Melhorar do nível de pais de um SM para viver, após estudar toda a infância e adolescência, com 2 SM, parece pouco progresso e não motiva muito. Mas é uma melhoria real.

A questão é complexa. Em várias famílias de baixa renda a pressão para as crianças serem pedintes é muito maior do que a de ir para a escola. Só vejo um caminho: inundar as comunidades com o ensino de informática, tecnologia e línguas para inserir a imensa massa de jovens pobres no mercado produtivo, assim como ocorreu nos países do leste asiático. Mas por aqui acham mais importante atender a uma pequena parcela destes jovens com cotas nas universidades, sem terem a formação básica necessária.

Porque são pobres. além disto e o pior disto são ignorantes alienados desestruturados condicionados as negatividades e o pior rezam para os deuses (mitos rituals) de seus algozes seculares?

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"transporte, materiais escolares, alimentação e uniformes". Discordo.Várias prefeituras fornecem esses itens nas escolas públicas, ao menos até o 9º ano. Ainda, há vários cursos técnicos de qualidade, gratuitos, em São Paulo (ETECs). A causa não é apenas financeira. Estamos em uma época em que a facilidade pela busca da educação é muito maior que há 30 anos atrás. Hoje existe um desinteresse pela educação. Muitos jovens não vêm valor nisso. Seria um tema de pesquisa para o autor

Porque são pobres. Não vão assistir o balé em New York e nem compram livros em edição bilíngue. Estão condenados a viver no obscurantismo usando bíblias com zíperes debaixo do braço.

ItPORQUE O SISTEMA É INGRATO e porque o pobre ñ ganha o sufiente nem pra comer decentemente, como irá gastar em educação. Temos insistido que uma das formas para acabar com a criminalidade é preciso investir priotariamente em EDUCAÇÃO. Na reunião do pres Lula 3 com os governadores, voltaram ao recurso de aumento das forças de repressão policial. Esta é paliativa, basta mirar no Rio e em Sampa. Não existe solução mágica a curto prazo, a solução tem q ser planejada como "plano de estado"...

Realmente a escolha do curso tem muita importância no retorno do investimento educacional. Se você escolher um curso de medicina terá um retorno melhor que um curso de filosofia.

resposta : se acomodar nos assistencialismos, em vez de exigir dignidade.

Discordo, o ponto não é a ausência de investimento do pobre na educação. Mas o sistemático ataque às escolas públicas e ao seu papel fundamental nas comunidades, acolhendo dentro de si uma complexidade de problemas, sem, no entanto, ter suporte do Estado e dos demais setores sociais. Tem sido recorrente tais ataques via fake news de políticos, influenciadores, pastores, lobistas… gerando estigmas sobre a educação pública e consequente descrença da sua função social coletiva e transformadora.

No fundo, o problema é sempre o econômico! Mas, os cursos técnicos cumprem seu papel de ascensão social.

O quê há no Brasil é um apharteid social imposto pela educação de baixíssima qualidade no ensino fundamental e médio. Temos de tornar a carreira de professor federal e deixar com os municípios a manutenção das escolas.

Não seria por que a prioridade é a solução da fome, Senhora? Quando se priva do básico na sobrevivência, a educação passa a ser um sonho difícil de ser alcançado.

Uma coisa que percebi: nas escolas públicas de periferia e nas zonas rurais pobres, não se espera que o jovem ao terminar o ensino básico deva continuar estudando. Antes nem sequer terminava o ensino básico. Entre as classes mais favorecidas, continuar estudando é uma regra. Há um abismo de possibilidades neste Brasil desigual.

Para sair da pobreza no Brasil, o primeiro passo é ter casa própria sem prestação. O segundo é construir para alugar. De nada adianta a educação quando os bons empregos já têm dono e CEP.

Eu resumiria nos seguintes termos: para uma pessoa mais pobre, uma das primeiras coisas a ser expropriada é a sua expectativa de futuro, cada vez mais - o que conta é cada vez mais o corre do presente, do dia, se der sorte da semana. A educação remete justamente ao contrário, e não é fácil conciliar.

Autor mais uma vez menospreza a importância do quociente de inteligência, o melhor preditor de nível educacional, renda e criminalidade. Pessoas com inteligência elevada tendem a estudar mais e a ter renda mais alta, de modo que o nível de inteligência médio entre os pobres é menor. Para quem tem inteligência elevada, a educação é um excelente investimento pois a pessoa irá ingressar nos cursos e passar nas provas com facilidade. Para quem tem baixa inteligência, tudo é mais difícil.

A resposta sobre esta indagação já está nas entrelinhas do título: os pobres precisam, antes de mais nada, sobreviver. Sem um ensino público que inclua os pobres, nunca teremos um padrão de vida melhor garantido à eles. O governo diz estar preocupado com corte de recursos para a educação, mas não apresentou um plano nacional de educação e nem outras formas de financiamento da educação, além dos percentuais exigidos na Constituição.

Recordo me quando estudei na USP saía às 22h50 da aula, enfrentava três ônibus que em média levava 2h para chegar em casa e no outro dia, às 06h acordava para trabalhar. Muitas vezes meu estudo para a prova ocorria no ônibus. Não foi fácil levar esta vida por quase 6 anos.

Texto dolosamente real! Às vezes o sonho do tão sonhado curso superior vai apenas para os cursos mais baratos em faculdades mais ou menos…haja resistência!!!

Resposta óbvia: porque não tem dinheiro.