Hélio Schwartsman > 32 milhões de palavras Voltar
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O aluno já não é reprovado na rede pública. Essa proposta vai no sentido da mediocridade brasileira. PISA ruim estável há 10 anos. Viva a mediocridade!
Nós do ramo "do ramo" sabemos que, no Brasil, o nÃvel d escola pública e escola privada, é ruim. Em várias privadas ensinam anti ou pseudociência. O criacionismo é currÃculo cientÃfico? Nas privadas é bom para formar guetos de classe mérdia e rica, e aprender a odiar pobres e esquerda.
As redações estão praticamente implorando por um bom programa de IA para corrigi-las...Porque uma coisa é corrigir 100 redações num vestibular para o IME por exemplo, e outra é corrigir mais de um milhão para o ENEM. É sobre-humano. Mas discordo que deveriam ser eliminadas. Não há melhor prova de português que uma redação.
Schwartsman, a diferença entre alunos da escola pública e privada se dá por quatro razões, dentre outras: a primeira, muitas matérias na escola pública não são dadas por falta de professores; segunda, os professores de escola pública, no seu conjunto, não têm a mesma excelência aos da rede privada; menor assiduidade dos alunos da rede pública nas salas de aula; quarto, maior número de faltas de professores da rede pública.
Parabéns, Hélio! A prova de redação do ENEM é um grande engodo.
Se a nova geração de jovens não saber escrever bem, nem expressar seu pensamento -quando existe - imagina sem prova do Enem. Bom para extrema-direita, q aposta no xingar, aprender usar baixo calão, no lugar de saber falar em público. Bom para eleger bolsofrênicos e bolsopatas e lamçais q normalizaram o palavrão e xingamento como sendo bom uso da lingua portuguesa.
Quanta besteira. Os alunos que pretendem uma vaga nas melhores universidades devem não apenas acertar testes múltipla escolha, mas também saber escrever e argumentar bem. Temos as cotas para alunos de escolas públicas e Hélio, você, hoje, mais uma vez se superou na quantidade de bobagem!
O ENEM é a prova de que o ensino médio brasileiro não funciona, que é utilizado para fins polÃticos, sistema oculto de cotas. Se funcionasse, o aluno estaria automaticamente apto ao ensino superior
Os maiores problemas das escolas, aprendizado incluÃdo, são alienÃgenas, exógenos.
"o Brasil dá importância à pré escola"? Como justificar a existência de três milhões de crianças em busca de vagas em creche?
O Brasil privilegia apenas o ensino superior público.
Essa linha de raciocÃnio também pode ser aplicada em provas das outras áreas do conhecimento, em especial, nas humanas. O vocabulário utilizado nos itens muitas vezes pega de surpresa alunos que ignoram palavras especÃficas. Sou professor de curso pré-vestibular e durante a correção das questões me pego frequentemente explicando, além de conceitos e processos, o significado de palavras utilizadas. O problema é que eliminar provas é barato e imediato, mas não resolve a causa maior: a pobreza.
Viu como é bom saber ler, interpretar e entender as palavras. Quero dizer que eliminar provas é assinar o pacto pela mediocridade. É só uma solução imediatista que esconde o problema real. Acho que agora tu vai conseguir entender, Felipe Araújo Braga.
Você quer eliminar provas de ciências humanas, é isso?
Amigo, a formação humana e profissional nasce na famÃlia, condições socioeconômicas e culturais inclusivas. Mas muitos querem chupar a bala sem retirar o papel que a envolve, até com ajuda das forças atuais da internet. É investir em educação básica, com planejamento e eficiência, com conteúdos necessários e manutenção das avaliações, o que ajuda na inserção social e econômica.
Primeiro, no link se vê que o estudo é hoje bastante contestado por sua metodologia ingênua (eufemismo). Segundo: Qual problema logÃstico? Se existem técnicas para escrever, há também para se corrigir de modo bastante objetivo. Tirar a redação nunca, investir TUDO e no limite para se ampliar e desenvolver a competência, sempre. Cada vez menos se estimula o diálogo (X), tudo é mÃnimo e reducionista. https://www.edutopia.org/article/new-research-ignites-debate-30-million-word-gap/
A ideia colocada por Hélio sobre léxico faz sentido, mas o problema é multifatorial. Fui professora de escola pública e particular. Nesta, os alunos praticam por modelo textual e têm disciplina especÃfica para treinar o texto do Enem, não necessariamente isso significa desenvolver pensamento crÃtico por conta própria. Naquela, os alunos mal têm professor o ano inteiro de Português, quiçá um exclusivo para textos. Esse é só mais um exemplo para juntar- se ao que foi colocado.
Que tal pensarmos fora da caixa e agora para que os pobres sejam menos pobres? Será que tudo é culpa da educação? Será que não é a hora de resolver a pobreza agora, dando as famÃlias, casa a baixo custo, acesso a alimentação de qualidade subsidiada e emprego digno? Assim, formada essa classe média, com o mÃnimo de dignidade, quem sabe, aà sim, os pais dos alunos podem se envolver mais na educação e no letramento de seus filhos.
Lúcida!
A conta não fecha. Trinta e duas milhões de palavras em cinco anos representam cerca de dezessete mil por dia ou dezoito por segundo considerando oito horas de sono. Não é impossÃvel, mas extremamente improvável.
Você está certa Virginia, faltou uma divisão por sessenta. O resultado é zero vÃrgula trinta e uma palavras por segundo.
Sugiro que refaça suas contas.
É leviano como a coluna passa a hipotese de um estudo como resposta factual para uma questão compelexa dessa magnitude. Amor a ciência é isso ai. Não se sabe nem se as diferenças são inatas ou adquiridas, quanto mais o mecanismo exato através do qual essa diferença se constrói, Pior, ainda embasa a resposat em um desses muitos estudos americanos que adoram ultra simplificar a realidade por motivos mais marketeiros que cientificos
Você está dizendo que as pessoas pobres e com menos oportunidades o são por fatores genéticos?
Jornalista que ainda não entendeu meio e mensagem. Se a ideia foi transmitida de modo q todos entendam, a mensagem , então, foi passada.
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