Vera, mandou benzaço!!!

Ô, Vera, tá mais fácil você, e eu não o desejo, sartar fora, do que os donos desse veículo deixar de usar o inominável nesses páginas, mas acho que você sabe disso?!

Obrigada por explicitar maravilhosamente , fantasias conscientes sobre os execráveis.

Um professor de filosofia já tinha uma tese desse tipo, falando sobre os imperadores romanos. Num mundo onde todos eram submetidos às leis distantes e frias do Estado, eles eram a projeção do desejo de estar acima delas.

Putz, dedo no'zóio, até o paleocórtex. "Agora chegou nossa vez", urraram Bozolóides cá, TrAmpistas lá. Como lembrou Marcelo Nova acerca de seu pai, "eu vou ser o maior, comprei um Simca Chambord". Pra ficar no mesmo - e desagradável - repertório, em breve a tosqueira Maga poderá cantar "Bete morreu".

Qual fantasia reelegeu o PT?

Eu arriscaria um palpite: num mundo instável, as pessoas buscam o que pensam ser a estabilidade: um monarca inimputável. A República pressupõe a repartição de responsabilidades e poder: por outro lado, a figura de um Rei isenta o cidadão comum de qualquer ônus de uma escolha equivocada. Ou vocês acham mesmo que é pura coincidência serem os monarquistas brasileiros apoiadores do ex-presidente? Os EUA logo terão seu primeiro Rei. Questão de tempo. Pouco.

Bolsonaro, Trump, Milei e outros não se fazem sozinhos. São produtos de uma sociedade ressentida, sem rumo, massificada. Uma massa que clama pelo retorno de um tempo em que eram felizes. Onde a mulher não tinha voz, não se impunha. O receio de perder essa masculinidade tóxica, é uma das possíveis causas que os fazem delirar frente a um macho potente. O que seriam dos masoquistas se não fossem os sádicos? Basta pesquisar os discursos, as promessas do maior líder da Alemanha no século passado.

Análise brilhante, como de hábito. Isenta de golpes baixos e fabricações, essas sim toscas, de inversões projetivas dos fatos históricos registrados em vídeo e fotografia, como a tentativa de retirada do “brinquedo” do 8 de janeiro dos acampados.

Sim tenho dupla cidadania e fui somente para votar Jamais votaria em Kamala Ninguém que foi daqui votou nela.

O sonho americano é para poucos e a guilhotina vai voltar para a praça.

A esquerda e suas eternas divagações sobre o ser ou não ser... Se a brincadeira não termina do meu jeito eu paro de brincar e levo brinquedo embora. Minha sociedade meu brinquedo e eu determino como vai ser a brincadeira. Desse jeito vão continuar definhando. Obama zombou de Trump em um jantar olha no que deu. Bolsonaro era tratado como margem de erro em pesquisa olha no que deu. Se cuidem, Vance e Nikolas estão apenas começando, vai ser cho-radei-ra por muito tempo.

As ferramentas que impulsionam as redes sociais, as mídias e consequentemente a audiência, também exibem o que temos de pior diariamente. O cidadão é bombardeado constantemente com sensacionalismos, noticias falsas é exposto ao medo e ao terror. Noticia boa não dá audiência, mostrar pessoas corretas que trabalham por um mundo melhor, não dão audiência. Estamos construindo uma sociedade que tende cada vez mais a psicopatia e a pessoas cada vez mais frustradas e mentalmente doentes.

Que existência miserável é essa que leva alguém a endossar Donald Trump ou Jair Bolsonaro? Difícil imaginar, mas o texto da Vera menciona uma palavrinha que dá uma pista e tanto: recalque.

A vitória do Trump teve uma pitada de Sadomasoq uismo ,algo como :"O dominador "!

Esta nova gestão laranja pode ficar na história como soberba e incompetente, podendo culminar na decadência de mais um "Império" mundial. Resta ao nosso país ficar no lado certo.

Dona vera , melhor assinar manifestos e apoios em videos, vai q dá certo

E a pilha de descondenacoes daqui? Pelo jeito o pessoal lá tá bem feliz. E vai continuar assim pra melhor!!

Perfeito!

Divertido! Muito divertido! Divertidíssimo! A psicanálise avisa: "Não podemos nos curar do que não aceitamos como parte de nós mesmos."

Maravilhosa, como sempre!

A fantasia de que o povo pode ameaçar uma elite doutrinadora, insistente, impositiva, inconsequente e doentia com a proverbial guilhotina. Você já parou pra pensar que talvez as pessoas queriam se autodeterminar em vez de obedecer o que a ortodoxia determinou para elas?

Para quem assistiu o filme Ainda estou aqui é impossível não fazer uma associação com essa sociedade atual que mostra os caninos e baba com a vitória do coiso de lá e se deleita com a possibilidade de reeleger o coiso daqui. Ambos personificam o mito perverso que idolatram, o "heroi" que vai aniquilar os "comunistas" e vingar os recalcados que culpam "os outros" subjetivados por sua própria mediocridade.

Não deveria - a referida cavalgadura que nos governou - voltar as capas e nem ser convidado a escrever na prestigiosa página de opinião . Não faltam espaços e prepostos para propagar a vulgaridade , violência e incultura de tão nefasta figura

Analise tosca, como de habito

Simplesmente delicioso

E o retorno dessas duas figuras abjetas, cada um a seu modo, é a repetição exponencialmente patológica. Infelizmente, a fantasia se mistura com a representação da mais dura realidade do pensamento/ação de seus seguidores. Agora, tem uma parcela que não delira, está ciente dos riscos e danos, não se vê representada pelos criminosos, mas, mesmo assim, paga para ver, pois os interesses econômicos falam mais alto. E esse é o perigo.

Perfeita sua análise. Concordo totalmente, especialmente com a pergunta que devemos todos nos fazer: "Como acabar com esse jogo perverso se não conseguimos abrir mão da esperança de um dia ser nossa vez de brincar de todo-poderoso"? Devemos almejar o desempoderamento e não o empoderamento. A dúvida é se isso não se opõe a própria natureza humana.

Esta fora de moda dizer isso, mas: O fascismo é o mesmo ontem, hoje e sempre.

Está fora de moda apontar o fascismo emergente dentro da direita populista moderna. Mas o fascismo está encarcerado dentro de cada um de nós e apenas espera uma distração para que seja libertado. Eles nos ensinam que a liberdade individual nos levará ao auge, mas quando o sistema nos derruba eles nos apontam os culpados: Comunistas, imigrantes, judeus e indivíduos imorais que segundo eles deformam o tecido social e produz o fracasso da nação. O fascismo é o mesmo ontem, hoje e sempre.

Mas voltou , e parece que convidado.