Mundo > Se Trump diz querer ser ditador, temos que levar a sério, afirma Anne Applebaum Voltar
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O caldeirão está fervendo e já temos mais de 70 anos sem um embate global. Talvez não passe de 30.
Testantando formas para escrever estado ju d,eeu sem ser censurado
Absolutamente zero comentários sobre o apoio norte americano à autocracia da Arábia Saudita e abusos cometidos nas invasões no Oriente Médio feitas por um paÃs que não podemos citar o nome aqui para não barrarem o comentário
Ela mesma cita o apoio dos EUA a governos autoritários na expectativa de que o crescimento econômico e a economia de mercado trarão democracias nesses paÃses (tem que ler o livro) mas isso não funcionou na China, no Irã, e não está funcionando na Arábia Saudita. O Estado de Is ra el sempre foi democrático e primeiro mundo na guerra fria, não faz sentido criticar o paÃs.
Achei interessante a entrevista e procurarei ler os livros da entrevistada. Os extremismos modernos, como Orban, Trump, Le Pen, etc., partem de uma crÃtica real, como a existência de grupos superpoderosos, tais como o Vale do SilÃcio. A questão é que, para eles, a solução é acabar com a democracia. Isso deveria ser um alerta, pq se a nossa democracia n conseguir limitar o excesso de poder que ela mesma criou, a propagando ditatorial vai colar.
... 'Paloma Hechicera'!!! Ole, ole, ..., ,ole!!!...
Realmente, nenhuma palavra sobre o apoio quase incondicional a Is ra el... Os EUA tem um longo histórico de apoio a ditaduras, é uma coisa meio genética nessa grande democracia... Sem falar na questão racial. Auto rita rismo é uma coisa difusa, está aqui e ali, é como o sertão do Guimarães Rosa. O desgovernador de sp sem dúvida é um auto crata, vj seu secretário de segurança, compare-se com o ministro da defesa de Is ra el. Vai dimensionando a difusão do autori tarismo, sua insidiosidade.
Exatamente. Eu não sei se fiquei mais surpreso com a complacência do entrevistador ou da entrevistada em relação a essas questões. Ela conseguiu transmitir a ideia de que o Ocidente é um "império do bem", agindo sempre em prol de valores democráticos, sem nenhum percalço.
Com todo o respeito, mas estado imperialista, agressor e genocida são os EUA, que apoia ditaduras e o massacre dos palestinos.
O tema é democracia, não se trata do bem contra o mal.
Como se classifica o governante q se elege com base em mentiras, e faz o contrário d q prometeu. Não ia por apaniguados na suprema corte, e botou. Ia respeitar o equilÃbrio fiscal, e faz rombo. Não esconder esconder nada, e põe sigilo em tudo. Ia respeitar a democracia, e quer censurar as redes sociais. Faz discurso por democracia, e flerta com ditaduras e ditadores. Seria bom essa escritora olhar pro caso brasileiro, q ela vai aprender muito.
Eu diria que a autora não compra a democracia brasileira, no que eu discordo aliás.
Tudo bem, acho válida várias ponderações dela, mas nenhuma linha de crÃtica quando os EUA invadem e destroem outros paÃses ou quando financiam Israel no genocÃdio na Palestina?
O EUA escolheu um péssima hora para tornar-se uma república das bananas. Mas como diria nosso herói Antônio Conselheiro: o mar vai virar sertão e o sertão vai virar mar. Não há nada que possamos fazer!
O mundo está vivendo uma crise entre democracia e facismo, mas, existe uma crise maior ainda que não está sendo levada a serio, refiro-me as mudanças climaticas produto das emissões de gases de efeito estufa que recobrem a Terra, retendo o calor do sol. Isso leva ao aquecimento global e às mudanças climáticas. O mundo agora está aquecendo mais rapidamente do que em qualquer outro momento registrado na história.Ou damos mais atenção a isso ou vai ser tarde demais.
Melhor observar o que os ditos democratas fizeram, moça, antes de reclamar do outro lado. Que tal assistir as seções da corte de apelação? São hilárias, com juÃzes esfregando o chão com promotores. Festival americano de especulações na linha o homem laranja é mau, só isso.
A extrema-direita ou a extrema-esquerda têm como modelo de governo ideal a ditadura; por isso, relativizam os ditadores mundo afora conforme a ideologia. A esquerda brasileira, por exemplo, condena Is-rael, mas defende Putin; o Partido dos Trabalhadores reconheceu a vitória de Maduro. Já a extrema-direita, por sua vez, defende a volta da ditadura e passa pano para Netanyahu. Em suma, os extremistas do mundo não querem a democracia.
O mundo democrático se funda no respeito à vontade pulverizada e momentânea de seus eleitores. Talvez o caso mais nÃtido seja o do Brexit, quando essa vontade foi respeitada, apesar da oposição maciça da elite bem pensante inglesa. O que o Maduro fez na Venezuela equivaleria à elite londrina enrolar e melar o resultado da consulta popular. A elite (militar/econômica) venezuelana tem um projeto de paÃs e acharia ótimo ter respaldo popular. Mas se não tiverem, passam por cima.
Creio que falta um estudo aprofundado e sério sobre os motivos e as consequências das emigrações em massa dos povos do terceiro mundo para a Europa e os EUA. Com certeza essas emigrações tem mais a ver com a qualidade de vida do que com as ideologias. As democracias não diferem das autocracias quanto a promoção do bem-estar social. Não se vê um forte movimento emigatorio na Russia, na Hungria ou na China que possa ser relacionado com seus sistemas politicos autocraticos.
Também acho. Fome, pós guerra, economias falidas e assim vai. Quanto aos regimes, permitisse a antiga URSS e asseclas, além de outros regimes opressores, America e Europa teriam triplicado de população. Hoje, terceiro mundo é o forte da corrente migratória.
Só uma coisa, que tem mais votos leva, essa história de sofisticadas fórmulas é complicado para o meu entendimento.
É mais fácil tirar o oligarca do império do que o império do oligarca, José. Os EUA não tiveram esse problema.
A dependência do povo americano do seu governo federal é muito menor do que a dependência do povo brasileiro. Os EUA são, na pratica, o exemplo mais conhecido de uma República Federativa de verdade, onde os interesses locais e estaduais são melhor atendidos pelas autoridades locais e estaduais. No Brasil quase todas as "politicas sociais" são centralizadas em Brasilia, exigindo uma estrutura burocratica gigantesca e dispendiosa.
Convenientemente, algumas ditaduras aliadas dos EUA, como a Arabia Saudita, ficam de fora das análises. A destruição de Gaza e os ataques à soberania de diversos paÃses do Oriente Médio e a vilolação explicita e declarada à s cartas da Onu e o desrespeito sistemático aos direitos humanos, nem são citados.
Essa notavel jornalista e escritora nada mais representa que uma defensora do modo de vida americano como modelo para o mundo. O "sonho americano" do seculo passado esta se tranformando no pedadelo americano na atualidade, tanto para os "nativos" quanto para os imigrantes. A provavel vitória de Trump, se acontecer, deverá ser creditada à sua maior compreensão desse fenônemo, independente dele ser justo ou injusto. Cada povo é responsavel apenas pelo seu proprio destino.
É impossÃvel se vingar de alguém usando o sistema legal,a não ser que se confunda propositalmente vingança com justiça. Parece-me ser esse o caso da escritora militante de esquerda.
Pesquise sobre o termo "lawfare" e verá que o sistema legal pode sim ser utilizado como poderosa arma de vingança e perseguição. No Brasil, temos um caso recente célebre.
Você não tem fundamento nenhum para qualificar a Profa Applembaum como militante de esquerda. Aliás, é tÃpico de extremistas rotular ideologicamente pessoas das qas discordam. Pois saiba o senhor que a professora sempre teve laços estreitos com cÃrculos conservadores. Quanto à possibilidade de vingança por meio do sistema legal, autocratas como Putin são especialistas nisso.
Nos EUA, diferentemente do que acontece no resto do mundo, quem recebe o maior número de votos nas eleições presidenciais não tem a garantia que está eleito. Foi o caso da Hillary Clinton e é o caso agora de Kamala Harris, que certamente será a mais votada. Estranho conceito de democracia. Anne Applebaum não tem nada a dizer sobre isso?
Nos EUA o interesse nacional é representado pela somatoria dos interesses municipais e estaduais e creio que, politicamente, é um sistema muito mais justo e democratico do que no Brasil. Nas ultimas eleições para presidente no Brasil essas diferenças regionais ficaram evidentes. No Sul, Sudeste e Centro-oeste, as regiões mais desenvolvidas, prevaleceu o voto da direita que privilegia a "produção" enquanto no Norte e no Nordeste prevaleceu o voto de esquerda que privilegia a "distribuição".
Os EUA são uma república, camarada, ajustada para que os estados mais populosos não prevaleçam sobre os menores. Da votação popular fazem uma média ponderada, mais democrático, impossÃvel e muito menos populista.
É algo que a minha ignorância não consegue entender, pois na minha concepção em uma democracia quem ganha mais votos leva, estou errado? Essa história de cotas, candidato puxando voto no nosso caso, no legislativo não consigo entender, e realmente peço uma didática explicação.
Essa "escritora" fala olhando para as esquerdas brasileiras não para o seu PaÃs, pois lá nos Estados Unidos é impossÃvel nascer um "Ditador" pois é um PaÃs armado, com Cidadãos armados e defensores dos Direitos individuais elementares, muito diferente daqui que o próprio Sistema Democrático é corrupto e ditatorial e a única arma que Povo tem em sua defesa é o grito de socorro.
Não está de todo errado. Se Adélio Bispo portasse um revolver, talvez estivéssemos num paÃs melhor.
Parece bastante ingenua. A adoção de um regime democrático não é trivial, e não há outra forma de de regimes democráticos lidarem com regimes autoritários que não a diplomacia. A mesma ingenuidade do Tribunal Penal Internacional que quer prender Putin. Além disso compra integralmente a ideologia ocidental, e não percebe a diversidade que há sob regimes autoritários.
A sanção é uma arma da diplomacia. E ela só será efetiva se um número significativo de possÃveis parceiros comerciais aderirem. Quanto a diversidade de regimes autoritários, não pensava em casos mais próximos ou mais distantes da democracia liberal, mas à história por traz do regime. Por exemplo, o Irã, a meu ver, tem mais legitimidade que a Arábia Saudita.
Quando ela fala de um mundo repleto de zonas cinzentas, do que trata senão da diversidade dos regimes autoritários? Quanto à diplomacia, não foi somente com ela que o mundo lidou com o regime do apartheid. A Ãfrica do Sul sofreu sanções durante anos.
Ditadores são Putin, Maduro, Xi Jinping, Kim Jong-un. Nos EUA, com 3 armas por habitante não tem candidato a ditador que resista.
Ôôô, João, outro bom texto, hein? Dois, no mesmo dia, tá completamente fora do padrão, no melhor dos sentidos. Essa senhora é muito interessante, ainda que a gente possa discordar de um ou outro posicionamento. Mas é um belo ser pensante, né? Aliás, nunca havia visto a carinha dela, é muito simpática! Claro, pra quem não é autocrata.
Também achei muito simpática, Marcão, e vi primeiro. Quer dizer, primeiro não, é casada com um po-po, polÃtico polonês de centro direita. De fato, há posições interessantes, mas vejo uma certa facilidade em condenar o Lula pelo relacionamento com o Maduro, e não condenar regimes que os EUA apoiam, como Arábia Saudita, de picadinho de jornalista com quiabo. O Lula sempre foi um negociador, e entendo como funciona sua cabeça, acha que pode converter gente como o Maduro com conversa. Não pode.
Ex prefeito de Nova York, com fortuna de 60 bilhões de dólares, se referindo a Donald Trump, disse Michael Blomberg: Nascimento e cresci em Nova York. Sei reconhecer um escroque quando vejo um. Donald Trump, o escroque e o neo fascista num homem só. O Coringão.
Poi Zé, Adonay, tenho que concordar com você: na base do blá, dali não sai nada. Quando a questão é de fato polÃtica, o Lula (a negociação, digamos) pode ter sucesso; com o maduro, a questão é de sobrevivência, de cana, de exÃlio, de perda de fortuna, não só pra ele mas também pra um monte de apaniguados.
Sendo assim, o prefeito está em boa companhia.
Nasci e cresci. Não nascimento. O Coringa, não Coringão. Travessuras do corretor.
A entrevista é boa, mas ela se concentra demais nas ditaduras externas, se afastando do risco maior de todos, o tornado neo fascista Donald Trump. Ameaça à mais antiga e firme Democracia Moderna, os Estados Unidos da América. Terão os jovens da América na Europa e PacÃfico, lutado e morrido em vão?
Anne a maior ditadura é não ter dinheiro para pagar as contas no final do mês. Não conseguir comprar o básico. Moradia sem estrutura. Se precisar te empresto um imóvel pra ver como tá bom.
Acho desnecessária e ridicula essa "preocupação" com a possivel eleição do Trump ou com a permanência no Poder de Putin na Russia. Cada povo é dono do proprio destino. Não se vê nenhum movimento de fuga da população dos paises autocraticos como China, Hungria e Russia por conta de seus regimes politicos mas se vê um grande movimento de fuga da fome em paises ditos "democraticos" como Cuba e Venezuela. Ninguem come ideologia!
De fato, em 1945, após anos de ditadura, os italianos e alemães estavam muito bem. E os russos nunca viveram tão bem quanto sob a ditadura de Stálin. Até o Brasil estava ótimo em 1984, com sua inflação de 200 % ao ano.
Vc se engana: é inútil ter um imóvel se o governo tira. É inútil ter comida se o governo te mata por sua raça, religião ou etnia. Putin pode ter melhorado um pouco a vida do povo mas já mandou centenas de milhares de jovens morrerem na Ucrânia por capricho. Maduro piorou a vida do povo e milhões fugiram da fome na Venezuela. Ditadura pode ser de direita ou de esquerda, mas só é boa pro ditador.
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