Ilustrada > 'Ainda Estou Aqui' aborda ditadura militar com suavidade apolítica Voltar

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  1. Alberto Nannini

    Às vezes, dá a sensação que os críticos só precisam se descolar da opinião pública geral. Tá todo mundo elogiando, lotando as salas, chorando, conversando sobre catarse, sobre conhecimento histórico, sobre a necessidade deste filme? Ah, beleza, vou descer a lenha. O mérito do filme é a delicadeza (só aparente) com que Eunice reconstituiu seus destroços; como ela superou a disparidade enorme de forças, contra o leviatã estado ditatorial, que lhe tirou quase tudo. Corram para conferir!

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  2. Henrique Marinho

    Assisti ontem. Som péssimo, fotografia ruim, roteiro fraco. Elenco passável. Nota 5.

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  3. Fernando Lima

    Mas penso que isso ocore com certa frequência no cinema e em outras artes né. É por isso que existem duas expressões diferentes: sucesso de público e sucesso de crítica.

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  4. Maria Cláudia Manzoli Turatti Tonon

    O crítico não entendeu o filme.

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  5. Cecilia Gomes

    Assisti o filme ontem e vim hoje ler a crítica aqui na Folha. Desculpa, o texto era para ser uma crítica? Parece mais uma análise da personalidade do diretor. Compreendo alguns pontos, mas o fato do texto inteiro ficar indo e voltando na personalidade do diretor, torna a análise enviesada.

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  6. Alessandra Naviskas Stasi

    A delicadeza existe, mas apenas mostrar a desnecessidade da violência absurda do sistema. O filme é impecável, com ritmo perfeito e final na hora certa, impactante. Fazia tempo que o cinema brasileiro não se mostrava tão maduro.

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  7. Bruno Cruz

    Discordo do crítico! A Ditadura é o plano de fundo histórico, não a centralidade da trama. Pensar o passado é refletir, também, sobre o impacto do regime na vida privada dos sujeitos. "Ainda estou aqui" cumpre bem com o objetivo de apontar a maneira como a repressão foi destrutiva não apenas para suas vítimas fatais, mas, sobretudo, àqueles que ficaram.

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  8. Bruno Cruz

    O soldado que acompanha Eunice na prisão não existe para retratar sujeitos que "apenas" cumpriam ordens, mas sim para elucidar a complexidade estrutural da ditadura. As Forças Armadas não eram unânimes e havia personagens críticos ao regime mesmo no interior do Exército. Em entrevista a Juca Kfouri, Marcelo Rubens Paiva destacou que aquele soldados de fato existiu e o diálogo original foi muito mais profundo. Lendo esta crítica, me parece que o filme não correspondeu às expectativas de seu autor

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    1. Giovanna Silva

      Tal fato também está incluido no livro que inspirou o filme, além de o filme mostrar várias personalidades conhecidas na época por serem comunistas (como os jornalistas do Pasquim). Me surpreende muito que um jornalista que se propõe a escrever uma crítica não consiga fazer buscas básicas nos primeiros sites disponíveis do google ou do bing para entender quem são estas pessoas. Preguiça, muita preguiça, é o que caracteriza esta crítica.

  9. jose fernandes de lima junior

    Esse crítico está completamente equivocado. Ele não entendeu o filme. O foco é a força e o equilíbrio da figura da mãe ao atravessar um episódio brutal que foi a ditadura, e isso tudo está no filme e nao querer que sua famila seja punida eternamente pela tragédia familiar. Isso foi de uma sabedoria filosófica inacreditável da pessoal real D. Eunice . Só o "cricrico" não viu isso. Ele queria mais do mesmo, cenas explícitas de tortura e reação armada. O filme não é sobre isso.

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  10. Maria Lopes

    Apolítico, o filme? A pior descrição e avaliação de um filme que li em muito tempo. Deve ser picuinha do colunista. A plateia rompeu em aplausos após a exibição que vi. Imperdível.

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  11. lisandro nogueira

    O filme emociona e não engana. Mas o critico tem razão em apontar o foco na personagem e sua história familiar como um óbice para compreendermos o contexto histórico altamente politizado da epoca Se foca muito na personagem e a emoção transborda obviamente que o contexto histórico complexo fica em segundo plano. É um bom filme bem honesto de acordo com as intenções do diretor. E é sempre bom lembrar que muitas vezes emocoes e lágrimas em demasia não significam que o filme é uma obra-prima

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  12. Rafael Ely

    Com a devida vênia do autor da crítica, se há um adjetivo que não descreve o filme é "apolítico". A obra transpira política do primeiro ao último minuto, abordando de forma expressa elementos como tortura, perseguição e assassinatos cometidos pelo regime ditatorial. A presença dos agentes da repressão na casa da família, as sessões de interrogatório, os gritos nos corredores, o sangue no chão, as entrevistas para a imprensa internacional, as alusões ao sequestro do diplomata, tudo está lá.

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    1. jose fernandes de lima junior

      Rafael, para esse "cricrico", precisa desenhar. Recomendo que ele assista o filme, parece que ele viu outro filme ou talvez tenha dormido. Ou demorou muito tempo na fila da pipoca.

  13. Igor Felipe Pinheiro

    O texto foi publicado há um tempo já e continua cheio de erros.

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    1. Jayme Serva

      Inclusive de português!

  14. Erica Luciana de Souza Silva

    Filme muito bom. Fui assistir ontem. Quarta feira e a sala do cinema lotada. Não tem nada de suave, exceto a voz da personagem enilce. Não há como assistir e não se colocar no lugar da personagem: se vivêssemos naquela época, não enfrentariamos a mesma situação? Todo bolsonarista deveria ser obrigado a assistir esse filme.

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    1. EVANDRO SILVA

      Bolsonaristas já estão mortos por dentro, infelizmente esse filme não fará efeito algum.

  15. Paloma Fonseca

    O filme me tocou muito justamente no ápice, quando o marido é preso e ela quer saber o que está acontecendo, querendo notícias sobre o paradeiro dele, quando também ela é presa junto com uma das filhas, é interrogada e fica sem saber do destino da filha e do marido, quando experimenta a arbitrariedade. Também mais para o final, quando ocorre a cena que dá título ao filme, que também é muito emocionante, porque entrelaça imagem, memória e afetividade.

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  16. Paloma Fonseca

    Resenha é um resumo crítico, não é um texto laudatório ou bajulador da obra ou do autor: faz um apanhado do trabalho e uma crítica que ajude o leitor a se situar no conjunto da obra, contextualizando-a. Essa sensação de suavidade apolítica talvez decorra da própria condição da Eunice como dona de casa sem saber do apoio que o marido dava aos guerrilheiros e devido ao pouco destaque que o filme dá à sua atividade posterior como militante dos direitos humanos.

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  17. Amaral Neto

    É problema quando o crítico se debruça sobre o que ele acha que deveria ser, e não sobre o que é. A história foi contada pelo Walter. Não adianta querer que seja contada por outra pessoa. O filme é perfeito ao que se propõe. Ao que propõe o diretor. Os atores estão perfeitos, a montagem, a direção de arte, tudo. Os horrores da ditadura são conhecidos. O filme é sobre a trajetória de Eunice. Não se pode culpar o diretor por ele não ter feito o filme que a gente queria que ele tivesse feito.

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  18. Daniel Gomes Pereira

    O interessante desde que a Dilma foi caçada e perdeu a presidência da República surgiu vários grupos contra os ensinos nas escola de história moderna e contemporânea no congresso e como vigias nas aulas dadas nas escolas.

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    1. Gustavo Michelin

      Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

  19. Daniel Gomes Pereira

    Não me interessa a opinião do crítico, o filme se baseia para mim no impacto numa família entre 1964 e 1985, o inaceitável foi o fato de impunidade o que não ocorreu na Argentina. Mas é a história do Brasil.

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  20. Marcelo Masiero

    Tem um "crítico" aí querendo chamar a atenção ou é impressão minha? Rs.

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    1. jose fernandes de lima junior

      Acho que ele ficou incomodado com a cena do quadro do Médici.

  21. Luiz Beznos

    Pelo que entendi o crítico acha que uma das principais qualidades do filme, transmitir o desespero e a angústia com comedimento e delicadesa, é na verdade um defeito. Que bom que o público e a maior parte da crítica discordam.

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  22. Felipe Braga

    Acho que a crítica ficou um pouco ingênua; tenho a impressão de que o crítico quer sempre encontrar a mesma estrutura de filme-denúncia, filme-panfleto. Não é o caso: existem diversas abordagens possíveis para uma situação complexo, e não acho que haja contradição entre suavidade e política. Pelo contrário: observar as consequências humanas, tangíveis do autoritarismo no cotdiano de uma família é um fato político por excelência. Discordo da crítica.

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  23. Denys Yamamoto

    Discordo da crítica. Nem todo filme sobre a Ditadura precisa ser igual. Penso que o terrível contexto histórico foi bastante abordado no filme, mas o foco era realmente a vida de Eunice Paiva (como também é o livro do Marcelo Rubens Paiva no qual o filme se baseou). E dessa perspectiva, o filme foi excelente! Apenas a questão do Alzheimer poderia ter sido melhor abordada, mas foi uma escolha do roteiro para poder focar na luta de Eunice e tudo bem

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    1. jose fernandes de lima junior

      Aqui em Salvador, cinemas lotados. Pela primeira vez vi um filme nacional empurrar filmes estrangeiros para horários de tarde. Isso em pleno festival de cinema francês Varilux, que também são bons.

  24. Maria Aparecida de Oliveira Gomes

    Nada suave, pelo contrário, há momentos tensos, bem real e emocionante o filme.

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  25. Edílio Neto

    O filme é bom. E apenas "bom"! Tem seus méritos ao inserir o expectador pouco a pouco no seio familiar, o tornando um observador íntimo - quase "da família". Outra virtude está na evolução dos dias claros e felizes na praia pela casa escura e sombria após a previsão do Paiva. Contudo, o filme peca (e feio) após a cena o reconhecimento do óbito no cartório (este deveria ter sido o momento do fim). Notavelmente esticaram por mais dois blocos apenas para inserir Fernanda Montenegro.

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    1. Giovanna Silva

      Leia o livro e entenderá para que servem as cenas que vieram após isso, se acha que a história de Eunice acaba no momento que ela consegue a certidão de óbito do marido, que ela deixa de sentir os impactos da falta dele, que isso para de influenciar a forma como ela vê o mundo, então você não entendeu o filme.

    2. jose fernandes de lima junior

      Filmaço. E a bilheteria vem mostrando isso, num momento que a salas de cinema andam em baixa, vazias. Esse filme pode marcar a retomada do cinema após a pandemia.

  26. Jorge Silva

    Crítica infeliz. O filme traz os fatos sob a ótica da família de Paiva, e busca mostrar a força da protagonista. A ditadura é um cenário onde os fatos ocorrem, mas não o tema principal, mesmo assim não percebi nada suavizado.

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  27. Denise carvalho schneider

    ...corrigindo, emocionante.

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  28. Denise carvalho schneider

    Não endosso a opinião do crítico. Achei o filme maravilhoso, emoconante,e, talvez, bom demais para o Oscar. De qualquer maneira , imperdível.

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    1. jose fernandes de lima junior

      Filmaço. O crítico é da FSP, agora de viés de ultradireita . Não poderia gostar do filme.

  29. Markus Nascimento

    Ainda não assisti o filme. De qualquer forma, a crítica me pareceu constrangida. E ao mesmo tempo um pouco fora de lugar, como se ela tentasse afirmar como o filme deveria ter sido feito. Saindo do padrão das críticas do I. Araújo, essa não foi muito feliz.

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    1. jose fernandes de lima junior

      O salas estão lotando. Pode assistir , filmaço.

  30. thiago mardo

    Acho q o jornalista não viu o filme .

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  31. Gabriel Mello

    Impossível ler a primeira frase sem ter um AVC.

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  32. sabadina torti

    O filme ser taxado de apolitico é completamente insano. Inacio Araújo ultimamente tem feito comentários sobre filmes, que discordo completamente. Assistiu o Ainda Estamos Aqui?

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  33. André Mendes

    Considerando que o crítico deu quatro estrelas naquela tranqueira do Megalopolis, vou esperar para assistir o filme brasileiro antes de acreditar que é um filme mediano.

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  34. Welington Liberato dos Santos

    Não concordo com a opinião do crítico, Ainda Estou Aqui é um filme político sim, na medida em que denuncia um governo autoritário. Acho estranho dar 3 estrelas a um filme tão rico, complexo e extremanente bem realizado e dar as mesmas 3 estrelas para um filme péssimo como o do Sequestro do Sílvio Santos.

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  35. Marenildes Pacheco da Silva

    Delicadeza é a família Paiva aceitar, já que suposta e documentalmente o pai do cineasta, foi escolhido ministro do João Goulart, sob imposição dos estados unidos; o então banqueiro, suponhe-se, financiou a ditadura.

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    1. Maria Lopes

      Leitura apressada a minha, entendi o que quis dizer. No entendo, o que o pai fez não deve entrar na avaliação do filme. Os dois irmãos, Walter e João, são exemplo de bilionários com consciência. João fez doações importantes para a Piauí que a torna independente até dele mesmo. E para pesquisa a fundo perdido, a Serrapilheira, duas fundações importantes. E há o IMS na Av Paulista.

    2. Maria Lopes

      E suas fontes são quais?

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