Charles M. Blow > Patriarcado pesa mais que a raça, e por isso alguns homens negros escolhem não votar em Kamala Voltar
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A verdade é que uma parte da esquerda, infelizmente, se tornou mais racista e sexista do que a direita, ao querer enquadrar e reduzir tudo e todos a classificações binárias de raça e gênero. Mas são poucos o que entram nessa monomania p e b. A maioria das pessoas, à esquerda ou à direita, no fundo sabem que as "identidades" são multiplas, não se resumem aos estereotipos de cor e sexo. Daà a rejeição a esse tipo de discurso entre eleitores e o fato de seus votos nao se enquadrarem no "esperado".
O fortalecimento na extrema direita na última década pegou de surpresa uma parcela da sociedade que acreditou que questões como machismo, racismo, homofobia, xenofobia e outras estavam superadas pela humanidade, pelo menos em paÃses com melhores padrões de civilidade. Foi um engano. Essas ideias estavam apenas aprisionadas e sufocadas pelo constrangimento de reconhecê-las publicamente. Lideranças autocráticas em todo o mundo acabam por validar a expressão e a apologia de tais comportamentos.
Todas essas teorias identitárias do presente fazem parte do "marxismo cultural" que trocou a luta entre opressores e oprimidos restrita ao ambiente econômico no século passado pela luta das "minorias" contra a "supremacia branca" no contrôle das instituições de Poder no presente. A pauta da distribuição de renda entre capital e trabalho esta superada pelo avanço tecnologico. O que vale agora é a "discriminação positiva" para se chegar à equidade, diferente da "igualdade social" desejada.
Esse colunista parte da premissa que todo mundo tem que ser Doutrinado. Se eu sou negro automaticamente tenho que votar na Kamala, independente do programa de governo , de minha convicção e de meus valores.
Para entender o que pretende a "revolução cultural" em curso no século XXI, que tenta normalizar a troca da igualdade de oportunidades pela igualdade de resultados , enfraquecendo os direitos individuais em favor das identidades de grupos , recomendo a leitura do livro "Revolução Cultural Silenciosa" que se aprofunda na análise desse objetivo. Se homens negros não votaram em Kamala é sinal de que essa troca ainda não aconteceu.
ele não parte de premissa alguma. em nenhum trecho do texto ele afirma isso que vc diz que ele afirma. essa é simplesmente a leitura que vc fez e que quer que ele tenha feito.
Exato
E por falar em estupidez, um belo exemplo de como os histéricos pensam que classificar pessoas é o caminho para solucionar a falta de empatia e o tiro pela culatra da opção tokenista. Marionete de Obama com essas teses passadas, enquadrando quem discorda de seus pontos de vista? Sério, cabo eleitoral? Não observou a reação das pessoas a esse tipo de mediocridade? Ninguém está disposto a votar em candidato ruim para se alinhar a narrativas, nem os que participaram dos showmÃcios. Conte outra.
São impressionantes tanto o fato da intelectualidade (aqui e lá fora) não aceitar que homens negros têm posições diferentes sobre os mais variados temas, quanto a preguiça intelectual (aqui e lá fora) de chamar tudo de 'patriarcado', sem querer entender o porquê do discurso progressista não ter mais a mesma adesão.
mas ele está tentando entender esse porquê. uma das razões que ele apresenta é, exatamente, o patriarcalismo - que nem de longe é um conceito de preguiçosos intelectuais e, muito menos, a panaceia que vc afirma. tanto que sugere, na interpretação do autor, a adesão de pretos e brancos a um projeto francamente misógino e racista.
Óbvio ululante, a Kamala é como o Boulos daqui, atualmente que faz o K por lá são os Carnavalesco e os presidiários.
A questão da liderança feminina ainda é vista com desconfiança até pelas mulheres. Infelizmente.
Verdade, Roberta. Noto isso no local onde trabalho, majoritariamente formado por mulheres. Isso inclusive tem impactado aqui nas nossas eleições do BR. Muito triste!
Receio que a aposta simultânea a uma mulher e uma negra pelo Partido Democrata, numa eleição tão acirrada, possa ser uma aposta alta demais.
A esquerda identitária tenta fazer "justiça" com uma classificação da sociedade partindo de um extremo - o homem branco, rico e heterossexual - ao outro - a mulher negra, pobre e homossexual. Para garantir a "equidade" entre esses diferentes grupos não basta garantir a igualdade de oportunidades sendo necessário garantir a igualdade de resultados. É a partir desse objetivo utópico e desfuncional que são criadas as cotas universitarias e profissionais, tanto no emprego público como no privado.
Candidato ruim não tem sexo nem cor, camarada. Arrume outra narrativa.
Como se já não fosse suficiente o Pobre de Direita, agora temos o Negro de Direita.
E o que vc acha dos ricos de esquerda que existem aos milhares? Então vc acha que negro tem que ser automaticamente de esquerda??? Não pode escolher
Tem razão, temos que concordar com o partido, né Stalin? Kkkkkk.
O liberalismo filosófico americano, nada tem a ver com o tacanho auto denominados liberalismo brasileiro, herdeiro do escravismo e adepto do Partido Novo.
Cansa não? Limitar as pessoas a essa narrativa besta?
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