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Luiz Candido Borges
Um dos itens desta definição de fascismo engessada nos anos mil novecentos e vinte que pode ser cumprido de forma atualizada é o controle estatal sobre a economia privada. O Trump não precisa seguir a fórmula exata do Mussolini, pois conta com o apoio direto de um grande número de grandes empresários, destacando-se o Elon Musk. Lembro que não é preciso gabaritar todos os itens listados para ser uma ameaça gravíssima para a Democracia.
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José Cardoso
A palavra é tão banalizada (Nixon, Bush... , até o retrato da Ângela Merkel apareceu com uma suástica em manifestações na Grécia na época da crise por lá) que quando o lobo aparecer não será levado a sério.
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Hernandez Piras
O lobo já apareceu, aqui e lá, mas, logicamente, ele não será a reprodução exata do que foram Hitler e Mussolini, pois o mundo mudou um tantinho desde aquela época, mas, em línguas gerais, estamos diante de um fenômeno pós-fascista e acho lamentável que alguns liberais se deixem seduzir por ele.
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Gustavo Souza Machado
Trump não iniciou uma ditadura de partido único (seu partido é uma seita) nem nacionalizou a indústria ainda. O neofascismo não logrou o mesmo êxito que seu antecessor do século passado devido às fortes resistências que existem atualmente até mesmo dentro do capital. Mas isso pode mudar mais rápido do que se supõe.
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Alexandre Pereira
K-mala sem alça não tem mais ao que apelar para compensar seu despreparo e incompetência. A reportagem convenientemente deixa subentender que os democratas são uma boa opção, que não manipularam o sistema jurídico, incentivaram atos e grupos terroristas, nem promoveram orwellianismo e terraplanismo. Eles estão se enforcando na corda que teceram (como avisado por Bill Maher) e não há showmício que possa evitar isso.
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Alexandre Pereira
Nada, Luiz, os EUA são auto-contidos. Nem Nixon, nem Bush, nem mesmo Biden, levaram o mundo para o buraco, muito menos Trump conseguirá isso. Considerando o estado das coisas sob os democratas, provavelmente será melhor com os republicanos. No mais, em tempos de campanha, é guerra de informações, com a diferença que um lado tem um contingente muito superior da mídia amestrada, como parece ser o caso.
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Luiz Candido Borges
Alexandre, como você, eu também não tenho simpatia pela Kamala, ela é simplesmente mais do mesmo do establishment americano. A questão é: quem é capaz de fazer pior para o seu próprio país e para o mundo? Não estou tão preocupado com o país, este problema é do povo americano, mas nós fazemos parte do mundo e acredito que Trump fará muito pior, possivelmente de forma irreversível.
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MARIO VAZQUEZ AMAYA
Falta completar com a informação de que uma parcela considerável do eleitorado de Trump deseja ativamente que ele se converta em ditador. Ele próprio até já brincou com a ideia de ter um mandato vitalício. Daí, para ele os atos de banir partidos e imprensa e fechar a economia parecem plausíveis, e seriam aplaudidos.
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