Blogs Cozinha Bruta > Gastronomia não pode se render à ditadura da ignorância Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Concordo com você, Marcos. Desde dezoito penso muito nisso, com sofrimento. Os que votaram lá e depois se tocaram da besteira e não a repetiram, estão perdoadas. Os que repetiram a dose, esfriei ou cortei. O conhecimento, a abertura mental, civilidade, e uma dose básica de generosidade são essenciais para que as relações sejam possÃveis ou toleráveis. Voltando ao tema, já entrei em frias durante viagens (e até no Brasil) por me fiar nas avaliações de trip/advisor e semelhantes.
Marcão, é só um restaurante, e gostos são gostos - ainda que tecnicamente uns estabelecimentos sejam melhores que outros. No caso da polÃtica, a coisa é mais complicada, mas ainda assim é dessa forma que a democracia funciona: uns preferem o Coco Bambu - digo, o Laranjão Republicano - e outros não. Bora seguir o baile e pedir mais uma cerveja ao garçom.
Acorda Folha de S. Paulo: tira o Joel do conselho editorial (pode mantê-lo com a coluna) e coloca o Marcão. Muito mais sensato, menos panfleteiro e bastante equilibrado nas suas análises.
Discussão inócua. O especialista é alguém que oferece ao público visões reflexivas sobre o seu objeto. Não precisa convencer ninguém.
Marcos Nogueira, alem de acertar nas receitas, se tornou meu comentarista de polÃtica preferido. Cozinha e polÃtica brutas.
No Coco Bambu, até a Coca-Cola vem com gratinada e com Catupiry.
Ser esquerdista é complexo o entendimento de como pensam, porém agem de um modo invejoso e frustrado.
Fui uma vez ao Coco Bambu, curiosamente porque a irmã mais conservadora da minha mulher elogiou muito. Achei bom, embora caro. Gosto de restaurantes onde 2 pessoas comem bem por menos de cem reais, incluindo a cerveja.
Bom senso, bem comum, civilidade, justiça social. Valores em descrédito nestes tempos cinzas. Como, a exemplo da torcida do galo, "eu acredito", espero uma mãozinha de Deus para que escapemos da barbárie.
Mais um jornalista destilando clichês de esquerda, só que da cozinha ao invés da redação. Não concorda comigo? Fundamentalista, extremista. Concorda? Gênio, iluminado.
Coco bambu mais brega só Havan e Madero.
Concordo. Em Fortaleza fui a esse tal Coco Bambu, foi grande a minha decepção,para completar havia lá um vinho com a garrafa rotulada com essas figuras do além: Messias e Micheli...por amor de Deus!!!
Aquela bandeira do Brasil na porta, plantada ali por motivos sobejamente conhecidos, é o lembrete que preciso para passar reto, mesmo que o Cocô Bambu seja um dia agraciado com uma estrela Michelin.
A comida do coco bambu é, como o preferido lá deles, incomÃvel. Uma vez, antes que a catástrofe tivesse se abatido sobre nosso paÃs, entrei junto com minha mulher num desses restaurantes. Lemos o cardápio, com sua ênfase em camarão com laticÃnios vários, e fomos embora. IncomÃvel...
Estou com vc. Prefiro picanha a cachorro quente. Também não me rendo à ditadura da ignorância.
Para ficar melhor, sugiro incluir no cardápio bisnaguinha com leite condensado na sobremesa. Ficará perfeito.
Quando vejo esses prato de camarão com muçarela me lembro daquela letra dos Originais do Samba: Assassinaram o camarão!
Grande lembrança! Excelente analogia...
Talvez o coco bambu seja um restaurante clichê e não seja aclamado pela crÃtica, mas isso não significa que ele seja medÃocre, haja vista que as avaliações da crÃtica especializada, bem como as do público geral não são uma verdade absoluta, mas sim uma tentativa de julgar coisas conforme suas experiências de vida. Desse modo, não devemos nos colocar em uma posição de superioridade frente aos outros esperando que adquiram a nossa visão de o restaurante estrela michilin ser melhor que o coco bambu
3ostanaristas ficarão bravos com esse texto.
Coco bambu, supervalorizado, nada demais. Cardápio mais grosso que a bÃblia, cansa até na hora de escolher a comida. Fui uma vez pra conhecer, nunca mais.
Texto horrÃvel e preconceituoso! Sem mais comentários!
Perfeito.
Um professor de matemática no colégio alertava que só se somam coisas iguais, x com x, e y com y. Nas suas palavras, somam-se bananas com bananas, e laranjas com laranjas. Busca-se equivalencia entre duas listas que são grandezas diferentes. Voto popular, e resturantes cujo preço de uma refeição para duas pessoas atinge o valor de quase um salario minimo, são coisas que não cabem na mesma frase. A preferencia popular se baseia nos lugares que ospopulares podem frequentar, é só isso.
Denizard, quem falou que a maioria dos restaurantes listados no artigo têm preços populares? A questão do Marcos não é preço, é qualidade num sentido amplo e dependente da proposta da casa. Um pé sujo digno será bem avaliado; um metidinho carÃssimo com comida medÃocre será detonado. O ambiente e o serviço entram na avaliação. Ele não compara bananas com laranjas.
Essa é, de longe, a melhor coluna da Folha!
Restaurante bolsonarista. Boicotado!
A análise parte de uma premissa errada, a de que as pessoas vão a restaurantes apenas para comer. O que está entorno do prato é tão ou mais importante como aponta, por exemplo, a leitora Karina mais abaixo.
Estão na lista dos apoiadores do golpista cassado o chef Durski e o senhor Afranio do Coco. Quem sabe seria um ponto de encontro dessa galera cativa de seguidores, que teria perdido o paladar em decorrência da Covid ou da cloroquina.
Um taxista do ponto perto de casa só faltava chorar por ganhar dos filhos pratos do Coco Bambu no aniversário. Minha esposa me mandou calar a boca quando comecei a dizer o que tinha no prato que ilustrava o texto: camarão, arroz à grega, batata palha-- "Psst, pare já. Estou comendo!" Como diria a Mafalda, de Quino: "Hay de todo en este supermercado de Diós." O que desejo saber, dear Marcos, é a quantidade de lugares descolados que fecham em menos de um ano, apesar da mÃdia amiga. É possÃvel?
Colunista te adoro sem te conhecer, rs. Já fui em várias "dicas" suas e amei todas. Mas eu virei o que eu mais temia a famÃlia brega classe média, quando estou com meus filhos (dois meninos pequenos) quero espaço p " estacionar" o carrinho, quero área kids p mais velho se divertir e ficar um pouquinho com o mais novo. Quero só tomar um chopp e beliscar ( pq mãe e pai reveza) qualquer comida que seja gostosa e não tenho um paladar sofisticado.
Me diverti com a sua resposta e relembrei a fase dos filhos pequenos. Admiro gente de bom humor e que não se leva tão a sério.
Só não vou mais no Coco bambu pq é caro rs, pq a área kids é sempre ótima. Rs. Eu sei que pegaria melhor eu ir nos mesmos restaurantes que eu gosto de ir com amigas ou em casal com os filhos e se falar área kids vão rir. Eu achei que seria o casal de pinheiros com três filhos desenhando calmamente na mesinha e comendo comidas diferentes bem felizes. Mas primeiramente nem moro em pinheiros, então já superei todo resto.
Metzi, Shioma, Aio e outros como Mani etc… lugares caresimos para 50 gramas de comida no prato e com atendentes q se acham superstars por estarem ali e q olham de cima para baixo aqueles q não são habitues . Então vamos todos ao Fogo de Chão q lá não acontece isso .
E aproveitemos para no caminho parar para votarmos no Lamarçal.
Tempos atuais: ignorância 7 x 1 bom gosto.
Acho que o colunista deveria dedicar mais espaço em suas colunas para o que ele considera bom e menos ou nenhum espaço para ficar atacando o gosto alheio. Quem está no outro barco quase sempre ainda ganha adjetivos nada lisonjeiros, como os desta coluna. Eu também não gosto do Coco Bambu e etc., mas tem quem goste, ué. Deixa os caras!!!
Quem ostenta seu mau gosto bem que merece crÃticas.
Ele está fazendo a função dele, que é a crÃtica jornalista. Você deveria deixar ele manifestar o que ele pensa, não o que você quer que ele diga. Deixe o cara!
O Coco Bambu representa bem o cocho onde pastam os pobres premium do Jequistão, que se acham elite, mas são milionários só de caipirice, e mendigos do bom gosto.
Educação, Marcão, educação. Educação é a única saÃda. Me espanta que isso não seja ressaltado pela intelligentsia em todos os contextos que você mencionou nessa sua excelente crônica. Desanima não. Dias piores já houve, dias melhores virão.
Ratificando a ignorância de costume sempre que sai da gastronomia. É de uma presunção tipica achar que os “especialistas” de politica tem um domÃnio objetivo sobre as grandes questões assim como os crÃticos tem sobre a comida. O publico é selvagem e chucro, de fato, as escolhas gastronômicas são de chorar, mas na politica os “especialistas” tb são ignorantes e não fazem ideia de como funcionam o mundo, tal qual o colunista, que com 50 anos na cara e cheio de oportunidades continua um duro
Pois é, Pedro Luis, você, como toda pessoa sensata, avalia o valor de um homem pelo seu sucesso financeiro. O quanto vale um "loser"? Nada, claro... E o Marcão não tem desculpa: com a exposição que e obteve na Folha, já deveria ter conseguido uma posição de destaque como press release do Côco Bambu, Fogo no Chão etc . trabalhos bem-pagos. Quem sabe até um espaço como influencer pró-Bozo escrevendo sobre a "semana gastronômica do presidente" intitulada "A Bóia do Mito".
Essa comidinha do Marcão foi fantástica ,ele conseguiu fazer colocar na panela ingredientes complexos como : Ideo logia ,po litica ,re ligião, fazendo uma perfeita caldeirada ,parabéns !
Ah, o bom, o belo e o gostoso! DifÃcil de apontar os parâmetros corretos para medÃ-los. Um poeta mato-grossense que se chama Manoel de Barros fala que a "importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças nem barômetros etc... a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós." Como avocar para si a medida do encantamento do outro no sabor, na visão ou no que for? Inútil discutir e se indignar.
Excelente paralelo. Triste conclusão que, infelizmente, venho a concordar. Desanimador.
Nessa situação temos muitos artistas inventando moda na gastronomia e um monte de gente pagando caro para embarcar nessa aventura rocambolesca. Artigo muito interessante.
Belo artigo, mostrando claramente a escuridão que nos metemos e serão tempos nublados esses que teremos pela frente.
não façamos como boulos: na expectativa de uns votinhos, desceu ao nivel do lamarçal.... com a estupidez o melhor é manter (muita) distância, mas vale lembrar, não se defende a democracia de braços cruzados......
outro dia um artista que prezo muito, cara com uma trajetória impressionante na música, participação em grupos seminais, trilhas sonoras de filmes, espetáculos impecáveis, estava realmente desiludido com sua profissão. pagou músicos, alugou teatro, e vendeu um ingresso. esse cara merece ovação até encher os pacová no fim do show, o cara é bom demais, e não tem público. e não é trabalho erudito, e pop contagiante, só que não é bobo...
Veremos tempos sombrios Marcão, por pelo menos um decênio, infelizmente.
Nao resisti. Tive que rir do seu otimismo.
Boa Marcão
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Blogs Cozinha Bruta > Gastronomia não pode se render à ditadura da ignorância Voltar
Comente este texto