Renato Terra > De quem são os olhos de Fernanda Torres? Voltar
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Wagner William escreveu uma primorosa biografia de dona Maria Thereza Goulart que, em meu entender deverá ser um filme, logo que Walter Salles descanse dessa sua útlima empreitada. Benassi e seguidores , é um documento e tanto . Respeito , D. Maria Thereza.
Tardiamente, vou meter na lista, cara Maria Camila. Ai, essa lista é um jogo de probabilidades que mindeixa trêmulo: muita coisa, condicionada à sorte, preço, disposição d'alma pra encarar... Não tô conseguindo ler nem as colunas da Miriam goldenberg, que são "duras" demais pra mim no momento...
Caro Renato Terra excelente crônica sobre um filme histórico ao nÃvel de estado de sÃtio de Costa Gravas.
Para entender um "momento" e crucial verificar quem é relevante nesta hora. Num momento em que essa moça é aclamada, significa que estamos no fim da picada e sem bússola para retornar.
Parafraseando Vera Iaconelli no seu brilhante artigo de semanas atrás sobre o filme: “Nós ainda estamos aqui. E eles também.”
BelÃssimo filme, coluna excelente, obrigada a ambos os artistas - das telas, das letras.
Gentle and coward, minha cara, como respondi, também tardiamente, a nossa colega Maria Camila, acima. Todavia, tentativa de ser fino não sobra, né? Ao menos, sendo de bom coração.
Obrigada, Benassi, o gentleman desse cercadim. Abraços fraternos nesses tempos estranhos.
Comentário feminino, curto e grosso (delicadÃssimo) como a maioria daqueles feitos por nossas colegas, cara Vera. Hoje as moças estão mais do que sucintas! Talvez não precise mais, mesmo.
Caro Renato, linda crônica! Linda mesmo! Ainda estou devendo os olhos ao filme, e a cada vez que leio o que escrevem sobre, fico louco para ir ao cinema, que é o lugar adequado para assistir, junto a muitas pessoas desconhecidas, mas que possivelmente comungam sentimentos. Comentei na coluna da Vera e reproduzo aqui na sua o que penso.
Vou assistir... Claro! São tantas razões: autor, cinema, tema, história, atores, atrizes. Acredito q deveria ter uns 10 filmes por ano, sempre contando as histórias de cada uma das pessoas q foram vitimadas e torturadas pela "ditabranda". Quem sabe assim, um dia, daqui mais uns 30 anos, teremos uma geração q dê valor à memória e não tente apagar a história daqueles(as) q a ditadura torturou e tirou a vida. Educação, Cultura e Cinema serão fundamentais para q Eles(as), sempre estejam por aqui.
Ontem assisti ao filme em questão e fiquei deslumbrado com a interpretação de Fernanda Torres.Excepcional. E confesso que não a apreciava tanto. Ela elevou demais a qualidade do filme, foi bem dirigida pelo Waltinho. Claro, pelo fato de ter sido produzida pela GLOBO, houve também muita divulgação. Porém, quero ver o próximo filme de Cléber Mendonça Filho, um dos melhores diretores, e o melhor atualmente, de nossa cinematografia.
Assisti ao filme sábado passado. Expectativa lá em cima e o fato dos protagonistas serem caras familiares, além de conhecer a trama, eram os ingredientes que costumam derrubam um filme no meu caso. Quando acabou, uma certeza: nada havia me preparado para aquilo, certamente uma das experiências coletivas mais intensas da minha vida em uma sala de cinema. Um filme fabuloso, monumental e definitivo.
*costumam derrubar
Pô, RenatÃssimo, que coisa linda. Ontem mesmo estava assistindo ao Luiz Nassif, e ele comentou sobre a nobreza dessa famÃlia. Sobre como foram capazes de continuar sua existência a despeito de todo o horror e do sofrimento que isso gerou. Que treco fantástico, fundamental numa época em que está sobrando horror e tolerância para com o horrendo. Num momento em que sujeitos, objetos de ideias abjetas, explodem-se, em última instância, em nome da ditadura que nos privou de Rubens Paiva. Eita, sô.
É isso mêmo, sô, é uma "engenharia", uma ciência da deformação dos fatos e construção d um concreto armado esquizo-bozolóide que protege os intelectos e os afetos da realidade. Esse olhar crÃtico Não tira um milÃmetro da responsa do sujeito por aquilo que fez, e acrescenta uma tonelada de responsa naqueles criadores de divulgadores dessas realidades "alternativas". Mas é muito boa vontade sua, meu caro, achar que a assistência ao filme mudaria alguma coisa: sem britadeira na cuca, nada entra.
Ei ilustrÃssimo Benassi! PertinentÃssimo comentário sobre o texto lindÃssimo do Renato e, claro, sobre o filme que ainda não vi, mas imagino o que vou ver. Pertinente também a alusão ao sujeito "artefato", vÃtima e algoz de si mesmo, mas antes, vÃtima de uma construção da "engenharia" da ignorância coletiva que, parece, vai demorar a ter cura. Talvez se ele e tantos outros, tivessem visto filmes como esse, salvariam as próprias vidas e até mesmo o mundo.
Óia, Djalma, eu sugeriria sentir somente o lindo artigo e os afetuosos comentários femininos que ele pariu. Sentir meu comentário, que contém não pouco azedume, sei lá se é recomendável, sabe? Todavia, agradeço a apreciação: esta, é sempre bom senti-la. E contrabalança as patadas que, eventualmente, levo - são bem poucas, devo reconhecer, pelo tanto que boquejo pelaÃ...
Realmente...
Ler e sentir o belo artigo de Renato Terra e o comentário de Benassi alimentam a alma da gente.
Ao final do filme, domingo passado, a plateia inteira aplaudiu. Os que viveram durante a ditadura lembraram do clima de desconfiança e medo, não se sabia onde estavam e quem eram os dedos-duro. A censura, a corrupção que não podia ser denunciada. As pessoas que desapareciam. O filme é delicado na sua denúncia, e mais contundente que qq panfleto inflamado. Perfeito, necessário. Oportuno. Eunice foi gigante.
Um retorno a um passado tenebroso, a uma página infeliz da nossa história. Um filme que veio em boa hora.
Lindo texto! Que admiração por Eunice! Filme extremamente necessário para mostrar para as novas gerações esse nosso passado tão obscuro que muitos não conhecem ou até mesmo, não reconhecem! Ditadura nunca mais!
Quanta falta faz a sensibilidade, às vezes, só nos damos conta quando lemos um texto maravilhoso como esse. Parabéns ;
Que texto lindo e sensÃvel! O filme é maravilhoso! Ditadura nunca mais!
Acalentou minha insônia
Filme maravilhoso! Eunice...mulher guerreira, de fibra, resiliente...Só posso dizer o quanto fiquei admirida e agradecida por tudo.. Ditadura Nunca Mais!
Renato Terra sempre faz colunas hilárias, recheadas de humor refinado, mas hj,sua coluna quase me fez chorar de pensar em Eunice e o q ela e seus filhos passaram, atacados por ditadores sádicos e sem um pingo de consciência. Muito bom este filme tocar neste assunto, afinal o mundo passa por transformações q o pioram cada dia + e o fascismo até parece natural de tão praticado por governantes violentos, sem compromisso c/o povo . Parabéns ao Renato pelo sentimento compartilhado.
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