Reinaldo José Lopes > O efeito-dominó do desmate sobre a malária Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Ôôô, seu Reinaldo, apreço pelo micróbio, ninguém tem - bem, se ele matar o Ãndio e desocupar a mata pra devastação, haverá quem exulte. Todavia, estes e tantos outros, gostam do ouro, das toras nobres, de vender motosserra e maquinários, do caminho livre pra passar com a cocaÃna, desses colaterais tem muita gente de bem que gosta. E não lerão o trabalho da dona Márcia, podexá, nem que traduzido, mastigado e posto na boquinha.
Os indÃcios são de que a infecção ocorra no momento do desmatamento. Primeiro, se o mosquito do gênero Anopheles habita a região de fronteira, então durante o desmatamento o homem está exposto; segundo a fronteira vai se afastando do núcleo habitado exigindo que a fêmea se desloque cada vez mais e, terceiro, o aumento de casos de malária trinta dias depois mostra mais proximidade com o perÃodo de incubação do que a sessenta ou noventa dias.
Sempre duvidei de que com uma densidade demográfica entre 2 e 3 habitantes por km2 na amazônia, e a fêmea hematófaga do anofelÃneo tendo uma autonomia de voo de 500 m, a malária pudesse ser endêmica. Faltava um animal reservatório intermediário, mas na época, cerca de 40 anos atrás, era conhecimento bem estabelecido, que apenas o homem era infectado pelo Plasmodium. Essa ideia caiu, pois hoje se sabe que alguns macacos também são infectados. Isso mantém a malária mesmo em áreas isoladas.
É verdade. Aqui onde moro na zona oeste do Rio, os mosquitos estão diminuindo à medida em que novos prédios são construÃdos, e restam poucos lotes com mato. Mas os prédios que fazem fronteira com um parque estadual não tem a mesma sorte.
Como não? O que a pesquisa revela é que as áreas de fronteira com o mato são os mais favoráveis para o mosquito.
Ô Zé Tu parece que não entendeu.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Reinaldo José Lopes > O efeito-dominó do desmate sobre a malária Voltar
Comente este texto