O antidoto é mais pé no chão.

Adorei, ainda guardo o álbum do Amar é

Nada como interpretar a banalidade edulcorada à luz de uma ditadura militar assassina, né não, Ruy? Aliás, acho que redundei: existe ditadura militar que não seja assassina?

Lembro-me de ter lido essa máxima do Ivan Lessa apenas uma vez na vida (nem sei bem onde): "Amar é... ser a primeira a reconhecer o cadáver dele no IML." Mas foi amor à primeira leitura e nunca mais me esqueci da frase. Grato por resgatá-la antes que a minha incauta carcaça fosse dar os costados em algum IML deste país.

Tente também os cartapácios para variar.

"Ai do escritor que não usa, de vez em quando, um mínimo de cafonice". (Nelson Rodrigues)

A tempos gostaria de lhe propor uma coluna sobre o dom de pigarrear a vós como fazia Elza Soares divinamente e Baby Consuelo sua pupila...de onde veio ou a semente veio da própria Elza..

Aí que saudades do Ivan Lessa! Faça uma coluna sobre ele por favor!!!!

A vida é ciclica e as coisa estão em constante mudança e adaptação. Essa frase "Amar é..ser a 1a pessoa a reconhecer o cadaver" pode perfeitamente significar a realidade em vivemos atualmente. Principalmente no RJ, sobre quem o senhor falou um dia no programa Roda Viva da Cultura, ser uma cidade tranquila e que aquela violencia toda só existia na TV.

Em vez de cambalhotas, o colesterol acordou para a dura realidade.

Melhor mirar o tal de Lacam: amar é dá o que não tem a quem não quer.

Ruy, Você diz que ninguém te consulta sobre Platão e outras figurinhas carimbadas. Eu escrevo sobre eles em meu blog. Meu texto sobre Platão não cabe aqui, então envio o link do blog: https://ormontowne.blogspot.com/2020/03/titulo-do-livro-odds-sods-autor-alceu_24.html. Oras, se você consegue discorrer sobre Finnigans Wake de James Joyce, mesmo não entendendo, Arístocles é moleza para você. Por último: Esse antídoto do Lessa transcende o narcisimo. Cheers!

Dada a ambivalência do nobre sentimento, amar é saber que o seu oposto estará sempre ao seu lado.

O seu, né rc? Cria vergonha!

Acho que não foi Ivan Lessa, mas sim o infame Edélsio Tavares.