Marcus Melo > Trump e o debate na ciência política Voltar
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Quem venceu verdadeiramente foi Elon Musk e sua máquina de fazer engajamento. Quem perdeu verdadeiramente não foi o incumbente Biden- mas a própria racionalidade na Democracia Liberal e o método do iminente Prof. Dr. Alan Lichtman- nas 13 chaves para a Casa Branca- livro- que se apoiou em pelo menos duas de suas chaves na premissa de um eleitorado puramente racional, como fora antes e menos emocional, como se verificou. Infelizmente, pois é um excelente Prof. Dr.
A vitória do Trump, mesmo sendo um polÃtico inadequado para dirigir um paÃs tão importante, tem vários fatores mas um deles é o declÃnio do Ocidente, que está preocupado com " Todes" e aà o Putin se anima em invadir a Ucrânia e posteriormente, quem sabe, outros mais! OrasilOcidental!
As conclusões apontadas não me convenceram, talvez pelo meu baixo QI (sic) ou porque, pessoalmente torcia por um erro nas pesquisas, mas intensamente favoráveis à Kamala Harris, algo espetacular, um fenômeno eleitoral por ser mulher e de cor, já que o Barack Obama havia conseguido. Frustei-me pelo erro! Não acredito que o reaça e prepotente negacionista terá sucesso com "American way of life", que também deve ter mudado... Na verdade, tudo está mudando com às mudanças climáticas!!!
A maior parte da população apoia aborto, com certas restrições, e que os homossexuais sejam deixados em paz. Mas nós estamos lidando agora com misandria generalizada, professores sugerindo transição de sexo a menores de idade, educação para a revolução e não para a excelência, CENSURA, conluio da imprensa com o estado e imposição de uma ortodoxia do pensamento que criminaliza os conteúdos que ELA define como sendo ofensivos e que quer determinar o que é verdadeiro. Acorda, liberais.
Como dizia o velho demagogo Brizola: a eleição é a hora de dar o troco, dizer um não rotundo a tudo isso que aà está!
Ôôô, quasi-Xará, só posso agradecer pelos links de referência dos estudos que você menciona, isso é sempre muito bom. Em relação aos três aspectos que você analisa, parece-me efetivamente diferente o terceiro; nos dois primeiros, enxergo mudança pequena - pode ser somente subestimação da minha parte. Todavia, é tudo muito recente, e há o advento das redes digitais, que trouxeram grandes novidades nos processos engambelatórios, bem dominados pelas direitas. A conferir com o tempo, né?
Cientistas polÃticos erraram feio. Hoje todas as mÃdias perderam a credibilidade. Todos os meios de comunicação que geralmente investem em candidatos a população responde com desconfiança .
Em alguns momentos dentro da lógica capitalista as elites acumulam riqueza e poder que superam qualquer precedente. Resta ao povo a fúria e o ódio contra aquele sistema. Quando a direita captura esse ódio ela nunca diz: “ Olha o capitalismo faz isso: deixa alguns extremamente pobres e outros podres de ricos”. Ela diz: “ A culpa é do vizinho”, “a culpa é dos comunistas”, “a culpa é dos imigrantes”, “a culpa é dos judeus”. Isso dá certo, mas quando a máscara cai… a história já conhecemos.
Faltou só um complemento, prezado Gustavo: se esses "culpados" não atrapalharem, você (pobretão Sodido) poderá conquistar "aquilo que merece", "o espaço que é seu e lhe é negado", e blá blá blás afins. Dá muitÃssimo certo, não é de hoje, e, se bobear, a máscara não cai coisÃssima nenhuma. Sujeito passa a vida toda ferrado e continua acreditando na bagaça... Tristeza.
EstatÃsticas enviesadas ideologicamente produzem análises insustentáveis a curtÃssimo prazo. É disso que se trata. Por isso a conta não fecha.
Estão procurando pêlo em ovo. Woke, ninguém mais quer ouvir essa M.
Chatice esse bagulho de "woke", Marco: isso não é fator explicativo, é somente uma provocação. A despeito dessa discordância, admirei sua boa educação, é assim que se debate.
Não vi nada de ciência polÃtica no artigo. Obviamente bastaria ler Maquiavel para entender essas eleições.
Muitos dos prefeitos reeleitos aqui, como em Porto Alegre e em SP nunca poderiam ficar no cargo, pelo que causaram às cidades. A população prefere seguir no erro injustificável do que apostar em mudanças que poderiam ser o melhor caminho. Quem votou neles não vai poder reclamar de futuras enchentes ou de ficar semanas sem luz. Disseram ok para essas situações que infelizmente levaram a muitas mortes. Elas não contam para esses eleitores?
Sim! É mesmo inacreditável. O caso de Porto Alegre não tem mesmo explicação
Minha cara Leonilda, existe algo bastante poderoso nos atuais meios comunicacionais, as redes digitais e as cadeias de confiança recÃproca. Por exemplo, se considerarmos as perifas paulistanas, os sujeitos experimentaram já as enchentes, ou problemas correlatos, com as obras que deveriam contê-las; ao mesmo tempo, estas mesmas obras sofreram denúncias gravÃssimas de enviesamento de recursos. Ainda assim, os eleitores embarcam nos discursos que são apresentados, perfeitamente opostos aos fatos.
Pautas divisivas acertadas entre milionários, desconectadas com a realidade da classe trabalhadora. Discriminação, adjetivação, irracionalidade, ataque à infância e à juventude, caça à s bruxas, manipulação do sistema jurÃdico, invasão de ilegais, que foram beneficiados em relação à s classes pobres. Nem se quisessem poderiam fazer pior. Se acharam que meia dúzia de milionários hipócritas poderiam mudar isso, estavam na “vibe” errada. Do jeito que vai, Vance 2028.
Ciência PolÃtica dizia o chamado ? Onde está ?
Quanto aos incumbentes não foi o que aconteceu por aqui, nunca tantos prefeitos foram reeleitos. Outra questão é que Trump teve quase o mesmo numero de votos da eleição anterior (74.223.744, em 2O2O e 74.783.561, em 2O24), contra mais de 81 milhões de Biden em 2O2O, e ainda assim venceu. Portanto, essas analises de que cresceu em determinados eleitorados precisam ser melhor desenvolvidas.
Esse é um ponto muito interessante, Zé, peculiar ao sistema eleitoral estadunidense. Onde o sujeito venceu pra valer, foi na representação indireta. E é tudo bastante recente, precisamos ver o que é que acontece, ao menos, em médio prazo: em termos do fenômeno eleitoral, sei lá, mais um ou dois eventos...
Ótima observação. Outro fato que chama a atenção é chamar a vitória de Trump de avassaladora. Quando, na verdade, o voto popular indica uma diferença de pouco mais de 3%.
A gente precisa urgentemente que comecem as deportações em massa e as medidas mais impopulares do governo Trump. O que ele puder fazer contra a cultura woke também será extremamente benéfico para o futuro da esquerda.
Percebo que a análise do colunista está profundamente errada. A prova: assisti todas as análises da GloboNews e especialistas da geopolitica internacional, do quilate de Guga, Lins e sobretudo, Pontual e Sandra Coutinho e eles nunca falaram disso! Que Eleição é essa! Nos aqui discutindo os resultados até de madrugada e aquele moço do cabelo laranja já entrou!
Luis, prezado, parece-me que você indica uma *profunda divergência*, não? Embora nem sempre concorde com a perspectiva do articulista, é evidente que ele se baseia em coisas muito distantes do "achômetro" - e, inda por cima, tem o cuidado de compartilhar conosco referências para aprofundamento/avaliação daquilo que ele diz. Quilate, para mim, é fazer análise dessa forma, mesmo que oposta àquilo que entendo como correto; o resto, bobeou, tá mais pra quimorde...
Erraram com Hillary, erraram com Kamala. Sua referência sobre a qualidade dos analistas precisa melhorar.
Grande credibilidade tem esse pessoal da Globo. Esse Guga não analisa com a razão. Ele usa sua parcialidade pela esquerda.
Excelente coluna! Marcus André, zeloso com o leitor, traz o que há de mais atual na literatura em ciência polÃtica à s análises que faz. Não é pouca coisa.
Poi Zé, também percebo o articulista bastante cuidadoso. Podemos divergir ou concordar, mas é dos poucos que tem tal cuidado.
Só reforçando o que aparentemente vc jánotou, está me referindo ao Levitsky no meu comntário, não ao Marcus Melo
As analises de Levitsky envelheceram surpreendentemente rapido apenas para quem acreditou nelas. Bastava elr as poucas colunas que ele escreveu para folha para perceber que se trata de um impostor. Um militante partidário fantasiado de analista politico
Levitsky parece ter errado num ponto e o extremista já o chama de impostor, como se nas ciências humanas fosse possÃvel acertar sempre. Os fanáticos parecem crianças mimadas, feridos de ressentimento porque - oh novidade! - nem todos concordam com eles.
Desculpe-me, Pedro, suas crÃticas, segundo entendi, se dirigem a Levitsky, não ao Marcus. Mas ressalto que Levitsky voltou atrás em sua tese de que as democracias estavam "morrendo" em artigo de outubro do ano passado. Grande debate, vamos acompanhar!!!
Pedro, o Prof. Marcus André é um dos maiores cientistas polÃticos da América Latina. Faça-me o favor de se informar e estudar mais - você precisa.
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