Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Alexandre Fonseca Junior Matos

    Desculpe. Isso é de quem escreveu a coluna ou da filósofa que encomendei o livro?. O canto 23 não é “ele só se realiza na estranheza e na alteridade”. O canto 23 é “ Penelope reconhece Odisseu” vai da questão dos pretendentes ao leito nupcial. O canto 24 é “Na morada de Hades” quando Odisseu ajudado por Atenas reconcilia a paz no seu reino de Ítaca.

    Responda
  2. Patricia Cypriano

    Tri-ste uma reflexão como esta ser tão pertinente e tão necessária em pleno 2024... Às vezes parece que voltamos para 1924.

    Responda
  3. Alexandre Fonseca Junior Matos

    Excelente texto, vale a compra do livro. Mas a psicanalise citada ou a psicologia deveria pegar leve com Ulisses, que depois de 20 anos de exilo imposto ao personagem mítico e histórico literário deveria a luz dos conhecimentos ser reconhecido algum tipo de pós trauma ao personagem que tanto lutou pelo retorno a sua origem e mesmo nesta ao seu re-reconhecimento, episódio dos pretendentes, que o retorno nem sempre é fácil.

    Responda
  4. Cleomar Ribeiro

    ... 'Paloma Hechicera'!!!... ole, ole, ..., ole!!!...

    Responda
  5. MARIA CHRISTINA DE ALMEIDA

    Obrigada pelo texto atualíssimo que move a nossa sensibilidade e nos direciona à livraria em busca do ensaio. Suas indicações são sempre um presente para se ler mais de uma vez. Da Ilíada, indicada por você está na pilha dos livros que não abandono, assim como tudo de Hannah Arendt, autora que recorro sempre, para dar vida e emoção ao meu pensamento. "a língua não enlouquece. só me restou a língua". E os poemas que ela ainda guardava de cor. Grande Arendt! Presentão do Bernardo.

    Responda
  6. orlando gomes de freitas

    Ao mesmo tempo que pertencimento é engodo, é utilizado como arma poderosa para dominação politica, criando grupos em torno da linguagem para exclusão dos outros. Texto elucidativo.

    Responda
  7. Lucia de Fatima n de Queiroz

    Texto lindo e necessário! É por isso que eu assino a FSP.

    Responda
  8. Pedro Luis S C Rodrigues

    É uma critica feroz ao identitarismo. Os editores da Folha deveriam ler

    Responda
  9. Gaya Becker

    Concordo plenamente com o colunista. A sensação de pertencimento é um engodo.

    Responda
    1. Alexandre Fonseca Junior Matos

      Não para Odisseu.

  10. José Cardoso

    Está tão bem escrito que é difícil acrescentar alguma coisa. Só posso dizer que entendo e concordo com a armadilha do pertencimento.

    Responda
    1. Alexandre Fonseca Junior Matos

      Então José e boa tarde. É bom falar com alguém que também leu. De forma alguma Odisseu poderia ser usado como modelo de só se reconhecer na estranheza e na alteridade, pois no mesmo canto 23, ele busca ainda o tempo todo resolver a questão levantada pelo ocorrido aos pretendentes e cumprir a promessa feita a Tirésias para ter uma velhice tranquila e feliz NA SUA CASA. Odisseu é modelo de pertencimento. Pertencimento a sua casa, a sua esposa, a sua Ítaca.

    2. Alexandre Fonseca Junior Matos

      Odisseu disse a Penélope que suas provações não havia chegado ao fim. Restava cumprir o que Tirésias lhe ordenara. Deveria seguir, de cidade em cidade levando um remo as mãos, até chegar a terra onde os homens nunca tivessem visto o mar. (...) Quando encontra-se outro caminhante que lhe pergunta-se o que fazia com uma pá, deveria cravar o remo no solo e oferecer sacrifícios ao deus Posseidon. Depois, ao voltar para casa deveria oferecer hecatombes a todos os deuses e teria uma velhice tranquila.

    3. José Cardoso

      É verdade. Mas ele também fala à mulher que pela profecia deve continuar viajando por uns tempos. E além disso, como se excedeu na legítima defesa, tem que fugir da cidade.

    4. Alexandre Fonseca Junior Matos

      Você pode acrescentar que o canto 23 da odisseia não é sobre Ulisses só se reconhecer na estranheza e na alteridade. Mas sobre Penélope reconhecer Ulisses.