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  1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    A ilustração da Claudia Liz é mais que uma mera ilustração que acompanha o texto.

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  2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    "Não escrevo para me curar, pois não acredito em cura de uma dor tão dilacerante". Aí você expressa a situação vivida por todo "enfermo", pois este não sabe se a "cura" prescrita vai funcionar. É um risco que ele/ela corre, pois sempre há uma boa margem de incerteza em toda profilaxia. Pode haver rejeição ao tratamento, uma resposta insatisfatório do organismo etc. Toda forma de cura demanda ao "debilitado" que arrisque a própria pele!!

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    1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Dizer "cuidar, amar e abraçar a menininha invisível para que ela consiga sobreviver em um mundo de violência e miséria afetiva", talvez seja um gesto prudente (cuidar do bem-estar) de alguém que não subestima a aleatoriedade e que reconhece que a incerteza é algo presente, (pouco) desejável e necessário para alguém evoluir.

    2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Lembre-se de que você é um cisne negro. Minha ideia do sábio estoico moderno é alguém que transforma medo em prudência, dor em informação, erros em começos e desejos em realizações. Esta é a ilusão central da vida: que aleatoriedade é um risco, que é uma coisa ruim. (Nassim Nicholas Taleb)

    3. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      O cérebro humano tem a tendência de acreditar que eventos não acontecem ao acaso, daí não lidar bem com aleatoriedade. Nenhuma profilaxia está livre das assimetrias do organismo humano e de outras contingências. Apesar da habilidade do especialista e da qualidade do "medicamento", nenhuma "cura" está livre do acaso. Nenhuma pílula da felicidade escapa à aleatoriedade da vida. Afinal, desprezamos que há o improvável, que as incertezas são a regra e que somos facilmente iludidos pelo acaso.

  3. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    No livro Felicidade Não É a Cura, o psiquiatra sueco Anders Hansen diz: "Muitos equiparam a felicidade a um sentimento positivo. Veem a felicidade como um estado constante de prazer e contentamento, enquanto, nas pesquisas, a felicidade é muitas vezes definida pelo nosso grau de satisfação com a direção que nossa vida tomou. Dessa forma, a felicidade pode ser vista mais como ter um senso de propósito a longo prazo do que se sentir ótimo constantemente... (continua)

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    1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      ...Se você concorda com essa definição e quer fazer o máximo para ser feliz, acho que a melhor atitude que pode de fato tomar é ignorar a felicidade. Sim, esqueça-a! Quanto menos nos importamos com isso, maior é a chance de encontrá-la".

  4. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    Você já notou que toda pessoa parece carregar uma mochila às costas, onde há crenças, aversões, preferências, manias, temores, desejos, lembranças boas/ruins, êxitos, fracassos etc. Mas por estarem emocionalmente apegadas tanto ao que trouxe satisfação quanto ao que causou sofrimento, não conseguem torná-la mais leve. E, para piorar, continuam acumulando mais itens. Assim, o peso só aumenta!!

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    1. Mirian Goldenberg

      Verdade

    2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Talvez, para diminuir esse forte apego, ajudaria: Questionar por que certos itens ainda precisam ser carregados? Ou identificar aquelas condutas/ações que mantêm/aumentam o peso carregado? Ou abordar tudo como um aprendiz que não busca a sua verdadeira identidade na mochila? Ou ainda adotar uma modo de vida simples, que leva a agir com simplicidade diante dos desafios, deixando de guardar tudo que surge na mochila?

  5. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    A maioria das pessoas passa pela vida sem conhecer outra felicidade que não seja fugaz, aquela que depende de algo, de alguém ou de um evento - a felicidade condicional. No entanto, há uma outra felicidade que não depende dos resultados efêmeros que surgem no fluxo da vida, mas da atitude em relação a tudo o que a vida traz - em simplesmente permitir que tudo seja exatamente como é, de momento a momento.

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    1. Raymundo de Lima Lima

      Pôxa, Eduardo, ocê foi mais rápido e proliquiço do q eu nos comentários. Deixa um tiquinho pra nóis escrevê.

    2. maria helena pinto oliveira santos

      Concordo em tudo! É aquilo que muita e muitas e muitas pessoas sabem: felicidade é um sentimento íntimo, e o melhor de tudo na vida são aqueles fatos e pessoas que nos provocam o sorriso interior, aquele que pode -ou não - transparecer e ser inexplicável pelos outros.

    3. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Muitos já ouviram que a dor é inevitável e o sofrimento opcional, mas para que isso seja uma atitude hábil é preciso equanimidade, ou seja, encontrar a justa distância do que nos desafia - caminho do meio: nem muito perto (aflição) nem muito distante (apatia). A mindfulness (presença mental) necessita de seus dois parceiros para funcionar bem: concentração e equanimidade.

    4. Mirian Goldenberg

      Verdade: atitude frente ao sofrimento inevitável

    5. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Bem raras são as que falam sobre o encontro de uma outra felicidade que já estava dentro delas, aquela que não depende de nada, dita incondicional ou real. Indagadas dizem que a felicidade que alguém busca é a felicidade que ele/ela é e que nunca deixou de ser. Embora existam doenças, adversidades e mortes, tal felicidade permanece intocada e sequer pode ser poluída ou destruída.

  6. Galdino Formiga

    Escreva para os outros, principalmente os homens.

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  7. Kiko Mazziotti

    Mirian, faço o famoso comentário off topic, ou seja, nada a ver com a pertinência do conteúdo. Alguém achou adequado realizar um evento para velhinhos (nós) justamente no Dia de Finados? É de morrer de rir e lembra o clipe “Thriller” do Michael Jackson.

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    1. maria helena pinto oliveira santos

      Pra vc ver: o senso de humor e mesmo muito intimo é pessoal...

  8. Alberto A Neto

    "Há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons". (Carlos Drummond de Andrade)

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    1. Galdino Formiga

      Prefiro uma simples conversa.

    2. Mirian Goldenberg

      Verdade

  9. Ramiro Grivot

    Fico pensando se esses tubarões não imolariam a si próprios incendiados entre seus livros como no auto-da-fé do escritor elias canetti. Nós não nos esquecemos de viver.

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  10. geraldo bays

    Não deveria precisar. Por isso leio em toda minha vida, para aproveitar os ensinamentos de quem já viveu. Tenho 60 e fiz vasectomia aos 32. Porque já sabia que o mundo estaria como está hoje, e estou muito feliz por isso. Sem ter, como saber? Simples, poeta: conheça a experiência dos outros. Também amo escrever. Ao aposentar vou publicar o meu, nem que apenas para os amigos. Pelo prazer.

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  11. Pamela Baesso

    Querida Miriam, não acho que seja o único caminho, pois há pessoas que ainda que passem por tragédias, ainda não conseguem valorizar o que importa. Então eu penso que isso seja uma atribuição do universo, na jornada de evolução de cada um. Entretanto, eu faço coro com você, pois minhas tragédias também me possibilitaram uma mudança de rota, que me trouxe à uma contemplação daquilo que é essencial. Obrigada por continuar escrevendo!

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    1. Raymundo de Lima Lima

      Concordo. Há um governador d Estado G, politico extremista-direitista, q passou por uma tragédia familiar, filho, e continua caminhando na contramão do bom senso ou da sabedoria.

    2. Mirian Goldenberg

      Que lindo, Pamela

  12. Adelson de Oliveira Mota

    Adorei os textos da Miriam, e acho que ela escreve para despertar a consciência, de todos nós, para sermos verdadeiros seres humanos, cidadãos atenados com o bem comum, sem preconceitos, querendo um mundo igualitário, mais justo. E com pessoas mais felizes.

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    1. Raymundo de Lima Lima

      Concordo contigo Adelson.

    2. Mirian Goldenberg

      Fico muito feliz