Cambada de incompetentes, Sherlock Holmes é só no gibi. Falha amadora da Scotland Yard, Jean Charles era alvo fácil para a inteligência londrina procurar saber os seus antecedentes ou mesmo cercar o prédio onde também residia o terrorista, todos seriam detidos sem um único tiro. Mas matar um desarmado com oito tecos nas costas é de punir a corporação inteira. Resquícios da colonização!

Onde estão padre Júlio Lancelot e Maria do Rosario nesses momentos de necessidade?

Faltou dizer que Sir Ian Blair, comissário da Polícia Metropolitana (ou Scotland Yard) recusou-se a pedir desculpas pelo desastre. Sua subordinada, Cressida D ick, responsável pela própria operação falha, foi promovida... para o cargo de Blair, coisa de dois anos depois. Bem parecido com um certo país do hemisfério sul.

Na verdade, foi um assassinato que poderia ter sido evitado com outros procedimentos de segurança. Lamentável o desfecho.

Revoltante ! Não condenar esses policiais assassinos mostra o desprezo dos britânicos pelos estrangeiros. É como atirar num animal, apenas “desagradável” ! Não devem perder um minuto de suas vidas lembrando. O tribunal é parcial ao inocentar esses animais armados. Vergonha ! Nenhuma indenização pagaria um ato tão selvagem, brutal. Ainda assim, o valor foi ínfimo, valendo-se os ingleses da pobreza da família para fazer um acordo. Animais !

O carrasco relata que saber da inocência do brasileiro foi meramente "desagradável". Britânicos sendo britânicos.

Com certeza o episódio da morte de Jean Charles de Menezes foi uma aberração e uma vergonha para a polícia da Grã-Bretanha. E essa revelação de que os policiais tinham sido instruídos a não deixar que alguém saísse de um prédio e entrasse em transporte público torna ainda mais deplorável a ação deles.

ACAB