Marcia Castro > Efeito dominó do desmatamento na amazônia Voltar
Comente este texto
Leia Mais
O Brasil tem três por cento da população mundial, mas 7 da área terreste, 12 dessa agricultável e 20 ainda não utilizada. Até a população planetária diminuir todo desmatamento mundial deveria ser só para alimentos diretos básicos. Pastagem bovina extensiva utiliza 40 vezes mais áreas que
Etanol e biodiesel veiculares de grãos alimentares são os crescents vilões do desmatamento indireto da Floresta Amazônica e Cerrados. A restrição em todos paÃses, já que o clima mundial está interligado, dessas novas indústrias seria a atitude correta.
A seca brasileira será amenizada com um cinturão agrofloresta, só permitindo plantio de árvores altas para um largo corredor do Amazonas até São Paulo. Assim reduziremos a Ilha de Calor matogrossense que impede o deslocamento da umidade atlântica desde Belém.
O processo de recuperação ambiental vai além da redução do desmatamento; ou seja: recompor a reserva legal combinando a regeneração natural com o replantio florestal. Substituir o abastecimento das cidades com águas do sub solo(poços) para o consumo de águas dos reservatórios das hidrelétricas. Com mais água subterrânea aumentaria a umidade do solo e consequentemente maior evaporação e fortalecimento das pequenas nascentes que sustentam os córregos e riachos.
A diminuição do desmatamento é muito bonito,mas somente diz que a velocidade do desmatamento continua com uma velocidade menor.
Vamos aos dados, o 1% mais rico do planeta produz o mesmo carbono que 66% dos mais pobres. E estes mais pobres são os mais vulneráveis à s catástrofes climáticas até agora. Não pode ser responsabilidade de um paÃs socialmente desigual, que possui problemas graves de fome e doenças, responsável por manter um meio ambiente intacto, enquanto os maiores predadores do planeta, EUA e Europa , continuam destruindo-o e desfrutando de uma vida nababesca. Não faz o menor sentido!
Temos que discutir o "como", Márcia. Temos que "ocupar" a Amazônia preservando-a. Ocupá-la com centros avançados de pesquisa biológica, por exemplo, em parceria com universidades estrangeiras. Parar com essa polÃtica proibicionista para a mineração e estabelecer critérios factÃveis para uma exploração minimamente racional, que minimize os danos. Possibilitar a exploração legal da madeira não criando obstáculos burocráticos intransponÃveis. Todo mundo tem que ter bom senso.
João VergÃlio, eu já acho que bom senso é parar de desmatar e preservar o máximo que pudermos. A exploração da madeira na Amazõnia é um absurdo. Já existem tecnologias que nos permitem usar outros materiais, substitutindo a madeira nativa por madeira reflorestada. Quanto a mineração, já está em gestação outra baia de Minamata...
Claramente os sinais estão aà e consequentemente todos nós sentimos.Nesse momento onde a natureza vive uma bruta transformação com todo esse desmatamento.Assim sendo a ação atrópica têm um efeito irreparável para todos.
A ministra Marina, do Meio Ambiente, está irreconhecÃvel...a cada entrevista que ela concede vê-se que ela não fala coisa com coisa...seria ela capaz de ler este artigo e entender a relação entre desmatamento ilegal e mudanças climáticas?!...
Além do prejuÃzo ambiental, temos uma perda de vantagem diante de competidores. PaÃses na UE usam nossa falta de pragmatismo no combate ao desmatamento para desqualificar a produção agrÃcola brasileira. Isso mostra a falta de visão do governo do Brasil para um mercado onde os consumidores pedem produtos ecológicos e livres de agrotóxicos. E o Brasil poderia se esforçar pra ser imbatÃvel nesses aspectos que hoje negligencia.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Marcia Castro > Efeito dominó do desmatamento na amazônia Voltar
Comente este texto