Reinaldo José Lopes > O movimento de pinça que pode esmagar a Amazônia Voltar
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Sei não. Está parecendo religião. É muito catastrofismo climático, meu Deus!
Luiz Marcelo, muito obrigado pelo gentil comentário. O grito da selva nos parece distante e é abafado pelo som ensurdecedor das máquinas, o que nos torna indiferentes à devastação. A pinça, para usar a imagem do colunista, aperta a floresta como um guerreiro obstinado, sem ceder espaço nem reconhecer a própria violência. Curioso pensar que essa floresta, que sempre foi representada como o pulmão do mundo, se encontre agora com a respiração entrecortada, lutando para sobreviver.
É assustador. Estamos vendo no presente nosso futuro.
E o aumento das chuvas ao Sul transformaria o Cerrado e a Caatinga em Florestas?
Poderia, se o desmatamento e as queimadas no sul da Amazônia, no Cerrado e no Pantanal não estivessem ocorrendo. É a isso que o artigo se refere como movimento de pinça, ameaças no sul e no norte da região.
Continuarmos a utilizar o petróleo incrementará e acelerará a crise climática, a qual está produzindo mudanças rápidas nas configurações das correntes marÃtimas. É esse o encadeamento lógico que relaciona a exploração do petróleo próximo a foz do Amazonas à s ameaças à floresta amazônica.
Caso explorar petróleo na costa norte gere poluição, então as perfurações na Guiana farão isso. Ficaremos com as praias poluÃdas caso explorarmos, ou não. Logo, boto para que a Petrobras inicie as perfurações o mais rápido possÃvel. Caso contrário, ficaremos com praias poluÃdas e sem dinheiro para despoluir las.
Temos que tomar muito cuidado, interesses estrangeiros podem estar sendo defendidos ocultamente sob a forma de "proteção ambiental". Se for fazer prospecção de petróleo na foz do Amazonas, que seja feita com o máximo cuidado possÃvel, e com a melhor tecnologia. O que não se fazer é não fazer nada, deixando nossos interesses para trás. Importante, se for para fazer e dar pros gringos igual ao pré-sal, melhor deixar quieto
Foi o temer, aquele traidor salafrário, que entregou o pre sal aos gringos e deu até isenção de R$ 1 trilhao de impostos para os caras vir aqui tomar o que eh nosso. Acusar temer de ser um patife eh ser injusto com os patifes. Temer eh muito pior.
Leiam e assistam sobre baterias de lÃtio.
Deixa a ExxonMobil explorar né ?
O artigo é bem claro e não deixa dúvida que o risco é grande. A solução a longo prazo é a redução drástica da população humana reduzindo os recursos consumidos e garantindo água para todos, o que os mais conscientes já estão fazendo. O resto são negacionistas pró Lula abre geral petróleo e os pró Bolsonaro não há crise ambiental ...
Há gente que tem o desplante de dizer que não deverÃamos explorar o mesmo petróleo exatamente na mesma região e com a mesma tecnologia que será usada na Guiana Francesa de qualquer jeito por paÃses muito mais ricos que nós e que têm o "desplante" de querer nos dar lições de ambientalismo. A pesquisa citada é interessantÃssima. O arremate do artigo é oportunista.
Estamos fritos
O antropoceno é a aceleração para o fim da vida na Terra.
Talvez da vida humana, dentre muitas outras. Mas podem sobrar os insetos...
Você pode questionar a exploração de petróleo na foz do Amozonas pelos impactos diversos que irá provocar. De modo algum poderá relacionar ao conteúdo do sua coluna. Plataformas de exploração não alteram a circulação das águas oceânica. O problema ambiental só não é mais grave do que a forma como ele é maltratado na imprensa brasileira.
Convém ler melhor a coluna e se puder até o artigo cientÃfico no qual ele se baseou. Na verdade o colunista diz o contrário, que são as circulações oceânicas que vão influenciar na dinâmica da floresta e consequentemente intensificando os efeitos negativos da exploração do petróleo lá.
Tem bilionário querendo terraformar Marte. Comece pela Terra, do contrário não vai ter mão de obra. Eheh.
De um lado, o desmatamento impetuoso, avançando sobre as raÃzes da floresta como uma frente de combate que não recua nem durante a noite. De outro, o avanço das fronteiras agrÃcolas e da pecuária que, sob o pretexto de alimentar o mundo, substituem o verde exuberante pelo pasto raso e monocromático. A cada hectare devastado, a Amazônia grita, ainda que de maneira silenciosa e quase inaudÃvel. Para os homens da cidade, tal grito se torna distante, abafado pelo concreto das selvas urbanas. Triste!
Comentário perfeito, parabéns (infelizmente)
A China consome duas vezes e meia mais energia elétrica per capita que o Brasil. E tem mais de 6 vezes a nossa população. Até agora, coloca em operação anualmente uma quantidade de novas usinas que são todo o nosso consumo anual. E com uma matriz bem mais a base fóssil. Não há planeta que resista.
Sem dúvida. Claro que os chineses tem todo o direito de aspirar ao consumo de energia de um paÃs desenvolvido. Mas como ninguém diminuiu seu consumo para compensar esse imenso crescimento, até pelo contrário, o planeta esquentou nas últimas décadas. E como a Ãndia parece agora segue a mesma rota, adeus floresta.
por dia = por conta da
O lÃder em emissão per capita é o EUA, a China só é o maior poluidor por dia população três vezes maior.
Diz o velho ditado que o amanhã só a Deus pertence. Vamos viver o hoje e curtir a vida dentro do possÃvel, se ainda tivermos tempo e saúde para isso. Sempre há profetas do apocalipse de plantão que em vão procuram convencer os céticos de suas profecias. Não vale a pena, caro colunista
Negacionismo não por favor
Luiz, consensos e evidências são relativos, muitas vezes expressam apenas uma estimativa de eventos futuros baseados no que se observou no passado, mas nem sempre é assim e o cético pode perfeitamente não ser um negacionista, basta apenas que os modelos e algoritmos apresentados não o convençam
O que você chama de ceticismo eu costumo chamar de negacionismo. Um cético acredita em consensos e evidências cientÃficas, ao contrário de um negacionista. É por isso que tem gente que acha bom quando se passa a boiada sobre a natureza indefesa da cobiça humana
O que vc chama de profetas do apocalipse são na linguagem popular conhecidos como cientistas, que já foram até mortos por insistirem que a Terra não era o centro do universo. Na minha opinião o apocalipse está muito mais relacionado com a tolice histórica de muitos...
Seria uma grande estupidez deixar de explorar o petróleo da oceano próximo a foz do Amazonas enquanto existe demanda. A Guiana não está cometendo este erro. Ademais, a exploração de petróleo próximo ao litoral da Amapá não tem nada a ver com possÃveis e especulativas mudanças nas correntes marinhas. O autor está misturando as coisas.
O rei do negacionismo ataca novamente.
Se houver vazamento de petróleo nas plataformas, o que pode muitobem ocorrer, para onde as correntes marinhas o levarão ?
Paulo, convém ler melhor a coluna e se possÃvel até o artigo cientÃfico no qual ele se baseou. Na verdade o colunista diz o contrário, que são as circulações oceânicas que vão influenciar na dinâmica da floresta e consequentemente intensificando os efeitos negativos da exploração do petróleo e de quaisquer outros impactos antrópicos lá.
Simples, Fernando. Exploração de petróleo perto do litoral (na verdade a 500 km da costa) pode, no máximo, se tudo der muito errado, causar contaminação das praias e mangues por petróleo. Enquanto as leis da fÃsica estiverem vigorando, não tem como isso produzir alterações de correntes marinhas. Quem faz uma afirmação contrária ao bom senso arca com o ônus da prova.
Nos explique melhor sua teoria, mas baseada em artigos cientÃficos de boas revistas, não de informações tiradas da rabiola.
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