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  1. DAVID LEONARDO ARRUDA ADELEYE

    Lygia Maria, o profissional do Direito não é como um aluno qualquer que passou pela escola. O profissional do direito, tem uma relação axiomática com a lei, da mesma forma que um Ministro do Supremo tem relação dogmática com a Constituição Federal. O seu artigo, é uma contradição em si, pois você cita trechos completamente inconstitucionais das obras mencionadas e ao mesmo tempo, não compreende que estes trechos são ilegais e não podem ser ensinados a quem terá por missão aplicar a lei.

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  2. neli faria

    Gostei da análise.Não teria retirado de circulação, por mais absurdas que sejam as palavras nele contido. Azar de quem comprou e de quem  leu!   Homofobia? Nunca! Mas não teria retirado o livro. Há que se ter bom senso, sempre .

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  3. Sandro Alexandre Silvestre

    o pensamento bolsonarista de sempre.

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    1. neli faria

      Existem vidas inteligentes no Brasil fora da dicotomia bovídea lula e bolsonaro. Endosso o que a jornalista escreveu e detesto bolsonaro...votei para lula em vinte e dois.

  4. Neber Fava

    A bem da verdade os livros não forma "banidos", foram retirados da biblioteca de uma universidade porque se entendeu que traziam conceitos equivocados. Será que alguém entende que livros que propõem tratamentos com sanguessugas devem ser mantidos nas escolas de medicina?

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  5. Wilson Rossi

    Objetivo da "comunidade" é criticar o governo e nosso sistema judiciário. Ao contrário do país do "povo escolhido", o nosso tem Constituição . Jornalista presta serviços ao Conib.

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  6. RODRIGO NAFTAL

    Sob a perspectiva jurídica, parece+me acertada a decisão. Os trechos são agressivos às minorias. Contudo, o efeito prático da decisão é contrário, pois confere as essas obras uma relevância que não possuem.Destaco que é inapropriada a comparação com a bíblia. As obras censuradas são contemporâneas, a bíblia é um livro histórico.

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  7. jose uilson joaquim dos santos

    Petismo defendendo queima de livros achei q iria demorar mais para ver.

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  8. DEVANEY BACCARIN

    Parabéns pelo artigo, a nova Santa inquisição é a cara da atual composição do STF. Desde a Carmen Lúcia que se dizia contra a censura, mas que NAQUELE CASO que não a agradava ideologicamente podia sim censurar, até esse absurdo de proibir livros porque um bando de vestais empedernidos que não cabem num fusca se sentirem ofendidos por livros que ninguém nem sabia existirem? Existe um caminho pra quem não gosta: processe por injúria, difamação e calúnia. Mas para o Dino valem as trevas .

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  9. Rafael Alves Albuquerque

    Sofisma do início ao fim. A escriba tem a vantagem da idade, se tiver a do caráter, certamente com mais leitura aprenderá algumas coisas.

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  10. MARCIA CIARALLO PESCUMA

    Perdão, mas confundir banimento de livros em ditaduras por estes pregarem liberdade e democracia (por exemplo) com o banimento de livros jurídicos obsoletos e grotescamente ultrapassados é erro inaceitável. A presente crônica peca absurdamente nesse sentido.

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  11. Antônio João

    Tente escrever o nome do povo que massacra o povo de gaza e veja se a Folha não censura. Contra a Folha, poliana maria, o que tem a dizer?

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  12. Antônio João

    Que opinião mais hipócrita, logo na Folha de São Paulo, a Folha que censura comentários meus dia sim e dia também. Uma opinião arrogante como se fosse a dona da verdade, polianismo.

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  13. Paulo Bruno Cardoso

    Muitos estão usando esse argumento, comparar com bíblia, isso é desonestidade intelectual. Os livros em questão tem autores que cometeram crimes e a homofobia explícita agride de forma cruel parcela da sociedade. Não cabe comprar por uma coisa escrita, sabe-se lá por quem, há milhares de anos.... Bíblia é mundial e questão de crença, não de ciência. Não é censura do Dino, é justiça com minorias perseguidas criminosamente.

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    1. Marcia Alves de Pinho

      Eu havia concordado com a colunista, não gosto de censura, proibição, mesmo sendo do Flávio Dino, que aprendi a admirar! Revi meu posicionamento depois do que você escreveu! Concordo plenamente com você!

  14. José Ricardo Braga

    Decretos também são típicos de ditaduras, mas não foram retirados do ordenamento jurídico, a Constituição os aceita, sob condições. Quando se vê a história completa - Os alunos recorreram ao TRF4 que negou, estes então recorreram ao Supremo e Dino acolheu, nem é definitiva sua decisão. É absurda a argumentação de Lygia, a liberdade de expressão no país também é condicionada. Os Liberais defendem esse 'vale tudo', mas a Constituição não acolhe, sabe que vira bagunça se pode tudo, até mentir...

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  15. MARIA F LUPORINI

    Banir livros de Direito em que está escrito que homossexualidade é doença é necessário. Ou a colunista defende uma volta à Idade Média?

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  16. Valderi Silveira Pinto Júnior

    Crime é crime, mesmo os escritos em livros. Essa oposição desmedida da F S P está escancarada.

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  17. Daniel Barbosa

    São dois casos completamente diferentes: governos estaduais, como o do sr. Caiado, baniu, proibiu e recolheu "o avesso da pele", um livro atual, vencedor do prêmio jabuti. Isso é censura. Outra coisa é discutir a atualidade de um livro científico, e obviamente descartá-lo como referência atual, que parece ser o caso, aliás, muito pouco esclarecido pela ânsia da autora em só bradar: tá vendo, a esquerda também proíbe! Que artigo ridículo! A folha cada vez mais perdendo qualidade e credibilidade

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    1. Pedro Vasco

      É censura. Só porque é contrário ao seu posicionamento ideológico deve ser banido? Não concordo com o conteúdo, mas banir é contra os princípios democráticos.

  18. Helio Lobo

    A jornalista deveria ler o acórdão do STF no caso Ellvanger. Assim, mais aculturada, não defenderia esse amontoado de bobagens. Não há direitos absolutos, e cada época é compreendida no seu tempo e espaço.

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  19. Andrey Lucas

    Todo marxista é um tirano, sem exceções.

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    1. Marcelo Silva Ferreira

      Assim como toda generalização é burra. Kkkk

  20. leonardo oliveira

    Censura nunca mais.

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  21. leonardo oliveira

    Momento complicado.Censura nunca mais.

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  22. Kelly Silva

    Fala para o governador Tarcísio de Freitas liberar o dinheiro da TV Cultura e depois volta a falar de autoritarismo e que vivemos em uma ditadura por tirar livros que cometem crime em sua fala das bibliotecas, quem quiser vai na loja e compra o livro, ou não?

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    1. Kelly Silva

      não mesmo.

    2. Nelia Rios

      Uma coisa não exclui a outra…

  23. José Roberto Ferreira

    E produzir livros, com o conteúdo que justificou o banimento, é típico de fascismo! Simples, assim!

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  24. Fernando Nascimento

    A matéria jornalística está por demais incompleta. Quais alunos recorreram ao supremo? Quais alegações colocaram no processo? Quais os argumentos do juiz e qual a sua decisão processual? Ora, se a jornalista defende a inclusão de tais obras, na biblioteca ou no currículo. Sugiro que igualmente recorra ao supremo, com argumentos jurídicos, sustentando a sua tese.

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    1. Andrey Lucas

      Você vai pagar os 13 mil + advogados pra ela?

    2. Gisele Cezaro Burger

      Exatamente! Absurdo a jornalista contestar algo incontestável.

    3. Leonardo Trindade

      No cabeçalho dessa página tem: Colunas - Blogs - Opinião. Todos os colunistas da Folha escrevem textos de opinião, não são reportes jornalísticos. A notícia da proibição é anterior à opinião, o que temos aqui é apenas um comentário sobre a notícia...

  25. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

    Livros didáticos estão sempre sendo atualizados de acordo com parâmetros acadêmicos, científicos e legais. Não sei de quando seriam esses livros jurídicos, que servem, exclusivamente, como manuais de consulta a estudantes de direito ou a pessoas dessa área específica. Dessa forma, de acordo com o que prega a constituição são obsoletos e devem, sim, ser retirados de circulação como acontece com os didáticos não atualizados.

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  26. Antônio João

    Lygia, essa é sua opinião, você escreve como quem é a dona da verdade. Não sou a favor de censura, mas também não sou a favor de donos da verdade.

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    1. Gisele Cezaro Burger

      Exatamente

    2. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      Se trata pessoas obesas como "gordola", imagine como se refere a homossexuais.

    3. Paulo Roberto Taveira

      Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

  27. Lucas Carniel

    A articulista incorre numa falsa simetria quando fala em "censura de esquerda" e "censura de direita". Primeiro que Dino é ministro do STF, que não é um partido político. Segundo que Crivella age de acordo com suas convicções neo-pentecostais e eleitoreiras. Dino foi instado ao dever de agir por ter recebido a denúncia. Eu queria chamar essa opinião de néscia, mas sei que isso não seria aprovado por, veja só, a censura da Folha.

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    1. Anete Araujo Guedes

      Resposta perfeita! Dino foi instado a agir. Não agiu por conta própria, segundo suas convicções. Já a colunista escreve em concordância com seus próprios princípios.

  28. Maria Bethania Malato

    Uma proibição absolutamente inócua. De que adianta queimar os livros se um grande número de pessoas pensa exatamente aquilo que eles dizem? A Lei pode controlar a boca das pessoas, silencia-las, mas ninguém tem o poder de coibir o pensamento delas, acrescentando que o comportamento humano é volátil e o que é vedado hoje amanhã poderá ser liberado .

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    1. Marcelo Silva Ferreira

      Trindade, dois errados não produzem um certo. Conteúdo lixo na Web não justifica ignorar livros deste tipo. É como tolerar um criminoso porque outros estão cometendo crimes também.

    2. Leonardo Trindade

      Exato. Ninguém precisa de um livro obscuro pra se radicalizar, basta abrir o YouTube ou o TikTok.

    3. Anete Araujo Guedes

      O mundo, a sociedade, as pessoas evoluem. Não dá para andar pra trás.

    4. MARIA F LUPORINI

      A luta continua. Tem que parar o fundamentalismo religioso.

  29. LUIZ OTAVIO CRUZ TEIXEIRA

    Eu ouvi partes do que está nesses livros por via de Reynaldo Azevedo. Totalmente discriminatórios e classificando o homossexualismo como uma patologia, por exemplo. Isso nao cabe em livros ditos jurídicos.

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    1. Marcelo Silva Ferreira

      Trindade, eventualmente alguns desses pastores passa do limite e responde criminalmente. O que não dá é para generalizar. Nem para comparar livros de direito com livros de mitologia judaico-cristã.

    2. Leonardo Trindade

      Proibiram um livro obscuro que ninguém conhecia, mas deixam pastores pregar que ser gay é patologia livremente por todo o país. É por isso que é justo apontar a politização no ato da censura: o que de fato contribui para a radicalização da sociedade acontece em cada esquina nas "casas" do Senhor.

    3. Eduardo Luiz De Faria

      É. Se alguém escrevesse um livro incentivando a pedofilia estaria a obra liberada?

  30. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira

    A autora, com a boa formação que ela tem, sabe que parte de uma falácia denominada de falsa equivalência. A Bíblia não é banida, assim como nenhum livro religioso - pelo menos prima facie -, porque a liberdade de consciência, de crença e a laicidade reforçam a proteção dos textos. O mesmo não se estende ao livros jurídicos cujos trechos foram suprimidos por decisão judicial, haja vista a submissão dos mesmos ao texto constitucional. Uma leitura dos textos e da decisão dilui dúvidas.

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  31. José Cardoso

    Nem sabia que o Dino tinha censurado livros. Bola fora do ministro, pois a liberdade de imprensa é cláusula pétrea da constituição.

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    1. José Cardoso

      Claro que sim Paulo, pois os livros são impressos, isso desde o século 16.

    2. Marcelo Silva Ferreira

      Você precisa se esforçar mais se quiser comentar algo que faça sentido. A pauta aqui são livros sobre direito que discriminam e estimulam a discriminação de minorias, homossexuais neste caso específico.

    3. Paulo Augusto

      Liberdade de imprensa não se aplica ao caso. Bola fora sua.

  32. Ivani bursztyn

    Concordo. O tema interrupção voluntária da gravidez foi banido do debate público por direita e esquerda, por motivos distintos. Gostaria de pedir às jornalistas e aos homens também que se organizassem para tratar deste tema em suas colunas em sistema de rodízio, garantindo publicações semanais

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  33. Alexandre Marcos Pereira

    Amigos da FSP, ironias à parte, a censura se mascara com desculpas variadas, vestindo trajes de virtude, zelo pela ordem, proteção da moral ou, no caso mais recente, dignidade da pessoa humana. Mas a essência é a mesma: controlar o pensamento e restringir a liberdade de expressão. Quando o Estado ergue as mãos e cerra o punho sobre as prateleiras, retirando de circulação qualquer ideia que considera perigosa, é o prório cerne do livre pensar que se vê ameaçado.

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    1. Alexandre Marcos Pereira

      Que a sociedade possa resistir a esses tempos de sombra, e que a liberdade literária seja preservada, pois é nela que reside o espírito de democracia e o direito mais sagrado: o de pensar.

    2. Alexandre Marcos Pereira

      Ao banir livros, Dino dá um passo atrás em nossa trajetória civilizacional. A sociedade moderna, fundamentada sobre o Iluminismo e o Renascimento, valores que defendem o conhecimento e a liberdade como motores do progresso, não pode se render ao obscurantismo de outros tempos. Somos chamados a defender o direito de acesso irrestrito à literatura, à filosofia e à ciência. Como bem disse Voltaire, não concordo com o que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo.

    3. Alexandre Marcos Pereira

      Marcelo ofender minha integridade moral não vai me inibir. É curioso alguém defender a censura em nome da preservação da integridade moral e ela própria atentar contra a honra de alguém apenas porque este alguém tem um pensamento diferente. É por essas e outras que nunca mais pretendo votar na esquerda, como fiz nas últimas eleições presidenciais. Uma vez no poder, a esquerda revela seu lado stalinista e passa a perseguir quem pensa diferente. Por isso comemorei a derrota de Boulos.

    4. Alexandre Marcos Pereira

      Paulo, cada tentativa de controlar o acesso ao conhecimento só serve para reforçar a importância de preservar a liberdade de pensamento. A democracia se fortalece no pluralismo, e a ideia de um Estado democrático é permitir que o debate prospere, que as opiniões discordantes coexistam. Numa sociedade livre, o dissenso não deve ser temido, mas valorizado. Quando se admite a censura, abre-se o caminho para o controle totalitário, e a linha entre o zelo pela ordem e a opressão se torna tênue.

    5. Marcelo Silva Ferreira

      E antes de argumentar que fasci smo é um termo inadequado, que estamos falando de homofo bia, troque o objeto da discriminação: mude ho mossexual para ju deu e veja o resultado. Os espaços são para escapar da moderação.

    6. Marcelo Silva Ferreira

      É simples: a inação contra fascistas instala o fascismo. E o fascismo faz exatamente o que você tem.

    7. Marcelo Silva Ferreira

      Ou você é ingênuo ou é intelectualmente desonesto ou simplesmente não estudou história direito. O nazi-fascismo se instalou na Alemanha usando entre outros, instrumentalizar a liberdade de expressão para destruir a liberdade de expressão. Procure estudar o método de Goebbels e verá como essa teoria bonitinha que você propõe causou a destruição do livre pensar no século passado.

    8. Paulo Augusto

      Liberdade de expressão tem limites, nesse caso o de incutir agressão às minorias.

  34. Francisco Jose Longo

    From Santa Catarinareich.

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    1. Marcelo Masiero

      Statenazi..

  35. josé SOARES

    Mais uma vez fui censu rado por defender que um livro jurídico , destinado a formar defensores e intérpretes da lei, não deve conter preconceitos e fobias . Não o confunda com obra literária.

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    1. Raquel Gonçalves

      Concordo com você!

  36. josé SOARES

    Mais uma vez fui censurado por defender que um livro jurídico , destinado a formar defensores e intérpretes da lei, não deve conter preconceitos e fobias . Não o confunda com obra literária.

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  37. josé SOARES

    A partir da arti culista , quantos comentaristas eri ditos aqui surgiram, citando obras e escritores geniais.Porem são obras literárias , que admitem a livre expressão do autor. Mas , neste caso, quase nenhum toca no fundamental: trata- se de livro jurídico, onde não cabe preconceitos e outras fobias, vez que se destinam a formar defensores e intérpretes da lei.

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  38. Sizenando Alves Silveira

    Por que os estudantes que acharam os tais livros foram bater às portas da "justiça seja feita"? Quais são os títulos e autores? Por que os estudantes não organizaram um projeto de pesquisa sobre como os temas sociais, culturais e comportamentais são abordados nos estudos jurídicos produzidos no Brasil?

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    1. Marcelo Silva Ferreira

      Porque é preciso antes de tudo repudiar veementemente e publicamente estes livros e seus autores . Depois teremos tempo para esmiuçar o que leva alguém a editar este tipo de material. Os títulos e autores são de conhecimento público a esta altura.

  39. Marcelo de Souza

    Sob a desculpa de falar em "censura" de livros, a calunista só fala mal da esquerda e além de tudo vai na contramão de editoras do mundo todo, que estão reeditando livros e retirando conteúdos considerados sensíveis, por conterem racismo, misoginia e outras coisas que não cabem mais neste mundo. Mas pelo jeito, dona Lygia acha que tudo bem.

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  40. Regina Tavares

    A articulista e/ou a Folha conseguiu seu intento, este é o artigo com maior número de comentários dos últimos tempos. Lamentável ter que trabalhar mal para conseguir isso.

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    1. Regina Tavares

      Sr Alexandre, se eu tivesse este poder, obrigaria à retirada desses tópicos homofóbicos e que tratam as mulheres como coisas por ferirem nossos preceitos constitucionais. O senhor, obviamente, não é da área do Direito, assim entendo sua posição e a respeito.

    2. Alexandre Marcos Pereira

      Sra. Regina, veja como é a diversidade de opiniões. Eu achei o artigo maravilhoso. Não sei se a senhora, se tivesse poderes para tanto, o baniria. Mas não seria uma medida inteligente. A proibição traz consigo o velho dilema. É a própria censura que faz com as ideias se tornem ainda mais atraentes. Nada é tão poderoso quanto um texto banido, pois sua interdição desperta curiosidade, fascínio e, mais ainda, uma resistência cultural. Ao suprimir leituras, o Estado alimenta o desejo pelo proibido.

  41. Alexandre Marcos Pereira

    Por fim, para citar uma autora viva, portanto, suscetível de ser intimada judicialmente, pois tem feito comentários transfóbicos em redes sociais. Se ela não obedecer, siga o exemplo do seu colega Alexandre de Moraes, multe essa transfóbica e penhore os direitos autorais de Harry Potter. Não é pouca coisa.

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    1. Alexandre Marcos Pereira

      Marcelo, não sou quem não faz a distinção: é a Constituição, em seu artigo quinto, inciso quatro. Ela assegura a liberdade de expressão para todo o gênero de obra. O senhor poderia me apontar qual dispositivo normativo autoriza a censura especificamente para livros de direito? Cursei Direito no Largo de São Francisco e como bom discípulo do Mestre Goffredo da Silva Telles aprendi que a censura é o principal instrumento da ditadura. Não conheço nenhum dispositivo que crie uma exceção ao Direito.

    2. Alexandre Marcos Pereira

      Sra. Maria Luporini, de novo vou responder. A Constituição assegura a liberdade de pensamento e expressão para todas as áreas e não faz uma exceção para os autores de livros de Direito. Sem essa liberdade, a evolução doutrinária, no âmbito jurídico, seria cerceada e o Direito perderia uma de suas principais funções: a de acompanhar e responder às transformações da sociedade. O seu raciocínio autorizaria um ministro evangélico a censurar uma obra jurídica que defendesse o direito ao aborto.

    3. Marcelo Silva Ferreira

      Pereira, você tem dificuldade em não misturar laranjas e bananas. O assunto é aqui é banir a barbárie, não censura literária. Isso só existe na sua cabeça quando analisamos este caso.

    4. MARIA F LUPORINI

      De novo, Harry Potter é ficção, não é livro de Direito.

  42. Renata Echeverria Martins

    Obras jurídicas que pregam desserviço e vão na contra mão do pensamento humanista e democrático devem sim ser retirados de acesso. De que serviriam eles, cara jornalista?

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  43. Paulo Sales

    Esse texto é um desserviço a análise inteligente. O texto bíblico neste assunto, diz respeito a condição espiritual de cada um. Não é doutrina jurídica, sendo também no jurídico os tratos que se dá a cidadania e direito das pessoas. A bíblia é um livro de entendimento espiritual e individual. Aliás, muitos aqui, tenho certeza, achariam ótimo queima-las todas em praça pública.

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    1. Paulo Sales

      Victor, se você não consegui compreender o que é a bíblia, critica-la é a sua opção. A bíblia não é um livro para agradar ao racional humano e é dividida em duas etapas, antes e depois de Jesus. Infelizmente a bíblia está sendo representada pela religião, que por sua vez está cada dia mais desvirtuada da realidade espiritual. Não perca seu brigando com ela.

    2. Victor Bonfim

      Seria uma maravilha o mundo sem esse livro que é um poço de preconceito e ignorância, que já justificou e justifica a morte e perseguição de milhões de pessoas.

  44. Alexandre Marcos Pereira

    Louis-Ferdinand Céline, conhecido por seu estilo ácido e controverso, expressa em Viagem ao Fim da Noite, e em outras obras, visões xenofóbicas e homofóbicas muitas vezes através de personagens cínicos e moralmente ambíguos. Ministro Dino, caneta nesse elemento!

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    1. Alexandre Marcos Pereira

      Sra. Regina, grato pelo comentário. Os autores de livros jurídicos têm uma robusta defesa de seu direito à liberdade de expressão na própria Constituição, que assegura esse direito de forma irrestrita e ampla a todos os cidadãos e autores. A liberdade de manifestação do pensamento e da expressão não admite, em um Estado Democrático de Direito, qualquer distinção de valor entre os conteúdos, autores e gêneros abordados. Isso significa que a expressão de ideias, inclusive no Direito, é livre.

    2. Regina Tavares

      Você citou um livro não jurídico, ainda não entendeu a diferença?

  45. Alexandre Marcos Pereira

    Vejam só até mesmo D.H Lawrence pode ser atingido pela caneta do Ministro Dino, pois expressa, em alguns ensaios e romances, desdém pela homossexualidade masculina, vista por ele como uma fuga do natural. A caneta de Dino não deixará incólume esse predador, macho hétero, em que pese suas mulheres apaixonadas.

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    1. Alexandre Marcos Pereira

      Joaquim, grato pelo comentário. Juristas não são párias que, diferentemente de seus colegas, sob sua ótica, não poderiam desfrutar do mesmo direito dos demais autores. Autores como Dworkin, Habermas e outros criticam normas e estruturas de poder e ilustram como o Direito, como as demais áreas, devem se abrir a espaços críticos e de resistência, fundamental para um ambiente de liberdade intelectual, o que é cerceado pela censura. O que a Constituição consagra como direito não pode ser crime.

    2. Joaquim Rocha

      Você está confundindo as coisas. Uma coisa são obras literárias e obras do passado quando o homem era muitíssimo mais preconceituoso e seguiam a bíblia ao pé da letra. Agora em um manual jurídico feito nos tempos atuais não pode haver esse tipo de preconceito e crueldade. É crime inclusive.

  46. Luís Lopes

    O problema todo está em achar que um livro que ensina leis é espaço para o debate público e que pode, por conseguinte, ensinar algo contra a lei. Erro absurdo!

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  47. Alexandre Marcos Pereira

    Ernest Hemingway, em obras como O Sol Também se Levanta e Por Quem os Sinos Dobram, usou termos e descrições que mostram uma visão bastante negativa e zombeteira sobre a homossexualidade. Ministro Dino, vamos banir Hemingway. As suas longas estadias em Cuba não o redimem.

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    1. Alexandre Marcos Pereira

      Sra. Raquel, grato pelo comentário. Discordo da tese que o jurista seja uma espécie de pária intelectual que, diferentemente de outros autores, deve se submeter à censura. O Direito, como campo do saber, é altamente reflexivo e dialógico. Juristas não apenas produzem conteúdo jurídico, mas se engajam em debates acalorados sobre os limites da legalidade e da justiça, usando suas vozes para questionar o próprio sistema que interpretam e defendem. Os juristas tem os mesmos direitos dos demais.

    2. Alexandre Marcos Pereira

      Sra. Maria Luporini, grato pelo comentário. Quer dizer que os juristas, diferentemente de outros autores, estão sujeitos à censura? A censura, em sua essência, é uma ferramenta de controle que se aplica a todos que se manifestam publicamente, independentemente da área de atuação. Seja um autor de ficção, um filósofo, um cientista social ou um jurista, todos estão sob a vigilância perversa desse mecanismo que inibe a liberdade de expressão. Se a censura é OK para os juristas, mudo de profissão.

    3. Alexandre Marcos Pereira

      Avelar tenho uma biblioteca particular com mais de seis mil volumes e li todas as obras que mencionei aqui, a maioria mais de uma vez. No meu iPad tenho mais duas mil obras carregadas. Não tenho a pretensão de ser um erudito e não sou. Sou apenas um cidadão comum que defende o direito de ler em paz meus livros, ouvir minhas músicas e assistir meus filmes, sem que algum stalinista venha dizer o que devo ler. Esses são os meus passatempos.

    4. Raquel Gonçalves

      Você citou obras literárias e não obras jurídicas como é o caso em questão.

    5. MARIA F LUPORINI

      Mas Ernest era jurista?

    6. Alexandre Avelar

      Alexandre Marcos Pereira, pergunta singela: vc, de fato, leu todas essas obras que citou? Ou usa uma pseudoerudição para praticar seu passatempo predileto que é tentar menoscabar o trabalho da Corte Suprema do seu país?

  48. Alexandre Marcos Pereira

    Balzac, na Comédia Humana, especialmente em Esplendores e Miséria das Cortesãs, sugere que personagens homossexuais são degradados ou degenerados, alinhando-se a estereótipos que associavam comportamentos à corrupção e ao vício. Balzac teve grande influência em Marx, conforme este próprio admitiu várias vezes. Então, Ministro Dino, caneta nele, até para punir esse corruptor de mentes juvenis como o imberbe Karl Marx.

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    1. Alexandre Marcos Pereira

      Luís Lopes, ri muito do seu comentário irônico, bastante inteligente. Grato. Mas acredite, ele não nasceu barbado na bucólica Trier. Houve um tempo em sua vida que a sua principal preocupação era conquistar o coração da bela e aristocrática Jenny von Westphalen, com a qual ficou noivo secretamente, pois o pai da moça não enxergava um futuro brilhante para o rapaz. O sogro tinha uma certa razão. A bela Jenny sofreu muito com a pobreza e a infidelidade de Marx, a essa altura dono de hirsuta barba.

    2. Alexandre Marcos Pereira

      Marcus, grato pelo comentário. Proibir livros, pouco importa qual seja o seu gênero, fere a liberdade de cada ter suas próprias ideias. Não é o pensamento que ameaça o bem-estar da sociedade, mas a imposição de uma única visão. Cada livro carrega consigo o direito de existir, de ecoar ideias e provocar reflexões. Quando Dino decide banir uma obra, interfere nessa livre circulação de pensamentos, tomando o papel de um guardião moral que decide, em lugar dos leitores, o que é certo ou errado.

    3. Luís Lopes

      Marx pode ser chamado de um monte de coisas, mas nunca de imberbe.

    4. Marcus Acquaviva

      Pois é. Mas o diabo mora nos detalhes: é uma obra ficcional.

  49. Alexandre Marcos Pereira

    Sartre, no ensaio Saint Genet, Comédien et Martyr, escrito sobre Jean Genet, parece empregar uma visão complexa e, por vezes complexa e, por vezes, ambígua sobre a homossexualidade, em que associa comportamentos homossexuais a marginalidade e criminalidade. Pelo sim, pelo não, Dino deveria banir Sartre. O inferno são os outros.

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  50. Rômulo Moura

    Terrível, absurdo, censura...voltando a idade média

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    1. Paulo Augusto

      Não, na verdade estamos tentando sair da idade média a qual a direita tenta nos arrastar de volta, com seus preconceitos.