Marcelo Leite > Com Nunes ou Boulos, clima manterá São Paulo de joelhos Voltar
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A solução é o cabeamento subterrâneo,mas carros continuarão sendo destruÃdos e pessoas morrendo se a prefeitura ou a concessionária não assumir pra valer a poda das árvores.
A propria população poderia solicitar a poda ou retirada das árvores que ofereçam risco. Não sendo atendida pela Prefeitura no prazo de 30 dias poderia contratar o serviço com empresa particular e solicitar ressarcimento da prefeitura, em dinheiro ou por desconto no IPTU do ano seguinte. Bastaria a aprovação de uma Lei pela Câmara Municipal para adotar esse procedimento.
Uma imprensa, corrompida pelo capital e corruptora da democracia, é omissa para com o cerne da questão: quanto a Enel investiu? quanto distribuiu de lucros em dividendos à elite de acionistas? quantos funcionários demitiu? e quanto aumentou as tarifas acima da inflação? As privatizações nos serviços públicos sempre foram a crônica de um desastre anunciado e essa imprensa cinicamente de posta de crÃtica e vestal da moralidade. Na Europa, c/ esse desastre, foram reestatizadas (a imprensa omite).
Interessante o mapeamento arbóreo que gera uma rastreabilidade ao mesmo tempo que identifica as espécieis. Algum dia chegaremos lá. Talvez quando ocorrer uma renovação no eleitorado, com novas gerações mais consciente e exigentes.
É impressionante o quão pouco se falou em preservação ambiental nas campanhas eleitorais de agora. Não só em Samoa.
Talvez porque não só não de votos como possivelmente tire.
Sampa.
"Que afinal só martirizam os pobres"... Que frase, no mÃnimo, infeliz, mas extremamente reveladora das preocupações dos colunistas do jornal.
A mim me pareceu sarcasmo, mesmo porque o sentido literal tampouco me parece adequado ao teor do texto.
Só o fato de que o Nunes trás de volta o velho obreirismo viário, a la Maluf ou Jânio, e a consequente corrupção que o acompanha, já seria o suficiente para rejeitá-lo, mas parece que o paulistano se encantou com o recapeamento emergencial superfaturado de ruas e finge que não vê o assassinato de árvores centenárias na Av Sena Madureira para dar lugar a um túnel.
Parece que o Freitas vestiu a carapuça.
Vai pra casa Padilha! Não fique escrevendo bobagens que apenas demonstram o seu baixo grau de maturidade politica. Quem ganha governa e quem perde fiscaliza. Respeite a decisão soberana dos eleitores paulistanos. Se vc ficou no grupo minoritário entenda que seu candidato não era o desejado pela maioria da população que ja não acredita em demagogia.
Lendo o artigo, concluÃmos que os polÃticos da maior e mais rica capital brasileira ainda não perceberam a emergência climática.
O enterramento de fios em uma Cidade como São Paulo exigiria bilhões de reais e causaria um caos urbano por uma década. Parte desse custo poderia ser bancado pela CONCESSIONARIA DE ENERGIA, com metas semestrais definidas em contrato. Quanto à poda das árvores seria uma tarefa atribuida às subprefeituras, Os 32 subprefeitos passariam a ser escolhidos pelo prefeito entre os Vereadores mais votados da cidade.
JosePadilha a ideia do prefeito escolher 32 vereadores para a função de ARs entre os 55 eleitos seria para dar algum sentido ao voto popular. Em minha opinião os vereadores nem deveriam receber salários porque não é necessário que abandonem suas profissões originais. Temos em São Paulo 55 vereadores que ninguem sabe dizer o que realmente fazem. Atualmante os cargos de sub-prefeitos ja são preenchidos por indicação dos vereadores e ninguem sabe quem são. Diga o nome de 5 ARs que vc conhece.
Nem tanto caos quanto a paralização por dez anos de obras do metro, como o monotrilho da Cidade Tiradentes, por exemplo! Sugiro uma visitinha a Av Ragheb Chofi. As operadoras de telefonia e tv a cabo também deveriam participar do custo do enterramento, são elas que mais contribuem com o caos aéreo de fios. Se ao invés de falar do assunto já tivesse sido colocado em prática já terÃamos enterrado grande parte dos fios.
As subprefeituras já são loteadas aos interesses polÃticos paroquiais, imaginem se forem atribuÃdas diretamente aos vereadores, que, aliás, são encarregados de outras ações que não a gestão de áreas da cidade. Mais efetivo seria então votar diretamente nos subprefeitos, que teriam que ter alguma identificação com suas regiões. Será mesmo que o enterramento de fios teriam esse custo todo? E se nunca começar nunca terminará.
A catalogação é a inspeção periódica de todas as árvores do municÃpio é a solução padrão usada em muitas cidades do Brasil e do mundo. O serviço deve ser de responsabilidade da prefeitura, mas pode ser barateado usando profissionais capacitados (Engenheiros Florestais, Botânicos ou Ecologistas) que poderiam auxiliar na inspeção voluntariamente ou sob um incentivo fiscal, como um descontinho no iptu.
Finalmente, o serviço pode ser pago pela venda de créditos de carbono, ao enterrar as árvores podadas ou removidas, e evitar que sua decomposição natural retorne CO2 para a atmosfera. Veja o exemplo da cidade de Baltimore.
Nao basta ter visao. Tem q ter competencia e conhecimento
Excelente artigo. Não existe prioridade em assunto tão relevante, quando mencionado ninguém apresenta um plano factÃvel que sai do plano das ideias.
E esse não é um problema apenas de São Paulo naturalmente. Nessa sexta feira ventou um pouco mais forte na zona oeste do Rio. Foi o suficiente para os fios abraçados pelos galhos de uma grande árvore numa rua vizinha começarem a dar pipocos, terminando por cair uma fase. Quando a Light finalmente chegou, apenas rearmou a rede, não tocando na árvore ou nos fios. Fiz um pedido no site da prefeitura e da Light, mas deve demorar. Compreendo que não é um serviço fácil e a demanda deve ser grande.
Com certeza os mudanças climáticas vai nos deixar a todos de joelhos. A diferença entre Nunes e Boulos, que o senhor se “esqueceu” de mencionar, é que o primeiro não acredita que ações nesta área sejam prioritárias, portanto não terá polÃticas públicas para mitigar os efeitos! Já Boulos, tem uma visão de prioridade no assunto.
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