Sérgio Rodrigues > Destarte, outrossim, embromação e fim Voltar

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  1. Juliano Machado

    Texto precioso e preciso como sempre, mas este achado é de matar: "afetado gato juridiquento entra na tuba." Sensacional.

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  2. Marcos Benassi

    Ah, Serjão, é bonito, né não? Destarte, que alembra descarte. Outrossim, outronão, outrotalvez, outronada, outronunca... Outrora é lindo de verdade. Eu adoro Nevertheless, pena que não dá pra usar em português. Lembro-me de um chefe que eu tive em Portugal que levou um tempo pra acreditar que eu escrevia direito - evidentemente, nunca fui capaz de escrever correntemente com aquela construção Tuga das frases, é preciso um treino e tanto. 'Tadinha da garotada, crendo que "bom português" é empolado

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  3. Dora de Oliveira e Silva

    Perfeito.

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  4. João Gabriel de Oliveira Fernandes

    Concordo. O fato é que os alunos precisam responder 90 questões e ainda escrever um texto dissertativo. Vamos dizer que nossos escritores não eram oprimidos com esse tipo de exigência. Então, eu entendo que aos vestibulandos se ensine um jeito engessado e burocrático de escrita.

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  5. José Cardoso

    Basta incluir nos critérios de correção um incentivo à linguagem direta, ao papo reto como escreveu o colunista. Um corretor de redações com base em IA?

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  6. MARCO ANTONIO ZANFRA

    Destarte, é indeclinável inferir em primeira análise, outrossim, que esta sua coluna considerar-se-á antológica!

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  7. Pedro Luis S C Rodrigues

    Vc é excelente quando escreve sobre a lingua portuguesa

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  8. Marcus Acquaviva

    Outro autor que serviria de bom exemplo é Dalton Trevisan. Períodos curtos, zero embromação, legível e compreensível para qualquer classe social. O Vampiro de Curitiba deveria ser leitura obrigatória no Ensino Médio.

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  9. Thiago Machado

    Os destartes e outrossins ganham vida longa também na universidade, onde há professores que recomendam os estudantes a abandonarem a linguagem "chula" do dia a dia para desenvo. É sofrível corrigir trabalhos cheios do mais pobre bacharelismo que o próprio Machado ironizava ainda no século XIX.

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  10. Henrique Hermida

    Excelente!

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  11. ADONAY ANTHONY EVANS

    Shakespeare, é o conhecido clássico inglês. Segundo Harold Bloom, um dos mais respeitados críticos literários, é o Clássico dos clássicos. Muito bem, isto posto seus tradutores no Brasil, criavam um texto presunçoso e pernóstico, para fazer juz à fama do autor e à sua própria. Ora, o teatro de Shakespeare era quase um espetáculo de feira. Linguagem popular, inclusive em palavrões. Padre Vieira em sermões seiscentistas exerce a arte da persuasão, da Retórica. Clareza e arquitetura argumentative.

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  12. Cristina Sant'Anna

    Apesar de a {competência para a} linguagem escrita ser questão séria de cidadania e autoestima cultural, hoje, Sérgio Rodrigues, você estava mais solerte do que nunca. Como diria Rolando Lero, causou-me profusão de chistoso deleite. Com galhardia despeço-me à moda de Odorico Paraguaçu: "Suas ideias não passam de obra da esquerda comunista, marronzista e badernenta." ;o)

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    1. Cristina Sant'Anna

      Óh Adonai, meu Divino Senhor, idolatrado entre os mais ególatras.... Em sua espetacular sabedoria, não és capaz de distinguir humor daquilo que é puro fel??? Rsrsrsrs  só rindo muito pra vc...

    2. ADONAY ANTHONY EVANS

      Oba! Achamos a responsavej pelos temas do Enem! Tanto fél assim só pode ser vaidade ferida.

  13. Rosa Soares

    Por isso defendo que a dissertação não tenha nota. Seria apenas julgada como aprovacada ou reprovada. Não é justo facilitar a classificação para quem copia e não cria nada. De que adianta para um engenheiro? Conheço gente boa que teve dificuldade com isso, em detrimento de outras disciplinas.

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    1. Marcus Acquaviva

      Aí também não. Não se pode querer que nem mesmo um concursando a um cargo policial apresente solução para a questão das drogas, quanto mais um adolescente de 17 anos propor algo para a paz mundial. Mas ele precisa demonstrar que pode argumentar a respeito de um assunto que lhe seja próximo. Como uma ideia para economia doméstica de energia elétrica.

    2. Nelson Franco Jobim

      Todo universitário precisa saber escrever. Um engenheiro tem de apresentar projetos como qualquer profissional.

    3. ADONAY ANTHONY EVANS

      Desculpe Rosa, sou engenheiro e discordo que se formem beócios que saibam fazer contas.

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