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  1. Isabel Trindade

    Meu pai me obrigava a ler. Sou grata por isso, me tornei uma leitora voraz. Mas, como não teve acesso a sua dica, impunha os livros de Monteiro Lobato. Conclusão: tomei ranço e nunca encostei nos livros dele depois que cresci. Foi trauma mesmo. Minha mãe me deixava escolher QUALQUER livro e hoje, além de ler os mais variados títulos, sou incapaz de julgar a leitura de alguem.

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  2. Adonisvaldo Cordeiro de Souza

    Aprendi a ler com menos de quatro anos e na zona rural de um município pobre, de um estado do Nordeste. De tudo que aprendi, é o que mais gosto. Não fosse esse aprendizado, não estaria aqui, me deliciando com este texto. De tanto gostar de ler, incentivei minha filha, que hoje me incentiva. E, junto comigo, incentiva a minha neta de cinco anos a ler.

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  3. adenor Dias

    Ler é um sacrifício sim, porém bem recompensado mesmo sem receber grana. Eu me esforço para ler, pois enxergo na leitura, uma forma de ter opinião própria. Eu não preciso acreditar no que leio...

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  4. Andre Iguti

    Be the change you want. Parabéns pelo artigo! Se meu pai ou minha mãe não faz por que eu tenho de fazer? Outra coisa que acho que funciona é ler junto, além de criar conexão gera assunto para conversa.

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  5. Marco Antônio M de Oliveira

    "Uma criança não começa a comer brócolis porque dizemos que é rico em vitamina C e flavonoides, mas porque o refogamos muito bem com azeite, cebola, alho, temperamos com umas gotas de limão ou um fiozinho de shoyu." Taí a dica de Antonio Prata, na Folha de hoje, para iniciar os futuros leitores. Ler deve ser uma atividade prazerosa; comece estimulando na criança uma espécie de curiosidade intelectual por conhecer as coisas e o mundo ao seu redor.

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  6. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Cara Giovana, desconfio q você combinou com o Prata. Ele lá na coluna de ontem trazia o título "Saramago, brócolis e política", falava da dificuldade em encontrar um livro para dar a uma criança, pode até ser q seja para a sua filha (ri ri ri). Parece coincidência mas ele também falava sobre este negócio de monetizar "virtudes". Achei muito interessante a analogia q ele fez sobre como os livros infantis estão reproduzindo métodos cerceadores muito comuns no mundo adulto politizado. [Sigo...]

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  7. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    ... Eu diria q é uma espécie de ESGc - Environmental, Social and Governance for Children. Ou seja, querem impor às crianças algo como um neo-moralismo com um toque de esquerda "engajada" q se tornou tão opressora quanto a extrema direita em momentos tristes da nossa história (lacração, cancelamento... métodos de tortura e eliminação virtual nas redes). E o direito de uma infância livre e serelepe para voar até o Céu na imaginação?... Esborracha no chão de fábrica de adultos precoces depressivos.

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  8. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Estamos todos perdidos e impotentes diante de um beco sem saída que são as telinhas, interface cintilante entre a vida e o mundo real. Na verdade um muro com tijolos refratários ao "Livre Pensar... é só pensar", afinal se está tudo prontinho e colorido, para que ler um livro, imaginar, inventar e colorir. Se os adultos não pularem o muro, melhor não esperar que as crianças pulem.

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  9. Vito Algirdas Sukys

    Minha netinha me disse agora há pouco que gosta de ler livros finos, com muitos desenhos. Quem sou eu para avaliar a sabedoria infantil. O prazer da leitura se sente lendo. Não há fórmulas.

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  10. Paloma Fonseca

    Contar história com ilustrações antes de dormir (o mundo onírico agradece); montar na sala de casa um teatro de fantoches para reunir a família; contar histórias de orixás, indígenas e quilombolas num piquenique no parque, no bosque; valorizar os contadores de história profissionais, espalhados por feiras literárias e bibliotecas com acervo infanto-juvenil; dar vazão aos sentidos, destacando sons, materiais, paisagens, aromas: cheiro de café, "café-com-pão, bolacha-não, piuííí".

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  11. José Antônio

    Apresente para ele a coleção ´´Para gostar de ler`` e pesa-o que leia o conto ´Continho` de Paulo Mendes Campos.

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  12. Márcia Shimae Tokashima Nishiye

    Comecei a gostar de ler na adolescência, ou seja, quando senti vontade. Não há receita. Há uma sugestão que ouvi dos filhos do historiador Sérgio Buarque de Hollanda: "meu pai trazia livro para casa e nos dizia que não íamos querer ler, porque o livro era muito grosso e deixava na estante; ficávamos curiosos e líamos o livro ".

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  13. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    No nosso país, os livros impressos ainda são caros. Tenho o hábito de comparar o preço da versão original de uma publicação com a que é traduzida e esta em geral é mais cara. Também acontece dos e-books serem estranhamente mais caros que a versão impressa. Eu mesmo já escrevi dezenas de livros e optei pela versão digital, pois facilita a revisão, divulgação e pode ser facilmente adquirida fora do Brasil.

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    1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Comprei a coleção Descobrindo a Filosofia (59 volumes) para mim e dei uma igual para o meu sobrinho quando ele entrou na faculdade de Direito. Hoje, ele está com 29 anos e adora ler.

    2. Marcia Alves de Pinho

      Meu Black Friday deste será com objetivo de comprar vários livros que estou namorando e são bem caros… uma coleção que comprei e indico muitíssimo é a coleção “Pensadores para crianças “ da Folha de São Paulo. Adorei! São ótimos para adultos também! Um livro incrível que indico é “Tudo é Rio” da Carla Madeira… fascinante!!!

  14. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Por ter trabalhado por quase 40 anos com Informática, precisei ler muito livros, manuais, artigos técnicos etc. Mesmo que estes tivessem uma versão impressa, optava pela leitura da versão digital, pois trazia mais comodidade. Adquiro poucos livros impressos, mas os dois formatos apresentam vantagens e desvantagens em termos de sustentabilidade.

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    1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Enquanto os livros impressos usam recursos florestais e geram uma pegada de carbono significativa, os e-books evitam o uso de papel, mas têm um impacto ambiental relacionado à produção e ao consumo de energia dos dispositivos. Hoje, acho que quem quer criar o hábito da leitura sofrerá com as interrupções (chamadas de celular, mensagens digitais, reuniões on-line etc.), pois elas são uma ameaça ao tempo livre/de lazer.

  15. edilson borges

    final da infância e começo da adolescência, quadrinhos ajudam. geralmente têm uma estrutura de enquadramento próxima a de cinema, são cheios de ação, e tem lá um texto prá ajudar...

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  16. Alexandre Marcos Pereira

    Entre o ritmo acelerado do dia, o smartphone chamando a cada segundo e a infinidade de conteúdo na tela, parece que os livros - esses velhos amigos silenciosos e pacientes - têm perdido a corrida contra o mundo digital. É como se o apelo de uma história vivida nas páginas tivesse ficado tímido diante dos brilhos das telas. A cada dia, vejo as páginas dos meus livros ganharem uma camada de poeira invisível, como se estivessem esperado por um raro momento de calmaria para, finalmente, se abrirem.

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  17. José Cardoso

    Acho que se você tem o hábito de ler, há uma chance razoável de sua filha também ler. Os pais passam mais o que fazem do que o que programam para os filhos fazerem.

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    1. José Cardoso

      Concordo. Só acho que não há nada de errado com o trabalho de pedreiro. O ruim é imitar o machismo do pai por exemplo.

    2. Marenildes Pacheco da Silva

      O professor Jessé de Souza, em alguns dos vários podcasts que vejo ou ouço com ele, fala sobre as crianças: por amarem seus pais, costumam copiar o que os mesmos fazem, um exemplo que deu que me deixou muito triste,foi quando comparou uma criança da classe média com uma da relé, enquanto a primeira tem estímulos de toda a família, a segunda brinca com o carrinho de pedreiro do pai. Espero um dia mudar essa realidade, nem que seja de 1 dessas crianças da relé, para quebrar o ciclo da exclusão.

  18. Marenildes Pacheco da Silva

    Um que já está no carrinho, só aguardando para ver se surge outro para vir junto, porque não gosto de ter a sensação que estou descontrolada com as compras on-line, e o Declínio da Vida em Sociedade e o Brasil no Século XXI", Marcio Pochmann, fiquei impactada com o mini curso do autor realizado on-line pelo Instituto de economia da Unicamp.

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  19. jose camargo

    E por falar em livros vem aí a "Feira do Livro da USP" ( 6 a 10 de novembro). Eu já fiz a minha lista? E você?

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  20. Marenildes Pacheco da Silva

    *leia-se a maioria não tem

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  21. Marenildes Pacheco da Silva

    Sou preguiçosa para ler, mas assim como com a língua portuguesa, tenho uma relação de amor vira lata, amo dissecar nossa língua,mesmo achando dificílima, apesar de rica; com os livros não é diferente, passo um tempão quando entro em livraria, estou lendo uns 5 entre eles o pobre de direita, mas tenho um péssimo defeito de não concluir a maioria. Fico com sensação que absorvi a mensagem. Só dou livro de presente as crianças que convivo, nem que seja livro de banho. O último foi um livro chocalho

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    1. Marenildes Pacheco da Silva

      O livro chocalho dei a um recém nascido, achei muito fofo, a própria mãe depois falou, "é bonito né? Diferente", para crianças um pouco maiores dou livro pop-up, gosto da reação dos pequenos ao verem a imagem sobressaltar aos olhos. Tem pais que não gostam muito, pois dependendo da idade, são eles que têm que ler, o que a maioria não têm o hábito nem a consciência da importância de formar leitores.

  22. Marcelo Magalhães

    Belo texto!! Também não quero ser parafuso!

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  23. Dalmo de Souza Amorim Junior

    A análise das eleições dizem muito sobre educação em todos estados do país. O povo cansou de partidos que valorizam a ignorância, premiam a impunidade e incentivam a dependência de ajudas sem contrapartidas, como ler mais, fazer cursos oferecidos por SESI, SENAC, SENAI etc. Nenhuma surpresa, além dos fatores citados pela jornalista.

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  24. Athayde Carneiro

    "um mundo que tenta nos transformar em parafusos para seguir avançando rumo ao próprio fim." : vou plagiar

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