Luiz Felipe Pondé > A decisão moderna contra a natalidade, um direito, implica uma catástrofe Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. Marcelo Fernandes

    Catástrofe? Já temos. Muitas. As milhares de crianças mortas e mutiladas por Israel na Faixa de Gaza e no Líbano, por exemplo.

    Responda
  2. Lilian Ramez Safar

    Não sei, não.. mas eu acho os humanos merecem ser extintos.

    Responda
  3. José Ricardo da Silveira

    O artigo parte de uma falsa premisa: de que as mudanças climáticas que experimentamos sejam “hipoteticamente antropogênicas”. Não são hipotéticamente, mas factualmente antropogênicas. E isso está fartamente demonstrado. A humanidade tem recursos financeiros e tecnológicos para fortemente mitigar futuros impactos. Sendo o ser humano o que é, dificilmente se chegará a um acordo global. Se tivesse 20 ou 30 e poucos anos, em vez de 72, tampouco iria querer filhos.

    Responda
  4. Nilton Silva

    Erasmo de Roterdã já tratava o tema com graça no seu Elogio da Loucura. Pelo visto o assunto não é tão novo como pensa o colunista.

    Responda
  5. Fernando Lima

    Olha se esse raciocínio fosse correto, seria a primeira decisão racional dos seres humanos em toda história evolutiva da espécie. Mas infelizmente não acho que desapareceremos antes de comermos por completo o resto dos recursos que ainda restam. O único consenso é que somos insaciáveis.

    Responda
  6. Leandro Piva

    Não sou assim pessimista. O ambiente promove certa estabilidade às populações animais, na qual acontece um equilíbrio entre os nascimentos e as mortes. Não são poucos os cientistas q afirmas que nosso ecossistema não consegue sustentar o tamanho da nossa população, nos classificando quase como uma praga. A recusa em se reproduzir é, portanto, uma resposta às condições ambientais para reprodução.

    Responda
    1. Luiz Alberto Brettas

      Só, que, suspeito, fundamentalistas religiosos continuam a se reproduzirem como moscas... O que representará um perigo maior do que o pensado pelos cientistas até agora...

  7. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Do texto publicado hoje por essa figura jupiteriana, conhecida por sua hermética visão filosófica e mal elaborados dislates só prestou a ilustração. Nem os argumentos pronatalistas, se há algum, são de alguma serventia.

    Responda
    1. Ivan Linares -- Recife - PE

      Sr. Eduardo, posso dar um conselho? Se tiver um texto em várias partes, escreva no fim de cada parte um "(CONTINUA...)" e, no início de cada uma depois da primeira, um "(...CONTINUAÇÃO)" pra gente saber que este comentário é a sequência de outro. Obrigado pela atenção!

    2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Colombo, basta você rolar a página...

    3. Augusto Colombo Junior

      Parece que vc se preocupou em atacar o autor, provavelmente por não ser aceito pela esquerda. Seria mais útil se vc expusesse as suas críticas ao texto.

  8. ROGÃ RIO BARROS NUNES

    Estamos mesmo em vias de extinção. Não por recusa de natalidade - tese ridícula encampada pelo colunista - mas por cataclisma ambiental iminente que motivará guerras (nucleares? sempre uma opção!) por recursos e propriciará também novas pandemias. A dinâmica da entropia não necessita do suposto egoísmo da crescente renúncia à parentalidade. O simples egoísmo hedônico do prazer carnista já oferece farta causa à nossa extinção. Espalhando morte de animais provocamos a nossa própria.

    Responda
  9. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Culpar a opção antinatalista pela extinção de uma espécie que alcançou a raia da superpopulação é um equívoco primário. A ameaça viria da tentativa de atender os padrões de consumo dessa explosão de humanos - incluindo também toda a estrutura construída para sustentá-los -, pois seriam necessários 1,7 planetas Terra. Isso não inclui a poluição decorrente da atividade humana, com a destrutiva contaminação dos ecossistemas, a insignificante capacidade de reciclar e a frenética produção de lixo.

    Responda
    1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      A catástrofe se deu e continua desde que surgiu no início do século XX o primeiro plástico totalmente sintético e de escala industrial. Estudos mostram que respiramos, bebemos e comemos microplásticos (5 mm ou menor). Escolha um ecossistema qualquer e nele você vai achar tais partículas, até fora do planeta talvez existam tais resíduos nas 13 mil toneladas de lixo espacial que orbitam a Terra. Quem sabe a Lua já tenha alguns ou até mesmo o restante da nossa galáxia?!

    2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Brettas, muitos desses religiosos e aqueles que os lideram não poderiam colocar seus ovos se não houvesse sofrimento humano. Quanto mais angústia e aflição, mais eles se reproduzem.

    3. Luiz Alberto Brettas

      Para pensar: eu suspeito de que fundamentalistas religiosos continuam (e continuarão) a se reproduzirem como moscas... O que representará um perigo maior do que o pensado pelos cientistas até agora...

  10. Carlos Eduardo Cunha

    A natureza é sábia. O ser humano expandiu demais e abusa dos recursos naturais. É muito importante que haja esta redução que as famílias já perceberam e a economia já demonstrou que a força de trabalho humana despreparada cada vez mais será desnecessária com bons sistemas autônomos para fazer serviço braçal. Vamos ajustar a humanidade para uma vida melhor para todos e para a natureza

    Responda
  11. ALEXANDER STRUM

    Quem sabe no futuro o mundo se tornará um grande parque de diversões já que tudo que é necessário para sobreviver será provido por IA, robôs, drones e outras geringonças que ainda serão inventadas. Os humanos que sobreviverem até lá só terão que se preocupar com o que fazer nas horas de vigília. Domenico di Masi explorou este tema no seu livro Ócio Criativo ainda antes da Internet.

    Responda
  12. Márcio Pessoa

    Somos mais de 8 Bilhões de pessoas na Terra. Cada dia com maior necessidade de consumir recursos, sendo assim, a extinção tambem poderá vir pelo limite superior. Fora que estamos levando à extinção de outras espécies, a Terra não merece isso.

    Responda
    1. Luiz Alberto Brettas

      A Terra está muito bem, obrigado... Se ela perceber que está sofrendo muito, dará uma pequena chacoalhada no corpo, eliminando as pragas que a agridem, recomeçando mais um de seus ciclos de vida...

  13. Tiago Neis

    Lenta e silenciosa extinção. Ou seja, ainda há esperança! Mas o próprio Pondé, em outra ocasião, dizia que pessoas religiosas ou muito pobres conseguiriam contornar esta situação.

    Responda
    1. Luiz Alberto Brettas

      Aí, é onde está um dos grandes problemas: eu suspeito de que fundamentalistas religiosos continuam (e continuarão) a se reproduzirem como moscas... O que representará um perigo maior do que o pensado pelos cientistas até agora...

  14. José Cardoso

    Há uma falácia em extrapolar tendências de curto prazo. Por exemplo, nos anos 60 o medo era da explosão demográfica. A urbanização tratou de acabar com ela. O pêndulo está por enquanto indo para o outro lado. Mas mesmo que houvesse uma redução de 1% ao ano na população mundial, levaríamos 100 anos para ter 1/3 da população atual, o que ainda é muita gente. Não é por causa disso que a espécie irá desaparecer.

    Responda
  15. Benedicto Ismael Dutra

    A Terra oferece tudo que o ser humano necessita para sua evolução. Mas deixando de lado o significado da vida e da geração de filhos, a oportunidade de encarnação a humanidade tem caminhado na direção do abismo. A lei universal do equilíbrio é clara, os excessos são antinaturais. A humanidade desconhece a verdadeira causa do crescimento da população. Querendo contornar as leis da natureza muitos desequilíbrios surgiram.

    Responda
  16. hernando josé rocha franco

    Os pets são mais baratos e "parecem" mais afetuosos. Quanto à manutenção da roda capitalista, numa visão otimista, as IAs deixarão poucos postos de trabalho para os humanos...rsrrs..

    Responda
  17. Paulo César de Oliveira

    Não haverá extincao da humanidade mas apenas da parte rica da humanidade, aquela que se recusa a ter pelo menos 2,1 filhos por mulher, a taxa de reposição. Na Ãfrica subsaariana a taxa de fertilidade está acima de cinco a seis filhos por mulher, em alguns países chegando a oito por mulher. Nenhum risco de extinção mas apenas de pobreza por excesso de população.

    Responda
    1. Paulo César de Oliveira

      Regra geral: quanto maior a renda e o nível educacional, menor a taxa de natalidade.

  18. Newton Broetto

    Procriar pode ser um instinto reprimido, mas está sempre latente. Sendo propício, aflora. Previsões apocalípticas são para os profetas, não para filósofos. Kkk

    Responda
  19. Severo Pacelli

    Ter filhos é de fato dispendioso, matematicamente isso é comprovado. No Brasil é ainda mais complicado, sobretudo para a classe média, que vê seus recursos diluírem. Na classe pobre, só o sofrimento dos pais e a gravidade social estimula essa opção e ou imposição. A classe rica que poderia ter aos montes, opta por no máximo dois, como forma de continuidade e controle do patrimônio. O mundo jaz em agonia, ter filhos nesse ambiente é um risco sem tamanho. Melhor não tê-los.

    Responda
  20. João Garcia

    Os lobos estão reclamando que as ovelhas não estão mais tendo filhotes.

    Responda
  21. Rodolfo Smaran

    Interessante. Antes, ter filhos era importante para garantir colaboradores gratuitos que ficavam ao seu redor, apoiando, protegendo e ajudando conforme se envelhecia. Hoje, eles não mais querem atuar assim. Portanto, para quê tê-los?

    Responda
    1. Ivan Linares -- Recife - PE

      Não é exatamente por isso. Ter muitos filhos era o "plano de previdência" do cidadão de classe média pra baixo: quanto mais deles, menos cada um precisaria sacrificar de seu orçamento mensal para ajudar os pais. Em meados do século XX, com o estabelecimento da Previdência Social em muitos países, e com sua ampliação a parcelas cada vez maiores da população, esse "investimento" filial se tornou desnecessário. Junte-se a isso as mudanças de padrão mínimo para se criar um moleque, e eis-nos aqui!

  22. Eduardo Barros Mariutti

    Filhos são caros e inúteis. O ideal é não tê-los.

    Responda
    1. Tiago Neis

      Não transmitirá o triste legado da nossa miséria? Pois, bem, é um argumento bastante plausível.

  23. max ribas

    Me oriento por fatos. Ni sul do RS existe uma esmagadora maioria de velhos (me processem, sou velho também). Em menos de dez anos só haverá cidades fantasmas. São Paulo é o maior e mais rico estado do País e, coincidentemente, o estado com maior população. Gente cria demanda e faz a máquina girar. Fatos.

    Responda
    1. Marcelo Fernandes

      Ok. Agora tente convencer pessoas educadas de que colocar um filho no mundo só para "a máquina girar" é uma boa ideia.

    2. Marcelo Fernandes

      Ok. Agora tente convencer pessoas educadas de que colocar um filho no mundo só para "uma máquina girar" é uma boa ideia.

  24. Anderson Gabriel Medina

    Eu não entendo essa conclusão. A queda da natalidade não significa que a espécie não irá se renovar, significa que vamos reduzir em número. Vamos cair de 8 bi para 7,8 bi, e então para 7,5 bi, 7,3 bi... e assim por diante ao longo das décadas ou séculos. Que importa se somos 8 bilhões ou 100 milhões? Encontramos uma forma inteligente de preservar o Planeta, sem violência, finalmente. Além disso, essa tendência não é definitiva, nada impede que um cenário positivo resulte em um novo boom

    Responda
  25. Delzimar Irineu Silva

    Existe muita gente no mundo, as grandes cidades do passado ruíram sobre si mesmas pelas populações que não puderam suportar, a direita não pensa muito nesse lado, querendo incentivar famílias grandes como em um passado não tão distante, e a esquerda pensa, prova disso é a defesa irredutível do aborto a em qualquer período da gestação(7, ,8 meses, tanto faz) e o incentivo a relação homoafetiva, que além de não gerarem filhos aumentando a população, ainda adotam.

    Responda
  26. Antonio Melo

    Um planeta estressado, por ter mais de 7 bilhões de pessoas, onde cada vez se vive mais, falar de extinção da humanidade pelo controle da natalidade é, no minimo, um despropósito. O grande desafio parece ser reintroduzir, de alguma forma aceitável, o envelhecimento na força produtiva.

    Responda
    1. Anderson Gabriel Medina

      Sim, a redução da natalidade vai apenas reduzir o total de humanos. Bebês continuarão nascendo, apenas não o suficiente para repor os 8 bilhões. Sobre trabalho, creio que a solução seja o uso de máquinas.

  27. elcio matos

    Acho que se o Pondé fosse um filósofo do século 19 com certeza ele teria escrito uma matéria a respeito do crescimento demográfico incontrolável no planeta, pois segundo consta, naqueles tempos diziam que o mundo entraria em conflito porque não haveria água nem alimentos suficientes para garantir a subsistência da espécie humana no futuro, o que poderia levá-la à extinção. Hoje dizem que é o controle de natalidade que pode causar nosso desaparecimento. O que dirão daqui a 100 anos?

    Responda
    1. RICARDO Moreira

      Ué? E por acaso vários povos do mundo não estão em conflito por isso? Não houve um só dia desde o século XIX até os dias atuais, em que não houvesse guerra em algum lugar do planeta. A maioria por recursos naturais.

  28. RICARDO Moreira

    Filho? No Brasil? To fera!

    Responda
  29. Felipe Vasconcelos

    Pode soar fantasioso, mas creio que o futuro da humanidade consiste na fusão do homem com a máquina. Antigamente uma mulher tinha sete filhos e só dois vingavam. Hoje, os sete vingariam. Então a população mundial aumentaria para dez, quinze bilhões. A tecnologia precisaria liberar mais potencial produtivo para resolver, antes, problemas como desastres climáticos e desigualdades sociais, para só então continuar crescendo.

    Responda
  30. Pedro Luis S C Rodrigues

    Uma correção: a decisão aparentemente racional moderna

    Responda

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.