Hélio Schwartsman > Picotando os clássicos Voltar
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O diretor da biblioteca que comprou esses livros terão que se julgados por desperdÃcio de recursos públicos. Os livros foram publicados há vinte anos,estão desatualizados pois o direito muda frequentemente. Não consta da biblioteca da faculdade de Direito da USP. A UEL está na vanguarda do ensino jurÃdico.
Lutemos brasileiros pela instituição de concurso público para ocupação de todos os cargos se servidores públicos, iniciando-se pelo Judiciário e Tribunais de Contas! Orasil Ãndio Caiuá!
De novo? São livros didáticos p o meio jurÃdico e somente para isso servem e estão contra o que prega a constituição, pois homofobia é crime. Dentro dessa lógica, podemos deixar os didáticos antigos de lÃngua portuguesa, sem reforma ortográfica, circulando. Hélio copiou a Lygia pq ficou enciumado com o número de comentários que ela teve ontem. E mais, Folha falando de censura é piada né?
O livro em questão é meramente jurÃdico , destinado a formar defensores e intérpretes da lei , daà nele não caber preconceitos de qualquer natureza.Não se trata de obra literária , onde a liberdade de expressão é condição pétrea.
Não soa um tanto quanto anacrônica essa comparação...?
Por que o autor não faz um texto em defesa do Breno Altman, seu colega de profissão e tão igualmente censurado pelo lobby sionista?
Uma coisa são obras valiosas escritas na idade média, outra são as escritas nos tempos atuais. As primeiras servem para evidenciar uma época passada, as outras para desconhecer mudanças, avanços e transformações sociais. A regulamentação vem afirmar que o nosso paÃs não é uma terra de ninguém, uma terra sem leis. O que era normalizado antigamente, hoje trata-se de crimes. Em uma democracia nem tudo é permitido, já nas tiranias tudo é permitido para o tirano e seus amigos.
Dino não agiu por conta própria. Os ministros do STF são instados a agir, a tomar providências em concordância com a Constituição.
E, com toda a celeuma contemporânea, legislação já aprovada e em vigor, uma editora jurÃdica e dois autores ainda fazem dessas. Depois, há quem encha o saco do Monteiro Lobato... Não sei se choro ou se espumo de raiva, cara Anete.
Bem, meu caro não li pra valer nada desse imbróglio, faço um contraponto "em tese". Isso posto, considerando que são livros didáticos sobre o direito - a ilustração da capa traz o tÃtulo, pretensamente "avançado" - não é excesso de descuido permitir um crime? Tá certo, a multa poderia bastar. Mas o livro é *didático*, obra para formação de advogados, profissionais do direito. Vai deixar correr? Não é um filósofo d'antanho, não é belas-letras. Se com bons livros os advogados já são o que são...
Livros de Aristóteles, Schopenhauer, Shakespeare e a BÃblia também são todos utilizados como bibliografia básica em vários cursos. Qual o critério objetivo para "deixar correr" uns e não outros? A atitude paternalista e autoritária de achar que quem lê um livro com conteúdo questionável não consegue discernir sobre o "certo" e o "errado", e precisa ser protegido para não ser "contaminado" por ideias é um retrocesso civilizatório.
O paradoxo está em defender uma liberdade de expressão absoluta, ignorando que ela precisa coexistir com outros direitos fundamentais. Sem limites, a liberdade pode ferir a dignidade e os direitos dos outros, tornando-se autoritária ao silenciar ou marginalizar vozes vulneráveis. Seu argumento é esdrúxulo e usa de generalizações que não convencem. Livros acadêmicos que deseducam? Me poupe.
É o que da nomear jagunços pro STF
E boslsoantasÂ…
Eu acho uma palavra com um som lindo, Pedro, "jagunço". Lembra-me "geringonça", outra que caminha balançando largas ancas. E também me recorda que eu fiquei fulo com o Temer quando da nomeação do Alexandre de Moraes, "meganha", pro Supremo. Quem diria, torci meu braço até quase a ruptura: não fôra ter ali o sujeito, uma dúzia de bandidinhos de alto escalão e baixÃssimo calão teriam passado uma rasteira no paÃs.
Nao teria retirado de circulação, por mais absurdas que sejam as palavras nele contido. Homofobia? Nunca! Há que se ter bom senso, sempre. Discordo , entretanto, de o senhor ter mencionado a BÃblia, filósofos , ou o teólogo católico. As palavras lá contidas são de outros tempos, não surgiram . No mais, homofobia nunca! E o Ministro Dino, não atuou de modo a enaltecer a Constituição Nacional.
O colunista que aqui se expressa com muita felicidade como lhe é peculiar, é sem dúvida, um dos maiores defensores das "liberdades" em nosso paÃs. Com efeito, se precisamos não ver, não ler e não debater os preconceitos de todas as ordens para deles nos afastar, então é porque somos todos irremediavelmente preconceituosos. Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!
No caso, posso chamar o autor de filho de chocadeira sem maiores problemas, correto ?
Que "clássicos" foram picotados? Desde quando livros didáticos contemporâneos sobre direito são clássicos? O artigo já erra pelo tÃtulo.
Poi Zé, atravessou a rua para enfiar o pé na poça da calçada oposta.
Nossa tolerância com os intolerantes nazistas é baixa.
Sinceramente o que determinados Ministros do STF estão executando são ações deliberadas sem respaldo Constitucional para tais medidas, se um caso surge e no entendimento do Ministro ou dos seus assessores aquilo não lhe cheira, então logo é odor deve ser eliminado, casos dessas natureza não apenas atingem palavras em livros, mas tem alcançado artigos, textos, folhetins e mesmo palavras que são jogadas nas mÃdias apelidadas de Sociais todos vem sofrendo represálias, dependendo do autor!
Talvez se interpretasse as poucas palavras da Vaza jato já lhe daria um Norte ao entendimento!
Como assim?!
Discordo veementemente do colunista: os livros estavam sendo usados para formação acadêmica (Universidade de Londrina) e as barbaridades são tão pesadas que o colunista não teve estômago de citá-las aqui! Se não fossem livros de formação profissional, ok. Mas a gravidade é muito maior. Parabéns a Flávio Dino!
Este seu discordo veementemente, também você os usa contra decisões arbitrárias destes mesmos Ministros do STF ? Caso sim! Outrora nunca? Bom é hora de repensar ou estes Ministros são seres acima dos erros humanos?
Lendo este artigo tenho que dizer o óbvio, mas os Clássicos são obras do seu tempo, não dá pra comparar com uma obra contemporânea de Direito. Nesta o articulista forçou muito a barra !
Se todos são materiais e estão expostos tem o mesmo valor! Filtros aos olhos vistos só porque foram lançados recentemente não eliminam as tensões causadas nos mesmos moldes dentro dos chamados clássicos. Diante de decisões dessa natureza podem dar margem a tudo ser questionado seja presente, passado ou até futuro, ainda mais se forem usados os artifÃcios das célebres palavras usa sua "criatividade", ou ainda "Ele cismou, e quando ele cisma, é uma tragédia" !
Se formos neste caminho, daqui a pouco livros com conotação e propaganda nazistas poderão ser publicados, afinal o que tem demais pregar que uma determimada raça ou grupos de pessoas podem ser exterminadas? É só um livro, que coisa,não é, seu Hélio?
Repudio à homofobia! Repúdio ao merrda que defecou essa coluna.
O ministro determinou a destruição das obras citadas ao melhor estilo da obra Fahrenheit 451 em que livros eram queimados pelos “bombeiros”.
Comentário absurdo, por favor. Não há a contextualização. Lamentável.
pensa num livro jurÃdico como este como algo didático, prá ser utilizado como obra de referência prá estudante de direito. entendeu?
Acordou?
Neste caso, Dino está certo, Hélio está errado. E não, não dá pra comparar literatura clássica com clássica picaretagem.
Censura, de jeito nenhum. Quero ver, quando não cristãos pedirem a ele para censurar a BÃblia.
Engraçado é que nenhum articulista a favor da chamada "liberdade total" foi capaz de sair em defesa do jornalista Altman, perseguido pelo Conib e condenado pela justiça , por expor sua opinião sobre o genocÃdio em Gaza. Barbaridade. Quando é a meu favor pode?
Não somente isso, caro Wilson: se algum mané denunciar este comentário como "aaanntissemita", os humanos no porão da Barão de Limeira degolam seu comentário e o jogam na ponta da praia. Com autorização da diretoria, pouco importando se o velho frias tá se revirando no túmulo.
Sob censura .. descobriram a pólvora .
Embora seja algo com seus perigos, prefiro viver numa Sociedade com limites à liberdade de expressão do que numa em que tal liberdade seja usada para atacar quaisquer outras pessoas. Qualquer obra que incite preconceitos contra pessoas deve sim ser, infelizmente , proibida.
Mais do que constrangedoras as passagens são ofensivas a princÃpios constitucionais. Ademais, não são obras literárias, filosóficas e quejandos, mas jurÃdicas, voltadas para a formação de profissionais do Direito. A cada texto seu contexto. No mais, nada que uma leitura da decisão e dos trechos referidos não solva a dúvida.
Não existe limite para a opinião. Ideias se combate com ideias, ninguém tem o direito de calar os outros. A Constituição garante o direito de resposta, só. Calúnia, injúria e difamação não deveriam ser considerados crimes quando a pessoa apenas expressa uma opinião negativa, sem atribuir fatos mentirosos a terceiros. Dino vai censurar Freud, é de uma estupidez gigantesca.
Há um ponto importante a se considerar: os clássicos literários e filosóficos foram escritos em outros contextos. Já a dupla dinâmica de gêmeos escreve obras contemporâneas. Em outras palavras, não há anacronismo nenhum aÃ. As palavras utilizadas são adjetivações que instilam o ódio. Há até um "tutorial" para demissão por justa causa. Se uma pessoa não consegue emprego, como ela irá prover o seu sustento material mais elementar, para não fala de dignidade e cidadania?
Bom texto
Mas o cavalo de Alexandre nunca fez essas impropiedades
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
A liberdade de expressão é extrapolada quando a emissão de opiniões ofendem, pois as ofensas não contribuem para a circulação de ideias, apenas disseminam o ódio. Isso também ocorre aqui na moderação de comentários. Muitos consideram a moderação de comentários da Folha uma censura. Em parte é sim, quando não permite mencionar nem o nome dos paÃses do Oriente Médio que estão em guerra e algumas outras palavras. A Folha deveria tomar cuidado com o sútil discurso de ódio de seus colunistas tbm.
De novo esse assunto?
A folha dando piruetas pra justificar o injustificavel, toda vez q eu vejo esse tipo de texto me dá uma coceira pra cancelar a assinatura.... não são romances, são livros didáticos, não são opiniões, opinião todo mundo tem a sua e se for expressa de forma equivocada cabe punição, o que ele fez foi mandar retirar livros didáticos com erros conceituais grotescos e multou a editora por veicular erros.
Concordo totalmente com o Hélio.
A vontade de ir contracorrente para mostrar independência intelectual e originalidade faz rscrever besteiras como essa do artigo
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