesmo prédio a Livraria Civilização Brasileira. Ele ficava uma arara quando decoradores encomendavam livros em branco, só com lombada bonita para "enfeitar uma estante.
Que orgulho do seu pai, hein! Sensacional!
Moça, seu pai foi um Quixote, um herói atravessando as areias quentes da ignorância e da truculência autoritária. Um grande homem, com uma contribuição gigantesca à "civilização brasileira". Infelizmente, quase um anônimo, nesse paÃs que menospreza livros, livreiros e ignora o que faz um editor. Ele foi um dos maiores, e que fique aqui uma grata homenagem, mesmo que também anônima. Viva Ênio Silveira!
É que esse pessoal sabe decor os livros, por isso não precisa deles.
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