Ilustríssima > Eleições mostram esquerda diante de enigmas que podem devorá-la Voltar
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gostaria de saber da Folha pq esse texto não está no caderno de polÃtica, não quero acreditar q é pp conteúdo traz reflexões importantes para o campo da esquerda
FUi vetado: O UOL claramente diz que os comentários são de responsabilidade do autor do comentário. Eu não rompi nenhuma regra. Apenas contribuà dizendo que e citei nomes fulano, beltrano, ciclano já disseram melhor e com mais profundiade e exaustão e bem antes. Nâo são intelectuais midiáticos e parece não querer. CrÃticas pela esquerda, com honestidade intelectual, doa a quem doe, coisa entre nós. E as autocrÃticas só valem se forem públicas, e não a 4 paredes.
cada partido polÃtico tem várias oposições internas, e a mÃdia só coloca as posições moderadas que com o tempo tiveram muita habilidade e jogo abaixo da cintura pra se manterem e predominarem.
a meu ver, já abordaram bem antes e melhor: André Singer em livros solo e também com outros participantes não necessariamente compartilhando com mesmos pontos de vista e análise que A Singer, todos análises das esquerdas.Marcos Nobre.Antônio Risério.Roberto Mangabeira Unger.E um errático mas muito preparado Ciro Gomes. O resto são intelectuais midiáticos geralmente copiam e plagiam sobre a última moda de Paris ou NY, adaptam e criam fama por aqui.
A esquerda brasileira apresenta um viés profundamente iliberal, autoritário como se observa do apoio dado a regimes autocráticos, mas o autor do artigo enfatiza problemas supostamente criados pelo neoliberalismo, termo muito conveniente para os iliberais discorrerem sobre as maldades econômicas e sociais do sistema financeira internacional. Muita linguagem tortuosa para dizer que o PT deve ficar onde está. Triste.
O pavor de um hipotético comunismo, que nunca nos alcança, e em prol da famÃlia e dos bons costumes, que sempre serviram de mote para ludibriar boa parte da população, seguimos nesse reme-reme de sempre, ou pior, dando chances cada vez mais robustas e temerárias para fortalecer esse Centrão, que nada mais é que um braço direito da extrema direita neofascista. Além de não perceberem as forças internacionais, que agem no momento preciso para salvaguardar suas economias e hegemonias.
Entre a mão do Estado, que nem sempre se encontra em boas mãos, que muitas vezes falha, e a mão invisÃvel do Mercado, uma grande maioria ruma nesta direção, sem perceber que esses braços abraçam apenas os mais abastados, os que cultivam a teoria do vencer a qualquer custo, por mérito próprio, sem a presença do Estado. Mas é na hora da fome, pandemia, falta de moradia, reposição salarial, assistência hospitalar, educação publica, que procuras por mim.
O texto é interessante, embora seja recheado do famoso ressentimento de esquerda, que não aceita que as relações humanas - das quais fazem parte a economia e a polÃtica - não podem ser definidas numa prancheta.
É, Anete, acho que você não leu o comentário com atenção.
Â… “O ressentimento da esquerda que não aceita as relações humanas - das quais fazem parte a economia e a polÃtica…” A esquerda está inserida na polÃtica? Qual outro campo caberia à esquerda, os campos de futebol? Não aceita a economia? Como não, como negar a economia? Não aceita as relações humanas? Aceita então as relações com extras-terrestres, conectados via celular? Ainda bem que não podem ser definidas em uma prancheta.
Anete, que falou em negar alguma coisa?
Falta a esquerda, incluindo o autor do artigo, olhar-se no espelho, reconhecer que é profundamente iliberal, populista-autoritária e tentar adaptar sua agenda ao que, de fato, leva ao desenvolvimento econômico sustentável. Podia começar, inclusive o autor do artigo, lendo "Porque as nações fracassam" de Acemoglu e Robinson porque visivelmente não sabem o que gera riqueza em um ambiente de liberdade polÃtica.
A economia se encontra presente nas relações humanas, na sociedade, na polÃtica, no nosso dia a dia, e nunca foi negada pela esquerda. Verifique o incansável trabalho de Haddad!
São as trapaças da mentira, do poder da grana, da força bruta, da violência, da enganação, da manutenção da herança escravocrata e patriarcal. São as recordações de um passado recente. Getúlio ao fundar a Petrobras e criar a CLT, foi perseguido. Jango prometeu uma reforma de base, foi deposto. Dilma começou pela tÃmida inclusão do serviço doméstico nas leis trabalhistas. Passada a terrÃvel fase de demonização do PT, talvez chegou o momento de sustentarmos nossas propostas e ideais.
Se for igual Araraquara será vexatório. Pelo menos 1 prefeitura espero que faça.
Não se trata de torcida de futebol, nem de jogos de azar. Trata-se de algo fora do seu alcance.
Por outro lado, há a insistência em relação ao crescimento, que torna um paradoxo a defesa de uma transição ecológica. Há muita dificuldade de se separar de um produtivismo impensado. Se é para defender algo assim, não é mais fácil ficar logo com a direita? Há, portanto, uma verdadeira dificuldade em pensar uma mudança no modo de vida - parece ter restado uma defesa do status quo. A direita responde com aceleração do horror e apelo à tradição. Se todos podem, por que não eu também?
Jesus! O texto é uma porcaria inacreditável. Um amontado de chavões e receitas com pelo menos 50 anos de atraso. Se fosse isso que a esquerda tem a oferecer estaria completamente perdida. Mas nem eu, critico contumaz da esquerda, acredito que seja tão ruim assim. De quem foi a ideia de convidar este ser?
Talvez você ofereça seus préstimos ao jornal para se contrapor professor de filosofia, escritor e ensaÃsta, Rodrigo Nunes. Assim poderá mostrar ainda mais sua delicadeza, perspicácia e formação primorosa.
Eu considero as suas posições muito equivocadas: na polÃtica nacional ou apoiando Netanyahu.
Obrigado pela leitura elaborada de um problema que tem sido tão falado, mas pouco pensado. Destacaria, desses pontos destacados, a insistência que a esquerda tem em defender de modo quase abstrato as instituições que, para todos que tem dois olhos, não funcionam mais no mundo de hoje. Esquecem que a "democracia" é só um nome, e que portanto não basta defendê-la em abstrato.
Texto lúcido e esclarecedor. Muito obrigado!
Análise luminosa das sinucas da hora... Mas trazendo o foco para o chão da tática miúda, seria bom ajustar a noção de que a esquerda venceu com Lula. Ali o campo democrático na acepção dilatada conseguiu formar uma grande frente, incluindo classe média, direita democrática, liberais comprometidos com o estado de direito, num movimento bonito de resistência à maré da extrema. Anotar que nem toda a esquerda entendeu que tinha ingressado num arco amplo de alianças, como vimos neste outubro de 24.
Texto excepcionalmente bom. Merece ser relido e meditado. Um dos melhores artigos que já li aqui. Diagnóstico preciso.
O artigo, aparentemente ambicioso, não passa de uma sÃntese não muito bem escrita de quase toda análise que acadêmicos de esquerda vem produzindo nestes últimos anos. Há décadas que a solução desta esfera da academia para todas as crises tem sido sempre a mesma: radicalizar o discurso e a prática da esquerda. A questão é que na democracia é impossÃvel radicalizar sem voto e a esquerda não dispõe de voto para fazê-lo.
mais um falso profeta, essa ladainha da extrema direita vem desde 1980
O contraditorio é que a extrema direita não propos ou efetou nenhuma ação para revolução dos problemas narrados , apenas os negou , negacionismo que como seria possÃvel prever não resolveu nada . A ascensão da extrema direita no mundo é apoiado por falsos profetas é um discurso velho de Deus , patria é famÃlia , usam a democracia para ascederem ao poder é instalam um arremedo de democracia onde apenas o silencio é ouvido.
A extrema- direita está longe de ser uma novidade, já produziu uma guerra monstruosa, e o sentido de coletividade vai retornar, não pelo discurso ideológico, mas por um instinto de sobrevivência.
Os males demonstrado no texto que faz a extrema direita ao sistema são pouco explorados, a falta de regulação das plataformas pelo Estado é pouco analisado, fala-se muito em novos enigmas e que o surgimento de um negacionismo que o próprio poder econômico se apropriou e é usado na polÃtica como forma de negar a politica (Antissitema). Descreve as coisas ruins como sendo um ciclo de longo prazo e que a esquerda que tem que solucionar, como sendo a única no sistema polÃtico. Visão tosca...
Sou professora aposentada e vou colocar alguns itens que contribuÃram com o fracasso no Brasil todo. Multas milionárias sendo perdoadas. Censura da plataforma. Ficou claro que não foi ela a culpada pois esteve fora do ar. Houve revolta sim principalmente por quem não a usava para polÃtica. Se o problema era ela a resposta veio. Corrupção vários ministros envolvidos e continuam. Isso não é mentira. Queimadas recordes.Antes fazia música. Hoje artistas e mÃdia calada.Falta de vacina antes era 24 h
Artigo denso e inquietante, como há muito não se vê na grande midia, em especial nessa Folha. À altura de seus melhores momentos. Por que está na IlustrÃssima, e não nas páginas de PolÃtica? Por que tão pouca repercussão, comentários, em comparação a outros textos, tão mais banais? A densidade e inquietude do texto podem ser a resposta a essas questões.
"Pablo Marçal e Nikolas Ferreira são os grandes vencedores dessas eleições"??? De onde veio isso? O grande vencedor foi Kassab e o povo do Centrão. A Folha precisa convidar colunistas para além da Puc-Rio, Insper e FGV. O viés de direita atrapalha a análise e mistura meias-verdades a bons insights.
Tudo foi abordado por um outro viés. Tenta alcançar.
Viés de direita!?!? IncrÃvel a intolerância de militantes como você! As crÃticas, mesmo que brandas, ao governo Lula devem ter sido demais para você.
Brilhante de verdade.
Finalmente um texto profundo, que aponta com clareza a complexidade das situações que estamos enfrentando nas últimas décadas.
Lula não explora sua habilidade em empreender com sua empresa de palestras e multiplicar seu patrimônio várias e várias vezes desde 2002. Já devia ter virado coach para os mais pobres. Lula é uma verdadeiro milagre econômico pessoal. O problema é lava jato na história.
Certeiro e cirúrgico, chocada com a leitura de palavras bordadas ao longo de uma manta que se completa, como uma colcha de retalhos. Perfeita a análise.
Só?
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