Opinião > Ao censurar livros, Flávio Dino afronta a Constituição Voltar
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Discriminar gays e negros é um crime, ou simplesmente uma "opinião despropositada"?
A Folha não tem "lugar de falar" pra se unsugir contra a censura porque a prática diariamente em todos os comentários dos leitores, como este que escrevo agora.
Dino agiu conforme a lei, que proÃbe discriminação. A FSP mistura alhos com bugalhos.
Há tempos que o editorial da FSP está muito ruim. Mas este, em particular, está ainda pior. Até quando a FSP vai apoiar a extrema direita fascista?
Folha criticando censura é piada.
Comentário sobre a perseguição ao jornalista Altman acabou de ser censurado. Quando é a meu favor pode?
Quando vc critica o bárbaro genocÃdio no OM é taxado de antissemita pelos mesmos que aqui posam de democratas defensores da "liberdade total". Jornalista Altman foi vÃtima dessa gente.
Mesmo assunto foi tema dos jornalistas Lygia Maria e Schuartzman . Hoje é o terceiro dia com o assunto. Preocupação em atingir o Supremo é evidente. Não houve do jornal nenhum empenho em defender o jornalista Altman perseguido pelo Conib e o Sr. Schuartzman por suas considerações sobre o genocÃdio em Gaza. Altman foi condenado por juiz venal em processo movido pelos mesmos. Quando é a meu favor pode?
Fiz um comentário pedindo a democratização republicana para ingressos em cargos públicos através de concurso público e a Folha enviou para seu departamento de censura, pode? e ai faz editorial questionando a censura! OrasilIndignado!
Os órgãos de controle de contas e o judiciário, a se iniciar pelo STF, necessitam, urgentemente, mudar sua forma de nomeações de seus membros, pelo fim das indicações polÃticas e pela realização de concurso público, a exemplo da admissão de JuÃzes de primeira instância! OrasilRepúblicaDemocráticaOcidental!
Excelente editorial. Seguindo a linha de bedel do povo brasileiro adotado pelo STF o próximo passo seria censurar a BÃblia, ou promover uma fogueira em praça pública para queimá-la.
Senhor Lucas para um 1/3 da população da terra a BÃblia não é um livro de ficção. Há 2000 anos ela influência o Ocidente.
Muito raso pensar dessa forma. É ideal pensar que em livros ficcionais ou literários (como a própria bÃblia) as ideias devam ser livres e sem censura - até aà uma unanimidade. Entretanto, o contexto são livros jurÃdicos que contém conteúdo ofensivo, cuja própria natureza é o aprendizado do leitor. Não pode o leitor aprender a partir de termos ofensivos. Não tanto censura, mas talvez uma mera correção, que para o editorial é absurdo, mas para o jurista, talvez só a fumaça do bom direito.
Com todo o respeito, discordo: tal pensamento revela uma miopia jurÃdica que ignora cláusulas pétreas e direitos fundamentais da Constituição. Ao insistir numa liberdade de expressão sem limites, flerta com a anarquia discursiva e desconsidera o papel do Estado na proteção de grupos vulneráveis. Como alertou John Stuart Mill, a liberdade de expressão deve ser defendida até o ponto de causar dano; além disso, o Estado deve intervir. Liberdades absolutas são quimeras.
Mantenho minha posição em relação à questão da "liberdade de expressão" que não é absoluta, como também entendo, que "a liberdade do indivÃduo termina onde inicia a do outro". Muitas fronteiras geográficas foram invadidas, mas principalmente em nossos corações e mentes. São princÃpios sagrados e constitucionais. A permissividade deve ser "observada rigorosamente", para não ser prejudicial aos conceitos pessoais e coletivos!!!
E quem decide onde ela começa e acaba é um juiz adepto à causa. É isso?
O cala boca voltou. Com a palavra a min Carmem Lucia.
Se os demais ministros do Supremo calarem , é porque concordam com a censura . É isto mesmo dona Carmem , que disse que “ o cala a boca já morreu “ ? Estou aguardando posição dos demais ministros , e do Congresso se necessário . Isto é intolerável .
Deveriam processar quem comprou esses tÃtulos para a biblioteca jurÃdica, desperdÃcio de recursos públicos. Bibliotecários incautos e sem critério nenhum. Procurei o tÃtulo na biblioteca da faculdade de Direito da USP e não encontrei. A UEL está na vanguarda do ensino jurÃdico
Patrulha do pensamento o Ministro Comunista está fazendo o mesmo que Stalin. Temos um dois censores no STF e isso é grave. Os livros foram escritos em 2009 e somente agora em 2024 o iluminismo resolve essa patacoada aÃ. E tem petista acéfalo que bate palmas. Depois se perguntam porquê ninguém quer votar na esquerda.
Este editorial lavou minha alma. Ao comentar a brilhante coluna de Lygia Maria sobre o mesmo tema, critiquei a decisão judicial, com argumentos similares ao deste editorial. Muitos discordaram dos meus comentários, o que é normal e saudável numa democracia. Respondi a todos eles, sem exceção. É muito bom ver que há uma convergência entre o que eu penso e o que meu jornal predileto pensa. Parabéns Folha de São Paulo pelo impecável editorial!
O livro em questão é meramente jurÃdico , destinado a formar defensores e intérpretes da lei, daà nele não caber preconceitos de qualquer espécie. Certo o Ministro.
Quer dizer que livros didáticos voltados a menores de idade com expressões chulas e conteúdo sexual pode, mas se forem voltados ao direito não? Os deuses devem estar loucos!
Comentei o Edi to rial com conceitos júri di cos e sem expressões chulas ou agressivas e fui censurado. Rsrs.
O Edi to rial omite que o livro em questão é obra jurÃdica , destinada a formar defensores e intérpretes da lei.Daà nela não caber preconceitos de qualquer espécie e nem termos chulos. Não se trata de obra literária , onde, aà sim, não se admite a censura. De resto, o jor nal dá mais uma contribuição para a hor da ultra direitista.
(continuação do comentário abaixo) Deverá ser privilegiado o princÃpio que traz mais benefÃcios a sociedade. Logo o ministro Dino, como um jurista humano e polÃtico civilizado optou pelo princÃpio da dignidade humana. Força Dino!
É dever do Estado proteger os seus cidadãos de qualquer tipo de agressão, e isso inclui agressões de cunho discriminativo, uma vez que atenta contra a dignidade da pessoa humana. Querer justificar a existência de escritos literários discriminatórios hodiernos, aos de outrora, sobre o pretexto de liberdade de expressão, é negar a sociedade a possibilidade de evoluir, e eternizar a barbárie do preconceito, o normalizando. Na ocorrência de um conflito de princÃpios, deve ser privilegiado o que...
Editorial da folha falando de censura, aqui mesmo neste espaço, conforme o que você escreve e não está diretamente ligado a linha editorial do jornal, eles nos censura não publicando.
É muita hipocrisia desse jornal.
Estou surpreso com o ministro. Obrigar a editora a registrar no livro a advertência sobre o conteúdo, por exemplo, é uma coisa, mas fazer isso daà que o ministro determinou é pior do que fizeram os autores.
Deixa eu ver se entendo. Quer dizer que livros didáticos, ou seja, destinados a formação dos alunos, que contenham apologia ao rascismo, homofóbicos, perseguição à minorias, e etc. podem e devem ser utilizados nas escolas. Sua proibição é atentado a liberdade? Folha chega ao fundo do poço. Terceiro dia que esse assunto entra na pauta, dessa vez como editorial.
Pois é, Wilson, concordo com vc. Se esses livros jurÃdicos (destinado a estudantes de Direito e/ou consulta por pessoas dessa área) não podem ser retirados de circulação por violação à Constituirão já que homofobia é crime, vamos deixar os didáticos de lÃngua portuguesa, sem a reforma ortográfica, circulando normalmente. Os estudantes que se virem.
Olha o argumento descambando para a má fé. Quem disse que livros assim "podem e devem ser utilizados nas escolas" foi você. Entre não proibir e obrigar vai uma grande distância, uma distância que lhe desautoriza a dizer o que disse. Mas é fato, proibir é piorar as coisas, tirar de circulação é tutelar pessoas. Deve, acho, haver expressa advertência em alguns livros sobre o conteúdo que veiculam. Calar autores não é o caminho, mas diferenciá-los na sociedade por dizer o que dizem.
Ei Congresso , seguem dormitando ? Quando irão acabar de vez com estas aberrações monocráticas ? Mas não chega a ser surpresa esta decisão isolada totalitária e autoritária por quem a tomou , mas ficou oportuno para conhecer a verdadeira face da censura . Agora cabe aos pares derrubar esta decisão isolada absurda , se não o fizerem então o que está claramente escrito na Constituição não tem valor . Eis aà mais uma oportunidade para o Congresso e os pares acabarem com a Censura .
Os ignotos autores agradecem a publicidade propiciada por alguns alunos que entraram na biblioteca, abriram um livro e leram suas tolices. O ministro ao se defender não cita a constituição, não seria possÃvel, mas usou IA. Isso aponta rumo no qual caminham as decisões judiciais
Durante a ditadura pediram para retirar O Capital de Marx das livrarias. Um sábio general, sim são poucos mas existem, Golbery impediu o ridÃculo. " no Brasil temos poucas livrarias e as que existem quase ninguém entra. Os que entram não compram livros de economia. Os que compram não lêem. Os que lêem não entendem. Os que lêem e entendem não praticam. Proibir a leitura é uma tolice e chamará atenção para textos que devam ser esquecidos ".
Não há provas de que isso tenha ocorrido de fato, mas reflete a estratégia de desvalorização por negligência — uma abordagem que certamente é mais eficaz aqui que a repressão explÃcita. É como acho que governos deveriam lidar com as ideias de que não gostam: censurar é menos eficaz do que a indiferença. Na pior das hipóteses, para sossegar certos movimentos barulhentos, deveriam carimbar advertências nos livros, para avisar os incautos, os inexperientes, as velhinhas de Taubaté.
O Jornal brasileiro que mais censura seus leitores falando em liberdade de expressão há há há
Depende. Não sei o teor dos tais livros, mas se defendem a homofobia, o racismo, a opressão às mulheres, acho bom que sejam recolhidos. Nós USA pode tudo, aqui não - acho que estamos mais certos do que eles ao menos neste quesito. Quanto aos que defendem ditaduras militares e protestam contra a "ditadura do STF", me expliquem porque ainda não entendi.
E, ainda mais, são livros didáticos, destinados a formação dos alunos.
No Brasil, o politicamente correto parece pairar acima de tudo, inclusive da Constituição.
O tÃtulo deveria ser: Ao ncluir afirmações homofóbicas, racistas, fascistas, nazistas em livros, autores incorrem em crime e ferem a Constituição.
Em uma democracia nem tudo é permitido. Nas tiranias tudo é permitido para o tirano e seus amigos. Aos opositores restam a censura, perseguições, prisões, torturas, assassinatos e banimentos. Não pode haver liberdade de expressão para incitar ódio, violências, preconceitos e discriminações; para propagar mentiras, calúnias, difamações, distorções dos fatos, negações da realidade. A Folha se junta aos bolsoantas, ao não distinguir o que é censura e regulamentação.
Preconceito, discriminação, misoginia, machismo, racismo, homofobia, assédios, torturas, agressões, estupros são considerados crimes, sujeitos a punições.
Os livros não foram queimados, mas retirados de circulação, por conterem aberrações que não cabem mais nos tempos modernos.
Anete. Qual artigo da constituição que "regulamenta" a queima de livros? Tiranos queimam livros, o nacional socialismo alemão da década de trinta começou com uma fogueira.
Obras publicadas no passado, que divulgam preconceitos e discriminações, não devem ser condenadas, retratarem uma época, evidenciam como a sociedade, os costumes mudaram, avançaram e se transformaram. Dino não agiu por contra própria, foi instado a agir. Não se trata de censura, mas de um controle para que não sigamos normalizando, propagando ódios, discriminações e preconceitos, cujas consequências são mulheres, homossexuais, negros perseguidos, espancados e assassinados.
Quando foram publicados esses livros?
A que ponto chegam os falsos semideusesÂ…
O Editorial tocou no ponto crucial: não há necessidade de garantir a liberdade de expressão daqueles que falam aquilo que todos querem ouvir. As garantias são para as opiniões minoritárias e que, por um motivo ou outro, geram forte hostilidade.
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