Luiz Felipe Pondé > A decisão moderna contra a natalidade, um direito, implica uma catástrofe Voltar
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Catástrofe? Já temos. Muitas. As milhares de crianças mortas e mutiladas por Israel na Faixa de Gaza e no LÃbano, por exemplo.
Não sei, não.. mas eu acho os humanos merecem ser extintos.
O artigo parte de uma falsa premisa: de que as mudanças climáticas que experimentamos sejam “hipoteticamente antropogênicas”. Não são hipotéticamente, mas factualmente antropogênicas. E isso está fartamente demonstrado. A humanidade tem recursos financeiros e tecnológicos para fortemente mitigar futuros impactos. Sendo o ser humano o que é, dificilmente se chegará a um acordo global. Se tivesse 20 ou 30 e poucos anos, em vez de 72, tampouco iria querer filhos.
Erasmo de Roterdã já tratava o tema com graça no seu Elogio da Loucura. Pelo visto o assunto não é tão novo como pensa o colunista.
Olha se esse raciocÃnio fosse correto, seria a primeira decisão racional dos seres humanos em toda história evolutiva da espécie. Mas infelizmente não acho que desapareceremos antes de comermos por completo o resto dos recursos que ainda restam. O único consenso é que somos insaciáveis.
Não sou assim pessimista. O ambiente promove certa estabilidade à s populações animais, na qual acontece um equilÃbrio entre os nascimentos e as mortes. Não são poucos os cientistas q afirmas que nosso ecossistema não consegue sustentar o tamanho da nossa população, nos classificando quase como uma praga. A recusa em se reproduzir é, portanto, uma resposta à s condições ambientais para reprodução.
Só, que, suspeito, fundamentalistas religiosos continuam a se reproduzirem como moscas... O que representará um perigo maior do que o pensado pelos cientistas até agora...
Do texto publicado hoje por essa figura jupiteriana, conhecida por sua hermética visão filosófica e mal elaborados dislates só prestou a ilustração. Nem os argumentos pronatalistas, se há algum, são de alguma serventia.
Sr. Eduardo, posso dar um conselho? Se tiver um texto em várias partes, escreva no fim de cada parte um "(CONTINUA...)" e, no inÃcio de cada uma depois da primeira, um "(...CONTINUAÇÃO)" pra gente saber que este comentário é a sequência de outro. Obrigado pela atenção!
Colombo, basta você rolar a página...
Parece que vc se preocupou em atacar o autor, provavelmente por não ser aceito pela esquerda. Seria mais útil se vc expusesse as suas crÃticas ao texto.
Estamos mesmo em vias de extinção. Não por recusa de natalidade - tese ridÃcula encampada pelo colunista - mas por cataclisma ambiental iminente que motivará guerras (nucleares? sempre uma opção!) por recursos e propriciará também novas pandemias. A dinâmica da entropia não necessita do suposto egoÃsmo da crescente renúncia à parentalidade. O simples egoÃsmo hedônico do prazer carnista já oferece farta causa à nossa extinção. Espalhando morte de animais provocamos a nossa própria.
Culpar a opção antinatalista pela extinção de uma espécie que alcançou a raia da superpopulação é um equÃvoco primário. A ameaça viria da tentativa de atender os padrões de consumo dessa explosão de humanos - incluindo também toda a estrutura construÃda para sustentá-los -, pois seriam necessários 1,7 planetas Terra. Isso não inclui a poluição decorrente da atividade humana, com a destrutiva contaminação dos ecossistemas, a insignificante capacidade de reciclar e a frenética produção de lixo.
A catástrofe se deu e continua desde que surgiu no inÃcio do século XX o primeiro plástico totalmente sintético e de escala industrial. Estudos mostram que respiramos, bebemos e comemos microplásticos (5 mm ou menor). Escolha um ecossistema qualquer e nele você vai achar tais partÃculas, até fora do planeta talvez existam tais resÃduos nas 13 mil toneladas de lixo espacial que orbitam a Terra. Quem sabe a Lua já tenha alguns ou até mesmo o restante da nossa galáxia?!
Brettas, muitos desses religiosos e aqueles que os lideram não poderiam colocar seus ovos se não houvesse sofrimento humano. Quanto mais angústia e aflição, mais eles se reproduzem.
Para pensar: eu suspeito de que fundamentalistas religiosos continuam (e continuarão) a se reproduzirem como moscas... O que representará um perigo maior do que o pensado pelos cientistas até agora...
A natureza é sábia. O ser humano expandiu demais e abusa dos recursos naturais. É muito importante que haja esta redução que as famÃlias já perceberam e a economia já demonstrou que a força de trabalho humana despreparada cada vez mais será desnecessária com bons sistemas autônomos para fazer serviço braçal. Vamos ajustar a humanidade para uma vida melhor para todos e para a natureza
Quem sabe no futuro o mundo se tornará um grande parque de diversões já que tudo que é necessário para sobreviver será provido por IA, robôs, drones e outras geringonças que ainda serão inventadas. Os humanos que sobreviverem até lá só terão que se preocupar com o que fazer nas horas de vigÃlia. Domenico di Masi explorou este tema no seu livro Ócio Criativo ainda antes da Internet.
Somos mais de 8 Bilhões de pessoas na Terra. Cada dia com maior necessidade de consumir recursos, sendo assim, a extinção tambem poderá vir pelo limite superior. Fora que estamos levando à extinção de outras espécies, a Terra não merece isso.
A Terra está muito bem, obrigado... Se ela perceber que está sofrendo muito, dará uma pequena chacoalhada no corpo, eliminando as pragas que a agridem, recomeçando mais um de seus ciclos de vida...
Lenta e silenciosa extinção. Ou seja, ainda há esperança! Mas o próprio Pondé, em outra ocasião, dizia que pessoas religiosas ou muito pobres conseguiriam contornar esta situação.
AÃ, é onde está um dos grandes problemas: eu suspeito de que fundamentalistas religiosos continuam (e continuarão) a se reproduzirem como moscas... O que representará um perigo maior do que o pensado pelos cientistas até agora...
Há uma falácia em extrapolar tendências de curto prazo. Por exemplo, nos anos 60 o medo era da explosão demográfica. A urbanização tratou de acabar com ela. O pêndulo está por enquanto indo para o outro lado. Mas mesmo que houvesse uma redução de 1% ao ano na população mundial, levarÃamos 100 anos para ter 1/3 da população atual, o que ainda é muita gente. Não é por causa disso que a espécie irá desaparecer.
A Terra oferece tudo que o ser humano necessita para sua evolução. Mas deixando de lado o significado da vida e da geração de filhos, a oportunidade de encarnação a humanidade tem caminhado na direção do abismo. A lei universal do equilÃbrio é clara, os excessos são antinaturais. A humanidade desconhece a verdadeira causa do crescimento da população. Querendo contornar as leis da natureza muitos desequilÃbrios surgiram.
Os pets são mais baratos e "parecem" mais afetuosos. Quanto à manutenção da roda capitalista, numa visão otimista, as IAs deixarão poucos postos de trabalho para os humanos...rsrrs..
Não haverá extincao da humanidade mas apenas da parte rica da humanidade, aquela que se recusa a ter pelo menos 2,1 filhos por mulher, a taxa de reposição. Na Ãfrica subsaariana a taxa de fertilidade está acima de cinco a seis filhos por mulher, em alguns paÃses chegando a oito por mulher. Nenhum risco de extinção mas apenas de pobreza por excesso de população.
Regra geral: quanto maior a renda e o nÃvel educacional, menor a taxa de natalidade.
Procriar pode ser um instinto reprimido, mas está sempre latente. Sendo propÃcio, aflora. Previsões apocalÃpticas são para os profetas, não para filósofos. Kkk
Ter filhos é de fato dispendioso, matematicamente isso é comprovado. No Brasil é ainda mais complicado, sobretudo para a classe média, que vê seus recursos diluÃrem. Na classe pobre, só o sofrimento dos pais e a gravidade social estimula essa opção e ou imposição. A classe rica que poderia ter aos montes, opta por no máximo dois, como forma de continuidade e controle do patrimônio. O mundo jaz em agonia, ter filhos nesse ambiente é um risco sem tamanho. Melhor não tê-los.
Os lobos estão reclamando que as ovelhas não estão mais tendo filhotes.
Interessante. Antes, ter filhos era importante para garantir colaboradores gratuitos que ficavam ao seu redor, apoiando, protegendo e ajudando conforme se envelhecia. Hoje, eles não mais querem atuar assim. Portanto, para quê tê-los?
Não é exatamente por isso. Ter muitos filhos era o "plano de previdência" do cidadão de classe média pra baixo: quanto mais deles, menos cada um precisaria sacrificar de seu orçamento mensal para ajudar os pais. Em meados do século XX, com o estabelecimento da Previdência Social em muitos paÃses, e com sua ampliação a parcelas cada vez maiores da população, esse "investimento" filial se tornou desnecessário. Junte-se a isso as mudanças de padrão mÃnimo para se criar um moleque, e eis-nos aqui!
Filhos são caros e inúteis. O ideal é não tê-los.
Não transmitirá o triste legado da nossa miséria? Pois, bem, é um argumento bastante plausÃvel.
Me oriento por fatos. Ni sul do RS existe uma esmagadora maioria de velhos (me processem, sou velho também). Em menos de dez anos só haverá cidades fantasmas. São Paulo é o maior e mais rico estado do PaÃs e, coincidentemente, o estado com maior população. Gente cria demanda e faz a máquina girar. Fatos.
Ok. Agora tente convencer pessoas educadas de que colocar um filho no mundo só para "a máquina girar" é uma boa ideia.
Ok. Agora tente convencer pessoas educadas de que colocar um filho no mundo só para "uma máquina girar" é uma boa ideia.
Eu não entendo essa conclusão. A queda da natalidade não significa que a espécie não irá se renovar, significa que vamos reduzir em número. Vamos cair de 8 bi para 7,8 bi, e então para 7,5 bi, 7,3 bi... e assim por diante ao longo das décadas ou séculos. Que importa se somos 8 bilhões ou 100 milhões? Encontramos uma forma inteligente de preservar o Planeta, sem violência, finalmente. Além disso, essa tendência não é definitiva, nada impede que um cenário positivo resulte em um novo boom
Existe muita gente no mundo, as grandes cidades do passado ruÃram sobre si mesmas pelas populações que não puderam suportar, a direita não pensa muito nesse lado, querendo incentivar famÃlias grandes como em um passado não tão distante, e a esquerda pensa, prova disso é a defesa irredutÃvel do aborto a em qualquer perÃodo da gestação(7, ,8 meses, tanto faz) e o incentivo a relação homoafetiva, que além de não gerarem filhos aumentando a população, ainda adotam.
Um planeta estressado, por ter mais de 7 bilhões de pessoas, onde cada vez se vive mais, falar de extinção da humanidade pelo controle da natalidade é, no minimo, um despropósito. O grande desafio parece ser reintroduzir, de alguma forma aceitável, o envelhecimento na força produtiva.
Sim, a redução da natalidade vai apenas reduzir o total de humanos. Bebês continuarão nascendo, apenas não o suficiente para repor os 8 bilhões. Sobre trabalho, creio que a solução seja o uso de máquinas.
Acho que se o Pondé fosse um filósofo do século 19 com certeza ele teria escrito uma matéria a respeito do crescimento demográfico incontrolável no planeta, pois segundo consta, naqueles tempos diziam que o mundo entraria em conflito porque não haveria água nem alimentos suficientes para garantir a subsistência da espécie humana no futuro, o que poderia levá-la à extinção. Hoje dizem que é o controle de natalidade que pode causar nosso desaparecimento. O que dirão daqui a 100 anos?
Ué? E por acaso vários povos do mundo não estão em conflito por isso? Não houve um só dia desde o século XIX até os dias atuais, em que não houvesse guerra em algum lugar do planeta. A maioria por recursos naturais.
Filho? No Brasil? To fera!
Pode soar fantasioso, mas creio que o futuro da humanidade consiste na fusão do homem com a máquina. Antigamente uma mulher tinha sete filhos e só dois vingavam. Hoje, os sete vingariam. Então a população mundial aumentaria para dez, quinze bilhões. A tecnologia precisaria liberar mais potencial produtivo para resolver, antes, problemas como desastres climáticos e desigualdades sociais, para só então continuar crescendo.
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