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K
Certamente é isso mesmo que a maior parte dos jovens procuram, mas como encontrar a empresa ideal e como a empresa irá encontrar a pessoas certa, já que boa parte do ensino nacional está deteriorada e cheia de professores não preparados e satisfeitos com os benefícios de sua profissão? Fica realmente complicado satisfazer esses jovens cheios de espectativas e a cada dia vê-se a fila de formados aumentar sem sinal de um investimento capaz de guinar o emprego e capacitação profissional de quali
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rinaldo ribeiro
É interessante para os filhos da elite que o povo trabalhe por um salário irrisório e se mantenha nos seus guetos; afinal, os lugares paradisíacos de nosso território só precisa dos assalariados para um bom atendimento aos mais ricos. Assim, não há a necessidade de investimentos reais em educação para transformação da realidade vivenciada pelos maiis pobres.
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Márcio Ferro
Cara Lucia Helena, Eu é que agradeço a oportunidade de interagir contigo. Apesar de pontos de vista diferentes, é enriquecedor e um grande prazer tecer comentários a respeito de assuntos importantes com pessoas inteligentes e educadas. Espero que este espaço possa sempre ser utilizado por pessoas como você, capazes de expor suas opiniões de forma elegante e respeitosa. Muito Obrigado. Márcio Ferro
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Márcio Ferro
Retomando... Conheço e sou frequentador dos locais citados e de vários outros que custam muito pouco para se desfrutar. Como professor, sempre indico opções de lazer acessíveis aos meus alunos, inclusive algumas sugeridas pelo próprio Gilberto Dimenstein em seu site "catraca livre". São Paulo é enorme e as opções de lazer e cultura geralmente estão na região central. Sei a dificuldade enfrentada por eles para chegar até estes locais. Para a maioria destas pessoas, qualidade de vida é s
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Márcio Ferro
Cara Lucia Helena, reconheço e concordo que alguns dos melhores prazeres da vida custam muito pouco. Com um pouco de conhecimento e boa disposição é possível desfrutar de bons momentos e ótimas opções de lazer e cultura. Mas quando toco na questão salarial, me refiro a milhares de jovens com os quais lido diariamente aqui em Itaquaquecetuba e que (aos 18 anos) não conhecem o Ibirapuera ou o CCBB, pois R$ 10,00 de transporte representa uma semana de pãezinhos no café da manhã para toda a famíl
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Lucia Helena
Caro Márcio: Eu lhe garanto que a origem humilde dessa meninada pode ser um grande rito de passagem para uma vida mais humana, solidária e de muitos sonhos realizados. O que não se deve, a meu ver, é vitimizar algo que tem tudo para servir como impulso. Diante do que informou, eu sugiro que você, até pela proximiddade, que recomende à eles muita leitura e a politização, no sentido de que eles cobrem da Prefeitura local, o emprego, o lazer e o ensino de qualidade. Foi um prazer interagi
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Márcio Ferro
Acredito na importância de se fazer aquilo que gosta ou se identifica. Um trabalhador que desempenha sua função com prazer tende a ser mais produtivo. Porém, no Brasil existe a cultura do "ganha pouco". Se você já faz o que gosta, "pra que dinheiro?" Gostaria de mais informações sobre os jovens ouvidos nessa pesquisa, principalmente o nível econômico de suas famílias. Acredito que na periferia das regiões metropolitanas e demais regiões pobres do Brasil a juventude pense um pouco difer
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Márcio Ferro
Quando eu tinha 20 anos também pensava da mesma maneira e acreditava que a qualidade de vida era mais importante do que a questão salarial. Hoje, passados 10 anos, diante das inúmeras contas e demais responsabilidades que a maturidade e a vida adulta me trouxeram, acredito que a qualidade de vida está intimimamente ligada ao quanto dispomos no bolso. Para a maioria dos brasileiros, é impossível ser feliz e viver sem dinheiro ao mesmo tempo. Ninguém é feliz de barriga vazia!
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Lucia Helena
Márcio, quanto custa um passeio à mãos dadas no Parque do Ibirapuera, por exemplo? E um por de sol , vale quanto? Qual o custo de um telefonema para seus pais no momento em que der saudades? Quanto custa um livro no sebo? E uma roupinha no brechó? Você conhece o Centro Cultural de São Paulo? É um lugar lindo e a entrada é gratuita. Há outros na Cidade? Já foi ao CCBB na R.Álvares Penteado? Não perca! E comer um pastel na feira? Meu amigo, dá sim para ser feliz com pouca grana. Ô se dá!
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Lucia Helena
Vou um pouco mais longe do que Gilberto. Essa meninada que aí está, descobriu que pode ser feliz de acordo com os próprios parâmetros. Portanto não deixarão o mercado agir na condição de sócios em suas vidas.Há uma mudança substancial na mentalidade da maioria da juventude . Eles gostam das pessoas, apreciam as artes e dão ao dinheiro, o exato valor que ele tem. O que é ótimo, porque está para lá de comprovado que esse modo de vida financista que estamos levando, já causou estragos demais./p
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Barao
Baseado nas experiências que tenho vivido na empresa em que trabalho só tenho a dizer que o futuro é desanimador. Tudo o que importa para as empresas é a redução de custos. O compromisso da empresa é com seus clientes e acionistas. Empregados são apenas peças que podem ser substituídas a qualquer momento. As empresas preferem investir em países como China, India ou Mexico onde o homem-hora é muito mais barato do que no Brasil.
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sandra freires silva
Em parte o Rafael tem razão quando ele diz que a presidência de algumas empresa são presididas por pessoas que chegaram lá sem muito estudo, e não valorizam muito a formação acadêmica. Hoje o brasileiro está estudando mais, está se inovando, está mais preocupado em ter uma vida mais desenvolvida e sustentável, procurando se adaptar as novas gestões. E com isso o Brasil cresce e mais pessoas tomam parte nesse bolo, que antes era para uma parcela já pré-definida. EU TORÇO SEMPRE PELO BRASIL./p
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henrique collares
Caro Gilberto Excelente matéria. Uma das questões mais notadas quando pergunto a colegas de trabalho sobre o que desejam do emprego, a "estabilidade" fica em 1° lugar. Comemoro os atuais índices de emprego formal, mas ainda são de péssima qualidade, nesse quesito "estabilidade". Poderíamos fazer uma troca: Garantimos a estabilidade com novas leis, mais rígidas, e flexibilizamos os impostos para pequenas e médias empresas.
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Lisandro
O Brasil está experimentando a "geração do filho único", em muitas famílias. Esses jovens já nascem com certa estabilidade, herdada dos pais. Portanto eles vão ser mais exigentes na hora de escolher uma profissão, visto que não estarão desesperados por qualquer coisa. Assim, essa geração de pessoas egoistas, independentes, solitárias, ricas, e jovens, dificilmente se adaptarão em um ambiente empresarial que lhes obrigue a ser submisso.
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José Roberto Mazer
Quem quiser coisa melhor, que fique aqui pois, com todas as dificuldades que temos muitos jovens as driblam, correndo atraz das opotunidades, hoje temos varios cursos federais estaduais publicos, alem dos cursos superiores em programas sociais. Devemos questionar sim a falta de mais investimentos, mas aproveitar o que temos, pensar em seguir em frente, fazer a nossa parte. Lá fora a coisa nao é bonita como pintam nao. Dá certo lá fora que já está certo aqui dentro, o rest
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Edson Almeida
O legal que muitos buscam uma vida melhor la fora, mas quando a situação aperta voltam correndo para o Brasil. Sorte que o Brasil na é administrado pelos pseudo intelectuais. Viva o Barsil, vivi o LULA!!!!
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norsonbotrel
Na verdade, o Brasil não é administrado por ninguém.
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Rafael da Paz Domingos Pinto
No Brasil não existe criatividade, muito menos inovação. A pesquisa fica jogada às traças, as empresas param no tempo e seus donos só querem gerar lucro para irem tocando suas vidas. Além disso formação acadêmica não é valorizada, em um país onde o presidente diz que chegou lá sem estudar. Quem quer alguma coisa melhor tem que ir embora do país, para sempre.
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