Elio Gaspari > Enel se tornou um legítimo bode expiatório Voltar
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Fora Enel. Já vi São Paulo melhor servida antes.
A eficiência da iniciativa privada em terceirizar custos aos consumidores é impressionante. Se fosse o estado isso seria chamado de mais impostos e taxas. Vejam o caso dos pedágios. Ao invés de implantar sistemas automatizados as concessionárias querem empurrar aos usuários a contratação de empresas que prestam esses serviços, para tanto se valem até da redução de postos de cobrança e das consequentes filas nas quais agentes das Sem Parar da vida tentam vender seus produtos aos usuários aflitos.
Gaspari ao invés de criticar a gestão privada da coisa publica ele critica o Estado. Parece Claudio Castro culpando Lula do descalabro que as forças segurança cariocas estão praticando. Desde a privatização dos aeroportos temos visto a gestão privada fazer o que sempre faz, gere com incompetência e enche as bufas de dinheiro. Gaspari e toda direita privatista nesta hora se eximem. São Paulo é o estado do grande sonho neo liberal, TarcÃsio o privatista o que começou com a privataria tucana.
Não adianta trocar a Enel se continuarem as árvores crescendo frondosas enredando os fios. Elas e os ventos não tem ideologia.
Mais uma culpando as árvores! Vamos erradica-las em nome da eficiência da iniciativa da privada?
Faltou falar da privatização da Eletrobrás, mais um escândalo gestão no governo do inelegÃvel.
O governador de São Paulo privatista pegou a Enel, empresa inescrupulosa para bater, esquce a via mobilidade, ridÃcula tanto quanto, omite e não faz uma observação sequer, vamos aguardar com a sabesp, que logo será sucateada e inoperante
Até o Boulos se esqueceu que junto com a privatização da Sabesp veio um presente de R$ 4,5 bilhões ao mercado financeiro.
O Banco Central é uma autarquia que atua como agência reguladora do sistema financeiro, fiscalizando e supervisionando instituições financeiras. O modelo atual do BCB – vÃnculo com o governo - deveria ser estendido para todas as agências reguladoras. Ou seja, agências reguladoras com mandato intercalado e autônomas, porém, sem independência, orçamento próprio. A Enel vendeu sua distribuidora em Goiás, o governo do Estado não tinha condições de pressionar por um cancelamento de contrato.
Não me parece que isso resolva o problema, basta que o PR nomeie uma diretoria comprometida com os interesses do mercado e terá autonomia para atuar por esses interesses por quatro anos, no mÃnimo, e um eventual governo de oposição será responsabilizado por isso, como no caso do BC bozoloide e das próprias agências.
Agências sempre confraternizaram com seus fiscalizados. Ãgua, luz telefonia e qualquer outra que se lembre, do contrário, os serviços seriam melhores.
Privatização de serviços essenciais, em especial as que concedem monopólios virtuais (aeroportos, estradas, portos, eletricidade, água/esgotos, telefonia), sem a fiscalização de agências reguladoras eficazes e eficientes, ajudam aos inimigos da livre empresa: dão a polÃticos inescrupulosos o controle de fato do processo da privatização. Como diz o Boris Casoy, é uma vergonha!
Como se pode ser “amigo” da livre empresa quando privatizações envolvem doação de patrimônio público e presentes aos tão eficientes mercados, como no caso dos 4,5 bilhões doados na privatização da Sabesp. Aliás, por que mesmo foi necessária a privatização de uma empresa eficiente e lucrativa?
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