Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    "Agradeço muitíssimo ao fracasso dos meus tratamentos." Acredito q esta conclusão muito se assemelha à q chegaram Regina (namoradinha do B) e Cássia (musa dos quartéis), depois de várias tentativas de terapias. Replico aqui trecho do seu próprio texto para reflexão e mais uma tentativa de cura: "e o diretor fala sobre sua angústia ao perceber q ignorou sinais para seguir odiando a personagem." Ou seja, vale o clichê: o mal e a cura estão dentro de você mesma ou do seu próprio texto. (Sigo...)

    Responda
  2. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Replico aqui também trecho do texto de José Manoel Diogo, o qual indico a leitura na íntegra, como mais uma tentativa: "Quando a vida perde suas nuances e é reduzida a dicotomias rígidas, o indivíduo pode sentir que não há espaço para sua existência autêntica." Fico na torcida, não para que encontre ou assuma a "boazinha" ou a "má", mas que as reconheça e deixe que elas se entendam dentro de você. Logo você irá se reconhecer, e lógico, a gente vai te ver... "autêntica".

    Responda
  3. Gustavo Figueiredo

    Sério, dá pena da Tati... Feminista neurótica... Às mulheres merecem direitos iguais... Mas nesse caminho surgiram feministas extremistas e neuróticas que criaram um mundo à parte e não sabem falar outra coisa que não falar mal de todos os homens da face da terra, dia sim e o outro também. Realmente, você precisa de uma boa psicoterapia...

    Responda
    1. DANIELA Krause

      E né, chamar de feminista como se fosse uma ofensa... olhos revirados, oh deus, oh dorr! E ainda mandar para a terapia? Antes louca que mediocre, sempre.

    2. DANIELA Krause

      Neuróticos somos todos, até pq as alternativas sao muito piores...

    3. Michelle Fialho

      Quando pararem de matar mulheres como se mata nesse país, talvez faça sentido sua reclamação.

    4. Ramiro Grivot

      Feminista, neurótica, complexa...

    5. Marcos Benassi

      Gustavo, seu parente Guilherme (Figueiredo), tem a resposta a vosso comentário. Encontra-se em "tratado geral dos chatos", editado há quase cinquenta anos - e hilário até hoje.

  4. Armando Moura

    O liberalismo feminino que devia ser uma coisa, sua independência para escolher, virou outra coisa com as mulheres se jogando no mundo machistas para serem vitrines e escolhidas, viraram presas fáceis do sexismo machista vulgar, as que conseguem sair o fazem com depressao por terem sido usadas e descartadas..

    Responda
  5. CAROLINE DE AZEVEDO MARTINS

    Tati, filha. De uma mulher velha e independente. Você não é elas e não tem a menor ideia do que viver imersa no machismo brutal. Vive numa bolha intelectual, cronista de um jornal de direita e se achando voz . Não não é. E um pouco de humildade vai te fazer crescer

    Responda
  6. Felipe Vasconcelos

    Se você gosta de homens descomedidos e realizadores, é porque talvez você seja descomedida e realizadora. Homens elegantes e sonhadores são para mulheres igualmente elegantes e sonhadoras.

    Responda
  7. Felipe Vasconcelos

    Você rotulou o personagem Don Draper como boy li xo e ironizou os seus possíveis traumas de infância. A verdadeira compaixão não é seletiva, mas universal.

    Responda
  8. Felipe Vasconcelos

    Uma personagem feminina ególatra é detestável pelo seu egoísmo, e não por ser mulher. Não confunda as coisas. Um personagem masculino ególatra pode ser atraente para algumas pessoas por causa do terno caro que ele veste ou pelo seu caráter sedutor, mas isso diz mais dessas pessoas (superficiais, diga-se de passagem) do que do personagem masculino mau-caráter.

    Responda
  9. Marenildes Pacheco da Silva

    A auto critica é o caminho para a libertação, sua "inútia" kkk . Não consigo esquecer esse "adjetivo"

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Minha segunda gargalhada do dia - e, óia só, que começou às quatro da matina. "Inútia!" Hahahahah, também adorei. Viva Ritinha! Futura feminina, feminista, amalucada e abençoada. Como todas as pessoas deveriam ser.

  10. Jose Bueno Franco

    A personagem ególatra? Olha quem fala…

    Responda
  11. Nelson Santos

    Tati, uma mulher que "anseia por homens descomedidos e realizadores". Isso é tão machista quanto um homem que "anseia por uma mulher que esquente a barriga no fogão e esfrie no tanque".

    Responda
    1. DANIELA Krause

      Pior q ela sabe disso...

  12. DANIEL PORTELA

    Ei, Tati, aceite minha sugestão: insira uma foto de garotas de biquíni em cada artigo seu. Vai bombar.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Eita, sô, jura? Mas já bombou, óia só. Sei lá se gente pelada melhora o Ibope - além de não ser feminazi, talvez fosse melhor uns boys, pra variar.

  13. Alexandre Marcos Pereira

    Há mulheres que carregam em si ecos de uma tradição que as precede, como uma gravação antiga reproduzida em novas vozes. São mulheres, crescidas sob as mesmas regras que, ainda que sutilmente, tentam lhes ensinar a desconfiar de outras mulheres. Não sejam como ela, dizem seja mais comportada, mais discreta, mais responsável. Aos poucos, algumas percebem que esse ela era um arquétipo.

    Responda
  14. Larissa Alves da Silva

    É, Tati, somente os homens tem o aval para serem patéticos, e o pior: nós ainda achamos o máximo.

    Responda
    1. DANIELA Krause

      Os homens tem inúmeros avais q as mulheres nao tem...

  15. Henrique Marinho

    Nos falta grandes autores. Com uma frase, eles resumiriam magistralmente páginas de amadores. E. L. Doctorow diria: They were hateful presences in me.

    Responda
  16. Gregorio Amarante

    O machismo tenta destruir a Tati. Mais paranoica impossível. Volte ao tratamento, filha.

    Responda
  17. Wanderson Marçal

    Por que diabos eu tenho de pagar um jornal que lança colunas para o autor falar sobre si? Que me interessa os fracassos e sucessos terapêuticos de uma autora e sua forma de lidar com homens e mulheres? E olha que já li excelentes colunas desta mesma autora, mas seus problemas íntimos não deviam ser expressos em uma coluna de jornal -- e sim entre seus amigos, terapia e, vá lá, um blog pessoal. É desagradável, é uma exposição desnecessária e não é de interesse público.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Justa Lerda, Marçal, pula o artigo e boa, uai. Chatice, mano...

    2. antonio brito

      É uma técnica para capturar o leitor ocioso. Não se escreve mais crônicas, porém blogs. Olhe que tem audiência pois o objetivo é a provocação e na letargia mental de nosso tempo não faltam aplausos. É tudo espuma sem conteúdo, porém o colarinho tem quem aprecie.

    3. DANIELA Krause

      Por que será que isso incomoda tanto algumas pessoas? Esse jornal tem muitos textos para serem lidos, mas algumas pessoas tem um prazer estranho de lerem colunistas que odeiam só pelo ainda mais estranho prazer de comentar como os odeiam...

    4. Jurema Nordeste

      se não fosse de interesse publico, o senhor não leria...

  18. silvana Barini

    Tati trazendo aqui um pouco do que tenho lido e pensado ultimamente. Apresentadas recentemente a mim, Annie Ernaux e Elena Ferrante são como as vozes que clamam no deserto...

    Responda
  19. antonio brito

    Quem inveja e odeia uma mulher é outra. Homem quando não ama é indiferente o que as deixam furiosas.

    Responda
    1. DANIELA Krause

      Nao vemos muita indiferença masculina nos comentários de homens aqui e na Mariliz...

  20. Vitor Araujo

    Por que é tão difícil as pessoas entenderem que defender a idéia de que as mulheres devem ocupar os mesmos espaços que os homens e terem os mesmos direitos, não é salvo conduta para elas cometerem más ações. Esse tipo de artigo é um desserviço ao femismo, que nada mais é do que defender o fim de injustiças.

    Responda
  21. Marcos Alberto Menendez

    Vou me atrever a proferir duas profecias O "homo sapiens" vai ser chamado logo "mulire sapiens". E segunda; a categoria machismo, no sentido pejorativo, não vai integrar mais o políticamente correto. As mulheres deverão abandonar o "feminazismo" compreendendo que intimidam aos homens e ficam encalhadas. Já sei que vou ser massacrado por isto mas por via das dúvidas, aclaro que não sou misógino. Uma mulher segura não precisa ficar sempre à defensiva contra o machismo estrutural para vencê-lo.

    Responda
    1. José Tarcísio Aguilar

      Falar feminazismo é de fato uma lição de autoconfiança, não é mesmo?

  22. Marcos Benassi

    Hahahahah, a auto-impiedade que grassa em vossos miocárdio e célebro, Tati, caríssima, é até capaz de ter grande condão terapêutico, não nego a possibilidade. Mas que tem um risco de sofrimento indizível (e, talvez, incomunicável, a despeito de espaço no jornal e podcast), isso tem. Eu, perfeitamente maluco na minha pequenina e ridícula loucura pessoal, não sou bom pra dar conselho; todavia, posso fazer uso de uma frase-feita, aquela que diz da utilidade do caldo de galinha e da cautela...

    Responda
    1. Marenildes Pacheco da Silva

      Vendo alguns comentários, concluir que amando ou odiando, assim como de loucos, médicos e agora de Tati todos temos um pouco.

    2. Marenildes Pacheco da Silva

      É meu cara, o algoritmo da folha e a ativação de notificações usam o mesmo modus operandi da internet para nos capturar. Tu se equivocastes quando diz que foi tua 2ª gargalhada, só nessa coluna é a 3ª; além de modesto quando comenta o comentário do assinante Mário Lúcio. Fui caminhar agora à tarde e rindo sozinha como de costume ao lembrar da inútia

  23. Maria Lopes

    Coluna ótima Tati. Bem ia ver a série, mas mudei de ideia agora.

    Responda
  24. Eneida Marques

    Na mosca. Caí no mesmo engodo em todas as vezes que vc citou. Que b. , não?

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Hahahahah, ótema! E eu na lenga-lenga de cuidado com a auto-impiedade... Tá comprovada a utilidade perfeitamente terapêutica da coisa, senão pra articulista, pra nós leitores - ah, mas somente pra quem tem autocrítica.

  25. MARIO LUCIO CAMARGOS

    "Como eu deixei que a verdade me escapasse?" Na 'Nova Antologia do Conto Russo' da Editora 34 há a história "O Caça-Ratos", Aleksandr Grin. Derrapei na leitura, ou travei nas alucinações do narrador. Então vi um pobre diabo famélico topar com uma civilização de ratos disfarçada no meio da civilização humana. Depois ele era despachado duma enfermaria ruminando aquele acontecimento no diapasão das coisas triviais. Que pena. Reli o final.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Eita, prezadíssimos colegas, alto nível, hein? Tão lá nos píncaros que nem posso participar; resta-me só agradecer pela dica literária, fiquei agulhadíssimo.

    2. Ramiro Grivot

      Simone Weil: o amor não exerce nem sofre a força; é essa a única pureza.

    3. Ramiro Grivot

      Tudo bem. Talvez seja uma estética modernista? Eu ainda não li este conto. Mas penso que calha com madness and modernism, de Louis Sass, que estou lendo.

    4. Ramiro Grivot

      É interessante, sim. Não sei bem se o texto remete a uma impureza da higiene, mais do que da moral, que desde sempre encontrou na impulso feminino o lugar do vício e da desordem, ou mais moral, uma recusa de renunciar a exercer sua força. Simone Weil tem uma frase que diz que a pureza é um amor que renuncia à força, e o único amor. Mas ela foi quase santa, e eros é um deus possessívo e impertinente.

    5. MARIO LUCIO CAMARGOS

      Aleksandr Grin morreu no ostracismo e na miséria aos cinquenta e dois anos. Talvez, ao cunhar o pseudônimo, ele tenha se inspirado nos Irmãos Jacob e Wilhelm Grimm. Aleksandr Stiepánovitch Grinévski viveu gorkianamente. Era um mestre do fantástico, caso desse conto a que me referi, e do maravilhoso. Mas é difícil classificá-lo, dado o "estranhamento estético gerado pela sua ficção". Desculpem-me por escrever muito.

    6. MARIO LUCIO CAMARGOS

      Literatura é arte.

    7. MARIO LUCIO CAMARGOS

      P.s.: Este texto é ouro de milhões de quilates. A pergunta que lhe dá título é coerente com a descrição de uma espécie ecologicamente inviável que, é claro... por mero acaso... intitularam 'Homo' - e não 'Femina' -, acrescentando a dupla bordoada 'sapiens sapiens'.

    8. Ramiro Grivot

      Os loucos têm um salvo-conduto para dizer essas coisas que podem causar impressão.

  26. Ramiro Grivot

    Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

    1. Ramiro Grivot

      E como seria escrever involuntariamente?

    2. MATEUS RAMOS BRUNO

      OMG Hahahahahahahahaha Espero q não tenha sido involuntário.

  27. Ramiro Grivot

    Toda fraqueza corrompe. Uma fraqueza infinita corrompe infinitamente.

    Responda
  28. Rogerio Lima Afonso

    Ô moça, faz com inteligência uma personagem de si; ou talvez, não sendo suficiente a Galáxia para ti, quem sabe o Universo...e sabes que escreves bem!..

    Responda
    1. maria helena pinto oliveira santos

      Escreve bem, espantosamente bem! E nestes comentários aqui também há quem escreva bem também! Ler isto tudo é um vento fresco pro intelecto da gente!!

  29. Leila de oliveira

    Tati cada vez melhor!!

    Responda
  30. filipe moura lima

    Procurou benzedeira? Acertou. Amo-as.

    Responda
  31. Leandro Piva

    Pensei q seria um artigo sobre a Damares ou a Zambeli. Mas acabou q gostei.

    Responda
    1. maria helena pinto oliveira santos

      Rindo muito aqui deste comentário acima, mas...pelo amor de Deus, a gente sabe que Tati Bernardi não desperdiça seu talento- e é por esta razão que ela o divide com seus leitores!!