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A eficiência não tem a ver com o mérito da empresa, como pensa o colunista liberal, mas com o tamanho do capital da empresa.
Mas tem a ver com o tipo do produto. Um livro digital tem menor custo.
“ o habitante médio do planeta viu sua riqueza multiplicar-se por dez” O problema de se olhar a média nesse caso é que há poucas pessoas que ganharam muito e muitas pessoas que ganharam pouco. Então achamos que há muitos “habitantes médios” que prosperaram. A quantidade de “habitantes médios” que prosperaram provavelmente é muito menor do que achamos. Continuar usando a média para justificar os benefÃcios do capitalismo não faz mais sentido. É preciso dar atenção à disparidade de renda.
O jovem indiano numa aldeia do interior continua pobre relativamente. Mas usa celular e talvez tenha uma moto. E não morre de doenças infecciosas com facilidade como ocorria há apenas cem anos. Um poderoso rajá do passado não tinha nada disso.
Tomara que o dono da amozom crie uma empresa de notÃcias e comunicação que cobre preços módicos, muito abaixo dos praticados no mercado, para o acesso dos leitores, dessa forma, todos ganham, inclusive os donos de jornais, que não vão mais ter preocupação com a contratação de jornalistas e todas as outras obrigações inerentes...
Exato. Eu às vezes compro em livrarias por hábito, mesmo pagando mais caro. Mas isso deve ser opção pessoal. Não se pode tratar os consumidores como mercado cativo de alguns empresários, limitando a concorrência.
Parafraseando o Ministro inglês: "O capitalismo é o pior dos sistemas, exceto todos os demais" OrasilÃndioCaiuá!
e o que vc acha q vai acontecer qdo a empresa predadora não tiver mais concorrentes?
As grandes livrarias brasileiras tentaram copiar a Amazon e todas faliram. O que será que causou isso? Ah, alguém conhece alguma loja fÃsica da Amazon? As nossas livrarias quiseram ter lojas fÃsicas até onde o Judas perdeu as botas... Deu noo que deu!
Fará como a cobra que come o próprio rabo, ou como os neutrófilos que se autofagocitam. Nesse momento o capitalismo irá sucumbir.
Existe o outro lado, retratado na coluna do Ruy Castro. Se a Folha adotasse uma IA programada pra ser "especialista em tudo" a fim de escrever essas colunas diárias sobre temas bastante variados, com a grande vantagem do acesso instantâneo a todas as opiniões e informações existentes sobre o assunto no mundo inteiro, o colunista certamente se importaria se por causa disso sua remuneração fosse reduzida ou se ele fosse dispensado do trabalho.
Bem, meu caro, acho que a questão está no desejo de estabelecer uma "cultura de resistência". Por exemplo, sou freguês convicto do mercadinho de bairro: é "ruinzinho" e tem preços próximos de coisa muito melhor; todavia, ou os moradores locais o prestigiam, ou ele some do mapa e ficamos a ver navios - a bem dizer, a ver 8 km de estrada até o concorrente mais próximo. Se é anticapitalista, sei não, mas é produto de uma escolha - esta última, é tÃpica do modelo econômico, né não?
quê liberalismo é esse? pelo visto os sebos deverão fechar e assim haverá também um grande incentivo para novas Bets.
A livraria tradicionai deveria se reinventar. Infelizmente, vendas online vai mata-las. Pensem em gastronomia, projetos culturais, queijos e vinhos etc.
É admirável o esforço que o (ótimo) colunista faz para não elogiar o capitalismo que nos trouxe até aqui. Gostaria mesmo de conhecer ou saber sobre os evidentes sinais de progresso de uma sociedade graças a um regime socialista/comunista. Assim como a abominável direita brasileira é associada aos brucutus de verde oliva (22 anos de ditadura),a dita esquerda brasileira é só uma gigantesca quadrilha liderada por um assaltante analfabeto que compra eleitores, congresso e judiciário há 22 anos.
Como sempre, toda e qualquer comentário preconceituso (e mentiroso) inibe as trocas de ideias.
Estava até interessante o comentário qdo o leitor fez, de forma incisiva, uma afirmação descabida acerca da chamada esquerda eivada de conteúdo puramente ideológico. Ou seja, quem pensa assim até é capaz de uma análise interessante mas claudica em seu preconceito ideológico.
Quando o governo Bolsonaro quis revogar a imunidade tributária sobre o valor do papel, aumentando o preço dos livros, houve nas redes sociais um estardalhaço, pelo motivo de que seria um atentado contra a cultura. Mas e agora, todo mundo concorda com essa excrescência legislativa?! Terei que pagar duzentos reais a mais num Manual de Direito para financiar a ineficiência? Para mim, isso é motivo suficiente para o PT perder o meu voto.
45 anos atrasado. Ele nunca teve o meu! Não precisa me agradecer por tê-los ao menos freado um pouco. Fiz por mim
Um livro que na livraria fÃsica é noventa reais, na Amazon é cinquenta reais, e com frete grátis. Depois a esquerda não entende por que raios ela vem perdendo as eleições. Forçar toda a população a pagar mais caro, para que alguns tenham a satisfação de fazer um passeio romântico num sebo pitoresco, punindo a Amazon pela sua logÃstica fantástica, e criando aqui e ali pequenos negócios ineficientes com empreguinhos de baixo valor social.
O problema é que, nas livrarias, cada vez mais, os livros estão em embalagens plásticas, tal qual biscoitos ou feijão. Se não dá para manusear, ver o sumário, qual a fonte do texto e como escreve o autor; daà deixa de haver diferença em comprar na Amazon.
De fato. As livrarias têm de deixar os livros sem plástico e oferecer poltronas confortáveis, boa iluminação, café e pão de queijo. Esse é o diferencial.
O dilema é saber se o acesso a uns trocados paga a caminhada até a livraria, a inspeção das prateleiras, o cheiro o toque, as cores e o café. Sem falar na conversa fiada.
Livrarias são fetiche de quem não tem nada para fazer e quer ser visto em cÃrculo cult, não se importa em pagar caro pois tem dinheiro pra comprar todos os livros que quer, inclusive centenas que nunca vai ler. Vide o artigo de quem defendeu as livrarias, falando de jantares de cem reais. Coisa que não passa nem pela cabeça de quase toda a população do paÃs.
Sim, ir a uma livraria, manusear os livros e tomar um café é agradável. E depois comprar os livros numa loja on-line.
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