Opinião > Ao censurar livros, Flávio Dino afronta a Constituição Voltar

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  1. João Carlos Oliveira Marques

    Discriminar gays e negros é um crime, ou simplesmente uma "opinião despropositada"?

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  2. Fernando Moreira

    A Folha não tem "lugar de falar" pra se unsugir contra a censura porque a prática diariamente em todos os comentários dos leitores, como este que escrevo agora.

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  3. Amarildo Caetano

    Dino agiu conforme a lei, que proíbe discriminação. A FSP mistura alhos com bugalhos.

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  4. Luiz Henrique Frosini

    Há tempos que o editorial da FSP está muito ruim. Mas este, em particular, está ainda pior. Até quando a FSP vai apoiar a extrema direita fascista?

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  5. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

    Folha criticando censura é piada.

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  6. Wilson Rossi

    Comentário sobre a perseguição ao jornalista Altman acabou de ser censurado. Quando é a meu favor pode?

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  7. Wilson Rossi

    Quando vc critica o bárbaro genocídio no OM é taxado de antissemita pelos mesmos que aqui posam de democratas defensores da "liberdade total". Jornalista Altman foi vítima dessa gente.

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  8. Wilson Rossi

    Mesmo assunto foi tema dos jornalistas Lygia Maria e Schuartzman . Hoje é o terceiro dia com o assunto. Preocupação em atingir o Supremo é evidente. Não houve do jornal nenhum empenho em defender o jornalista Altman perseguido pelo Conib e o Sr. Schuartzman por suas considerações sobre o genocídio em Gaza. Altman foi condenado por juiz venal em processo movido pelos mesmos. Quando é a meu favor pode?

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  9. Orasil coelho pina

    Fiz um comentário pedindo a democratização republicana para ingressos em cargos públicos através de concurso público e a Folha enviou para seu departamento de censura, pode? e ai faz editorial questionando a censura! OrasilIndignado!

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  10. Orasil coelho pina

    Os órgãos de controle de contas e o judiciário, a se iniciar pelo STF, necessitam, urgentemente, mudar sua forma de nomeações de seus membros, pelo fim das indicações políticas e pela realização de concurso público, a exemplo da admissão de Juízes de primeira instância! OrasilRepúblicaDemocráticaOcidental!

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  11. Marco A Moreira

    Excelente editorial. Seguindo a linha de bedel do povo brasileiro adotado pelo STF o próximo passo seria censurar a Bíblia, ou promover uma fogueira em praça pública para queimá-la.

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    1. Marco A Moreira

      Senhor Lucas para um 1/3 da população da terra a Bíblia não é um livro de ficção. Há 2000 anos ela influência o Ocidente.

    2. Lucas Emanuel

      Muito raso pensar dessa forma. É ideal pensar que em livros ficcionais ou literários (como a própria bíblia) as ideias devam ser livres e sem censura - até aí uma unanimidade. Entretanto, o contexto são livros jurídicos que contém conteúdo ofensivo, cuja própria natureza é o aprendizado do leitor. Não pode o leitor aprender a partir de termos ofensivos. Não tanto censura, mas talvez uma mera correção, que para o editorial é absurdo, mas para o jurista, talvez só a fumaça do bom direito.

  12. Cassio Vicinal

    Com todo o respeito, discordo: tal pensamento revela uma miopia jurídica que ignora cláusulas pétreas e direitos fundamentais da Constituição. Ao insistir numa liberdade de expressão sem limites, flerta com a anarquia discursiva e desconsidera o papel do Estado na proteção de grupos vulneráveis. Como alertou John Stuart Mill, a liberdade de expressão deve ser defendida até o ponto de causar dano; além disso, o Estado deve intervir. Liberdades absolutas são quimeras.

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  13. Tadêu Santos

    Mantenho minha posição em relação à questão da "liberdade de expressão" que não é absoluta, como também entendo, que "a liberdade do indivíduo termina onde inicia a do outro". Muitas fronteiras geográficas foram invadidas, mas principalmente em nossos corações e mentes. São princípios sagrados e constitucionais. A permissividade deve ser "observada rigorosamente", para não ser prejudicial aos conceitos pessoais e coletivos!!!

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    1. Vinicius Branco

      E quem decide onde ela começa e acaba é um juiz adepto à causa. É isso?

  14. José Cardoso

    O cala boca voltou. Com a palavra a min Carmem Lucia.

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  15. PAULO ROBERTO HASSE

    Se os demais ministros do Supremo calarem , é porque concordam com a censura . É isto mesmo dona Carmem , que disse que “ o cala a boca já morreu “ ? Estou aguardando posição dos demais ministros , e do Congresso se necessário . Isto é intolerável .

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  16. antonio brito

    Deveriam processar quem comprou esses títulos para a biblioteca jurídica, desperdício de recursos públicos. Bibliotecários incautos e sem critério nenhum. Procurei o título na biblioteca da faculdade de Direito da USP e não encontrei. A UEL está na vanguarda do ensino jurídico

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  17. Rai Giovanni

    Patrulha do pensamento o Ministro Comunista está fazendo o mesmo que Stalin. Temos um dois censores no STF e isso é grave. Os livros foram escritos em 2009 e somente agora em 2024 o iluminismo resolve essa patacoada aí. E tem petista acéfalo que bate palmas. Depois se perguntam porquê ninguém quer votar na esquerda.

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  18. Alexandre Marcos Pereira

    Este editorial lavou minha alma. Ao comentar a brilhante coluna de Lygia Maria sobre o mesmo tema, critiquei a decisão judicial, com argumentos similares ao deste editorial. Muitos discordaram dos meus comentários, o que é normal e saudável numa democracia. Respondi a todos eles, sem exceção. É muito bom ver que há uma convergência entre o que eu penso e o que meu jornal predileto pensa. Parabéns Folha de São Paulo pelo impecável editorial!

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  19. josé SOARES

    O livro em questão é meramente jurídico , destinado a formar defensores e intérpretes da lei, daí nele não caber preconceitos de qualquer espécie. Certo o Ministro.

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    1. Vinicius Branco

      Quer dizer que livros didáticos voltados a menores de idade com expressões chulas e conteúdo sexual pode, mas se forem voltados ao direito não? Os deuses devem estar loucos!

  20. josé SOARES

    Comentei o Edi to rial com conceitos júri di cos e sem expressões chulas ou agressivas e fui censurado. Rsrs.

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  21. josé SOARES

    O Edi to rial omite que o livro em questão é obra jurídica , destinada a formar defensores e intérpretes da lei.Daí nela não caber preconceitos de qualquer espécie e nem termos chulos. Não se trata de obra literária , onde, aí sim, não se admite a censura. De resto, o jor nal dá mais uma contribuição para a hor da ultra direitista.

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  22. Paulo Dos Santos

    (continuação do comentário abaixo) Deverá ser privilegiado o princípio que traz mais benefícios a sociedade. Logo o ministro Dino, como um jurista humano e político civilizado optou pelo princípio da dignidade humana. Força Dino!

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  23. Paulo Dos Santos

    É dever do Estado proteger os seus cidadãos de qualquer tipo de agressão, e isso inclui agressões de cunho discriminativo, uma vez que atenta contra a dignidade da pessoa humana. Querer justificar a existência de escritos literários discriminatórios hodiernos, aos de outrora, sobre o pretexto de liberdade de expressão, é negar a sociedade a possibilidade de evoluir, e eternizar a barbárie do preconceito, o normalizando. Na ocorrência de um conflito de princípios, deve ser privilegiado o que...

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  24. Marcos Barbosa

    Editorial da folha falando de censura, aqui mesmo neste espaço, conforme o que você escreve e não está diretamente ligado a linha editorial do jornal, eles nos censura não publicando.

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    1. Wilson Rossi

      É muita hipocrisia desse jornal.

  25. Jove Bernardes

    Estou surpreso com o ministro. Obrigar a editora a registrar no livro a advertência sobre o conteúdo, por exemplo, é uma coisa, mas fazer isso daí que o ministro determinou é pior do que fizeram os autores.

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  26. Wilson Rossi

    Deixa eu ver se entendo. Quer dizer que livros didáticos, ou seja, destinados a formação dos alunos, que contenham apologia ao rascismo, homofóbicos, perseguição à minorias, e etc. podem e devem ser utilizados nas escolas. Sua proibição é atentado a liberdade? Folha chega ao fundo do poço. Terceiro dia que esse assunto entra na pauta, dessa vez como editorial.

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    1. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

      Pois é, Wilson, concordo com vc. Se esses livros jurídicos (destinado a estudantes de Direito e/ou consulta por pessoas dessa área) não podem ser retirados de circulação por violação à Constituirão já que homofobia é crime, vamos deixar os didáticos de língua portuguesa, sem a reforma ortográfica, circulando normalmente. Os estudantes que se virem.

    2. Jove Bernardes

      Olha o argumento descambando para a má fé. Quem disse que livros assim "podem e devem ser utilizados nas escolas" foi você. Entre não proibir e obrigar vai uma grande distância, uma distância que lhe desautoriza a dizer o que disse. Mas é fato, proibir é piorar as coisas, tirar de circulação é tutelar pessoas. Deve, acho, haver expressa advertência em alguns livros sobre o conteúdo que veiculam. Calar autores não é o caminho, mas diferenciá-los na sociedade por dizer o que dizem.

  27. PAULO ROBERTO HASSE

    Ei Congresso , seguem dormitando ? Quando irão acabar de vez com estas aberrações monocráticas ? Mas não chega a ser surpresa esta decisão isolada totalitária e autoritária por quem a tomou , mas ficou oportuno para conhecer a verdadeira face da censura . Agora cabe aos pares derrubar esta decisão isolada absurda , se não o fizerem então o que está claramente escrito na Constituição não tem valor . Eis aí mais uma oportunidade para o Congresso e os pares acabarem com a Censura .

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  28. antonio brito

    Os ignotos autores agradecem a publicidade propiciada por alguns alunos que entraram na biblioteca, abriram um livro e leram suas tolices. O ministro ao se defender não cita a constituição, não seria possível, mas usou IA. Isso aponta rumo no qual caminham as decisões judiciais

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  29. antonio brito

    Durante a ditadura pediram para retirar O Capital de Marx das livrarias. Um sábio general, sim são poucos mas existem, Golbery impediu o ridículo. " no Brasil temos poucas livrarias e as que existem quase ninguém entra. Os que entram não compram livros de economia. Os que compram não lêem. Os que lêem não entendem. Os que lêem e entendem não praticam. Proibir a leitura é uma tolice e chamará atenção para textos que devam ser esquecidos ".

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    1. Jove Bernardes

      Não há provas de que isso tenha ocorrido de fato, mas reflete a estratégia de desvalorização por negligência — uma abordagem que certamente é mais eficaz aqui que a repressão explícita. É como acho que governos deveriam lidar com as ideias de que não gostam: censurar é menos eficaz do que a indiferença. Na pior das hipóteses, para sossegar certos movimentos barulhentos, deveriam carimbar advertências nos livros, para avisar os incautos, os inexperientes, as velhinhas de Taubaté.

  30. PAULO PETRASKI

    O Jornal brasileiro que mais censura seus leitores falando em liberdade de expressão há há há

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  31. Claudio Goldman

    Depende. Não sei o teor dos tais livros, mas se defendem a homofobia, o racismo, a opressão às mulheres, acho bom que sejam recolhidos. Nós USA pode tudo, aqui não - acho que estamos mais certos do que eles ao menos neste quesito. Quanto aos que defendem ditaduras militares e protestam contra a "ditadura do STF", me expliquem porque ainda não entendi.

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    1. Wilson Rossi

      E, ainda mais, são livros didáticos, destinados a formação dos alunos.

  32. Paulo Roberto Dufrayer de Oliveira

    No Brasil, o politicamente correto parece pairar acima de tudo, inclusive da Constituição.

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  33. MARLUCE MARTINS DE AGUIAR

    O título deveria ser: Ao ncluir afirmações homofóbicas, racistas, fascistas, nazistas em livros, autores incorrem em crime e ferem a Constituição.

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  34. Anete Araujo Guedes

    Em uma democracia nem tudo é permitido. Nas tiranias tudo é permitido para o tirano e seus amigos. Aos opositores restam a censura, perseguições, prisões, torturas, assassinatos e banimentos. Não pode haver liberdade de expressão para incitar ódio, violências, preconceitos e discriminações; para propagar mentiras, calúnias, difamações, distorções dos fatos, negações da realidade. A Folha se junta aos bolsoantas, ao não distinguir o que é censura e regulamentação.

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    1. Anete Araujo Guedes

      Preconceito, discriminação, misoginia, machismo, racismo, homofobia, assédios, torturas, agressões, estupros são considerados crimes, sujeitos a punições.

    2. Anete Araujo Guedes

      Os livros não foram queimados, mas retirados de circulação, por conterem aberrações que não cabem mais nos tempos modernos.

    3. antonio brito

      Anete. Qual artigo da constituição que "regulamenta" a queima de livros? Tiranos queimam livros, o nacional socialismo alemão da década de trinta começou com uma fogueira.

  35. Anete Araujo Guedes

    Obras publicadas no passado, que divulgam preconceitos e discriminações, não devem ser condenadas, retratarem uma época, evidenciam como a sociedade, os costumes mudaram, avançaram e se transformaram. Dino não agiu por contra própria, foi instado a agir. Não se trata de censura, mas de um controle para que não sigamos normalizando, propagando ódios, discriminações e preconceitos, cujas consequências são mulheres, homossexuais, negros perseguidos, espancados e assassinados.

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    1. antonio brito

      Quando foram publicados esses livros?

  36. S Barreto

    A que ponto chegam os falsos semideusesÂ…

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  37. Paulo César de Oliveira

    O Editorial tocou no ponto crucial: não há necessidade de garantir a liberdade de expressão daqueles que falam aquilo que todos querem ouvir. As garantias são para as opiniões minoritárias e que, por um motivo ou outro, geram forte hostilidade.

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    1. antonio brito

      Perfeito

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