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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Saber ensinar é uma arte. Como professor de informática também conheci o momento de adeus, houve até uma pequena celebração de despedida promovida por alunos e ex-alunos. Numa empresa privada, seria bem provável que o professor Thales Bon continuasse ensinando. Universidades públicas podem encontrar alguma brecha para manter os diamantes que poderiam deixar o quadro de professores, mas muitas já têm enormes dificuldades para se manterem.
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João Galvão
Conheço casos de professores que, a exemplo desta simpaticíssima figura que passei a conhecer agora - pela vibrante reação que provocou sua saída de seu habitat natural - deixaram a docência pela idade. Hoje continuam na pós graduação. Talvez, pelo tipo de atividade, não seja o caso. Que ele inicie um trabalho sobre esse princípio de novos tempos: não é justo, nem inteligente, tirar talentos da academia por uma referência fora de época. No caso, a idade. Até empresas estão repensando isso.
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Vito Algirdas Sukys
Será que o professor Thales Bon pode ser contratado a cada dois anos como colaborador sênior, sem limite de idade? E continuar seu belo trabalho na USP?
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José Bueno
Conheço muitos professores aposentados por idade que continuam indo a botecos e, também, colaborando com pesquisa e ensino na universidade. Agora, podendo manter as duas atividades no ritmo que as condições de seu organismo permitem. Parabéns e muito obrigado, Mestre!
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Paulo Araujo
Aposentar-se é passar do mundo real para o do jornal velho, esquecido num canto. Precisa fazer mágica para estruturar o tempo e evitar ir para o shopping e ficar a tarde toda bebendo com iguais. Descobrir outras vocações que não a fila do cemitério é uma arte. 30 anos de planejamento e controle permitem uma programação que não boteco e shopping.
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