Opinião > Apagão climático em São Paulo Voltar

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  1. RAQUEL LUCCAT

    Focou no transporte, ok, mas há avanços em políticas públicas no município. Citando só uma iniciativa, os Jardins Comestíveis no parque Guaratiba, ZL, impactou na segurança alimentar, geração de renda, capacitação profissional da comunidade e teve efeito no processo de drenagem das chuvas, transformando áreas verdes em celeiros e viveiros-escola permanentes. A proposta de espalhar esse modelo em curto prazo trará em breve melhores índices para pesquisas vindouras do autor.

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  2. Marcos Benassi

    (continuação) consta que a Eletropaulo tinha um excelente laboratório de desenvolvimento de técnicas e equipamentos, soluções para seu uso cotidiano e desenvolvimento da rede. Quedê? As equipes de trabalho e a memória técnica da empresa, quedê? Se tanto, voltaram ao papel - eu acho até otimista, porque isso significaria haver um horizonte para seu retorno. A não-gestão pública do urbanismo, pela qual os paulistanos votaram, tem tudo para ser igualar à indigestão energética: vem caos pelaí.

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  3. Marcos Benassi

    Eita, seu Fernando, peço licença para morder a primeira frase com o rabo do seu artigo, formando um círculo, a imagem da cobra mordendo o rabo: a encrenca energética *está ligada* aos eventos climáticos extremos, correlação, mas *é causada* pela falta de planejamento, má gestão e um trabalho voltado ao lucro, e não ao serviço de utilidade pública. Tal como as iniciativas de mobilidade que não saem do papel, há coisas que desaparecem da realidade e voltam ao papel: (continuo)

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