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JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO
Até a década de setenta? Agora mesmo o prefeito Ricardo Nunes está removendo uma favela na Vila Mariana para fazer um túnel. Tirando a casa de mais de duzentas famílias em um bairro central para jogá-las sabe-se lá em qual periferia. O mesmo método de sempre! Milhares de aptos no Centro poderiam ao menos aliviar o déficit habitacional da cidade e de quebra recuperar o centro abandonado propiciando moradia digna em região de excelente infraestrutura. Talvez achem q isso não é para pobres.
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Gildázio Garcia
O IBGE está certíssimo em voltar a utilizar a expressão FAVELA, chega de eufemismo. A Ditadura Militar (1964-1985) criou dois para tapar o Sol com a peneira: o "em desenvolvimento" e "hanseníase", para disfarçar o atraso e esconder o grande número leprosos do país. No caso da hanseníase, muitas pessoas, inclusive Professores de Ciências, não relacionam-a com a temida lepra e não se cuidam.
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Claudio Toffoli
Discordo. Veio em boa hora a substituição da palavra lepra por hanseníase ou Mal de Hansen. A palavra lepra carrega um estigma de milênios, é discriminatória e humilhante. Quem é portador dessa doença sabe.
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Andre Vieira
A favela existe porque o Estado nunca atendeu à demanda por moradia. Não é preciso melhorar as favelas. É preciso uma ação federativa - envolvendo União, Estados e Municípios com as mesmas diretrizes de uma Política de Estado - para migrar a população para espaços que não sejam insalubres. É absurdo usar comunidade como sinônimo de favela.
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Vanderlei Nogueira
Nunca foi democracia: migração em massa para reformas trabalhistas, políticas e principalmente étnicas. Vendem gato por lebre
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Vanderlei Nogueira
Formaram uma cidade clandestina dentro da cidade, sujeira, crime e miséria
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Alípio Dias dos Santos Correia
Não adianta "a favela estar de volta ao mapa da cidade", se ela não estiver na pauta do governo. A favela somente está na pauta da polícia. Depois de tantas décadas ou séculos de existência, o poder público ainda não entendeu a favela? O que tem mais para entender, além da precariedade e da inexistência da estrutura que existe nos bairros de classe média? O nome disso é cinismo!
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