Lygia Maria > Banir livros é medida típica de ditaduras Voltar
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O problema está todo em achar que um livro que ensina leis é espaço para o "debate público". Não é. Se assim fosse todas as leis estariam sujeitas a debate público, poderiam-se escrever livros DE DIREITO em defesa do tráfico, do assassinato, do roubo à casa da autora e de quaisquer crimes bárbaros, a despeito da lei.
Thomas Mann, no romance A Montanha Mágica, há referências veladas que retratam a homossexualidade de maneira pouco simpática, embora em sua obra Morte em Veneza ele apresente uma visão mais compreensiva, talvez por estar lidando com sentimentos homoeróticos do protagonista. Esse caso é fácil de reescrever, basta introduzir sentimentos homoeróticos em Hans Castorp por seu primo Joachim Ziemssen e tudo se resolve para termos uma Der Zauberberg politicamente correta.
Joabe, grato pelo comentário. Quando se permite que uma autoridade escolha quais livros devem ser banidos, pouco importa qual seja o gênero do livro, abre-se um precedente perigoso, pois os ventos ideológicos mudam, e, amanhã um ministro terrivelmente evangélico pode banir um livro didático que defenda o casamento gay. Toda censura tem o potencial de se voltar contra quem censura. Como diz Stuart Mill, a liberdade consiste em poder fazer tudo o que não prejudique o outro.
Lucas, grato pelo comentário. A diferença é só aparente. Hoje, Dino censura um texto considerado homofóbico; amanhã, quem sabe um romance que critique um estilo de vida ou um ensaio sobre direitos humanos. Ao Estado cabe a proteção dos direitos dos seus cidadãos, não a tutela de suas ideias. Quando se permite que uma autoridade escolha quais livros devem ser banidos, abre-se um precedente perigoso, pois os ventos ideológicos mudam, e amanhã, juÃzes conservadores podem banir livros da esquerda.
Me parece que esse ponto é mesmo importante, Lucas. Uma coisa é um texto literário ou religioso que contenha uma fala de um personagem homofóbico, outra coisa é um texto opinativo que exponha posicionamentos homofóbicos e ainda outra coisa é um texto (pretensamente) técnico veicular tais posicionamentos a pretexto de estar fazendo descrição objetiva da norma ou da realidade. Acho que faltou rigor analÃtico no texto da autora.
Penso que uma obra literária (ainda mais escrita há cerca de um século) seja muito diferente de um livro didático-jurÃdico escrito nos dias atuais e que tenha, lógico, o escopo de ensinar matéria jurÃdica.
TÃpico de ditadura é a proibição de Israel, terra da jornalista, a agência de notÃcias de funcionar no paÃs, por retratar o genocÃdio em curso.
Esperemos que alguém entre com uma ADI contra essa deliberação monocrática e absurda de DINO. A opinião dele do que é ou não é publicáve é somente a opinião dele e não a Lei.
A lei diz que homofobia é crime. Não tem absolutamente nada a ver com opinião de quem quer que seja. Você não tem a menor condição de argumentar quando não entende que um livro didático de direito não pode estimular um ato criminoso. E qualquer advogado vem formado vai rir da sua sugestão: entrar com uma ADI para garantir o direito de discriminação de homossexuais. Direito esse que não existe.
Triste foi a condenação, por juiz de carater duvidoso, do jornalista Altman, por crÃticas ao genocÃdio do povo palestino, em solicitação do Conib ao judiciário. Barbaridade para a dra. Lygia, defensora da "liberdade total", comentar .
Nesse caso, defendem a proibição. Liberdade de expressão é só para os livros onde estão escritos os preconceitos da Idade Média em que acreditam.
"Se falei mal, mostre o que há de mal. Mas se falei bem, por que você bate em mim?" (Jo 18, 23). Essa moça parece um dos guardas que esbofetearam Jesus por responder a Pilatos: bate sem nem ter noção do que está fazendo ou falando...
Yukio Mishima, embora fosse abertamente gay, reflete em suas obras uma visão complexa e, por vezes, negativa sobre a homossexualidade, vista por ele como um aspecto da decadência e da tragédia do Japão moderno. Obras como Confissões de uma Máscara exploram essas questões com uma crÃtica e, em certos momentos, autodepreciativa. Mas não há questões complexas para a caneta simples do Ministro Dino. Banição total a Mishima.
A literatura, em suas variadas formas e intenções, é o espelho da alma humana e o diálogo entre gerações, cultura e saber. Cada livro banido é um tijolo removido dessa edificação, uma voz sufocada no vasto coro da humanidade. Quem se arroga o direito de determinar o que é adequado ou não ao público assume também a responsabilidade de moldar mentalidades, e isso raramente ocorre sem distorções. Quem decide o que é nocivo? Hoje pode ser um texto considerado homofóbico; amanhã, um romance.
Você é que está com dificuldade, não o Dino... Procure ajuda, por favor. Nos poupe desses comentários fora de contexto. Livro didático de direito não é literatura. Proteger direitos das minorias não é censura. Não importa quantas obras você cite aqui, seu argumento tem zero validade. Falsa equivalência.
É preciso se informar devida e adequadamente para emitir uma crÃtica, seja ela sensata ou insensata como a colunista L.Maria expressou contra o min Flávio Dino do STF, pelo fato de haver determinado a retirada de 4 livros de um colégio no PR, a pedido da PGR, p fato constatado de possuir agressões a LGTBQIA+ e aos Direitos Humanos. A "liberdade de expressão não é absoluta", pois a "liberdade de um indivÃduo termina onde começa a do outro", sendo um direito constitucional e sagrado... CONT
A "liberdade de expressão não é absoluta", pois a "liberdade de um indivÃduo termina onde começa a do outro", sendo um direito constitucional e sagrado da Humanidade! Por isso as ofensas e calúnias e ou ataques infames não podem ser incluÃdos como liberdade de expressão, se as mesmas promovem discriminação contra mulheres e por ser homofóbica, isto sim caracteriza uma ousadia ditatorial, inclusive ao alcance do público em uma instituição de ensino...!!!
H.P. Lovecraft expressava forte conservadorismo em suas cartas pessoais e, em alguns de seus contos, escreveu passagens que insinuam que comportamentos não heteronormativos eram sinais de decadência moral ou até de degeneração. Esse pode ser facilmente intimado judicialmente para cumprir a ordem de reescrita da obra. Basta acessar um dos muitos portais para o além que ele descreveu em suas obras. Ordem plenamente exequÃvel.
Al guem sabe o lugar deste dói do no mundo? Vá pra Koryo cara.
Dostoiévski, em obras como Os Demônios, faz menções a personagens com insinuações homossexuais de forma negativa. Ministro Dino, é mais um autor a ser banido e ter suas obras retiradas para reescrita de maneira a respeitar a dignidade da pessoa humana. Duro vai ser achar alguém da estatura intelectual do autor russo para a empreitada.
Paulo, estudei no Largo de São Francisco e naquela época Crime e Castigo era leitura obrigatória. Meu filho, jovem advogado, também teve a mesma obra de Dostoiévski entre os livros exigidos no seu curso. É uma obra que explora questões centrais à formação de um jurista: a culpabilidade, a Justiça, o arrependimento e a possibilidade de redenção. Raskólnikov nos confronta com um questionamento que ecoa no campo jurÃdico: até que ponto a ideia de Justiça pode ser usada para justificar atos cruéis?
E desde quanto as obras Dostoiévski são usadas para literatura profissional ?
Shakespeare em algumas de suas peças, utiliza o termo sodomita como insulto aos personagens ou em tom depreciativo. Ministro Dino, vamos censurar Shakespeare e obrigá-lo a reescrever a sua obra, no undiscovery country, pois, afinal há mais coisas entre o céu e a terra do que imagina nossa vã filosofia. A caneta do Ministro Dino certamente é uma dessas coisas.
Anete, obrigado pelo comentário. Ou seja, sob sua ótica, Shakespeare é um autor ultrapassado pelo autores atuais mais evoluÃdos? Pois, eu lhe digo, não troco a obra completa dos evoluÃdos de hoje por uma linha de Shakespeare. Defender a sua genialidade é uma tarefa prazerosa, pois poucas figuras literárias conseguiram atravessar os séculos com tamanha relevância e profundidade. Fique com seus evoluÃdos e eu fico com o velho bardo inglês, estudioso incansável da alma humana.
Nessa época não havia esse entendimento. O mundo, a sociedade, os cidadãos avançam, mudam, andam pra frente. As leis vão se ajustando a essas transformações.
Está na Constituição, como princÃpio, a dignidade humana. A liberdade de expressão existe, mas a dignidade humana se sobrepõe a ela, para proteger grupos socialmente mais vulneráveis. Pensar que a liberdade de expressão é ilimitada significaria expor crianças ao discursos criminosos e degradantes, ou os compatriotas do Netaniyahu ao anti -vocês sabem o quê. A caótica legislação estadunidense é problema dos EuA, não nosso.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
O texto foi removido a pedido do autor.
Em vez do versÃculo bÃblico deveria ter citado o Alcorão. Seria mais pertinente. Os cristãos seguem a doutrina de Jesus Cristo. O Antigo Testamento serve como referência doutrinária apenas naquilo que está em conformidade com a Nova Lei.
Esses cristãos que escrevem aqui na Folha seguem o Antigo Testamento judaico, nenhuma similaridade com o cristianismo de Jesus.
Ah tá...
Do que foi noticiado, entendi que os livros tirados de circulação são cursos e manuais de direito, obras que se pretendem endereçadas ao ensino jurÃdico e isso me parece relevante. Mal comparando, uma coisa seria um médico defender o uso de antiparasitários para o tratamento de Covid num artigo de opinião, outra seria incluir essa defesa em um manual de uma disciplina do curso de medicina. Por isso, me parece que a comparação da autora com textos literários ou religiosos faz ainda menos sentido.
Concordo. Péssimo texto opinativo. E a autora é doutora em semiótica. Aà tu já viu!
Não faz sentido mesmo, como sempre.
Freud classificava a homossexualidade como uma parafilia e, para ele, os homossexuais eram pervertidos. A homossexualidade era vista por ele como uma inversão de desejos heterossexuais, desviando-se da função reprodutiva considerada normal. Ao equiparar a homossexualidade a uma parafilia, Freud inseriu-a na mesma categoria de comportamentos que eram vistos como patologias ou desvio graves. Freud emprega o termo perversão para qualquer comportamento fora do normal. Vamos censurar Freud?
Anete, obrigado pelo comentário. Sob essa ótica, Freud não corre o risco de ser censurado. Mas se um autor atual, que siga a linha de Freud, defender as mesmas ideias que ele, este deveria ser censurado? Dino, ao censurar o acesso a determinadas obras, revela um receio profundo que todos os regimes autocráticos têm em comum: o medo do conhecimento. A literatura, em suas variadas formas e intenções, é o espelho da alma humana e o diálogo entre gerações, cultura e saber.
Não vamos censurar Freud, trata-se de uns dos maiores pensadores do século passado. Vamos ler Freud com mais cuidado, dentro do contexto da época, no contexto de um outro cenário, o do inconsciente. Por se tratar de uma leitura considerada fácil por muitos, esses muitos saem interpretando Freud ao seu bel prazer.
Não é a melhor comparação a se fazer, mas, então, os EUA trata-se de uma ditadura?
Vamos lá. Karl Marx em A Ideologia Alemã e em outras obras descreve de maneira bastante pejorativa quem seriam os integrantes do lupemproletariado e nesta lista, bastante preconceituosa, encontram-se prostitutas, ladrões e pederastas. Marx deverá ser reescrito, sob pena de banimento?
Anete, obrigado pelo comentário. Quer dizer se for um grande pensador, de outro tempo, a escrita homofóbica está liberada? Quem escreveu, escreveu, quem não escreveu, não escreve mais? Quer dizer que autores atuais como Roger Scruton, Roger P. George, Jordan Peterson, Gérard Darmon, Stefano Gennarini etc, todos com escritas homofóbicas, devem ser retirados de circulação? A história nos ensina que a censura raramente é um bom presságio.
Trata-se de um outro tempo, de um grande pensador.
O texto exprime uma opinião muuuuito relativa e que não condiz com a realidade. O fato é que até o direito à vida pode ser relativizado, o princÃpio da liberdade de expressão não? Claro que sim. Além disso, o caso Ellwanger se mantém atual e é um marco para as decisões do STF.
Gente! Folha, passa em uma universidade qualquer e pega um aluno de 3o ano. Fará muito melhor que essa "colunista" faz. Nossa!
o que é dito no livro, um tratado de leis, afronta a constituição, esta é a razão do banimento. A passagem da biblia é no contexto da mitologia judaÃca, como havia com zeus e hades na mitologia greca. O velho Abraão pega a empregadinha egipcia e gera os não escolhidos árabes com a permissão da sara, david manda o marido para a guerra e pega a esposa, faz limpezas étnicas etc. Zeus e Hades tinham estórias também. Religião não determina condutas na nossa legislação que é laica.
Fiz um comentário apoiando a colunista e criticando a censura, sem usar qualquer termo ofensivo, citando diversos autores célebres, que também seriam banidos pelos critérios do Ministro Dino e fui censurado! É contraditório o jornal criticar a censura e, ao mesmo tempo, exercer a censura. Em resposta , vou fazer diversos comentários em separado, um para cada autor que citei e assim quem sabe descubro onde está o problema.
Marcelo, uma pessoa sensata quando não gosta de algum texto, simplesmente não lê o texto. É o que você poderia fazer. Mas a esquerda tem outra fórmula. Se eu não gosto do texto, vou censurar e assim ninguém vai ler, impedindo os outros de terem sua própria opinião. Censura, banimento, degredo na Sibéria, desterro, fuzilamento são as respostas da esquerda para quem escreve o que não lhes convém.
Por favor, não! Nos poupe de ler seus comentários que comparam laranjas com bananas.
Essa Folha de extrema-direita com seus colunistas do Antigo Testamento está insuportável. Não informam, deformam opiniões.
Eu desconhecia essa passagem da bÃblia deveras repugnante. Mas nem por isso deve-se ordenar a sua retirada de circulação. Realmente, esse juiz demonstrou um viés autoritário que é tÃpico do PT. Afinal, quem sai aos seus não degenera. Lygia, explica de novo, desenha, porque muitos aqui não enxergam o óbvio.
Luiz Mario, sugiro a você ler. Vergonha por você.
Análise maniqueÃsta e simplista, bem no estilo "botar fogo para aumentar a polarização". Lamentável.
O exemplo da BÃblia é o primeiro que me veio à mente, quando soube da decisão. Gostaria de saber como ele faria, após eventual banimento da BÃblia, para obrigar Deus a reescrever o livro sagrado. Ou como faria para obrigar a Karl Marx a reescrever O Dezoito do Brumário sem a sua definição de lupemproletariado, bastante homofóbica e preconceituosa. Freud, Shakespeare, Dostoiévski, Lovecraft, Mann, Sartre, Balzac, Hemingway, Céline, J.K.Rowling também deveriam ser banidos.
Livros de direito, são livros de direito. Devem estar baseados na lei, e não na opinião de seus autores, ainda mais quando ferem princÃpios constitucionais.
Exato. E uma analogia de livros de direitos com a BÃblia, francamente...
A dona está tão preocupada em atacar o Dino que não explica de fato o que aconteceu. Os livros estão ibde afinal? São curiosidades históricas. A dona se esquece convenientemente dos censores que andaram caçando e retirando livros das escolas, inclusive no seu estado (SC). Dois pesos: um pro d8no, outro pra o Caiado, governador censor ao estilo não li e não gostei. Que artiguinho mequetrefe só pra acusar o Dino e não esclarecer nada!
É meio óbvio que ela não esqueceu, mas sim mostrou que a proibição não é exclusividade da direita. Até por isso repetiu o que a esquerda diz sobre proibições: é coisa de ditadura.
A folha liberal está sempre a serviço , subrepticiamente, dos ideais capitalistas financeiros liberais , para isso usa pautas de costumes , como a direita , pra causar excitação na manada, o que reverte em votos para candidatos que sabotarao o progressismo.
Racismo é homofobia são crimes. Pedofilia também é crime. Segundo a autora, livros com apologia a pedofilia também deveriam circular livremente? Ah, deixa eu ver se eu entendi: se é contra pretos e homossexuais, tá tudo bem, pode circular o que for!
O objetivo da direita eh transformar lixo em "bÃblia". Se a bÃblia, em algum trecho , fala m , então os "intelectuais" da direita tbem podem
Essa é o "Plano" do PT e das esquerdas, eternizar a ignorância entre os que fizeram o L.
Pelo visto essa ignorância alegada tá dando certo. Exemplo disso é o seu comentário. LimitadÃssimo intelectualmente.
Censura é prévia. ProÃbem pensamentos de circular, isso é comum nas ditaduras. Outra, muito diferente, é que obras que ofendam grupos ou pessoas possam ser retiradas de circulação após um processo legal. E como isso é comum nos paÃses liberais. De modo que o texto tem uma intenção por trás, que não deve ser pequena ou simples, já que uma jornalista desse gabarito não faria tal excrescência por pouco. Resta saber qual é o projeto.
Que gabarito tem jornalista bÃblica de extrema-direita? Só se for em Utah e adjacências.
O Ministro deu a alternativa de que se refizesse os "conceitos " nos livros jurÃdicos, poderiam ser republicados. Nada mais sensato em se tratando de livros onde estudantes e afins poderiam usa-los como legÃtimos e verdadeiros num estado essencialmente homofóbico, preconceituoso onde a eugenia dá o tom.
Vamos observar o restante do mundo. Será que esse tipo de proibição poderia acontecer nos Estados Unidos ou no Reino Unido? Em caso de resposta positiva, eu agradeceria se alguém pudesse fazer a gentileza de citar alguns exemplos.
O Brasil não precisa imitar o resto do mundo. Especialmente os EUA, onde e legalizada a existência de partidos fascistas e organizações racistas como a KKK. Seu argumento é muito ruim. Temos. Ossas leis. Não seguimos as leis dos EUA ou Reino Unido. E aqui homofobia é crime. Isso basta.
Nos EUA o filtro é econômico. Entidades que aprovam livros que prejudiquem a formação profissional arriscam processos caros por negligência; ex-alunos e clientes demandam indenização. Para evitar sentir no bolso, os conselhos são rigorosos quanto a livros.
Obviamente, não valem proibições por questões direitos autorais, calúnia ou difamação, mas apenas para questões de abstratas, não envolvem indivÃduos especÃficos.
Já proibiram livros que negavam e até exaltavam os horrores da segunda guerra e enalteciam o praticado na época. O autor gaúcho foi entrevistado pelo Jô e outros. Ninguém estrilou, ao contrário. Mas não era o ministro Dino. Agora imaginem se fosse o contrário e ele tivesse liberado. Caia o mundo.
Que medÃocre e desonesta intelectualmente! Mera opinião sem nenhuma análise do problema em tela
Miro deixa de ser idio ta, não se tratar de obra literária, o que se trata é de um livro de direito é direito é ciência não é opinião muito menos ideologia, livro de direito não pode violar o direito e fazer apologia ao crime. Me parece que você é um daqueles jurista de internet
E então, ele vai ou não vai censurar a Biblia? Desonesto eu diria que é você, mas não digo: você é apenas ignorante - do tipo incapaz de entender o que lê.
É estranho que a jornalista tenha apoio de alguns aqui. Livros de um autor gaúcho que negavam o holocausto e exaltavam o regime alemão dos anos 1940 foram proibidos. Todos aplaudiram e tinham razão. Agora gritam contra o ministro Dino. Indignação seletiva.
Gostei do "esbelto" comunista, alguém já encontrou um comunista democrático ? Temos que mudar este "modo" de imposição de ministros do STF
Livros preconceituoso são comuns, o maior exemplo que me vem é Lobato. Não tem como banir o passado, só podemos mudar o futuro. Realmente não é função do governo censurar livros, ainda que fascistoides.
Não é o governo, em estrito sensu, que está censurando, mas sim a justiça que está determinando a adequação dos textos à Constituição. Isso por entender que, no caso concreto, direitos humanos fundamentais estão sendo violados pela publicação altamente discriminatórias.
Cara Lygia, o próximo passo do esbelto ministro é botar a gente num trem e nos mandar para Dachau, Sobibor ou Treblinka, o que estiver mais vazio. A matança promovida pelo pessoal gente fina do STF, a serviço do governo do ladrão, já começou com o cancelamento da Revisão da Vida Toda, que daria algum alento e dignidade aos aposentados.
Você acabou de banalizar um fato histórico gravÃssimo.
Preocupa-nos muito a inaplicabilidade do artigo 5°, inciso IV, da Constituição Federal, o qual vem sendo censurado no Brasil. Que tenhamos donos econômicos-financeiros no PaÃs, mas donos da lei e do pensamento não é concebido por mais elástica que seja a interpretação da LEX LEGUM(Lei das Leis). Assim sendo, daqui a pouco serão tirados de circulação livros com poemas de Bocage e até parte do Gênesis(19:30-38) que relatam orgias sexuais. Demais, presume-se o senso crÃtico dos universitários. ,
Livros de mitologia judaico-cristã só afetam a quem se interessa por lenda. O Estado é laico. Mas livros jurÃdicos que fazem apologia à homofobia são criminosos. A questão aqui é essa. Esse paÃs já mata e discrimina homossexuais demais. Livros assim devem ser repudiados por pessoas civilizadas.
A aqua parece não está tão viva! Livros de doutrina jurÃdica muitas vezes concorrerem cim romances. E os autores dos livros censurados em alguns de seus textos são nanicos. A BÃblia abrigou vários escritores desde o PENTATEUCO de Moisés. Demais, Adão e Eva eram tão santos e comportados como eu e minha musa! Só que eles estavam no Éden e nós num Inferno Chamado Brasil.
Meu Deus, não compare um livro religioso afeito a uma crença Ãntima e pessoal e possivelmente ficcional e outro de poesias do século XVIII com um cientÃfico, obrigado a ser preciso, imparcial e passÃvel de ser superado e ser retirado de circulação, caso haja algo que fira isso - o que é o caso.
Com a decisão, caso se queira fazer uma pesquisa histórica acerca de como o ordenamento jurÃdico tratou a homossexualidade nos últimos séculos no Brasil ou as marcas do patriarcado na justiça do paÃs nesse tempo, esse valioso material estará indisponÃvel.
O fim não justifica os meios.
Vossa Senhoria não teria algo melhor a fazer, com o espaço que a FSP lhe concede, que defender a liberdade de expressão dos ultra-preconceituosos ? Se há precedente semelhante na BÃblia Sagrada, então tudo deve ser permitido a todos? Francamente!
Vendo alguns comentários que atacam a jornalista pelo simples fato de ela ter dito o óbvio, e este óbvio vai comtra o pensamento polÃtico os haters, sou obrigado a reconhecer que Nelson Rodrigues estava certo quando disse: "Nada mais cretino e mais cretinizante do que a paixão polÃtica. É a única paixão sem grandeza, a única que é capaz de imbecilizar o homem."
Ele também escreveu que os imbecis vão dominar o mundo, porque são muito. Já está acontecendo.
Ele também escreveu que os idiotas vão vencer no fim, porque são muitos.
Que tal, Dona Lygia, divulgar livros que enalteçam pedofilia, racismo e outras mumunhas que, parece, devem ser do seu refinado gosto. Vergonha para a Folha abrigar certas excrecências.
Paulo, é minha última tentativa com você. Nem tudo e calúnia ou difamação. Pode ser desinformação e ser tão prejudicial quanto as duas, e não pode circular. Por exemplo, alguém que não é nutricionista escrever um livro sobre os supostos benefÃcios de uma dieta com apenas fast food. Isso pode formar opiniões e gerar um problema de saúde pública, além de haver exercÃcio ilegal de profissão.
Paulo, é minha última tentativa com você. Nem tudo e calúnia ou difamação. Pode ser desinformação e ser tão prejudicial quanto as duas, e não pode circular. Por exemplo, alguém que não é nutricionista escrever um livro sobre os supostos benefÃcios de uma dieta com apenas fast food. Isso pode formar opiniões e gerar um problema de saúde pública.
Em princÃpio, qualquer pessoa deve ter o direito de expressar qualquer pensamento ou opinião desde que não entre no terreno da calúnia e difamação.Uma pessoa tem o direito de achar e dizer que todo bolsonarista eh um brucutu, ou todo lulista eh comunista, ou, como fizeram os autores dos livros censurados, que o comportamento homossexual eh reprovavel.Uma pessoa não precisa necessariamente estar certa para ter o direito de se expressar.A liberdade de expressão também vale para quem está errado.
Infelizmente o Brasil tem censura e autoritarismo no seu DNA, na direita e na esquerda.
De fato. Para ser coerente, Dino teria de mandar recolher e corrigir a BÃblia.
Agora que eu vi, a escritora da coluna é de Santa Catarina, explica tudo! Sem mais.
Que texto mais descabido! Lembre-se que a igreja apoiou a escravidão, logo não a utilize para corroborar a homofobia! Daqui a pouco vão publicar na Folha que livros a favor do Nazismo devem ser liberados sobre o pretexto de censura! Lamentável essa coluna.
Esses já estão nas livrarias de todo o mundo, não é proibindo a escrita que a democracia se fortalece.
Isso já aconteceu. Livros de um maluco aqui do RS ,que negavam o extermÃnio nos campos de concentração e enalteciam o nazismo- o sujeito foi até entrevistado no Jô Soares e outros- foram proibidos. E a justa proibição foi aplaudida. Mas, claro, os censores eram outros então não teve jornalista criticando a " censura". Ao contrário, aplaudiram. Com razão.
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